Carpe Diem escrita por My other side


Capítulo 11
11 - Taki's.


Notas iniciais do capítulo

Minhas leitoras e leitores, fiquei muito chateada no capitulo anterior, porque não recebi muitos rewiers, tive menos que o normal.
Espero que gostem desse capitulo. Boa leitura.



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POV Jace

Acordei com a luz do sol que irradiava pela janela, Clary ainda dormia abraçada comigo, me levantei o mais sutil possível para não acordá-la, fui até o banheiro e fiz minha higiene, coloquei minhas roupas e voltei para o quarto, percebi que ainda dormia. Me sentei na poltrona perto da cama e fiquei a observando, ela estava semicoberta pelo lençol vermelho da cama, seus cabelos se misturavam com a cor dos lençóis, a única coisa que diferenciava era sua pele clara como a neve. Olhei no meu celular 08:10 da manhã, a deixaria dormir um pouco mais, fui até a cômoda e peguei o livro que eu estava lendo, voltei a me sentar e comecei minha leitura, muitas vezes parei de ler para observar minha pequena dormindo.

Quando era menor, ficava me perguntando como meu pai podia amar minha mãe daquela maneira, pois as vezes os dois brigavam e ele sempre ia pedir desculpas, quando era uma data importante ele sempre se lembrava de dar o presente que ela mais gostava, no seu aniversário, sempre fez alguma coisa que a alegrasse, agora eu entendo, quando se ama uma pessoa, não importa o que aconteça, você sempre vai querer vê-la feliz, mesmo que você esteja certo, vai concordar com a pessoa para deixa-la mais calma. É como me sinto agora, faria qualquer coisa, seria qualquer coisa para ver minha pequena feliz.

– Jace? Faz quanto tempo que você está acordado?

Me assustei por um momento, não imaginei que tinha ficado tanto tempo pensando nela, pois meu livro estava na mesma página que eu abri. Olhei no celular 08:55.

– Exatamente 45 minutos, não quis te acordar. – Fui até ela e lhe dei um beijo, ela me puxou mais para perto, me deitei na cama e colei nossos corpos. – Está com fome?

– Muita! – Ela admitiu depois de mais um beijo.

– Então vá se vestir que eu vou pedir o café da manhã.

Ela se levantou enrolada no lençol, pegou algumas roupas e foi para o banheiro, peguei o telefone e liguei para a recepção, dez minutos depois bateram na porta e eu fui atender. Peguei nossas bandejas e me sentei na cama, uvas, morangos, nutella, torradas, sucos e geleia de laranja. Logo Clary saiu do banheiro e se sentou do meu lado.

– Isso é Nutella? – Ela perguntou.

– Eles sabem como conquistar uma pessoa pelo estomago, é sim. – Nós começamos a rir do meu comentário.

Quando terminamos de comer, subitamente Clary me encarou, sua expressão era um pouco raivosa, fiquei sem entender até o momento que ela começou a falar.

– Como você ousa fazer isso Jace?

– Clary? Você tá bem? O que foi que eu fiz? – Perguntei um tanto alarmado.

– Você está desperdiçando Nutella. – Ela disse apontando para minha boca.

– Que susto pequena, achei que eu tinha feito alguma coisa errada.

– E fez, mas sorte sua que eu posso resolver.

Ela agarrou meu pescoço e começou a me beijar, sugou a nutella do meu queixo e selou novamente os nossos lábios, agarrei sua cintura e a puxei para mais perto, ela passou as pernas ao redor da minha cintura e me puxou, fazendo com que nos deitássemos na cama.

Minhas mãos agarraram a barra da sua camiseta, comecei a tirá-la lentamente, enquanto nossos lábios ainda permaneciam unidos, quando finalmente lhe tirei a peça de roupa, desci os beijos pelo seu pescoço, seus seios, sua barriga, dando pequenos chupões, ela soltou um gemido enquanto eu mordiscava seu pescoço.

