The Human House Elf escrita por Lady Reading


Capítulo 4
Capítulo 4-A chance to live


Notas iniciais do capítulo

Desculpa ter sumido por tanto tempo, viajei para os Estados Unidos, mas aqui está mais um capítulo novinho em folha.
Espero que gostem! Bjos ;)



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Depois que Narcissa me dera o livro, sempre que alguém me tratava mal, me torturava, ou até mesmo me matava (o que se tornou comum depois que descobriram que eu era imortal), eu o pegava e relia algumas páginas. Saber que eu realmente iria para aquele lugar era incrível me acalmava, me dava uma sensação de que tudo vai ficar bem.

Alderamin, sendo um ano mais velho que o Draco foi para Hogwarts antes de todos nós. Eu prestava muita atenção em tudo que ele contava para Madison e Draco. Quando Draco voltou de seu 1º ano eu perdi esse hábito, enjoada de ouvir ele reclamar de um tal Harry Potter (eu nunca comentei com ninguém, mas acho que até Alderamin estava cansado de ouvir o primo falar).

Quando eu comentei isso com o Dobby, juro que vi os olhos dele brilharem. Ele me contou uma história.

“Houve uma época senhorita Alice, que elfos domésticos como o Dobby ou nascidas trouxas como a senhorita não podiam sair de casa sem correr o risco de morrer. Havia um bruxo muito poderoso pior...” Ele hesitou antes de continuar “pior que o senhor Malfoy. Ele matava qualquer um que quisesse, todos que consideravam inferior a si. Até que ele foi para a casa dos Potter, ele matou James e Lily Potter, que eram bruxos muito bons, mas ao tentar matar o filho deles, ele falhou. E depois daquela noite ele sumiu.”

“Então...Harry Potter é imortal também? Que nem eu?” Perguntei em expectativa, seria legal não ser a única imortal. Dobby riu um pouco com a minha pergunta.

“Dobby não sabe senhorita, Alice. Talvez.” Ele falou e então disse “Dobby sugere que a senhorita vá no corujal.” Ele tinha um sorriso no rosto. Logo entendi o que ele queria dizer com isso e acelerei para fora da cozinha indo para o topo da casa.

A senhora Malfoy odeia quando as corujas entram dentro da casa e a bagunçam, por isso, havia um espaço específico para elas deixarem as cartas.

Ao chegar lá vi quatro cartas empilhadas. As peguei com cuidado e olhei o símbolo vermelho que prendia a carta: definitivamente era de Hogwarts. Prendi o ar ansiosa. Quatro: uma para Alderamin, uma para Draco, uma para Madison...e uma para mim.

Comecei a olhar os nomes. Sr. A. Black, Sr. D. Malfoy, Srta. M. Malfoy...e por fim Srta. A. Malfoy. Encarei a por um tempo dando uma risada boba e nervosa ao mesmo tempo. Narcissa não mentira para mim, eu realmente iria para Hogwarts.

Srta. A. Malfoy

O quarto mais escuro da casa

Mansão dos Malfoy

Wiltshire

Sem conter um sorriso sai do corujal, levando as cartas dos outros comigo, já que obviamente nenhum dos três subiria para pegar a carta quando podiam simplesmente esperar que eu levasse até o quarto deles.

Primeiro passei a de Alder por baixo da porta, depois a de Draco e enfim a de Madison. Assim que começo a ir para o meu quarto, Madison sai do dela. Consegui ver um relance do quarto muito, muito rosa dela. Ela devia estar indo para o quarto de Alderamin, mas para de andar ao ver a carta em minhas mãos.

“O que é isso?” Ela perguntou naquela vozinha extremamente irritante dela.

“Minha carta.” Respondi firme a encarando séria. Um lampejo de diversão e confusão passa pelo rosto dela.

“Quem te enviaria uma car–” Ela já começa a zombar, mas ela se corta e seu rosto se encheu de mais confusão ainda. “Você recebeu uma carta de Hogwarts?” Ela perguntou num tom um pouco mais alto, quase indignado. Do jeito que ela falava parecia realmente parecia improvável. Improvável não, impossível.

