Asphalt Café escrita por Victane


Capítulo 28
As you Would Expect that I Would React?


Notas iniciais do capítulo

Hello meus amores, como estão vocês? Bem? Eu também, uhuh, mais um capitulo fresquinho pra vcs, espero que gostem :D
Boa leitura!
*Esse capítulo segue a série: Brilhante Victoria ou Victorious
Como descrito: Não seja rígido, pois cenas serão mudadas, acrescentadas ou invertidas.
Aqui a imaginação é livre e o prazer é seu em ler!



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Zac finalmente chegou em casa, e largou suas coisas no sofá, mas deu de cara com Jade e Ashley no chão repleto de folhas ao redor delas.

– Tudo bem, então essa aqui podemos separar pra você depois e... – Dizia Ashley. – Oi, Zac, como foi o teste?

– Bom, só to cansado, o que estão fazendo? – Perguntou indo até lá e beijando Ashley na bochecha, ele hesitou, mas fez o mesmo com Jade que sorriu para o loiro.

– Escolhendo as músicas certas para meu CD, Ashley está me ajudando, lembra? – Explicou Jade.

– Hum... Ok, então, eu só vou tomar um banho e... – Antes que o garoto continuasse, Jade começou a cantar uma música que Ashley lhe dera. Zac subiu, tomou banho, se arrumou e desceu novamente, as garotas ainda estavam ali. Ele fez algo para comer e Jade e Ashley agora cantavam juntas alguma coisa, mas ele não queria ficar mais ali. – Eu vou sair, tá? Não que vocês estejam cantando ruim, mas o local onde fui fazer o teste, tinha um Teatro ao lado que exibia um musical e eu já tava cansado de música, então até mais... – As garotas nem deram bola pra ele. Zac saiu de casa, pensando onde iria, ficara o dia todo sem ver Tori, será que devia ir lá? Apenas seguiu seus instintos e andou na direção da casa da Vega, mas vigiou os cantos pra ver se não tinha ninguém olhando, nem um repórter, ou paparazzi, felizmente ninguém a vista, então ele seguiu seu caminho. Zac tinha ficado preocupado sobre toda essa exposição dele e de Tori á mídia, pois ouvira pelo rádio, o Plantão ZORI do dia, sim, havia transmissão pela rádio também, e ele não queria mais ser alvo de tantas perguntas e não queria que continuassem a inventar mentiras sobre ele e Tori, uma hora isso iria ter que parar, ele até tentava bolar planos pra que outra coisa chamasse atenção dos paparazzi e eles largassem do pé dos dois, mas por enquanto que nada acontecia, ele seguia sua vida. Chegando á casa de Tori, tocou a campainha e ouviu alguém gritar, provavelmente teria sido Trina mandando Tori atender a porta, já que ela nunca o fazia, Tori abriu a porta e Zac a fitou em surpresa pelos trajes da garota. Tori vestia um short desfiado, e uma blusa larga por cima, fora que estava com óculos e com o cabelo preso em coque que fazia os fios deslizarem por seu rosto.

– Zac! Oi. – A Vega foi rápida e retirou os óculos, os jogando no sofá,

– Você usa óculos? – Zac se surpreendeu. Tori assentiu envergonhada. – Você não fica feia com eles. – Falou e Tori parou para pensar se aquilo era uma espécie de elogio, ela entendeu que sim e deixou o garoto entrar. – Então, bom, Jade e Ashley estão trabalhando no CD da Jade e praticamente elas não me deram atenção, então vim pra cá. Você tá sozinha?

– É... Jade está com a Ashley, Robbie e Cat foram para o cinema, André tá corrigindo uns trabalhos da escola e Beck está preparando suas provas. Ah, e Trina e David acabaram de sair pelos fundos com Chloe pra um restaurante pra crianças com todas aquelas coisas, brinquedos e tal... Então sim, eu to sozinha. – Falou Tori o olhando interrogativamente.

