Eu estava no topo da montanha, o ar estava rarefeito. O topo era um lugar plano onde nenhuma ave se atrevia a pousar, na minha frente havia um pedestal onde encontrava-se um capacete branco adornado por uma faixa dourada: O capacete dos deuses.

Quando eu pegasse o capacete viria a armadura dos deuses completa, mas eu conhecia aquela lenda, três pessoas haviam chegado lá em cima: Cleberton, Joséilson e Herobrine!

Os três eram amigos, mas Cleberton morreu após tentar erguer o capacete, sua mão escorregou e ele cambaleou para trás e caiu da montanha; Joséilson também morrera, mas foi por causa do excesso de força que ele usou para tentar erguer o capacete, pelo ar ser rarefeito ele morreu asfixiado; Herobrine fora o único que conseguira erguer o capacete e virar um deus!

Segurei a parte de baixo do capacete e puxei, então percebi que eu estava totalmente curado, meu braço melhor, meus ferimentos curados e minha roupa totalmente limpa. O capacete parecia estar preso por uma força estranha, totalmente divina!

Como Herobrine conseguira levantar aquilo?

Lembrei-me das imagens que a sombra me mostrou, minha raiva aumentou! Senti o capacete mover levemente para cima, eu estava conseguindo!

Minha mão escapou, cambaleei para trás e caí da montanha.

Mantive-me seguro por uma pedra onde eu havia prendido minha mão, não prendido de enrosca-la e machuca-la, mas sim de conseguir segura-la! Meu corpo ficou balançando sobre a queda imensa, tudo lá parecia querer ir contra mim, um vento forte batia me empurrando, uma chuva fina e gelada caía, um relâmpago caiu no topo da montanha, senti um choque fraco atingindo a minha mão e percorrendo meu corpo criando uma sensação incômoda, tive a vontade de soltar e coçar a minha mão!

Fiz força para escalar, subi com a mão e apoiei a minha perna, subi como se fosse em uma piscina. Voltei para o capacete não acreditando em como minha sorte melhorara.

Forcei o elmo novamente me enfurecendo ainda com as imagens da sombra, no início a fúria era artificial, apenas para erguer o capacete, mas depois ela começou a ficar real, o capacete ficou vermelho e quente, larguei-o, soprei minhas mãos.

Toquei no elmo depois que ele esfriou, forcei para cima, o capacete se soltou, cambaleei novamente para trás com o capacete na minha mão, caí de novo da montanha, em meio ao desespero larguei o capacete que caiu da montanha e se perdeu abaixo das nuvens, onde minha visão não alcançava! Me pendurei como antes, mas agora eu não tinha mais pelo o que lutar, o capacete caíra e se perdera no mundo, não haviam escadas nem portas que eu poderia usar para descer e encontrar o capacete.

Soltei as duas mãos.

PLAFT!