Mesmo assim eu fiz que sim com a cabeça, iria para Hogwarts. Não importava o que ela dissesse.

“Merlin, do que vocês estão falando?” Draco perguntou abrindo a porta do quarto. Assim que os olhos bateram na carta em minhas mãos, ele me olha irritado perguntando “Você vai para Hogwarts?” Ele disse o ‘você’ como se tivesse nojo. Eu fiquei quieta, era melhor não dizer nada.

“ALDER!” Madison gritou e tive que me segurar parta não tampar os ouvidos: odeio gritos, e como já disse a voz dela é muito irritante. Alderamin abre a porta com o chamado.

“Por Merlin, o que foi?” Ele perguntou olhando para todos. Draco se virou para o primo claramente incrédulo.

“Você sabia que ela ia para Hogwarts?” Ele perguntou, ele estava bem irritado, provavelmente porque os pais não haviam falado nada sobre isso para ele.

“Não. Como assim ela vai para Hogwarts?” Ele perguntou com uma expressão de choque e raiva olhando para a carta nas minhas mãos. “Ela não pode ir para Hogwarts.” O Black se completa. Madison olhou para Draco frustrada.

“Por favor, fala com a sua mãe.” Ela pediu. ‘Awn, que fofo.’ Pensei comigo mesma. ‘Eles se unindo contra mim.’ E apesar de todo o medo que sentia, a situação não deixava de ser um pouco cômica: Draco e Madison se odiavam.

“Não vai adiantar.” Avisei baixinho mais segura do que realmente estava. Será que Narcissa cederia o pedido do filho? Ou ficaria do meu lado, e me mandaria para Hogwarts. O loiro me lançou um olhar mortal.

“Ah, vai adiantar sim.” Ele diz entredentes antes de sair em busca dos pais. Suspiro fundo trêmula enquanto Madison bufando e batendo o pé irritada entrou no quarto fechando a porta com força.

“Me dá essa carta.” Alderamin mandou estendendo a mão. Um pânico toma conta de mim: eu não podia perde aquela carta. Dou um passo involuntário para trás e aperto o papel em minhas mãos.

“Não.” Falei tentando fazer minha voz sair firme, mas meus lábios tremiam e ela sai meio abalada. Ele revira os olhos meio impaciente.

“Ah, vamos lá, garota estúpida.” Ele brigou. “Não vou destruir a carta.”

Faço que não com a cabeça. Talvez ele estivesse falando a verdade, mas eu não podia arriscar. Aquela carta era minha chance, uma chance de viver de verdade de escapar daquela casa.

“Ah por favor.” Alderamin diz abrindo um sorriso meio maldoso. “Eu queria tanto.” Ele colocou muita ênfase no ‘tanto’ e não demoro a perceber o que ele estava fazendo. O poder dele tinha uma peculiaridade: livre arbítrio. Ele não poderia obrigar ninguém a fazer nada. Mas quando ele deseja algo em que há uma pessoa envolvida, se for impossível esse algo acontecer o desejo dele influencia na morte da pessoa. Como por exemplo: se ele desejasse pegar a minha carta, para pegá-la ele precisava que eu entregasse, se eu não entregar provavelmente alguém vai me matar (de novo).

Realmente não querendo passar pela experiência de morrer pela milésima vez estendi a carta com a mão tremendo. Ele com um sorriso satisfeito dançando nos lábios pegou esta e a abriu, a lendo com atenção.

“É, realmente é de Hogwarts.” Ele suspirou me devolvendo, a peguei aliviada. “Vai para o seu quarto, agora.” Ele mandou entrando no quarto de novo.

Acelero pelos corredores para o meu quarto. Assim que chego lá pego Hogwarts: uma história, abrindo na página que explicava cada uma das casas.

Grifinória, Sonserina, Corvinal e Lufa-lufa.

Em qual será que eu ficaria?


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Notas finais do capítulo

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Relembrando: os personagens Alderamin e Madison não me pertencem e sim à minha amiga Winky Weasley!



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