Lágrimas escrita por Lanna


Capítulo 1
Capítulo 1 One hope!




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A ilha estava escura, provavelmente noite. Faz cinco dias que estou presa nessa outra vida, a vida da solidão.

Não sei o que havia acontecido em Berk, quando Dagur me disse para olhar... Tudo estava se destruindo pelos cem Grito da Morte. Todos em Berk estavam buscando uma forma de se proteger, de se salvar! Como eu pude ser tão idiota? Confiar em Alvin?

Faz dias que não enxergo mais o sol.

Ao meu redor, as paredes de pedras me cercavam, me prenderam em uma caverna, onde passaria ali durante dez dias, não sei o porque, mas desconfio que é uma forma de me deixar longe das armadilhas, se alguns dos habitantes de Berk sobreviver e me capturar.

Soluço! Espero que esteja bem.

"A tempestade estava lotada...

Não havia saída e nem proteção!

Só havia o rancor que te cerca em si!"

Faz tempo sim. Espero que esteja todos bem. Minha curiosidade capturar um maldito tesouro na ilha do exilados, me deixou só. Eu desprotegi e deixei todos correrem riscos. Não tem perdão, não há mais paz e esperança.

Ouvi uma barulho de passos pesados se aproximando. Uma figura cercadas pelas sombras fez me sentir ódio e traição!

– Vejo que não dorme faz dias, Astrid! - Alvin falou com rancor em sua voz.

– Vá embora, me deixe em paz! - disse em um tom elevado.

– Pobre garota! Perdeu a família, os amigos... E aquele quem mais ama! - dizia com um sorriso maligno. - Está trancada pela trave da caverna, não há mais saída, e daqui a cinco dias se casará com meu filho!

– E se eu não quiser? Vai me obrigar? Já perdi todos a quem eu amo. Não há mais nada para mim, mate-me, acho que é uma boa opção! - dizia receosamente, com a suprema raiva que me cercava, e a tristeza inunda que levava-me.

– E perder a única garota? Bela e destemida para o meu filho? - Alvin deu uma gargalhada, que me deixou com náuseas de sua repugnância e de sua exalação estupida. - Sorry! Mas Dagur sempre há achou linda pelos seus olhos, pretendeu sempre casar com você, você e ele se amarão pela eternidade. E nunca deixarão um nas próprias mãos.

– Nunca amarei Dagur! E nem você principalmente, mesmo que me case a força, jamais deixarei que meu coração pertence a outro homem, a não ser que seja Soluço! - meu tom elevou uma fúria em Alvin, o que me deixou com esperanças de vitória nas próprias mãos.

Ele deixou a caverna, liberando alguns de seus ajudantes a me trazer água e comida. Recebia a acada três vezes por dias, mas hoje recebi duas, por colocar raiva em meu pior inimigo.

" O som das chuvas sendo caídas...

Lágrimas me imundava,

Antes de o sol nascer, a nuvem escura não desaparecera

Não sumira...

E nunca sairá de meu caminho!"

No sexto dia, me libertaram para sair sobre o dia, e trabalhar em tarefas domesticas na casa de Alvin. Lá havia cerca de dez empregadas, algumas eram filhas e esposa dos ajudantes, e poucas eram capturadas por outras ilhas e trazidas para serem escrava para trabalhos carregado pelo "Traiçoeiro!"

Fui trazida, em um salão próprio da ilha dos exilados, certamente tinha a noção de que ali seria o casamento o tanto tenebroso.

– Limpe esse Salão, Alvin deu ordens! - dizia um de seus comandante. - Terá que terminar até a meia-noite antes de voltar a caverna. A essa hora venho te buscar.

Ele foi embora me deixando sozinha com as coisas úteis de limpar, trancando todas as portas, para que eu não fugisse e me escondesse por aí. Eu sabia que eles tinham medo de que alguns Berkenianos viessem atacar, pois eu vi! Armadilhas por toda a ilha traidora.

Comecei a pegar um tipo de cabo com palhas de árvores e comecei a varrer. O local era misterioso e lusitanite, todas as janelas tinham trancas, decoradas com pinturas de detalhes estranhos. Comecei a limpar sobre os móveis que ali obtinham, não eram tantos e nem poucos, Alvin era um péssimo "carregador" de decorações que se trazia.

