Os sentimentos do amor: Loucura escrita por TMfa


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Eu sei, demoro a postar. Mas é pq passei pra faculdade pública ( lol ) e tava hibernando pq depois não vou ter como dormir. espero que gostem e vou tentar passar do cell pro Nyah o mais breve possível :*



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No dia seguinte no FBI
– Então alguma novidade? - pergunta kim chegando
– Descobrimos quem foi - responde Lisbon
– Que ótimo!
– Nem tanto. Um agente responsável por esses crimes está vindo nos ajudar - avisa Cho
– Responsável por esseS crimeS?
– É. O nosso culpado é responsável por mias de 30 mortes por todo o país. Temos um agente que o segue desde o primeiro caso, em Kansas. Ele está o seguindo a 5 anos - explica Cho
– Nossa!
– Continuamos com o caso ou passamos para ele? - questiona Lisbon
– Ele disse que pretende trabalhar conosco - afirma Wylie
– Jane, algum comentário? - pede Fisher
Jane apenas geme um "não" para não fazer muito esforço no sofá. O celular de Lisbon toca.
– Teresa Lisbon. - atende séria - Oi... - Lisbon dá um pequeno sorriso simpático
– Oi pensei se nós podíamos sair para jantar hoje. Conversar um poco mais - sugere Willian saindo do carro
– Hoje? - pergunta meio decepcionada - Vou tentar... é que estou com um trabalho muito importante, vou tentar sair no horário normal - responde Lisbon saindo para um canto mais isolado.
– Ah... tudo bem. Eu também vou ficar meio ocupado hoje, mas se conseguir, me avise que eu dou um jeito Ok?
– Ok
– Tenho que ir, o trabalho me chama - despediu-se Willian entrando no elevador
– Tá bem. Tchau.
Kim apenas a observou com um sorriso malicioso.
– O que foi? - pergunta Lisbon disfarçando envergonhada ao ver o sorriso de Kim
– Tequila r-e-a-l-mente da sorte
– Do que você está falando - indaga Jane confuso
– É aquele cara de ontem? - questiona Kim ainda sorrindo e ignorando Jane
– Que cara? - insiste Jane
– Sim - responde Lisbon - Me chamou para jantar. Mas não sei se vai dar tempo - acrescenta esnobe se sentando na cadeira
– Perai, que cara? Quem é? - dispara Jane enciumado.
– Desde quando você virou meu pai? - perguntou Lisbon irritada
O som do elevador interrompe a turma
– Deve ser o agente responsável - diz Wylie
Willian entra e se depara com Lisbon
– VOCÊ é o agente responsável?! - pergunta Lisbon surpresa
– Você trabalha para o FBI?! - rebate Willian com a mesma surpresa
– Quem é você? E de onde conhece a Lisbon? - intromete-se Jane emburrado de ciúmes
– M-me desculpe. Eu não me apresentei - respondeu Willian sem tirar os olhos de Lisbon - Eu sou Willian Denver, sou o agente do FBI responsável pela investigação dos crimes dessa assassina de aluguel - apresentou-se estendendo a mão para Jane
– Jane! - repreende Lisbon baixinho. ao ver que Jane se recusou a cumprimentá-lo
– Patrick Jane, consultor - apresentou-se Jane cumprimentando Willian contra a sua vontade
– Bem, o que você pode nos dizer sobre o assassino? - perguntou Kim
– Assassina - corrigiu Willian
– Óbvio - começou Jane arrogante - uma adaga com desenhos de dragões envolto em rosas? Muito poético. Um homem iria preferia uma bala, mais prático
– Só que não podemos nos basear no óbvio. Isso não prova nada - repreendeu Lisbon o fuzilando com o olhar
– Que bom que você é perceptivo sr. Jane - sorriu Willian - Espero nos dar bem
– Espero que você vá logo embora - sussurrou Jane para si
– Essa criminosa normalmente age dos meios mais discretos. Sempre desativa as câmeras de segurança dos prédios que ataca. Ela age rápido, entra, mata e sai, sempre. Chega na cidade dois dias antes, faz uma reserva em um hotel simples com o nome falso de um homem. Se instala dizendo que é a esposa e que o marido vem depois - explicou Willian
– Ela é esperta - soltou Jane
– Sim. Tem cerca de 1,68, não deve pesar mais de 60 Kg e deve fazer algum esporte que facilite o fôlego
– Como sabe disso - perguntou Kim surpresa
– No segundo crime não desligou as câmeras. Por ela pudemos calcular a altura dela. No 6º assassinato ela entrou pelo tubo de ventilação. Não teria como pesar mais de 60 Kg levando todo o equipamento, do contrário o tubo não aguentaria; E no 27º assassinato ela ficou submersa em um lago por 8 horas. Não tem cilindro de oxigênio que dure tanto. Ela ficou no minimo 45 minutos tento que subir o mínimo possível. Tinha que ter fôlego.
– Ela sempre usa adagas? - indagou Cho
– Não, ela usa o que for possível, silencioso e claro...
– Poético - interrompeu Jane
– Pode-se dizer que sim. O primeiro assassinato foi com uma besta; o segundo usou uma pistola que poderia ir para um museu pela raridade. Ela sempre mata diferente, mas obriga a vítima a ver de frente. A única vez em que matou à distância foi quando a vítima soube que era o próximo alvo e gastou toda a fortuna em seguranças. Ela usou um fuzil e atirou de 200 metros. - A última frase Willian deixou bem clara a sua revolta cerrando os punhos e quase rosnando as palavras
– Esse último. Era importante para você não era - começou Jane
– Como?
– Não. Era alguém próximo de alguém importante para você. Alguém para quem você prometeu que iria pegar o assassino. Por isso você a caça, não é?
– A filha dele, tinha apenas sete anos. Minha sobrinha brincava naquela casa, e da noite para o dia a melhor amiguinha dela ficou cercada de segurança e depois perdeu o pai. - contou Willian com pesar - Ele foi a quarta vítima - acrescentou respirando e voltando a si
Todos ficaram em silêncio
– Não se preocupe. Vamos pegá-la - confortou-o Jane batendo no ombro de Willian - ainda mais se depois disso você for embora - acrescentou após sair de perto de Willian
– Já souberam onde ela se hospedou? - perguntou Willian mudando de assunto
– Não pensamos nisso - respondeu Wylie meio constrangido
– Temos que descobrir. Talvez ela deixe algo novamente
– Novamente? - disse Lisbon
– Da última vez... ela deixou um recado. Foi... logo depois que o caso foi retirado de mim
– O que dizia? - perguntou Jane curioso
– "Willian, por que desistiu?"
Jane se surpreende ao ouvir isso
– Só isso? Com essas letras? - insistiu Jane
– Não. Também dizia " Vamos lá, tente me pegar" - Willian estava visivelmente irritado ao lembrar daquelas palavras
– Interessante... - suspirou Jane pondo a mão no rosto
– Ok, vamos buscar onde ela se hospedou - disse Willian tentando se livrar daquelas palavras
– Tenho como saber os registros dos hotéis da cidade. Só preciso ter uma ideia do que procurar - informou Wylie
– Procure por hotéis simples e próximos da cena do crime, com poucas ou nenhuma câmera de segurança e que tenham nomes de homens com as iniciais C.S.
– Sempre são essas iniciais? - perguntou Jane
– Sim, sempre - respondeu Willian sem dar muita importância
– Tem dois hotéis com essas características, mas só um tem reservas com essas iniciais. Só que são 4.
– Mas foi esse. é o que importa. Vamos até lá agora - Willian pegou o endereço - Teresa, vem comigo?
– Claro - respondeu Lisbon pegando seu casaco
– Vamos todos - informou Kim
– "Claro" - Jane imitou Lisbon - se fosse comigo não ia nem amarrada - sussurrou enciumado