– Tava pensando em a gente fazer algo... Lembra quando estávamos na roda-gigante e você queria ir e eu não deixei e ai te prometi que iríamos fazer alguma coisa mais, hum, não agitada? – Tori fez que sim com a cabeça. – Então, quer vir?

– Espera só eu trocar de roupa, ok? – Zac assentiu e esperou, em pouco tempo, Tori apareceu e os dois foram no carro de Zac, chegaram ao Mirante da Montanha e estacionaram o carro lá. Zac forrou uma toalha de piquenique e os dois se sentaram.

– Você disse que queria ver o céu e era melhor fazer isso na roda-gigante. Bem, não é a mesma coisa, mas eu lembrei pelo menos. – Zac sorriu, os dois deitados lado á lado.

– Aqui é lindo! E dá pra ver bem de pertinho as estrelas. – Tori sorriu. De novo, Zac a levara para um lugar romântico, mas até agora não tinha feito mais nada, ah como ela queria ter coragem para beijá-lo nesse exato momento.

– Tori... – A garota o olhou. Os olhos azuis de Zac pareciam brilhar ainda mais na luz do luar. – O que estava fazendo em casa quando eu cheguei?

– Estava lendo. – Zac a olhou interrogativamente. – Lendo Nicholas Sparks, eu adoro romances... – Dessa vez ela corou.

– Eu não gosto muito de livros, prefiro assistir aos filmes. – Opinou Zac.

– Tipo quais? – Perguntou Tori interessada.

– Hum... A maioria dos livros que tenho vontade de ler viram filmes e ai me poupam desse trabalho. – Tori riu. – Tipo Jogos Vorazes, Divergente, Instrumentos Mortais, gosto de filmes assim, mas Harry Potter é o meu preferido. Já assistiu?

– Não! – Respondeu Tori.

– O que? Sério? Parece que alguém vai ter que aprender o que é filme de verdade. Um dia a gente assiste. – Disse Zac, Tori concordou.

– Você gosta muito desse filme.

– É, até tenho tatuagem sobre ele.

– Sério? Onde?

– Melhor deixarmos pra lá. – Tori corou imaginando onde seria essa tal tatuagem, Zac fechou os olhos. – Eu to com um pouco de sono... Sabe, ontem chegamos tarde, tive que sair hoje para o teste que fiz pra o filme e tive que dirigir durante duas horas pra chegar lá e mais duas pra voltar, eu to cansado.

– Talvez a gente não devesse estar aqui, melhor irmos pra você dormir. – Tori foi compreensiva. – Ih, caiu alguma coisa no seu cabelo! – A garota colocou as mãos no cabelo de Zac e tirou uma folha que ali tinha caído e ficado. O garoto soltou um “Hum” de aprovação enquanto ela alisava o cabelo pra tirar alguns mini galhos que tinham caído.

– Isso é bom! – Murmurou sonolento. Tori viu que ele tinha gostado e continuou alisando os cabelos loiros de Zac, até que ele não falou mais nada e nem abriu os olhos.

– Zac? Zac? – Chamou, mas o garoto parecia ter dormido mesmo, Tori adoraria ficar ali observando enquanto ele dormia, mas estava ficando tarde e eles tinham que ir pra casa. – Zac! – Ela o cutucou no ombro, o garoto por fim acordou. – Temos que ir!

– Ah, ok... Tori... – Ela o olhou enquanto os dois levantavam da toalha improvisada. – Obrigado por estar aqui comigo!

