Os diários da Lufa-Lufa escrita por Apaixonada por palavras


Capítulo 3
2. Rose


Notas iniciais do capítulo

Oiii
Como vão vocês?
Nem demorei para postar,não?Foram...sete ou oito dias.Rápido.
E eu gostei desse capítulo,espero que vocês gostem também.
Beijinhos



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Acho que o melhor momento da minha vida foi quando subi naquele trem pela primeira vez.

A maioria dos estudantes de Hogwarts diriam que “O” momento foi quando viram o castelo. Só quem já viu Hogwarts por fora sabe como sua beleza é de tirar o fôlego. E eu não nego que o momento em que perdi o meu foi magnifico.

Mas acho que a sensação de ter coragem para partir para o desconhecido foi mais magnifica ainda.

Minha mãe, Hermione Granger, estava ao meu lado falando no telefone trouxa com alguém. Estava falando sobre algum jantar especial.

Num dia normal eu estaria prestando atenção com todas as minhas forças na conversa dela. Mas aquele não era um dia normal. Era o meu primeiro 1° de Setembro.

Quando terminou a conversa, mamãe guardou o celular no bolso da jaqueta. Se abaixou, ficando na minha altura ,e me olhou bem nos olhos.

–Como se sente, Rose?-perguntou ela.

Olhei para o trem. Olhei para os seus olhos. Observei os abraços de despedidas ao meu redor. Observei os abraços de reencontro também. Ouvi as risadas. Ouvi os choros. E depois olhei para o trem de novo.

–Encantada-respondi.

Ela sorriu, satisfeita.

–Isso é muito bom. Realmente. No meu primeiro dia eu estava morrendo de nervosismo-respondeu para mim,como se estivesse calma naquele momento.

Fingi que não tinha notado que ela estava nervosa por mim também.Mas eu tinha percebido desde manhã,quando ela acordou completamente atrapalhada.Derrubando as chaves,trocando meu café da manhã pelo de Hugo,se atrasando,vestindo a blusa ao avesso...

Ela estava nervosa por mim.

Por que eu mesma não estava?

Desviei meu olhar do trem,relutante.Aquele vermelho me atraía tanto.Seria eu da Grifinória?

–Mamãe, há que casa pertenço?-perguntei.

–Isso só o Chapéu Seletor e você podem dizer,querida.

–Mas não sei.

–Sabe,sabe,sim.Só ainda não percebeu.

Depois daquilo as coisas ficaram meio confusas.Tio Harry e tia Gina chegaram com os meus primos,tio Neville chegou também,tia Luna...todo mundo estava chegando com os filhos.E a maioria deles já sabia a que casa pertencia.

Uma hora,chegou o momento de entrar no trem.

Os meus primos se despediram dos pais deles.

E eu me despedi dos meus.

Peguei minha mala,olhando uma última vez para Hermione Granger e para Ron Weasley.Meus pais.

E a maioria das pessoas já estava entrando na máquina a vapor.

Mas fiquei olhando para o trem.

Para o vermelho.

Do lado de fora,sem conseguir entrar.

Acho que fiquei exatos vinte segundos encarando e encarando.

Quando percebi que estava começando a pagar um mico,entrei.

Eu entrei.

E, naquele momento, eu me dei conta.

Eu estava indo para Hogwarts.

E eu sabia que ia ser mágico.

Lembro que sentei no vagão junto com meus primos Potter. E os Weasleys também. E eles ficaram conversando sobre baboseiras e eu fiquei ouvindo, sem estar escutando na realidade. Minha mente estava longe dali.

Minha mente estava no nosso destino especifico. No castelo de Hogwarts.

–Não acho que a Rose vai para a Grifinória -uma vozinha disse.

Pisquei, descartando do transe.

“Quem disse isso?” pensei.

Olhei em volta. Todo mundo encarava uma ruivinha pequenininha. Que nem eu.

Molly. Ela esta no vagão também. Minha prima.

Percebi que o assunto no vagão era eu e nem tinha notado.

Minha cabeça realmente estava nas nuvens.