Enquanto passava e olhava tudo o que me cercava, senti um puxão sobre os meus pés e caí repentinamente ao chão. Uma argola me prendeu, revelando uma porta de chão secreta pelos trocadilhos do tapete de palha.

"Existia uma esperança de ser livre

Existia outra forma de escapar...

Mas ali não era o ponto

Era aonde você se aprofundaria

Nas margens das lágrimas!"

Com a minha esperança de escapar, abri aquela tábua que prendia o chão, revelando uma simples escada, pó e uma escuridão imensa. Eu deveria me arriscar.

Faltava pouco para meia-noite, e logo o comandante me buscaria, deveria ser rápida e confiante que alguma coisa sobre o subsolo eu descobriria.

Tudo aqui em baixo era escuro e frio, não existia sinal de luz para revelar uma saída por uma buraco mais parecido que uma caverna. Foi quando uma luz apareceu sobre uma pedra móvel com uma caixa aberta... Era o que tudo o que eu mais temia. Aquilo que me trouxe consequência e impiedade, o que trouxe temor em minha terra e em todas as pessoas.

"Ali era o que revelará

Seu pior pesadelo

Sua curiosidade,

Sua lágrima

Sua fobia incansável!"

Tudo o que revelou foi o tesouro que um dia trouxe minha curiosidade a desvendar a maldição cruel. Uma pedra cintilante em sua forma de dragão, o colar do poderoso domador de Dragões de mais de séculos passados.

Eu achei o que eu não queria! Eu achei o que era provavelmente o meu medo. De repente tudo ali ficou escuro, o que eu pude ver foi o colar se erguer perante ao brilho da força divina, da força que para mim seria maligna.

Vozes foram me inundando, que me perseguindo, eu teria que sair dali, o mais rápido possível.

– Você encontrou! - tinha um som barulhento, um som abalável - Achou a mais rara pedra... A pedra do Dragão!

Não! Eu não a quero! - tampava os meus ouvidos e lutava para sair da maldição perseguidora. - Afaste de mim!

"Tudo era parecido com um pesadelo

Mas agora era impossível escapar...

Porque era real

Não havia saída...Nada ali havia!

Não tema do que um dia tanto procurava! - voltava a falar, agora com uma melodia tão decifrada. - Medo de algo que não podia alcançar, por que ninguém conseguia achar, e além disso, esse portal em que entrou não existia antes de você entrar!

– Como assim? - indagava a mais tenebrosa voz que se ouvia, com toda a calma poderia sentir que ela nada de mau poderia me afetar, se medos temos, de que adianta? Ás vezes nosso maior medo lhe traz a melhor saída do inferno.

– Não tenho como explicar, seu coração te responderá, o mistério e segredos nunca são revelados se não, respondido pelo seu próprio coração! Sei quem você é, e porque está aqui, está presa nos mais profundos abismo que te cerca, aquele que mais odeia. - a voz que profundava sobre essa caverna escura estava plena certa! Samos um livro aberto que deixa páginas escritas e tudo que temos por dentro são revelados plenamente.

– Você poderia me ajudar a sair? - foi uma pergunta reflita de confiança e de esperança.

"Havia uma saída

Só não sabia como...

A alma era a pergunta

que seria respondida pelo

meu coração!"

– É claro, apenas me toque e chame o nome de um Dragão que tanto deseja, ele te salvará desse abismo e te deixará escapar sobre a escuridão! Mas preste atenção aja com o coração, escolha aquele que mais te encoraja, pois ao contrário, virará a você o que mais te teme, eu e eu sei o que você mais teme... É nunca mais encontrar-lo! - Estava certa, completamente.

"Lágrimas caíram silenciosamente...

Lágrimas de coragem

De amor...

Lágrimas que destrói as impurezas de corações perdidos!"

Toquei-a em mãos plenas gélidas, e meu desejo que conceberei com a resposta de meu coração e o cuidado que me encorajará.

– Eu desejo o Dragão Nadder Mortal... - e com um sussurro veio as próximas palavras! - Quero tanto você Tempestade! - e a lágrima que se inundou ao toque do colar, enfim, apagou-se o brilho!

Um medo me dominou, será que havia falhado? Meu coração havia respondido errado?

Não, infelizmente não! Por que eu ouvi, o ruído da Tempestade sobre a terra fora desse salão monstruoso. E um sorriso brotou-me. A esperança ainda não havia acabado.


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