Olhei em seus olhos que estavam nublados pelo desejo, voltei a beijá-la e acariciar sua pele exposta. Ela por sua vez tirou minha camisa e traçou beijos molhados pela minha pele, me fazendo gemer e puxar ela ainda mais para mim, nossos beijos e caricias nunca eram o suficiente, eu queria mais, ela também, tirei cada peça de roupa que nos distanciava. Quando finalmente nada nos separava, me uni a ela, com calma, a beijava, fazendo chamar meu nome, comecei a me movimentar dentro dela com calma, mas logo aumentei a velocidade, ela me arranhou, me fazendo gemer de encontro a sua boca, sussurrava seu nome e ela o meu, mordi suavemente o lóbulo de sua orelha, que correspondeu com uma mordida no queixo, instantes depois nossos corpos entraram em estase, juntos, unidos pelo amor.

– Eu te amo. – Sussurrei assim que me deitei ao seu lado, meu corpo vibrava pela adrenalina e o desejo, ela se deitou sobre o meu peito, meu deu mais alguns beijos e sorriu.

– Eu também te amo.

Dormimos assim por mais algumas horas, acordamos com o celular dela tocando, Clary se sentou na cama e atendeu.

Ligação on:

– Oi Sebbys.

– Maninha que bom ouvir sua voz. Onde está o Herondale?

– Na cama.

– E como a senhorita sabe disso? Estão no mesmo quarto?

– Quer mesmo saber o que aconteceu?

– Agora não, mas quando chegar em casa você me conta, ai eu penso se castro ele ou não.

– Sebastian Morgenstern!

– Ok! Tudo bem, mas queria saber, se está tudo bem ai, e quando voltam.

– Vamos pegar o voo hoje á noite, e sim, aqui está tudo ótimo.

– Essa é a sua opinião. Então tudo bem maninha. Te vejo a noite?

– A noite, beijos Sebbys.

– Beijos pimentinha.

Ligação off.

Ela se deitou novamente e selou nossos lábios.

– Sebastian? – Perguntei.

– Sim, ele queria saber quando voltamos para a Califórnia, e disse que ai pensar se vai ou não castrar você.

– Ei, como ele pode pensar em fazer isso comigo? – Disse fingindo indignação.

– Ele só está me protegendo do vilão malvado. Agora, vamos, temos algumas horas e eu quero passear por Nova York.

– Já sei onde podemos comer. – Ela me olhou curiosa e eu sorri. – Surpresa!

– Droga, odeio surpresa. Não dá pra me contar nem o nome?

– Não. – Me sentei e lhe dei um beijo.

Nos vestimos e saímos do Hotel, resolvemos ir a pé, para aproveitar melhor a vista da cidade. No caminho mostrei a Clary algumas das casas de famílias ricas e famosas de Nova York, passamos por praças que eu costumava brincar quando era criança.

– Jace, vamos nos sentar, estou morta de cansaço.

– Clary, mal começamos a andar e você já está cansada?

– Jace, tenho pernas curtas caso você ainda não tenha reparado.

– Se eu disser que não reparei eu estaria mentindo. – Ela me deu um tapa no braço. – Ai!

– Você mereceu. Vamos, eu preciso me sentar.

Fomos até um banco feito de madeira, pintado de branco, nos sentamos e Clary começou a rir do nada, olhei para ela que estava vermelha de tanto rir.

– O que foi? Porque você está rindo?

– Olha ali. – Ela apontou para o lago, onde patos nadavam, calmamente, ou não. Talvez eles estavam planejando dominar o mundo ou nos matar. – Você tem medo, desses bichinhos fofos e indefesos.

– Eu não.... ei, como você sabe disso?

– Sebastian me contou, vocês estudam juntos sabe.

– Me espionando Morgenstern?

– Apenas ficando atualizada dos fatos. – Ela sorriu me dando um beijo. – Estou com fome. E você falou que tinha uma surpresa. O que é?

– Tem a ver com comida, vem. Vou te levar a melhor lanchonete de Nova York.

Mesmo ela protestando para se levantar, eu consegui fazer com que a pequena me acompanhasse, andamos mais alguns metros até chegarmos no meu lugar favorito de Nova York, o Taki’s.