–Não, Mollyzinha?-Tiago levantou uma sobrancelha- Por que? Ela é uma Weasley.

Ele parecia contrariado.

–E daí?

Impaciência passou pelo rosto, mas logo foi embora. Tiago sempre gostou de crianças. Era ligeiramente paciente com elas. As vezes, mais do que a própria mãe, minha tia Gina.

–Daí que todo mundo é da Grifinória aqui. Tá no nosso sangue, pirralha-disse ele.

–E tem que colocar um rótulo maldito nela? Ou em mim ?Ou quem sabe na Lily?

–Lily nem está em Hogwarts-alguém falou. Não prestei atenção quem.

Eu sabia oque estava acontecendo. Eu conhecia Molly pelo menos um pouco. Ela estava nervosa com Tiago, é claro. Mas também estava ansiosa. E, para a ansiedade passar, ela tinha que brigar com alguém.

–Ela entra ano que vem-Molly disse – E aposto que vocês também vão esperar que ela vá para a Grifinória.

–Todo mundo quer ir para a Grifinória, Molly.

–Ah, é?

–É.

–Então eu espero ser da Sonserina – disse ela.

O mais engraçado foi que, no final, ela foi para a Sonserina.

Acho que ela iria independentemente de qualquer coisa que Tiago dissesse.

*****

Querida Rose,

Como foram seus primeiros dias em Hogwarts?

Ouvi dizer que os dos outros membros da nossa família foram agitados.

Até onde eu sei, Tiago foi estuporado por uma menina três anos mais nova que ele! Fiquei morrendo de dó. Você sabe o que aconteceu?

Tedy deu suas primeiras aulas em Hogwarts. Ele ficou muito nervoso, não parava de falar sobre mil e uma coisas que podiam dar errado. Mas, pelo oque ele me disse, foi tudo normal(O quão normal pode ser para uma aula de DCT, né?)

Oh, soube também que Roxanne pegou o novo namorado traindo-a e eles terminaram. Mas, xiu, não conta para ninguém que você sabe disso. Ela disse para tia Angelina que terminaram por outro motivo. Ou seja, mentiu!Eu sei que foi mentira porque Katheleen (minha melhor amiga, lembra? Filha do amigo dos seus pais, Neville),ainda está em Hogwarts e ela viu a cena toda. Chocante, não? Bem, lição para Roxanne escolher melhor com quem anda.

Enfim, foi isso que eu fiquei sabendo.

E você, sabe de alguma coisa?

Boa sorte com o seu 3° ano. Aproveite cada segundo. Acabei de sair de Hogwarts e já sinto saudades!

Com amor,

Victorie Weasley.

Querida Victorie ,

Não cansa de fofocar?

Achei que quando você saísse de Hogwarts e perdesse a “alma adolescente” deixaria a fofoqueira em você. Mas acho que ela nunca vai te deixar, não?

Bem, não seria você sem ela (mesmo com os seus eventuais exageros).

Bem, falando sobre Tiago, sim. Eu sei sobre oque aconteceu sobre a briga com a menina. A menina que estuporou ele, a propósito, é minha colega de quarto, Cecília Brown (Nem tente se lembrar se conhece alguém da família. Ela tem pais trouxas.Sem parentes em Hogwarts).Pelo que parece, nosso priminho estava falando mal da Lufa-Lufa. Como ele faz sempre, né, Vic?

Enfim, Cecília ficou irritada(com razão) e estuporou ele. Dizem que foi engraçado.

Falando sobre Teddy: Minha primeira aula com ele foi incrível. Acho que os alunos gostaram dele como professor. Eu gostei.

Falando sobre Roxanne: Vamos deixar ela em paz,okay? Anda bem triste ultimamente.

Ah, vou aproveitar. Pelo menos, vou tentar. Adoro esse local como adoro minha própria casa.

Beijos

Rose

*****

–Muito bem-vindos, muito bem-vindos alunos do terceiro ano. Eu me apresentaria, mas vocês já sabem muito bem quem sou e eu sei muito bem quem são vocês. Então, vamos ao trabalho. Quero que abram seus livros, “Criaturas Mágicas e seus venenos”, na página 14. Teremos um pouco de aula teórica hoje.