*******************************

No hotel

– Olá, em que posso ajudá-los? - pergunta simpaticamente a recepcionista
– Somos agentes do FBI - apresenta-se Willian mostrando o distintivo - eu sou o agente Denver esses são os agentes Cho, Lisbon e Fisher.
– Eu sou Patrick Jane, estou com eles. Posso ir até o quarto mais distante da portaria?
– Han... claro... eu acho - a recepcionista concorda e entrega as chaves para Jane
Jane vai até o quarto enquanto os outros pedem informações para descobrir qual o quarto a assassina ficou. Ao entrar, Jane percebe que o quarto está impecável, perfeitamente arrumado. Sem nenhuma pista. Ele passeia pelo quarto lentamente, olha pela janela e vê uma área verde e depois a rua.
– Como sabia que era esse aqui? - indagou Kim ao ver Jane ali
– Bem, tinha que ser o mais longe da portaria que é o único lugar que tem câmera. Além do mais tem uma saída fácil: essa janela dá direto na rua atrás do prédio onde ela matou o ministro.
– Ok. A recepcionista disse que fez reserva a três dias, como o de costume - começou Kim - No nome de Carlos Shumen, pediu que não a acordassem e disse que ia deixar a chave na porta, saiu hoje de manhã.
– Mas já arrumaram tudo, tão rápido? - pergunta Jane surpreso ao ver o quarto arrumado
– Por que isso é estranho? - diz Cho
– Bem, é um hotel simples, devem ter só uma camareira. A menos que esse tenha sido o primeiro quarto que foi limpo ele nem foi usado. E esse é o último quarto do corredor, por que começar por ele?
– Tem razão. - concordou Willian saindo em direção à recepção - Quem é a camareira daqui?
– O quê? - rebateu a moça
– A camareira, quem limpa? Onde ela está? - disparou Willian obcecado
– Ela está na hora de almoço. Mas já volta - respondeu ela meio assustada
– tudo bem vou esperar aqui, ok? - pede Willian nervoso
– Só tem ela para arrumar os quartos? - pergunta Jane
– Sim
– Ei, vamos. A camareira não vai nos ajudar em nada
– Talvez ela possa fazer uma descrição
– Você segue essa mulher a 5 anos, alguma vez ela deixou alguém que conseguisse descrevê-la?
Willian empalidece
– Você acha...
–Tenho certeza - completou Jane
– Droga! - exclamou Lisbon
– Ela mão deixa testemunhas mas também não deixa ninguém a ver - explicou Willian com a voz fraca
– Vamos então - chamou Cho
Todos caminharam para os carros


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Notas finais do capítulo

Se ficarem muito perdidos, voltem no capítulo anterior.



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