Bilhete escrita por Hanatamago


Capítulo 1
Bilhete - NedDen


Notas iniciais do capítulo

OLÁ CRIANÇOS, OLÁ CRIANÇAS. SOU EU, A FABULINDA, E VIM AQUI TRAZER MAIS UMA NEDDEN PORQUE ELES SÃO MEUS AMORZINHOS ok ok

*respira*

Nomes (apenas os não-oficiais citados/participantes da fic):

Abel van der Helst - Holanda
Mathias Køhler - Dinamarca
Emil Steinsson - Islândia
Leon Wang - Hong Kong
Mei Xiao - Taiwan
Lukas Bondevik - Noruega
Laura Morgens - Bélgica

Vejo vocês lá embaixo, enjoy xx



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/569765/chapter/1

Abel tentava prestar atenção no que o alemão falava, mas estava viajando por sua mente e não pretendia voltar. Recentemente, seus devaneios ficaram mais e mais frequentes e realistas, tornando um pouco difícil o serviço de distinguir a imaginação da realidade. Foi “acordado” por certa agitação onde os nórdicos estavam sentados. Eles passavam alguma coisa de mão em mão. O final, Emil passou para Leon, que passou para Mei, que passou para Kiku, e depois Yao, Ivan, Raivis, Eduard, Toris, Feliks, Elizabeta, Roderich e, então, o holandês perdeu o bilhete de vista. Sentiu ser cutucado e virou-se para seu lado esquerdo. Era Laura segurando o bilhete.

- Para você.

Ele estranhou, mas pegou o bilhete e antes de abri-lo procurou o nome do remetente, porém não encontrou. Abriu-o e começou, então, a ler.

Oi Abel,

Eu sei que agora é uma hora meio estranha para mandar um bilhete assim, do nada, mas eu realmente preciso dizer isso. Eu nunca conseguiria falar isso pessoalmente, acho. Não sei como você vai reagir, mas eu consigo te ver muito bem daqui, e qualquer coisa é só eu sair correndo porta afora. Pois é.

Bem, direto ao ponto: depois que a gente começou a se falar, eu percebi o quanto que você mexe comigo. Você não me trata com frieza, de modo algum, e isso me surpreendeu, porque o que me falaram de você foi “ah, ele é sempre vago e meio frio” e “ele é antipático e parece que odeia todo mundo”. Espero que você não me odeie, porque eu te amo. Amo muito mesmo. Eu sei que tem uma enorme chance de você me odiar agora, se é que já não odiava, e eu sei que ainda tem aquela pequena chance de esse sentimento ser mútuo. É uma chance mínima, mas eu acredito.

Erm... É isso. Acabou. Entretanto, torço para que esteja apenas começando.

Beijo (?),

Mathias Køhler.

Abel engasgou-se, o que assustou Laura, que estava sentada ao seu lado.

‑ Ned? Tudo bem? – ela perguntou, preocupada.

- S-sim, erm... Hmn... Meu Deus, isso é tão estranho.

A belga olhou-o, confusa. O olhar dela mudou para o bilhete, de onde conseguiu identificar algumas poucas palavras antes do holandês tirar o bilhete de sua vista, um pouco vermelho de vergonha.

- Hm... É uma declaração, não é? – a loira perguntou, dando uma cotovelada de leve no maior.

Abel acenou positivamente com a cabeça, ainda corado.

- É de quem? – ela perguntou. Ele apontou o nome escrito na parte de baixo do papel. – Você também o ama?

- Eu... Ngh... S-sim. Talvez. Não sei. Nossa, está tudo tão confuso! – ele apoiou os cotovelos na mesa de madeira maciça, e então apoiou a cabeça nas mãos, respirando profundamente.

- Depois da reunião vá lá falar com ele. Diga o que você sente, diga que está confuso ainda. Ele vai entender, não se preocupe com isso.

O neerlandês olhou para a garota e sorriu, murmurando um “obrigado”. Então olhou para o dinamarquês, que estava sentado no outro lado da enorme sala de reuniões.

Mathias estava observando Abel falar com Laura, se remoendo de nervosismo. O que eles tanto falavam? “Nossa, ele é ridículo mesmo”. “Claro, um completo idiota”. Argh! Estava quase morrendo. Do nada, o holandês virou-se em direção a ele. O nórdico abaixou o seu olhar para a mesa, completamente tenso.

