Lovezone escrita por Evil Maknae


Capítulo 9
Garotos.


Notas iniciais do capítulo

Heeeeei.

Então, não demorou tanto, né?

Enfim, esse aqui é especial, na visão dos garotos :3


Espero que gostem, ficou meio bugado, mas dá pra entender.

Boa leitura.



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*Armin*

Depois que eu vi do que Tamra era capaz eu saí puxando Rachel para outro lugar, sem famílias.

O primeiro lugar que se passou pela minha cabeça foi meu quarto. Alexy devia estar em outro lugar e eu nem vi Katie hoje, ótima ideia. Rachel permanecia calada, olhando para baixo, como se não quisesse pensar e nem falar até entender tudo que estava acontecendo.

_________

Eu cheguei ao quarto, mas quando fui abrir a porta me deparei com UMA CENA HORRÍVEL: Alexy pressionado contra a parede pelo garoto com cabelos verdes... Jade era o nome dele? Que seja. Acho que eles estavam se pegando. Por que no quarto? Esquece, não quero pensar nisso.

Alexy fez um sinal de “vaza daqui agora” e me olhou assassinamente. Eu fechei aquela porta na hora e continuei andando.

– O que aconteceu, Armin? – Havia tantas perguntas na hora e ela quis saber isso...

– Nada. É só que Alexy estava... Dormindo.

Ela me lançou um olhar desconfiado e se calou novamente, sem protestar ou se soltar da minha mão.

– Hm, então onde estamos indo? Parece importante, você não soltou minha mão nem um segundo...

Eu corei tanto que meu rosto estava prestes a explodir. Eu poderia soltar uma daquelas cantadas para parecer brincadeira. Eu sempre brincava para escapar de situações constrangedoras como essa, mas dessa vez eu tentei parecer sincero.

– Eu não gostei da forma como sua mãe agiu. Ela sempre faz isso? – Soltei a mão dela rapidamente, mas ela pegou de volta e deu um pequeno sorriso. – Para com isso!

– Com o quê exatamente? – Ela ergueu a sobrancelha esquerda.

– De me fazer ficar vermelho! – Por que eu disse isso? EU DEVO TER ALGUM PROBLEMA PSICOLOGICO PERTO DELA.

____

*Castiel*

Eu odeio o dia de visitas. Pais vêm aqui para ver seus filhos. Eu sabia que os meus fariam de tudo para vir aqui. Eles eram assim. E eu tentava fugir, mas eles deviam ter visão laser para procurar Castiéis.

Que pensamento escroto.

Eu tentava me esconder e não ficar parado o máximo de tempo possível, mas eles me achavam de qualquer forma. Quanto mais tarde me verem melhor.

Eu estava andando, tentando despista-los, mas duas coisas baixinhas esbarraram em mim. Christie e Katie.

– Cara! Vocês não olham por onde andam?

– Não podemos fazer nada se você parece uma parede. – Christie disse calmamente.

– Você que é um gnomo de jardim.

– Castiel, dá licença – Ela pediu e saiu andando, parecia preocupada com algo.

Ela me ignorou. Não era da natureza dela ignorar uma chamada para treta. Estava estranha.

Elas continuaram andando até minha mãe aparecer. Disse algo para elas, provavelmente perguntou sobre onde eu estava. Christie a guiou até mim.

– Ah! Aí está ele. Obrigada... Seu nome é Christie, né? – Minha mãe andou até mim.

– Isso mesmo... – Ela lançou um sorriso maléfico em minha direção

– Christie eu não acredito... – Eu disse colocando a mão na testa.

– Qual é o problema, Cast? – Ela zombou. – Sua mãe só queria te ver.

– Verdade, Castiel, essa garota é muito gentil. A maioria nem chega perto de você.

– Mãe!

– Estou falando a verdade.

Christie ria disfarçadamente.

– Ah Cassy, não fique assim, está envergonhado na frente da Christie?

– Não me chame de Cassy, mãe.

– Cassy, é apenas um apelido de mãe para filho, mas eu também me envolvo porque sou sua amiga. – Christie se intrometeu.

– Cassy! Você tem uma amiga! – Minha mãe estava piorando a situação claramente. – Eu pensei que você era gay! Só falava de Lysandre.

– Ai meu Deus.

Christie ria loucamente, mas acabou se interrompendo, olhando para Katie e depois para minha mãe.

– Senhora Schein, a conversa está muito agradável, mas tenho que procurar meu irmão. Até mais tarde, Cassy.

Minha vida vai virar um inferno depois que ela descobriu os apelidos.

____

*Kentin*

Eu estava andando, procurando o mais rápido possível meus pais, para ter certeza de que não iam me envergonhar, mas era tarde demais. Minha mãe conversava alegremente com Katie e meu pai ria. Meu pai rindo? Isso estava ficando sério.

– Ah, mãe, você está aí! Vamos! – Eu ia puxa-los, mas ela me impediu.

– Kentin! Olha a educação! Estamos conversando com Katie. O pai dela é muito simpático, igual à filha – Katie sorriu e agradeceu. – Ela disse que te conhecia. E que é sua amiga.

–... Ah é! Minha amiga – Ela disse que era amiga do Ken e não do Kentin. Essa garota é complicada. – Eu vou ficar para conversar também.

– Ótimo! – Meu pai disse com o mesmo sorriso feliz no rosto. – Pensei que Kentin não tinha amigos...