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Beck olhou para todos os lados antes de fazer o que tinha que fazer. Ninguém a vista, finalmente! Colocou a mão em um dos galhos e a outra em outro galho, esforçou-se para que seus pés fossem para o lugar certo e conseguiu subir a árvore, escalando-a até o topo e por fim, chegando á janela na lateral da casa. Ao colocar os pés no chão, ou melhor, no tapete felpudo de zebra, Beck percebeu que aquele não era o quarto de Jade, ele já sabia disso, mas esperava entrar pela janela de Cat ou de Tori e depois ir para o quarto da morena, já que lá não tinha nenhuma árvore por perto para ajudá-lo, mas infelizmente ele estava no quarto de Trina. Olhando para todos os lados, procurou a cama da Vega para que pudesse manter distância, viu alguém enrolada no cobertor e achou melhor seguir até a porta. Na ponta dos pés, começou a andar sem fazer barulho, mas alguma coisa brilhante lhe chamou atenção, no quarto da garota havia um espaço com vidro, onde dentro havia vários troféus em nome de Trina, como por exemplo, de melhor jogadora de golfe, melhor cantora, melhor dançarina, melhor comedora de pizza em rodízios. Aquilo não era de Trina, era? A garota era capaz de forjar troféus para por em seu quarto? Beck acreditava que sim. Chacoalhando a cabeça, ele olhou ao redor, o quarto tinha pôsteres de garotos de bandas em todas as paredes, além de quadros de fotos da própria Trina, era assustador. Alguém se mexeu e o garoto olhou para cama, Trina retirou os lençóis de si e Beck viu que ela usava um pijama laranja colado como se fosse malhar a qualquer hora, Beck pensou em como aquilo podia estar a apertando, mas resolveu sair dali o mais rápido possível. Mas Trina se mexeu e quando virou o rosto para o garoto, ainda de olhos fechados, se mexendo durante o sono, ele arregalou os olhos em surpresa. Trina tinha o rosto coberto de preto, sim, de preto, era uma espécie de máscara liquida e melequenta com uma coloração preta, não aguentando mais aquela tortura, Beck saiu do quarto da Vega, passou por outra porta, mas teve certeza que não era a de Jade, já que tinha uma estrela pendurada na porta com a frase: “Make it Shane”, adivinhou ser de Tori. Passando para o outro corredor depois das escadas, olhou de relance para a porta do ultimo quarto, mas sabia que era de Cat, pois na frente da porta tinha vários corações rosas, cada um com a letra do nome da garota, formando os nomes: Cat Valentine. Já o de Jade, tinha apenas um aviso: “Não entre. Perigo!”. Beck riu daquilo e tentou abrir a porta, devia ter imaginado que Jade teria trancado, mas achou uma chave reserva debaixo do tapete, abriu a porta e logo de cara percebeu o ar totalmente frio que tomava conta do quarto todo. Jade com certeza gostava de frio, o ar condicionado estava ligado na mínima temperatura possível. Trancando a porta, ele deixou a chave reserva por ali mesmo e observou o quarto da sua morena. As paredes eram de cores normais, mas a parede onde estava a cama de Jade, era toda preta com algumas fotos penduradas de seu tempo de escola, e algumas tesouras ao redor das fotos, na verdade tinha mais tesouras do que fotos, era incrível o numero de tesouras de Jade. Devia ser ali que ela mantinha sua coleção, Beck ficou impressionado. Também notou o tapete preto perto da cama e algumas mini instantes de livros, olhou alguns com nomes arrepiantes: “O Exorcista”, “Horror em Amityville”, “Deixe ela entrar”, “Sombras da noite”, “Eu sou a lenda”, “30 dias de noite”, etc. Mas ao contrário de ter medo, Beck sorriu, ele não era de se assustar fácil e Jade fazia o tipo durona e difícil, o que ele gostava, mas ela não era assim o tempo todo, ele sabia que era só uma camada, que a garota precisava e gostava de ser cuidada e ele faria isso. Beck chegou perto da cama e na cabeceira tinha um fone, ele o pegou e ainda estava ligado, conectado ao celular de Jade que também estava ali, tocava um rock bem pesado e ele perguntou-se como a garota conseguia dormir com um som tom alto, mas não ligara tanto para aquilo. Tirou as cobertas e teve a bela visão de Jade e sua camisola preta, super fina que marcava as curvas do seu corpo, mesmo que não fosse apertada como as roupas de Trina, a peça intima também delineava os seus seios fartos fazendo Beck suspirar de desejo, mas ele voltou sua atenção para outra coisa antes que perdesse a cabeça ali mesmo. Jade tinha uma máscara roxa de dormir em seu rosto e parecia uma princesa em sono profundo. De novo ela o lembrou da branca de neve em seu caixão de vidro, só que sem o caixão, Jade parecia um anjo, o garoto sorriu e acariciou delicadamente sua face, não resistiu e a beijou, dando-lhe um selinho, esperando que ela assim como no conto de fadas, abrisse os olhos e sorrisse para ele, mas isso não aconteceu, até porque pelo que parecia, Jade tinha um sono pesado. Beck beijou sua bochecha, alisou seus cabelos, deu-lhe um selinho de novo, e a garota nem se mexeu, ele achava que se por acaso batesse as panelas ali, ou apitasse, ela não acordaria. Rindo daquilo ele finalmente tentou chamá-la.

