Sonhos nunca morrem escrita por Amélie Henz


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Capítulo novo. ^^



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Os pais de Castiel não estava com uma expressão muito agradável, pois eles não sabiam o que estavam acontecendo.

Benjamim: - Olá senhoras que bom revê-las, Castiel comentou que aconteceu um incidente, você está bem senhora Francine?

Francine: - Estou bem sim, senhor Benjamim, olá senhora Helena.

A mãe de Castiel apenas balançou um pouco a cabeça como cumprimento, ela estava com expressão de não ter gostado do que viu. Nessa hora Louíse chegou para nos ajudar.

Louíse: - Olá, vou acompanhar vocês até o quarto.

Eu olhei para Castiel e ele fez a expressão de continuar seguindo Louíse, subimos ao andar seguinte e entramos no quarto, era um quarto não muito grande, tinha duas camas de solteiro com uma cômoda branca, o quarto era branco com fios dourados entre o teto e as paredes, tinha cortinas que lembravam a noite na casa de praia. Coloquei minhas coisas em cima da minha cama e falei com minha mãe.

Charlote: - Ai mãe, pela expressão do rosto da mãe de Castiel ela não gostou muito.

Francine: - Eu acho que era para gente ter ido para a casa da sua avó, a gente deve estar incomodando eles.

P.O.V CASTIEL:

Benjamim: - Por que você não avisou que elas viriam?

Castiel: - Pai elas estão sem casa, a casa delas pegou fogo no incêndio.

Benjamim: - Eu sei filho não estou as expulsando, só era pra ter nos avisado.

Helena: - Não admito aquela garota aqui!

Fiz um rosto de não ter entendido, porque minha mãe tem essa marcação com Charlote.

Castiel: - O que foi que ela lhe fez mãe? Por que a senhora é assim com ela?

Helena: - Eu não gostei dela, achei ela antipática, vou avisando que não irei dar sorrisinhos para ela se eu a ver andando pela minha casa.

Benjamim: - Helena, não precisa ser assim, a menina é gentil, não parecer ser antipática, elas estão sem moradia e ela é a namorada do nosso filho, eles se amam.

Minha mãe virou o rosto em negação e subiu para o seu quarto.

Benjamim: - Filho, não ligue para a sua mãe isso é ciúmes de mãe, ela irá se acostumar com a presença de Charlote, eu sei que ela vai.

Castiel: - Eu espero pai, eu espero.

P.O.V Off

Fiquei lá olhando pela janela que havia no quarto e minha mãe estava organizando suas coisas, quando alguém bate na porta, era Castiel.

Castiel: - Gostou do quarto?

Charlote: - Sim, gostei muito.

Castiel: - Vamos para o jardim?

Percebi que ele estava querendo conversar comigo a sós. Fomos para o jardim e ele pegou a minha mão e começamos a passear pelo jardim.

Charlote: - O que aconteceu?

Castiel: - Nada, só estava pensando. É tão bom ter você aqui comigo, morando comigo, eu vou estar te protegendo, estar perto de você.

Castiel parou de frente para mim, colocou as mão na minha nuca, me beijou e me abraçou, ficou abraçado comigo como se tivesse sentindo se eu realmente estava em seus braços, e eu o retribuir.

Castiel: - Nada vai impedir de ficarmos juntos, nada e ninguém.

Charlote: - Eu sei meu amor, mas porque vocês está falando isso.

Castiel: - Para você saber que nada vai nos impedir de ficar junto entendeu?

Charlote: - Entendi, te amo tá!

Castiel: - Eu te amo.

Seguimos caminhando pelo jardim, olhei para cima e avistei rapidamente sua mãe olhando pela janela, eu sei que a mãe dele não gosta de mim, dá para ver como ela me observa, olha meus detalhes, acho que essa convivência com ela vai ser muito difícil. O bom é que o senhor Benjamim aceito virmos morar aqui. Estava na hora do almoço e Louíse veio falar comigo e Castiel:

Louíse: - Com licença, senhor Castiel, o almoço está servido.

Castiel: - Está bem Louíse, obrigado!

Seguimos para a sala de jantar onde presente estavam o senhor Benjamim, senhora Helena e minha mãe. O senhor Benjamim comia calado enquanto minha mãe conversava com a senhora Helena, nunca vi ela falar mais que algumas frases e parar, comíamos, eu olhava para minha mãe e Dona Helena não parava de me observa, o modo em como eu segurava o talher, modo de mastigar, de beber, de me sentar, ela estava arrumando alguma falha para poder apontar meus defeitos. Depois que comemos, eu fui falar com minha mãe longe da senhora Helena:

Charlote: - Vem logo mãe.