Abro meu livro na página 14. Vejo uma figuro pequena no canto inferior esquerdo e já sei sobre oque vamos aprender. Cobras. Ouço Jana, ao meu lado, suspirar. Sei que ela odeia cobras. Sua mãe fora morta por uma quando ela ainda era pequena.

–Como vocês podem perceber através do livro, hoje estudaremos sobre cobras. Vocês, provavelmente, devem se perguntar a razão de estudarmos elas numa aula de poções. Mas, vejam bem, as cobras possuem algo que é muito útil para o estudo das poções. Alguém poderia me dizer oque?

Eu sei a resposta, pois li todos os livros que os professores pediram nas férias. Eu estava entediada. E minha mente estava começando a ficar lerda.

Quero responder, mas não quero já no primeiro dia levar bolas com chiclete no meu cabelo. Não quero que Jana arrume encrenca ,me defendendo...(mesmo ela estando praticamente dormindo agora).

Olho em volta. Parece que ninguém vai responder.

Ótimo.

O que custa responder?

Levanto minha mão.

–Senhorita Weasley?

–O veneno delas, professor-respondo.

Ele sorri, orgulhoso. Vejo que algumas rugas aparecem ao redor dos seus olhos. Ele é o tipo de pessoa que parece nunca ficar mal com a velhice, mesmo estando envelhecendo dia pós dia.

–Correto, correto. Vinte pontos para a Lufa-Lufa. Continuando...

Vinte pontos? Vinte?

Começo a ouviu sussurros. Reviro meus olhos. Essas pessoas não cansam de sentir inveja?

–20 pontos???

–Ela é muito puxa-saco!

–Não acredito que deu 20 pontos só por causa de uma perguntinha besta-ouço alguma sonserina exclamar.

–Perguntinha besta que você não sabia responder, a propósito-resmungo.

Jana, que estava deitada na carteira, levanta a cabeça e me olha.

–O que você disse?-pergunta.

–Nada, não-respondo.

Ela dá ombros e abaixa novamente a cabeça. Parece estar quase dormindo. Eu não espero que ela preste mesmo atenção em poções. Ou que preste atenção em qualquer matéria, para ser sincera. Ela passa o ano todo dormindo durante as aulas. E sempre vem pedir socorro à mim quando estamos perto das provas e ela esta sempre á um passo de repetir o ano.

Sempre dou um sermão de vinte minutos falando o quanto ela é irresponsável e idiota. E ela sempre fica brava.

Mas ela é minha melhor amiga, afinal. Tenho que ajudar.

–...e aqui, neste frasco-diz Slughorn, segurando um potinho de vidro pequenino- tenho 50 ml do veneno de uma cobra conhecida como “Serpente marinha de bico”.

–Do que isso serviria para nós?-pergunta uma voz masculina atrás de mim. Viro de costas para ver quem é. Scorpius Malfoy. O Malfoy. A pessoa mais irritante que conheço.

Ele pode ser irritante, mas é muito inteligente, principalmente em poções. Até hoje, conseguiu fazer todas as poções que Slughorn pediu. E sempre ganha algum prêmio interessante pelo mérito. Eu nunca consegui um.

Não me ache burra, não sou. Disso eu sei. Sei que sou um gênio também. As pessoas acham que sou egocêntrica, mas eu só digo a verdade. Sou muito inteligente.

Nunca consegui um prêmio porque Scorpius é melhor que eu na prática. Sou melhor que ele na teoria, pelo menos. Minhas notas são sempre mais altas. Porém, não adianta o quão bem eu conheça os ingredientes das poções. Ele sempre é mais rápido na hora de juntá-los.

Isso me deixa nervosa.

–Bem, senhor Malfoy, o veneno dessa cobra é extremamente útil em algumas poções que aprenderemos futuramente.

–Mas é uma cobra trouxa-protesta Scorpius.

–Isso não significa que ela não tenha um pouco de magia.