– Jade! Jade! Acorde, é o Beck... Jade... – O garoto chamava enquanto cutucava seu ombro de leve. A morena finalmente abriu os olhos e retirou a máscara de dormir, viu um vulto a encarando, e sem pensar duas vezes, retirou uma tesoura de debaixo do travesseiro e jogou na direção do Oliver que se abaixou no mesmo instante. – Oh meu Deus, Jade! – O canadense a fitava com os olhos arregalados.

– Oliver? O que está fazendo aqui? – Ralhou sentando-se na cama e o olhando furiosamente. – Eu podia ter te matado.

– Eu realmente não esperava que você fosse me receber assim. – Beck olhou da garota para a tesoura que tinha se fincado num pôster de uma banda de rock pendurado na parede.

Como você esperava que eu reagisse? Se eu vejo um vulto no meu quarto ou eu penso que é meu falecido avô que perdeu o nariz na guerra tentando manter contato ou um pervertido querendo algo a mais, eu vou fazer isso... O que você acha que eu devia fazer?! – Jade parecia irritada enquanto sussurrava para não acordar a casa toda.

– Eu só queria te ver, sabe, não nos vemos desde hoje de manhã, fiquei com saudades e você nem me ligou. – Beck tentava se explicar, Jade abriu a boca para reclamar novamente com o canadense, mas fez sinal para ele se sentar ao seu lado, o garoto obedeceu.

– Eu tava resolvendo as coisas com a Ashley para meu CD... – Aquele era um pedido de desculpas, Beck percebeu isso, assim como também notou que não conseguiria mais nada dela.

– Eu entendo, por isso que não quis te atrapalhar o dia todo, mas pensei que no fim do dia você estaria cansada e eu pudesse te ajudar a relaxar. – Ele sorriu bobo e Jade bateu com o punho em seu peito, sorrindo em seguida. – Então vim te ver, acredite foi difícil, eu tive que escalar aquela árvore do lado da casa, e acabei entrando pela janela do quarto da Trina... – Jade cruzou os braços, irritada. – Acredite, eu não queria estar lá nem que o mundo estivesse acabando... – A garota relaxou. – É assustador, e eu não me assusto fácil, mas quase tive um susto quando vi a Trina dormindo com uma coisa preta na cara.

– Aquilo é o tratamento de beleza dela. Não sei pra quê ela usa aquilo, não vai adiantar mesmo, todos sabemos disso. Mas é suco de carvão, é como ela chama... – Explicou Jade esfregando os olhos.

– Suco de carvão? Eca!

– Eca mesmo, mas ela disse que é bom pra pele. Garota idiota! – Resmungou deitando-se na cama, ainda com sono, Beck tirou os sapatos e deitou ao seu lado, a fitando. – Você tem que ir, Oliver.

