I Can't Fight This Feeling escrita por Vipera


Capítulo 3
Capítulo 3 - Quando o Coração Pede Ajuda




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Um mês havia se passado após meu início de namoro com Sam Evans e até então nenhum "Eu te amo" saiu de ambas as partes. A sensação que eu tinha era a de que não tínhamos sintonia e muito menos química. Sam não era mais o mesmo que eu conheci, ele estava mais fechado e sério e isso não combinava em nada comigo. O único pensamento que tinha fazia referência a um possível erro cometido.

–Tolo é aquele que disse aquela frase... "Nada melhor que um novo amor para esquecer um antigo amor". Não devia ter seguido este conselho...

Apesar de toda aversão e da falta de encantamento, insisti no nosso namoro. Sam cantava para mim e sempre me elogiava e isso me fazia bem. Mas sempre que a distração tomava conta de mim, me pegava pensando em Finn. Me afastei por uns tempos pois não queria vê-lo amando outra. Pois eu o amava e não achava isso justo, uma vez que Rachel tinha feito meu amado chorar por muitas vezes, assim como ele estava fazendo comigo agora. Conversava muito pouco com Sam e isso me irritava. Nós éramos namorados e ele seria capaz de passar um dia inteirinho sem falar comigo para dar atenção a um amigo qualquer. Me fazia de desentendida para não perdê-lo, e no meio dessa confusão eu me perdi.

Um belo dia tive discutindo com Sam por um motivo banal e ele se sentiu no direito de não me deixar explicar o que tinha acontecido. Foi um mal entendido que de tanto ter sido valorizado, triplicou seu tamanho. Tentei por algumas vezes voltar com o nosso namoro, mas ele estava irredutível. Eu não queria enxergar e não aceitava o fato de tê-lo perdido, aquela história cliche de que a mulher tem que ser forte e não se rebaixar por um homem eu tinha esquecido a tempos.

Com o tempo, eu fui percebendo que Sam serviu de bode expiatório para preencher o vazio que estava minha alma. Era como se fosse possível descontar todas as suas frustrações e problemas naquilo que estava passando com o término do meu namoro. E eu estava cada vez pior, irreconhecível, sofrendo por um amor que nem amor era de fato. Certo dia descobri que Sam era gay e estava namorando um tal de Spencer. Eles se gostavam embora Spencer fosse conhecido pelo seu jeito egocêntrico e sádico. No começo entrei em depressão por conta do que estava acontecendo, me senti incapaz de fazer um homem feliz e estava a ponto de cometer uma loucura, quando Brittany me alertou. Naquele momento eu percebi que os erros da nossa relação pudesse ser talvez pelo fato de que eu não tinha como ser aquilo que ele queria e em pouco tempo eles estavam casados e eu já conseguia me sentir feliz por ambos.

Resolvi dedicar um tempo só para mim, sem homens, sem me envolver demais com as coisas da minha vida, independente de tudo e principalmente, focar nos estudos e na minha beleza. Com isso fui conhecendo novas pessoas, um novo universo fora do meu mundinho particular relacionado à solidão e tecnologia. Há cinco meses não recebia notícias de Finn. Estava afastada de alguns amigos, exceto Sugar, Marley e Brittany, que continuavam me ajudando a superar essa história de amor mal sucedida.

Certo dia entrei no aplicativo e procurei por Finn, não vou negar... e me surpreendi ao reparar sua foto. Ele estava bonito, parecia outro homem, e lá estava eu procurando uma forma de falar com meu grandão.

Lucy, não seja idiota... ele está com a Summer, esquece esse cara...

Repetia tal frase para mim mesma quase como um mantra. Mas de nada adiantou... e quando estava prestes a chamá-lo para uma conversa, ele puxou assunto. Meu coração parecia que iria parar a qualquer momento, minhas mãos estavam frias e não sabia o que fazer.

–Oi Loirinha... que saudades!

Finn... quanto tempo.

–Tudo bem com você? Senti tanto a sua falta... acredita que estou me mudando para Nova York?!

–Você... o que? Como assim?

–É, passei em um concurso, vou continuar a faculdade aí na terra do Tio Sam... falando em Sam, como vai o teu lance com o Ken?

–Por favor Finn... como se não soubesse...

–Do que está falando?

Sam e eu não estamos juntos. Ele já está até casado... e está muito feliz.

–Uau...

–E a "Pequena Barbra", vai vir com você para os EUA?

–Não estou com ela.

–O quê???

–Não quero falar sobre isso Quinn... mas nós terminamos a algumas semanas.

–Tudo bem, espero que consiga seguir em frente e ser feliz...

–É o que estou tentando fazer.

–Eu tenho que ir... sabe como é né, aula mais cedo... preciso descansar. Foi bom falar com você Finn, até qualquer dia.

–Ei! Espera... eu posso falar com você amanhã, nesse mesmo horário?

–Eu não sei, espere por um tempo, se eu não aparecer, é porque não pude ficar até esse horário. Tchau Finn.

–Tchau Quinn :)

Como se fosse possível, tentei dormir aquela noite, mas as lembranças de Finn vinham à tona e passei a noite em claro. O término do namoro com Rachel de alguma forma acendeu um pouco de esperança em mim, mas sabia que ainda era muito recente para me aproximar. Fiquei sem aparecer por alguns dias e com isso fui amadurecendo a ideia em meu interior de tentar dar espaço para que ele pudesse seguir seu tempo.

Em uma manhã qualquer, tinha marcado com minhas amigas em um café, para um encontro semanal. Brittany estava feliz com Santana, que tinha ganhado papel de destaque em um musical na Broadway. Marley estava grávida de Ryder e esperava um rapazinho, seu nome seria Cory e Sugar continuava doidinha como sempre, com suas disputas de sucesso com Maria Juliana Incharme, uma travesti famosa por suas performances como Lady Gaga. Eu contei para elas sobre Finn e recebi como conselho esperar. Chegando na faculdade, tropecei em um dos degraus da escadaria para a sala de aula, até que um rapaz me ajudou.

–Você é ainda mais bonita pessoalmente loirinha...

Com um sorriso de lado, uma roupa formal e um perfume maravilhoso, lá estava ele... Finn Hudson. Ele era perfeito, com seus 1,90m, olhos escuros e um charme natural. Não consegui expressar nenhuma reação. Mal sabia que minha vida mudaria completamente com sua chegada...


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Notas finais do capítulo

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