Asphalt Café escrita por Victane


Capítulo 21
She is not Pretty, it is Filthy!


Notas iniciais do capítulo

Hey meus amores, como vão vocês? ME: to bem :) Ando muito feliz com todos os coments que ando recebendo, confesso que teve um aumento de reviews e estou mega satisfeita com isso, espero que continuem assim. Espero que gostem do capitulo e boa leitura! :D
*Esse capítulo segue a série: Brilhante Victoria ou Victorious
Como descrito: Não seja rígido, pois cenas serão mudadas, acrescentadas ou invertidas.
Aqui a imaginação é livre e o prazer é seu em ler!



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– Então vocês estão namorando? – Perguntou Cat sentada no sofá juntamente á Jade e David. Tori estava no outro sofá, de boca aberta, completamente chocada com a enxurrada de mentiras daquele programa, e agora todos os programas de fofoca, divulgavam essa teoria idiota.

– Isso é ridículo! Zac é um cara legal, ele nunca namoraria a Tori. – Jade riu, mas Beck que tinha saído do banheiro escutara e lhe olhara estranho.

– To indo, até mais pessoal. – Disse desanimado seguindo para a porta. Jade o encarou enquanto ele saía, sabia que o Oliver sentia-se incomodado quando ela falava bem de Zac.

– Eu preciso conversar com o Zac. – Disse Tori.

– Agora não, tá tarde. Minha mãe dizia que não se pode ir à casa das pessoas quando tá tarde. – Disse Cat. – Mas meu irmão sempre a desobedecia. Teve uma vez que ele jogou um liquido roxo na casa de uma mulher porque ela não queria abrir a porta para ele... Não era tinta! Ele incomodava as pessoas. – Falou acenando com a cabeça e olhando para o nada, todos a encaravam, mas resolveram deixar para lá.

– É melhor se sentar ai e contar como foi o show. – Disse Jade. – Quero saber se foi um desastre.

– Desastre. HAHA! – Riu Cat e as garotas a encararam de novo. – Isso me lembra duma história. Uma vez eu estava com a minha família num restaurante. HAHAHAHA. – Cat começou a rir e depois se calou, fitando-as como se as garotas quisessem acrescentar algo.

– E o que aconteceu, Cat? – Perguntou Tori curiosa com a história.

– Nós pedimos lagosta. HAHAHA. – Cat riu de novo. – História verdadeira!

– Esquece essa garota! – Disse Jade reviando os olhos. – O que aconteceu de desastroso no show? – Cat riu de novo com a palavra, mas Jade e Tori não lhe deram atenção.

– Não aconteceu nada de desastroso, além da não presença do Zac... – Tori pensara bem na frase que dissera, ficou meio estranha de fato. – Porque foi uma má noticia para meu empresário, é claro. Só isso! – Tentou disfarçar. – Mas nada de desastroso aconteceu, agora, o show foi muito legal, teve...

– Se não teve nenhum desastre, não quero saber. – Disse Jade se levantando do sofá e subindo as escadas na direção de seu quarto. Tori revirou os olhos, depois sorriu, pois Cat ainda estava na sala e sorria para o nada.

– Então, como eu tava dizendo, foi muito legal, por que...

– EBAA! Tá na hora do Celebridades debaixo d’água. Eu adoro esse programa, mas fico nervosa porque às vezes as pessoas não voltam depois que mergulham... – Cat fez bico. – Tchau, Tori. – Levantou-se do sofá e deu um beijo na testa de Tori, depois subiu as escadas enquanto pulava. Tori sorriu com a ruivinha, ela era hilária. Apagou todas as luzes, fechou tudo e foi para seu quarto, abriu um pouco a cortina e espionou a vista da frente. A janela do quarto de Zac estava aberta, mas ela viu quando o garoto passou com sua toalha enrolada na cintura e uma para secar os cabelos, depois ele apagou as luzes e se jogou na cama. Ótimo, ele estava dormindo em seu quarto, e pelo que ela pode ver, sozinho. Isso a alegrara, e outra vez, pensou no programa, mesmo com todas aquelas mentiras, imaginou os dois juntos, namorando, e foi com esse sentimento que dormiu com um sorriso no rosto.

