Carpe Diem escrita por My other side


Capítulo 18
18 - Mistério.


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoinhas, desculpem se o capitulo está curto, mas prometo que o próximo será maior. Boa leitura, leiam as notas finais.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/569413/chapter/18

POV Sebastian

Jace e eu estávamos sentados à espera da enfermeira, ou do resultado a mais de vinte minutos quando uma enfermeira de meia idade voltou para a sala. Ela nos olhou surpresa por alguns instantes antes de falar.

– O que vocês ainda fazem aqui?

– Estamos esperando. – Jace respondeu.

– Vocês podem ficar lá fora. Vai demorar um pouco ainda. – Ela disse pegando algumas seringas.

Eu me levantei da cadeira e fui em direção a porta. Jace demorou um pouco para sair. Meus pais estavam em pequeno salão de espera, quando me viram logo foram me abraçar. Jace veio logo atrás e se sentou um pouco afastado. A sua aparência era horrível, mas não acho que a minha própria aparência esteja diferente.

– Filho, você quer comer alguma coisa? – Meu pai perguntou.

Meu pai sempre fora um homem muito preocupado com o bem estar da família. Era muito gentil e compreensivo. Todos sempre diziam que tínhamos os mesmos traços do rosto, era verdade. Mesmo eu e Clary não sendo filhos de sangue, tínhamos algumas coisas dos nossos pais. Os olhos verdes de Jocelyn, eu tinha o mesmo cabelo que Valentim, quase brancos, algumas semelhanças como o contorno da boca, mas nada mais.

– Não pai, obrigado.

– Eu vou até um mercado comprar algumas coisas para mim e sua mãe. – Ele virou-se para Jace – E você, vai querer alguma coisa? Um suco, agua....

– Aceito uma agua, obrigado. – Jace respondeu, sem tirar os olhos do chão.

Meu pai saiu e minha mãe disse que ia tentar ter mais alguma notícia de Clary, levantei-me do meu lugar e me sentei o lado de Jace. Eu não sei bem o quanto ele está sofrendo com tudo isso, mas duvido que seja menos que eu.

– Jace?

– O que é? – Ele me perguntou com a voz triste e amarga.

– Ela vai ficar bem.

– Eu espero que sim. Já basta o quanto estou me sentindo culpado, se... – Ele me olhou e logo depois abaixou a cabeça.

– Se sentindo culpado? Não é sua culpa.

– É sim, se eu não estivesse atrás da minha irmã, Clary ainda seria minha namorada e sua irmã. E principalmente não estaria em um hospital. – Ele me olhou nos olhos, procurando algo que não sei o que é, talvez raiva, ou até compreensão.

– Não foi culpa sua. Se não tivesse ido atrás da sua irmã, poderia ser pior, vocês poderiam se casar, ter filhos e depois descobrirem que são irmãos. E quanto a mim, Clary sempre será minha irmã.

– É, com certeza poderia ter sido bem pior. Desculpe Sebastian. Fique tranquilo, Clary nunca será minha irmã como é sua, vocês são muito unidos.

– Um dia vocês também serão.

Ficamos em silencio até uma enfermeira chegar ao lado da minha mãe, a expressão delas era ruim, muito ruim. Eu e Jace nos levantamos e fomos até elas.

POV Jacob

Depois que levaram Clary para o Hospital, eu fui também, logico que com policiais na minha cola. Uma parte de mim se sente culpada e preocupada pela Clary, ainda gosto dela. Não à amo, isso é verdade, gosto dela. Meu plano para separa-la de Jace não parece fazer mais tanto sentido. Mas outra parte de mim está sendo corroída pela raiva de estar sendo preso por culpa dela, logico que a culpa era dela. Não olha por onde anda.

Os médicos me examinaram e me liberaram logo em seguida, sai do Hospital dentro de uma viatura. Se meus pais me vissem agora, provavelmente se sentiriam envergonhados, mas isso não importa. Nunca me importei com a opinião alheia. A única coisa que eu quero agora é saber como Clary está. E pra isso preciso de um telefonema. Assim que o policial me tirou da viatura e me levou em direção a delegacia fiz a famosa pergunta.

– Eu tenho direito a uma ligação?

– Tem sim.

Ele me levou a uma pequena sala e me deu uma ficha para o telefonema. Disquei os números e esperei.

Ligação on:

– Quem é?

– Sou eu, Jacob. Preciso de um favor seu.

– É só dizer.

– Quero que veja como Clary está e venha até a delegacia perto da praça central e me fale.

– Você está preso?

– Imagina, só estou tirando umas férias com uns amigos aqui na delegacia. É claro que eu estou preso Aline. Não pergunte mais nada, e venha logo.

Ligação off.

Agora era só esperar. O policial venho e me levou para uma cela, nada confortável. Mas é por pouco tempo. Logo meus lindos pais dão um jeito. Fiquei sentado em um canto da cela, pelo que me pareceram horas, mas acho que foi mais para alguns minutos, um carcereiro veio até a porta e observou um instante.

– Jacob Troubllow, visita.

Me levantei assim que o carcereiro abriu a porta, ele me segurou pelos pulsos e me guiou por longos corredores. Do lado de fora essa delegacia não parecia muito grande, mas aqui dentro as coisas realmente eram diferentes. A delegacia não é tão ruim, logico que na parte onde os policiais ficam, porque na parte onde nós, presos ficamos, é bem ruim. O percurso até onde supus que seria a sala de visitas foi um pouco longo, mas sem perceber uma porta dourada se agigantou na minha frente, um outro policial que estava parado na frente da porta a abriu, olhei para uma mesa onde Aline me esperava, o policial me levou até lá e eu me sentei, esperamos até o homem sair para começarmos a conversar.

– Então, como ela está?

– No hospital, ainda está desacordada Jace e Sebastian fizeram testes para ver qual dos dois é compatível com ela.

– Teste de sangue? E como você soube disso?

– Minha prima trabalha no hospital, e descobrir o hospital foi fácil, é só olhar nos sites de notícia.

– Sangue? Já sabem qual é compatível?

– Minha prima ficou de me ligar quando o resultado saísse.

O policial abriu a porta e fez um sinal para que eu me levantasse.

– Já acabou a visitinha. Vamos.

Aline se levantou indo em direção a porta, mas antes de fecha-la completamente ela virou-se para mim e sibilou algo para que ninguém ouvisse, para que apenas eu entendesse. Sorri assim que ela saiu da sala. Agora estava mais tranquilo. Em pouco tempo sairei daqui e completarei o que comecei. O policial me guiou até minha cela, onde dormi tranquilamente, sem sonhos, sem pesadelos e sem culpa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Pessoas, o próximo capitulo só vai sair depois do Natal, não sei que dia, mas provavelmente no dia 27. Feliz Natal e até mais.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Carpe Diem" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.