– Por quê? Queria te ver, estou te vendo, porque não posso ficar? – Jade não sabia como responder.

– Porque irão fazer perguntas... – Falou finalmente.

– Pensei que Jade West não precisasse dar explicações de sua vida pra ninguém. – Ironizou Beck, Jade bufou irritada.

– E não devo, é só que... Bem, a Tori é uma chata e se você dormisse aqui, no outro dia ela ficaria fazendo perguntas que eu tento evitar, acredite, ela consegue ser ainda mais irritante que a Cat quando quer algo, principalmente se ela pensar que aconteceu algo esta noite que não irá acontecer. E como moramos na mesma casa, eu prefiro deixar assim... – Jade coçou o nariz e Beck notou aquilo.

– Hum... Posso sair de manhã bem cedo e... – Jade desviou o olhar. – E o David não me verá dormindo aqui, não se preocupe, sei que é importante que seu irmão não faça perguntas sobre o fato de nós dois, no mesmo quarto, na mesma cama, durante a noite. – Jade pareceu relaxar. – E se quiser, até posso sair pelo mesmo lugar que entrei, pelo quarto da Trina...

– É, ela dorme até tarde, nem vai perceber você lá. – Jade sorriu de leve.

– Hum, mas vem cá, e sobre aquilo de não acontecer o que poderia acontecer essa noite, você tava falando sério, em?! – Beck sorriu malicioso e Jade deu uma tapa na cabeça dele o fazendo rir. – Quê? Eu tava brincando... – Mas Jade sabia que seu olhar dizia o contrário.

– Vamos só dormir, Oliver! – Falou lhe dando um beijo calmo e virando as costas para o garoto, Beck chegou mais perto dela e começou a alisar seu ombro, com a mão pra trás Jade alisou a barriga do garoto.

– Adoro carinho na barriga! – O Oliver riu apreciando o toque dela. Em seguida os dois dormiram de conxinha, com Beck sentindo o perfume dos cabelos de sua West. Ao acordar, Jade abriu os olhos e se virou para encarar Beck que já estava acordado apenas a esperando acordar. – Bom dia!

– Ai, esqueci que você tem um ótimo humor matinal. – Jade revirou os olhos. Beck chegou perto dela, mas Jade se afastou dele. – Hálito pela manhã, não é a melhor coisa do mundo, Oliver.

– Hum... Como se eu ligasse para isso. – Beck colocou a mão no pescoço de Jade e a puxou para que suas bocas se encontrassem, o canadense lhe deu um beijo calmo e depois se levantou da cama, arrumando sua roupa toda amassada, calçou os sapatos e enquanto isso Jade notava como ele era bonito, até mesmo ao acordar, já que seu cabelo bagunçado lhe dava um ar mais másculo, a garota sorriu com aquilo, mas parou assim que o garoto a fitou. – Ainda tenho que corrigir algumas provas, mais tarde passo aqui para assistirmos um filme, ou fazermos algo, ok? – Jade assentiu. – Até mais! – Beck abriu a porta de Jade e saiu pelo corredor até o quarto de Trina sem que ninguém o visse e depois desceu pela árvore, sem deixar rastros.

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André e Ashley caminhavam pela rua de mãos dadas e ao se aproximarem da casa de Tori, viram David treinando algumas manobras com seu skate, eles pararam para falar com o garoto.

– E ai, David, cadê todo mundo? – Perguntou André.

– Tori está dando uma entrevista por telefone, Jade deve estar tomando café, Cat e Robbie devem estar fazendo algo idiota, Trina tá passando produtos de beleza no rosto e eu estou aqui... – Falou dando um sorriso travesso.

– E onde está sua namoradinha? – Perguntou Ashley fazendo o garoto corar.

– Ela não é minha namorada. – Disse David ficando emburrado.