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Zac dirigia-se para a cozinha, feliz da vida, pensava em todas as coisas que tinha acontecido desde que conhecera Tori. De fato, ela tinha mudado a vida dele e agora, estava em todas as noticias que os dois namoravam. Por mais que soubesse que isso era mentira, assim como todas as outras coisas que inventaram, pensou sobre isso, seria legal namorar Tori? Poder beijá-la? Poder sair de mãos dadas com uma pessoa tão incrível quanto ela? Poder tirar a roupa dela como se o mundo inteiro dependesse disso? Poder...

– Oi! – Seus pensamentos foram interrompidos por uma Ashley sonolenta e ainda de pijama o encarando no batente da cozinha. – Bom dia! – Bocejou.

– Oi, eu... Só tava fazendo café. – Falou pegando a cafeteira e depois alguns ovos na geladeira. – Vou sair pra correr, mas vou deixar algumas coisas prontas, afinal, o dia de ontem foi agitado, se quiserem comer é só esquentar.

– Um sorriso bobo no rosto em plena manhã. Fazendo comida não só pra você, mas pra mim e até mesmo pra o papai e a esposa de 18 anos dele. Querendo fazer tudo logo para não se atrasar para a corrida... O que você tem, Dylan? – Ashley o olhou desconfiada, enquanto sorria maldosamente.

– Nada, só estou fazendo comida para a minha família, só isso.

– Comida para sua família? – A garota arqueou a sobrancelha. – Hum... Interessante. Então, isso não tem nada a ver com a Tori e você a encontrando essa manhã pra correrem juntos... Como o casal da TV?

– Não somos um casal. – Zac disse baixinho.

– E porque está quase sussurrando? Tem alguém mais que não queira que ouça nossa conversa? – Perguntou observadora. Zac bufou e voltou a preparar o café. Ashley tirou o sorriso do rosto, agora o encarava de forma séria. – Zac, você sabe o que tem que fazer. Sei que pode não admitir que esteja gostando dessa história toda com a Tori e...

– Não tenho nada com a Tori. – Falou aumentando um pouco o tom de voz, mas logo se arrependendo. Não queria que Vanessa escutasse a conversa.

– Mas... A Vanessa ainda está aqui em casa e ela está esperando algo que nós dois sabemos que não vai pra frente. Não importa, se é a Tori, ou outra garota por quem se apaixone... – Por mais que o garoto agora a encarava com raiva por insistir nisso, ela continuava com seu sermão. – Essa garota não vai ser a Vanessa. E você mais do que ninguém sabe disso. Agora, faça a coisa certa e deixe-a ir, é o melhor a se fazer. Sabemos disso. – Falou chegando mais perto do irmão e o beijando na bochecha. Ashley sorriu para ele, e tomou um pouco de seu café, depois subiu as escadas, indo para seu quarto e o deixando pensativo.

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– Vamos lá, Dave, é só um pedido! – Disse Jade tentando ser compreensiva com o irmão. Beck estava ao seu lado e ambos encaravam o garoto moreno que estava prestes a perguntar á uma garota de sua turma se ela queria participar da apresentação com ele.

– Pelo bem da apresentação, em?! – Tentou Beck arrumando o cabelo do garoto. Jade, Beck, Robbie, Cat, Tori, André e Zac tinham ido correr e pediram pra que David os encontrasse na casa da tal menina, que era uma rua depois da deles, os outros haviam seguido seu caminho, mas Jade e Beck ficaram para ajudar David com sua tarefa.

– Ela só tem que concordar em se apresentar com a gente, ela é contorcionista, sabe dançar, e é de outra turma, o que mais você quer? Que a gente contrate alguém de fora e peça pra ela estudar na HA apenas pra poder participar do show? – Perguntou Jade revirando os olhos, pois Beck continuava arrumando o cabelo do garoto.

– Mas ela é estranha! – Tentou David.

– Você é bonitão, cara, não precisa ficar nervoso por uma garota bonita. – Disse Beck ajeitando a roupa dele.

Ela não é bonita, é nojenta! – Retruca David fazendo uma careta seguida de um sorriso de ultima tentativa.

– Ih, sério? – Jade faz careta. Beck agora arrumava mais o cabelo do West. – Quem sabe se você parar de arrumar tanto o cabelo, não fique mais bonito. – Ela disse olhando no fundo dos olhos de Beck. O garoto percebeu a indireta que referia-se tanto a ele, como ao fato dele arrumar o cabelo de David. Então ela o achava mais bonito se parasse de arrumar o cabelo? – Tá, tá. Não enrola, garoto. Ela é uma menina de 11 anos, que mal pode ter?