POV Clary

O lugar onde Jace me levou era pequeno, parecia uma cadeia, mas era aconchegante e bem arrumado, nos sentamos em uma mesa mais reservada, rapidamente uma garçonete veio nos atender, com um sorriso malicioso direcionado para o Jace, fizemos o nosso pedido e quando ela saiu deu uma piscadela para ele, comecei a rir descontroladamente quando ela já estava a uma distância segura, Jace me olhou incrédulo.

– O que foi?

– Ela .... você..... – Eu não conseguia formular a frase, mas acho que ele me entendeu.

– Qualquer garota no seu ficaria morrendo de ciúmes. Qual é Clary, você não está nem um pouquinho enciumada?

– Jace, se eu fosse ciumenta, com certeza já teria brigado com umas vinte garotas, que estavam te encarando no caminho até aqui. Sou ciumenta sim, mas só quando existem motivos.

– Entendi, que bom que confia em mim.

– Só não abusa, ok?

Era a mais pura verdade, a única coisa que eu não suporto em uma relação é ter motivos para o ciúme, mentiras em um relacionamento também não é uma coisa que eu suporte.

Quando nossos lanches chegaram, a garçonete praticamente jogou a bandeja pra mim, já pra ele, só faltou fazer aviãozinho. Dei uma leve pigarreada para que a garota se tocasse, ela pareceu entender e saiu de perto.

O lanche só podia ser descrito como maravilhoso, o sabor era inigualável e inimaginável, nunca tinha comido algo tão bom, Jace também parecia sentir o mesmo, nós trocamos olhares e começamos a rir, depois de comer pedimos um sorvete para cada, pra mim de morango com creme e para ele leite condensado e coco. Nós dois ficamos om bigodinho e resolvemos tirar foto, guardar o momento. Passeamos mais um pouco, quando olhei no relógio, já eram 21:00, nosso voo saia em uma hora.

– Jace, temos que voltar. Precisamos arrumar as malas e dar baixa no hotel. E temos apenas menos de uma hora pra fazer isso.

– Raziel ! Vamos embora, se você não chegar em casa hoje o Sebastian me mata.

Para a nossa sorte, não estávamos muito longe do hotel, subimos e eu fiquei de arrumar as malas, enquanto o Jace dava baixa na recepção, assim que ele voltou nossas malas já estavam prontos, saímos do quarto e pegamos um taxi, ainda faltava 20 minutos para o voo sair, o transito estava razoavelmente bom, tanto que quando chegamos ao aeroporto, mal deu tempo de sentir o ar gelado do ambiente e eles já anunciaram o voo.

Dessa vez eu fui no corredor e Jace na janela, como o dia foi cheio não demorei a dormir, não sei por quanto tempo Jace ficou acordado, mas acho que não muito. Acordamos com a aeromoça nos dizendo que já tínhamos pousado. Saímos do avião, eu estava totalmente zonza pelo sono, então me aconcheguei ao Jace, ele passou o braço em volta da minha cintura.

– Voltamos, lar doce lar. – Disse a ele, enquanto tentávamos conseguir um taxi para voltar para casa.

– Agora só falta um taxi para chegarmos definitivamente.

Eu sorri e logo um taxi parou, nós entramos, a curta viagem demorou menos que o esperado, quando o taxi parou em casa, as luzes estavam apagadas, dei um beijo demorado no Jace e sai, peguei minhas chaves e entre em casa, todos estavam dormindo, deixei minhas malas na sala e subi as escadas, fui até o quarto do meu irmão e me joguei ao seu lado.

– Clary?

– Oi Sebbys. Vamos dormir, depois conversamos.

Ele me abraçou e nós dormimos assim, abraçados, do mesmo modo de quando éramos crianças e eu tinha medo do escuro, meu irmão, sempre cuidando de mim, sempre me protegendo. Sempre o meu amigo e meu confidente.


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Notas finais do capítulo

Então, mereço rewiers, quero pelo menos 6 comentários para me deixar feliz e inspirada.



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