– Tem razão, tem razão, vocês são muito novos. – Disse Ashley. – Mas talvez você devesse chamá-la pra tomar um sorvete ou coisa assim, hum?!

– Tanto faz! – Respondeu o garoto, voltando a brincar com seu skate.

– Droga, eu me esqueci de colocar a Madame Octa para dentro, eu já volto. – Disse a loira indo sair dali.

– Madame Octa? A aranha? – Perguntou David.

– É, a do meu irmão. – Respondeu Ashley.

– A que tinha morrido? – David esperou pela confirmação do que já sabia.

– Não sei por que Zac te disse isso, e quando ele chegar do Teatro eu vou perguntar, mas a aranha dele não morreu. Enfim, tchau, David. – Falou Ashley saindo dali e acenando para o garoto.

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– Olá pessoal! – Disse Zac entrando na casa depois que Jade atendeu a porta.

– Oi, Zac. – Respondeu Tori descendo as escadas e indo tomar café juntamente com Cat. Trina, Jade e Cat também falaram com ele.

– Parece que alguém ganhou na loteria... Alguém aqui sabe quem é Miranda Gerald? – Perguntou o loiro se jogando no sofá.

– MEU DEUS, MIRANDA GERALD, O QUE TEM ELA? – Gritou Trina deixando seus cremes para lá e fitando o garoto com olhos arregalados.

– Não que isso te interesse mais, Miranda Gerald é uma mulher de bastante sucesso... Tanto sucesso que ela costuma treinar atores e músicos e lançá-los no mercado... – Tentou Zac.

– Ela costuma pegar pessoas novas no ramo, trabalhá-las, moldá-las e lançá-las no mundo, e ela nunca teve casos mal sucedidos. – Continuou Trina.

– Obrigado, Trina... – Zac revirou os olhos.

– Sim, e o que temos a ver com isso? – Perguntou Jade com curiosidade.

– Não é o que vocês tem a ver com isso, é o que a ruivinha ali tem. – Zac apontou para Cat na cozinha, a garota tinha uma marca de leite acima dos lábios. – Todos já sabem que tá todo mundo atrás da Cat.

– Eu tenho recebido várias ligações... – Confirmou a ruivinha. – Mas não sei se me interesso por isso.

– Ah é? Pois Miranda Gerald chegou ontem á noite em Los Angeles, e ela estará no Teatro Smith hoje a tarde e me pediu que localizasse uma pessoa para ela, é claro que concordei, foi ela quem cuidou da minha carreira logo no inicio, e acredite quando ela pede você faz. E quando vi que ela estava atrás de você, primeiro dei graças a Deus por isso, já que não ia precisar rodar a cidade a procura de algum idiota por ai, e em segundo lugar, fiquei feliz porque Miranda Gerald vai fazer sua carreira decolar mesmo que ela nem tenha iniciado ainda. – Zac sorriu sincero para a ruivinha que estava pra lá de muito feliz. – Mas você precisa vir comigo depois que comer, não se deixa uma pessoa como ela esperando.

– Mas eu marquei com o Robbie de...

– Desmarque! Acredite, não vai querer vê-la frustrada. – Aconselhou Zac. – Agora se arrume, ruivinha, você e eu temos muita coisa pra fazer. – Cat correu para os braços do Smith, o abraçando, Jade achou aquilo estranho e Tori ainda olhava a cena com surpresa. Zac percebeu a marca de leite no rosto de Cat e a limpou com o polegar em seguida lambendo seu próprio dedo, isso imediatamente causou uma onda de ciúmes em Tori que não conseguia acreditar na proximidade dos dois.

– E o que você tem a ver com Cat e Miranda? – Perguntou Tori, até Jade a olhou com curiosidade, pois seu tom parecia cheio de raiva.

– Miranda foi minha mentora, meu pai até queria pagar pra que ela me ajudasse, mas eu não o deixei fazê-lo. Naquela época faziam-se testes onde se concorria com muitas, muitas pessoas para ser auxiliado por ela, e ela só escolhia duas, um garoto e uma garota, dois atores e eram outros testes para músicos. Então eu consegui passar nos testes e desde então minha vida como ator tem melhorado...