– Ele tem sim – Katie disse. – São poucos, mas tem. Tipo o meu irmão, Alexy – Ela lançou essa indireta com um olhar de “me conta aquilo logo”.

– Você tem um irmão aqui? – Minha mãe perguntou.

– Na verdade dois... Eles são gêmeos...

Eles ficaram conversando por mais uns cinco minutos, até meu pai se atrever:

– Que garota simpática e educada. Eu apoiaria vocês de olhos fechados se namorassem.

Já viu alguém ficar tão vermelha que poderia explodir? Essa era a Katie depois que meu pai disse isso.

– Ã-ãhn? Não! Nós nunca... Digo, somos apenas amigos.

– É! Pai... O que foi isso? – Eu também poderia explodir. Seria mais fácil que lidar com isso.

– Não dissemos nada de mais... Só foi uma hipótese. Vocês ficaram muito corados, têm certeza que são só amigos?

– TEMOS! – Eu respondi em protesto.

– Ela não disse nada – Justificou minha mãe.

– O que? Não! Eu disse que tinha certeza...

O que meus pais estavam pensando?

____

*Nathaniel*

Eu não gosto da minha família. Principalmente quando estão juntos. Meu pai era exigente até de mais... Minha mãe seguia meu pai e Ambre era uma droga.

Eu queria ficar o mais longe possível. Para não ouvir reclamações e nem repreensões por causa de Ambre. Porque “eu era o responsável”. Não poderia fazer nada. Eu tinha medo deles. Eu sofria muito em casa, então isso não seria quase nada lidar com eles se comparado com que já me fizeram.

Eu queria um dia ficar livre deles, sem me preocupar em sair da linha. Parecia quase impossível e eterno. Essa personalidade... Não é minha. Não faz parte de mim. Nunca vai fazer.

Eu vi Dianne, e por sorte, eu estava sozinho. Meus pais estavam falando com a diretora e Ambre estava com Li e Charlote.

– Hei, oi Dianne.

– Ah, oi Nath. E aí? Cadê sua família?

– Eles estão falando com a diretora. E a sua?

– PSIIIIU! Estou fugindo deles.

–... Por quê? – Eu ri levemente

– Vai acreditar se eu contar?

– Acho que sim.

Ela me contou algo sobre sua irmã ser má e sobre tudo que ela já havia feito. Se fosse verdade, ela era pouco pior que Ambre.

– Está falando sério?

– Acha que eu mentiria sobre isso?

– Não, mas...

– O que eu ia ganhar com isso?

– Atenção, talvez. – O pior erro da minha vida foi dizer isso. Eu gostava muito dela. Devia ter ficado calado.

– Então você acha que eu preciso de atenção?

– Não, mas...

– Nathaniel!

– Dianne, isso é impossível. Por que uma criança faria isso? Qual seria o prêmio dela?

– “Atenção, talvez” – Ela me imitou com uma voz idiota.

–... Dianne, isso é infantil.

– Você quem começou.

– Sério mesmo?

– NATHANIEL! NÃO POSSO FAZER NADA SE NÃO ACREDITA EM MIM.

Ela saiu pisando fundo, quase quebrando o chão.

“Ah, Nathaniel, você ganhou o prêmio de idiota do ano de novo”, pensei.

______

*Lysandre*

Acho que hoje é sexta. Eu tinha algo pra fazer sexta... AH! Espere, hoje é o dia de visitas.

Nos dias de visitas o que fazemos...? Ah, me lembrei. Os pais vêm aqui. Para a diretora dizer tudo que é ruim sobre os alunos. Ao menos parecia isso.

Eu estava indo em direção ao pátio, quando vi Harriet com o... MEU BLOCO DE NOTAS NA MÃO.

– Ah Harriet! Você achou!

Ela entregou o bloco.

– É seu? Você o perdeu de novo? Pela 4ª vez essa semana!

– Eu não o perco, eu esqueço onde eu deixei.

– Muita diferença.

Eu sorri e perguntei:

– Você viu meus pais?

– Você perdeu seus pais?!

– Na verdade eu não os achei ainda.

– Ah, Lysandre...

– Mas e os seus? Onde estão?

–... Olha... Minha mãe está na cadeia e meu pai com minhas irmãs estão falando com a diretora. Ela não quis que eu ficasse junto com eles.

Na cadeia? Eu fico me perguntando o que ela fez para ir parar lá...

–... Ah tá. – Eu tentei parecer indiferente.

– Você não sabe disfarçar nem um pouco, sabia?

– Disfarçar o que? – Eu disfarcei novamente.

– Eu vou fingir que não ouvi isso. Vem, vamos procurar seus pais.

Nós procuramos e procuramos, até uma das coordenadoras vir falar comigo, me falou que queriam falar comigo no telefone da secretária.

– Hm, alô?

– Lysandre! Ah, meu menininho...

– Mãe?

– É! Filho, nós não podemos ir nesse dia de visitas... Foi em cima da hora, mas mandamos seu irmão ir.

Droga. Por que o Leigh? Poderia simplesmente não vir.

– Então, o que era? – Harriet perguntou.

– Meus pais, eles não podem vir. Moram muito longe.

– Mas então...?

– Leigh vai vir – Revirei meus olhos

– Leigh?

– Meu irmão.

Qual é o problema?

– Eu odeio ele.




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Notas finais do capítulo

Obrigada por ler e não arranquem cabelos, no próximo tudo será mais claro eue


Tchaaaaau (õ(



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