Kimi Ni Hi Wo Tsuketai Nosa escrita por Cherry13


Capítulo 2
Ok, talvez ele não tivesse planejado isso


Notas iniciais do capítulo

Segundo capítulo :D



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Depois de uma noite, digamos divertida, o tão inevitável dia seguinte chegou. Roy ainda tentou de mil e uma maneiras convencer Rebeca de que ele não precisava ir ao aeroporto com ela para ver a prima Patrícia, mas no final ela ganhou.

— Será que dá para tirar essa cara de limão azedo?

— Rebequinha, qual é? Você tirou minha animação, como eu vou sobreviver a um sábado sem futebol?

—Tenho certeza que você consegue, e seja gentil com ela, a viagem da Cidade Leste até aqui é longa, e seria bom se ela fosse recebida com carinho. E já faz uns, sei lá, 10 anos que a gente não se vê, e... - Depois ele parou de ouvir e concordava com a cabeça cada vez que ela fazia uma pausa. - Ah, olha lá ela! Riza!

Foi só Roy ver a tal prima, que seu humor mudou completamente. Ele não sabia explicar por que, mas se sentia diferente, de alguma forma, e não consegui evitar um sorriso assim que a viu.

— RIZAAAAA!- Deu abraço bem apertado na prima, elas eram bem diferentes, ninguém diria que eram parentes, enquanto rebeca era ruiva, de olhos azuis, Riza era loira de olhos castanhos avermelhados e muito mais bonita, na opinião de Roy, mas logo parou de pensar nisso. - Esse, é meu noivo, que eu te contei Roy.

— Muito prazer - Ela estendeu a mão para cumprimentá-lo, mas ele, em vez disso, deu um beijo no dorso de sua mão.

— Prazer. - Rebeca deu um largo sorriso, feliz por ele estar sendo legal.

Depois da recepção no aeroporto, Roy insistiu em levá-la para casa.

— Viu bebê, não foi legal ver a Riza?

— Incrível, quando vamos vê-la de novo?

— Tá legal, não precisa mais ficar fingindo, e desculpe por fazer você perder o jogo.

— Não, estou falando sério, ela é bem legal, mesmo.

— Ótimo, depois a gente marca de se encontrar com ela.

— Pode ser amanhã! Quer dizer, ela deve estar sozinha, né, deve querer companhia.

— Claro, vamos ao cinema.

— Perfeito...

...


Maes Hughes, melhor amigo de Roy, não acreditou quando ele dispensou a noitada para sair com duas mulheres. Não exatamente a parte de sair com duas mulheres, já que ele sempre fazia isso, com duas, ou mais... Mas nunca com sua esposa e a prima, para ir ao cinema ver "Um Romance de Verão", o filme mais açucarado de todos os tempos. Nesse angu tem caroço, foi exatamente o que Maes pensou.

Dentro do cinema, Roy não aguentava mais, daqui a pouco ia vomitar, nunca viu um filme tão meloso, Rebeca não parava de chorar, por causa das cenas lindas e românticas, e Riza, ele nem sabia, já que estava do outro lado de Rebeca.

— "Mas que porcaria, não era isso que eu esperava." - Pensou irritado.

— Rebeca, eu já volto, vou pegar mais pipoca. - Riza falou mantendo a voz baixa.

— Ahan... - Respondeu sem prestar muita atenção.

— "Essa é a minha chance, vou dar o fora daqui". - Aproveitou a distração da noiva para escapar.



Do lado de fora, Riza não estava pegando pipoca, estava simplesmente, sentada em um banco.

— Você não ia pegar pipoca? - Perguntou ele se aproximando.

— Na verdade, não. Eu não aguento esses filmes. E você?

— A mesma coisa. Vamos ficar aqui então, eu te faço companhia.

Uma hora e meia, o que pode acontecer de tão ruim em 1 hora, 30 minutos e 22 segundos? Simplesmente tudo! O filme já estava acabando, os dois esperavam do lado de fora por Rebeca, Riza a 10 metros de distância de Roy, ele revivendo a maior burrice na sua cabeça.



Os dois andavam despreocupados pelo shopping, estava na hora da investida. Roy parou e acariciou a face de Riza.

— Você é linda, sabia?

— Obrigada - Ela deu um sorriso educado.

— Você tem namorado?

— Não.

— Sério? Com certeza porque quer, pretendentes não devem faltar.

— Nenhum que eu saiba.

— Que você saiba. - Ele repetiu - Mas poderia saber, se quisesse. - Ele deu um de seus famosps sorrisos sedutores.

— " O que é isso?! Ele está com a sua prima, sua prima!" Eu não vejo como. - Ela manteve a postura.

— Você é sempre tão... reservada?

— Normalmente.