****

–ROSE,ROSE,ME ESPERA!-Grita alguém atrás de mim.

Reconheço a voz. Jana.Bufo.Estou irritada com ela.

Começo a andar mais devagar para ela conseguir me alcançar. Quando alcança, segura meu braço e me puxa um pouquinho para trás, nos deixando lado a lado.

–Por que você me deixou lá, dormindo?-pergunta,me encarando com os olhinhos cinzas.Reviro os meus verdes.

–Eu te deixei lá coisa nenhuma. Tentei te acordar depois que a aula acabou e você mandou eu ir me fuder-respondo.

Ela gargalha e me olha, com os olhos já marejados.

–Eu realmente disse isso?-Ela não para de gargalhar.

Reviro os olhos e recomeço a andar. Ela me segue.

–É, fez. O Malfoy e a gauguezinha dele riram de mim até não aguentarem mais-respondo, já ficando nervosa ao lembrar da cena. Fora humilhante.

–Bem, isso é irrelevante. Tenho que te contar uma coisa, tipo, incrível.

Ela parecia animada, dando uns pulinhos enquanto andava. Alguns alunos até nos encaravam com um olhar estranho.Não estávamos mais no segundo ano.

–Que foi?-pergunto,meio grossa.Minha paciência está...inexistente agora.

–Conhece o Calbert Moore? Lufa-Lufa, 5° ano-pergunta.

–Quem não conhece?-retruco.

Calbert Moore.Popular.Muito popular.Mas não é idiota.Não como o Malfoy,pelo menos,que é o pior tipo.O único tipo em que eu realmente me irrito.

–Verdade. Todo mundo conhece ele. Então, ele vai fazer uma festa de aniversário pro povo da Lufa-Lufa.

–Huumm ... legal?

–Legal? Incrível! A Lufa-Lufa inteirinha vai estar lá. Ele. Chamou. Até. Os. Primeiranistas. Vai ter muita gente!

–Os primeiranistas? Que raios eles vão fazer lá?

–Encher o lugar de gente!

–Tá, tá, que seja. Mas o que tem de incrível nisso?

–Bem... ah, Rose, é uma festa. Por mais que não seja incrível,vai ter bolo!

Reviro meus olhos.

–Olha, Jana, comida você pode pegar muito bem na cozinha. E, mais uma coisa, todo ano o Calbert traz um bolo para comemorar o aniversário e divide com a Lufa-Lufa. Não é bem uma festa.

–Pode até ser. Mas pelo menos quebra um pouco a rotina aqui.

*****

–Rose-me chama alguém.

Levanto o rosto para ver quem é e encontro Amália parada na frente da minha cama.

Já está de noite, quase dez horas, oque significa que todas nós logo vamos para a cama e estamos reunidas no nosso dormitório.

Eu estou sentada chupando minhas deliciosas balas de abóbora, Amália está parada me chamando, Cecília está lendo alguma coisa, Abby está deitada e Mabel está escrevendo algo em algum pergaminho.

Nossa relação não é muito normal para colegas de quarto há 3 anos.

Nós 5 não somos muito amigas. Mas também não somos inimigas. Não tenho nada contra elas. Acho que elas não tem nada contra mim.

Só Abby me irrita um pouco, as vezes, com aquele ar de inocente todo. Porém, no geral, somos como boas conhecidas.

–Que foi?-pergunto, olhando para Amália.

–Eu preciso da minha escova de cabelo. Aquela que eu te emprestei ontem.

Bato a mão na minha testa. Que burrice! Não acredito que esqueci de devolver a escova de cabelo da menina.

Dou uma risada envergonhada e falo:

–É claro. Pera aí.

Desço da minha cama com um salto e me ajoelho em frente a mesma. Coloco minhas mãos nos puxadores da gaveta. Eu acho que guardei aqui a escova dela quando peguei. Puxo. A gaveta não abre.

Puxo de novo. Faz um leve barulho. Continua não abrindo.

Puxo de novo. Ela está emperrada.

Bufo,frustrada.