Francine: - O que foi menina?

Charlote: - A senhora percebeu que Dona Helena não gosta de mim né?

Francine: - Não, não percebi, ela só estava conversando sobre lojas, cabelos não pareceu ser chata.

Charlote: - Eu não sei mãe, acho que ela não gosta de mim.

Francine: - Tenta não pensar nisso filha, eu já percebi que ela olha meio torto para nós, mas se acalme deixe isso para lá.

Charlote: - Não tem como esquecer mãe, a gente está morando na casa dela, será difícil.

Minha mãe me abraçou, alisou meu cabelo e disse:

Francine: - Eu estou aqui não se preocupe.

Sair de lá e fui sentar no banco que tinha no jardim, era estranho, muito luxo para mim, que vim do interior eu não imaginária estar num lugar desses hoje, rodeada de coisas que não faziam parte do meu cotidiano, essa vida de ouro não serve para mim. Fiquei pensando, em como seria minha vida daqui a 10 anos, será que eu estaria com Castiel ainda? E sua mãe ainda estaria com essa expressão para mim? Será que eu viveria no luxo como estou vivendo hoje? Eu não sei, dependera dos meus atos. Sai um pouco para me distrair, andei, andei, passei por uma fonte que tinha no bairro, pois era bairro de “Rico”, eu não conhecia nada por ali, eram pessoas estranhas, esnobes, sem alegria alguma, porque do que adianta ter dinheiro e não ser feliz, na minha opinião dinheiro não compra a paz e felicidade de ninguém, então era um mundo totalmente diferente do meu. Tinha uma criança ruivinha, bem branquinha, dos olhos azuis, ela estava correndo de bicicleta e caiu, olhei em volta e não tinha ninguém com ela, fui em direção a ela e a ajudei a levantar, ela machucou o joelho e começou a chorar:

Marie (Chorando): - Ai está doendo.

Charlote: - Espera, deixe eu te ajudar a levantar.

Tirei a bicicleta de cima dela, ajudei e a levantei, sentei ela na borda da fonte que aparentava ser limpa, sentei na borda também e peguei um pouco de água e passei no seu joelho, ela reclamou que estava doendo e se acalmou.

Marie: - Obrigada, moça.

Charlote: - De nada, o que você está fazendo aqui sozinha andando de bicicleta?

Marie: - Meus pais trabalham muito e não têm tempo para mim, eu pego minha bicicletinha e venho andar na frente da minha casa, eu moro ali oh.

Charlote: - Você não tem algum parente cuidando de você não?

Marie: - Tenho meus tios, mas ele ficam ocupados demais para mim.

Charlote (dando um sorriso discreto): - Tome mais cuidado está bem?

Estávamos conversando, ela era uma fofa, quando a tia dela eu acho chamou ela para entrar.

Clarice: - MARIE! ENTRE AGORA.

Marie: - Já vou, tchau moça, espero lhe ver de novo.

Ela correu carregando a bicicleta dela e dando tchau para mim, eu dei tchau para ela e Castiel apareceu.

Castiel: - Oi, está tudo bem?

Charlote: - Está sim, tudo bem...

Castiel: - Você parece pensativa.

Charlote: - Estava pensando como seria minha vida daqui a 10 anos, essa vida de luxo não é para mim Castiel.

Castiel: - Charlote, entenda, você agora tem que se conformar com as condições, eu quero dar tudo de melhor a você.

Charlote: - Eu sei amor, eu sei.

Passamos a tarde na fonte, olhando outras crianças brincando, ele ficou alisando minha mão e eu perguntei.

Charlote: - Sua mãe não gosta de mim não é?

Castiel virou o rosto e ficou olhando o chão, ele não respondeu e eu perguntei de novo.

Charlote: - Castiel, eu fiz uma pergunta você não vai responder?

Castiel: - Charlote, esqueci isso, eu disse a você que nada vai impedir a gente de ficar junto.

Levantei da borda da fonte e olhei para ele.

Charlote: - Para você é muito fácil dizer “Esqueci”, eu vou conviver com ela por tempo indeterminado, e ela é sua mãe.

Ele abaixou a cabeça e quando ele iria dizer alguma coisa eu seguir sozinha para casa, e ele foi atrás de mim...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.



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