- Vai ficar tudo bem, Mathias. Não se preocupe, ele jamais odiaria você. – disse Tino, chamado a atenção do dinamarquês, que sorriu torto.

- É isso, anko. Para de se remoer, a pior parte já passou. Agora presta atenção nessa merda de reunião. – disse Lukas.

Mathias respirou fundo e sentou-se direito na cadeira, voltando sua atenção para Ludwig, que falava sobre economia e a crise do euro, enquanto tentava não olhar para o holandês.

Assim que acabou a reunião, Abel despediu-se de Laura e caminhou rápido até Mathias, que colocava seu casaco.

- Køhler.

O dinamarquês estremeceu. Oh, droga.

- Sim?

- Preciso falar com você.

Oh, droga ao quadrado.

- T-tudo bem, então. Fale.

O neerlandês olhou para todos os lados, a fim de se assegurar de que só havia os dois na sala.

- Sobre o bilhete, hn... Eu não te odeio. Não mesmo. Eu só... Não sei bem o que eu sinto, não tenho certeza. Mas eu gosto muito de você e queria que você soubesse disse, entende?

Os olhos de Mathias brilhavam como joias. Abel se perguntou se ele fazia aquilo de propósito, porque, cara, aqueles olhos... Eram perfeitos. O azul límpido, claro, era como o céu em um dia ensolarado e sem nuvens. Mas não eram apenas os olhos do dinamarquês que eram encantadores: seu rosto, as feições um pouco brutas, mas ainda sim pareciam delicadas aos olhos do holandês. O sorriso branco, alegre, contagiante, que ele carregava para lá e para cá.

Se há uma coisa relacionada a pesquisas internacionais que Abel não consegue esquecer depois de um tempo, com certeza era que a Dinamarca é o país mais feliz do mundo. Olhando para Mathias naquele momento, ele tinha certeza de que aquela pesquisa estava certa. A genuinidade do sorriso do menor (o neerlandês só havia percebido que o outro era menor que ele naquele momento), a expressão pacífica e aliviada, a vontade que estava sentindo de beijá-lo...

Não, espere. Beijá-lo?

Suas bochechas ficaram vermelhas imediatamente. Desviou o olhar e virou o rosto para o outro lado, envergonhado por seus pensamentos. Coçou a nuca e suspirou antes de virar-se novamente para Mathias.

O dinamarquês sorria bobamente, alternando o olhar entre os olhos e os lábios de Abel, que percebeu esses olhares e aproximou-se dele lentamente, segurando sua cintura com uma das mãos. Mathias fez o primeiro movimento, juntado seus lábios com os do maior em um casto beijo. Permaneceram assim por certo tempo até que o holandês separou-se do outro, ainda mantendo a proximidade de seus rostos. Enquanto ele permanecia segurando a cintura do nórdico com uma das mãos, levou a outra mão até o rosto do outro, acariciando-o de forma suave.

- Jeg elsker dig, Abel. – disse o menor, um pouco corado.

Como esperava, não obteve uma resposta verbal. As únicas reações visíveis do neerlandês foram o corar das bochechas e um sorriso torto, meio tímido. Era fofo, até. Eles ainda estavam próximos quando Laura apareceu na porta da sala, falando:

- Ned, precisam... – ela se interrompeu ao ver a cena e corou um pouco, sorrindo. – Mathias, que ficar no quarto do Ned? Ele tá sozinho lá.

Abel olhou para Laura como se dissesse “pelo amor de Deus, Laura, agora não”. A belga soltou um fraco riso e piscou um olho para Mathias. Ele riu maliciosamente, fazendo o holandês balançar a cabeça negativamente em sinal de desaprovação.

- Seria um prazer. – o dinamarquês respondeu, ainda sorrindo.

A loira saiu da sala com uma cara de “já sabia”. Antonio e Lovino estranharam e perguntaram o que aconteceu, recebendo como resposta:

- O amor, gente. O amor.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Oi de novo, crianços e crianças. Estou eu aqui, com mais essa NedDen, espero que tenham gostado! Comentários são muito apreciados e bem-vindos, além de não fazer cair os dedos e deixar uma autora (cofcofeucof) muito grata e feliz.

Traduçãozinha básica aqui by Google Tradutor:

Jeg elsker dig - Eu te amo (dinamarquês)


Bisou bisou xx



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Bilhete" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.