— Isso é bom. "Ótimo, as reservadas não ficam chorando e nem espalhando que você é um galinha, depois que eu não ligo no dia seguinte, nem nunca mais" - Mas voltando ao assunto, você poderia saber, se quisesse. Se quiser.

— Ah, é? Como? - Ela não parecia nem um pouco interessada no papo, mas sua atenção foi tomada, assim que Roy a beijou. E que beijo! Mas ela resolveu não corresponder, mesmo sendo difícil, afinal quem ele pensa que ela é? Umazinha qualquer? Não, ela é Riza Hawkeye,a melhor atiradora do exército, e ele? Vai saber quem ele é, um galinha, provavelmente. Ela o afastou e manteve a expressão séria.

— Eu não acredito que você fez isso. Você é um safado, a sua noiva está há alguns mentros daqui, e você faz isso!

— Quer dizer que se ela estivesse mais longe, tudo bem?

— Como você é cara de pau, não me interessa saber o que você acha, e por favor, fique longe de mim, se não quiser levar um tiro no meia da testa. - Ela lhe lançao um olhar gelado, Roy se sentiu muito mal depois, estranho, normalmente ele usava as mulheres, sem sentir remorso nenhum, mas sentia que com Riza ele tinha errado ao fazer isso.



— "Nem sei por que eu estou me sentindo mal, deve ser só uma louca mesmo. Quem ameaça uma pessoa com um tiro na testa? E que mulher resiste ao meu charme? Doida, essa é a palavra. Mas que raios de problema eu tenho!? Eu já devia ter me esquecido dela, mas agora, eu a quero ainda mais, vai entender!"

— "E daí que ele é lindo? E daí que ele tem um jeito de tirar o fôlego? E daí que meu coração bate mais forte desde que o vi ontem? E daí que ele beija super bem? E daí que eu ainda não consigo odiar ele? Tá, isso é um problema, eu deveria odiá-lo, ele me agarrou!"

Os dois travavam uma árdua batalha em suas mentes e nem perceberam Rebeca se aproximando.

— Roy, Riza! Vocês não vão falar comigo, não? - Ela já estava ali há dez minutos e nenhum dos dois percebeu.

— Desculpe querida. - Ele deu um beijo nela.

— "Cafajeste! Como ele pode beijar ela na minha frente?! É só pra me irritar."

— Riza, por que você não voltou?

— Dor de cabeça. Acho que eu já vou, não quero estragar o resto do passeio, eu não estou de bom humor hoje.

— Eu entendo, espero que você melhore.

— Obrigada. Divirtam-se.


...


Roy não dormiu bem, ficou mal pelo que fez, e ainda por cima, era segunda-feira.

Seria a mesma rotina de sempre, no QG, se não tivesse encontrado seus subordinados estranhamente quietos na sala, trabalhando!

— Bom dia...

— Bom dia, senhor. - Todos bateram continência.

— Por que vocês estão trabalhando? E porque o Havoc não está fumando?

— Eu sei. Mas a qualquer momento o General Flish pode aparecer por aqui, a Sheska avisou, ele está trazendo um novo tenente, transferido.

— E daí?

— E daí, que quando eu digo 'trazendo' eu quero dizer, trazendo para cá. Para trabalhar conosco.

— E como você sabe disso e eu não?! Eu sou o coronel daqui.

— Errr, senhor - Intrometeu-se timidamente Fuery - ,mas estava na papelada de sexta-feira que o senhor não leu, e ele vem para cá para ser seu braço direito, sabe. E ouvi dizer que é bem durão.

— E a Sheska disse que é um jeito de garantir que nós façamos o trabalho direito. - Disse um Fallman contente.

— Que droga, deve ser coisa do Furher, ele faz isso com alguns para ver quem tem maior competência para subir de cargo. Esse tal tenente deve depois dar um relatório para ele, sobre nós... - A conversa foi interrompida com uma batida na porta, todos voltaram a trabalhar. E a pessoa entrou.

— General Flish, bom dia. - O Coronel bateu continência.

— Bom dia, Mustang. Trouxe seu novo subordinado. Já ouviu falar do Olhos de Falcão?

— Claro, todos já ouviram.

— Tenente, é óbvio que também já ouviu falar do Flame Alchemist. - Roy não conseguiu ver o tenente, já que ele estava atrás do general grandalhão. - Tenho certeza de que serão uma ótima equipe. Essa é a Primeira-Tenente Riza Hawkeye.

— Muito prazer, Coronel. - Bateu continência

— ... Seja bem vinda tenente. "Mas que merda".


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Notas finais do capítulo

Mais um cap, esse foi um pouco maior, eu acho. E eu não consegui matar o Maes, e com certeza ele vai aparecer mais.