–Não quer abrir- resmungo, com as mãos nos puxadores, balançando a gaveta.

Ela realmente não quer abrir.

Sento no chão apoiada nos meus joelhos.Suspiro.Por que não quer abrir?

–Alguma de vocês colocou algum feitiço para trancar alguma gaveta que pode ter, acidentalmente, acertado aqui?-pergunto.

Ninguém me responde.

Amália se ajoelha ao meu lado.

–Acho que isso foi um ‘’não’’ -ela diz.

Sorrio. Das 5 meninas, Amália é o mais próxima que eu tenho de uma amiga. As vezes, conversamos sobre algumas coisas. Mas nunca nada demais. Não trocamos segredos ou confidências. Mas Amália é agradável.

–Tá bom, então...-diz ela- Vamos puxar juntas?

Assinto com a cabeça.

–No 3-Diz – 1,2....3!

Puxamos juntas. Faz um barulho enorme. Mas não abre

–Cruz credo, vocês duas. O que estão fazendo? Quebrando concreto?-Mabel pergunta, com um ar risonho.

–Não quer abrir-falo para ela, apontando para a gaveta.

–Acho que todo mundo já percebeu isso-diz Cecília.

As duas se aproximam de nós. Se sentam ao nosso lado.

–Por que não tentamos puxar juntas?-sugere Abby, sentada na minha cama.

Que raios ela esta fazendo sentada na minha cama? Eu nem dei permissão. Reviro meus olhos. Não sei porque todo mundo acha ela tão educada assim.

–Boa ideia. No 3,todo mundo já sabe-diz Amália.

–1,2...3!-contamos juntas.

E todas puxamos.

A gaveta abre. Olho lá em dentro.

–Gente...-falo- tem alguma coisa errada. Essa gaveta, não...não...não é minha-gaguejo.

*****

É uma gaveta coberta por um tecido florido delicado e antigo. Eram flores rosas e algumas eram amarelas também.

Há um caderno bem no meio da gaveta. Um caderno solitário, sem nada ao seu redor.Um caderno com capa amarela de couro, sem nada escrito.

Olho ao redor.As meninas parecem confusas com oque eu acabei de dizer.

–Gente,é sério.Minha gaveta não é assim.

–Assim como?-pergunta Mabel.

–Com esse tecido.E esse caderno –estico meu braço e pego o caderno amarelinho- não é meu.

Faz silêncio por um instante. Acho que estão todas pensando sobre a situação. Ainda estou segurando o caderno no alto.

–Me deixa ver o caderno-Cecília puxa-o da minha mão antes que eu tenha tempo de protestar.

Ela segura o caderno na mão direita e pula na minha cama, ao lado de Abby. Que folgada! Será que elas realmente não entendem que só porque dividimos o dormitório, não significa que temos alguma intimidade?

Cecília está sentada ao lado de Abby e abre o caderno.As duas apertam os olhos para ler alguma coisa na primeira página que Cecília está segurand o com um pouco de força.

Abby arfa, como se tivesse levado um soco.

–Não pode ser...-sussurra, segurando o braço de Cecília.

Cecília está de boca aberta.

–Eu não consigo acreditar - ela resmunga, ainda com os olhos presos na folha.

As duas ainda estão com as bocas abertas encarando a folha quando Mabel se levanta de perto de mim e vai para perto das duas.

–Me deixem ver isso!-ela diz com uma certa autoridade e puxa o caderno da mão de Cecília.

–Cuidado!-protesta Abby ,por causa da força usada por Mabel.

Mabel revira os olhos (Isso!) e aperta os olhos para ler oque está escrito lá.

Amália está do meu lado, mexendo nas unhas. Não parece tão curiosa quanto o resto das garotas.

–Gen-te-ti...—Mabel gagueja ,e olha para mim e Amália-Vocês não vão conseguir acreditar-diz ela.

–Que raios está escrito aí?-pergunta Amália ,um tanto impaciente.

–“Este diário pertence a Helga Hufflepuff”

Arregalo meus olhos, assim como todas as outras quatro lufanas ali presentes.


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