– Nossa, a mulher deve ser boa mesmo. – Disse Jade impressionada.

– É claro que é! Agora os testes abrangem os Estados Unidos todo, e ela nunca chama alguém, as pessoas simplesmente chegam até ela, mas ela chamou a Cat, isso é único, temos que aproveitar, não é mesmo?! – Zac realmente estava empolgado por Cat. – E como sou basicamente um dos afilhados dela, ela me chamou como coordenador de seus projetos, ou seja, vou poder te ajudar, Cat. Hoje passaremos um tempo juntos, agora vai lá pegar suas coisas.

– MIRANDA GERALD NO TEATRO SMITH, AQUI EM LOS ANGELES... – Trina gritou, todos olharam para ela, que parecia ter caído a ficha agora. – Eu preciso ir com você, eu necessito mesmo, resolvido, vou com vocês.

– Nada disso, ela chamou a Cat, tá maluca?! – Zac olhava Trina como se ela fosse a pessoa mais estranha da face da terra, Tori entendia o sentimento, mas ainda estava com ciúmes.

– Ora, ora, então você vai ficar a tarde toda com a Cat? – David entrou na casa com seu skate, Jade riu do jeito como o garoto falara.

– Não, a tarde toda, mas só um pouco da tarde. – Respondeu Zac.

– Mas vocês estão me devendo um sorvete, e quero cobrá-lo. – David apontou para Tori que não entendia a situação. – Você disse que se eu fizesse uma coisa pra você, me levaria pra ver a aranha do loiro ali, mas ele disse que ela estava morta, o que foi mentira, então Tori estava me devendo um sorvete e Zac está me devendo agora porque mentiu, então tenho direito a dois sorvetes, certo? – Tori concordou, lembrando-se do trato, Zac arregalou os olhos ao pensar no episódio com a aranha. – Então posso levar a Chloe comigo, hoje à tarde, depois do seu passeio com a Cat, Tori e eu pegamos você no Teatro. – David saiu autoritário, Jade estava impressionada, mas orgulhosa do irmão.

– Mas que história é essa? O que David fez pra você? – Perguntou Jade olhando cuidadosa para Tori.

– Nada, ele não fez nada, Zac, eu passo lá mais tarde. – E assim a garota subiu as escadas correndo, é claro que Jade suspeitou, mas cuidaria daquilo mais tarde. Cat também subiu para se arrumar e Trina se jogou para os braços de Zac, implorando para que ele a levasse.

– Vou estar lá fora, com o carro fechado, alguém diga a Cat, que só ela vai entrar ok? E que ela olhe pra trás pra ver se não vai estar sendo seguida por essa louca. – O garoto tentou sair, mas Trina agarrou seu pé, com muito esforço, ele saiu da casa, pois Jade havia o ajudado a segurar Trina.

Próximo Capitulo:

Só vou reparar os seus erros.”

“Sim, eu contei a minha mãe sobre nós.”

“Acha que ela matou a cachorra pra ficar com o dinheiro?”


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Notas finais do capítulo

Hello amoris, gostaram do capitulo? hahaha, momento fofo ZORI *-* amo esses dois!
hahaha noite romântica pra BADE, em?! Coitado do Beck, Jade cortou o clima do bixinho mesmo depois de todo sacrifício dele kkk. Ih, David pegou alguém na mentira? haha! Hey, o que acham dessa mulher ai... a Miranda... Ela ficou interessada na ruivinha, ui! Parabéns pra Cat, Tori com ciumes e David mandão, hahaha gosto. Espero que tenham curtido o capitulo, que tal tentarem adivinhar de quem são essas falas? Não deve ser tão dificil!
hahah, beijos amoris e até a próxima!