– O mal de ela grudar em mim! Argh! – Disse David.

– Vai logo, moleque! – Jade empurrou o irmão para que ele batesse na porta. – Não sei se é uma boa ideia, não quero garotas feias e nojentas grudadas no meu irmão.

– Vai por mim, você vai se impressionar. – Disse Beck. David bateu na porta com relutância. Uma garota loira e de olhos claros a abriu e encarou o garoto com um sorriso.

– Oi, você é o David do skate né? – Perguntou sonhadoramente.

– Sim, é isso ai. Você me conhece?

– Minhas amigas falam muito de você. – David ficou sem jeito. – O que está fazendo aqui? – Pergunta sorrindo.

– Mas o que tem de errado com ele? Ela não é feia, muito menos nojenta. – Sussurra Jade para Beck enquanto observa a garota.

– Eu falei! – O canadense sussurra de volta.

– Eu... Eu vim te convidar pra se apresentar comigo e com minha irmã no show beneficente da Hollywood Arts. Precisamos de alguém que saiba dançar e você sabe e é contorcionista então... – Explica o West.

– Ah, eu adoraria! – A garota sorri largamente. – Meus pais não vão se apresentar e preferiram ficar na produção, então, eu adoraria.

– Ótimo! – David cruza os braços, mal-humorado. – Você pode ir lá em casa hoje a tarde? Não vai ter aula nem hoje nem amanhã então podíamos ensaiar.

– Claro! Aquele é o professor Oliver? – Pergunta a menina olhando para Beck.

– Sim, Chloe, vou me apresentar com o David e sua irmã... – Ele indica Jade que dá um mínimo sorriso. – E queremos muito que você se junte a nós.

– David, dá o endereço á ela. – Ordena Jade.

– Tá aqui, toma! – O garoto entrega á Chloe um pedaço de papel com o endereço dele.

– Diga a seus pais que não precisam se preocupar, levarei você em casa se precisar, sou professor e sei quais são minhas responsabilidades. – Assegura Beck. – Meu telefone está no verso, até mais, Chloe!

– Até, professor Oliver. – Ela sorri. – Até, David do skate. – A garota alisou seus fios loiros e entrou na casa.

– Ufa, até que enfim a tortura acabou. – Diz David passando na frente de Beck e Jade que caminhavam lado á lado.

– O que aconteceu? Porque não gosta dela? – Pergunta Jade interessada.

– Porque ela é chata! – Explica. – EI, TRINA! – O West avista a irmã de Tori e corre até ela que já estava indo pra casa, os dois conversam.

– Talvez ele só goste de mulheres mais velhas. – Explica Beck. – Eu prefiro ás morenas... Mais bravinhas e nada fáceis. – Ele olha de canto pra Jade que bate em seu ombro, o fazendo rir. – Que é?! Fácil é chato! – Ele pisca pra ela fazendo a garota andar mais rápido e o deixar pra trás, confiante.

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– Tá com pique hoje em, Vega. – Comenta Zac correndo ao lado de Tori. – Mais uma volta. Ual!

– Se está cansado pode parar, Zac. – Ela sorri pra ele enquanto corre.

– O que? Cansado? Nem sequer pensei nessa palavra. – Os dois riram e finalmente chegam á frente da casa de Zac. – E então, o que vai fazer amanhã?

– Ah, eu não sei! Amanhã é o dia da faxina e...

– Dia do que? – O garoto fica confuso.

– Da faxina. É tipo, um dia onde uma de nós limpa a casa toda, uma vez por mês, na verdade á Cat é quem faz isso, já me ofereci pra ficar no lugar dela, ela só me deixa limpar a casa semanalmente quando está precisando, mas fora isso, o dia é exclusivo dela. – Explica. Tori percebe que o garoto continua perdido. – É tipo, como a casa fica muito agitada todos os dias, então todos saímos de casa no dia da faxina e depois que ela acaba de limpar pode curtir a casa só pra ela, geralmente ela chama o Robbie pra ajudar.

– E os dois ficam a sós naquela casa enorme o dia todo? – Pergunta Zac com olhar malicioso, Tori cora e olha para a camisa do garoto que está duplamente mais suada do que a maioria das vezes, já que correram por mais tempo, quase dava para se ver os músculos do rapaz por debaixo da blusa.

– É... Então, tenho que ficar fora, entendeu?!

– Entendi sim. A Ashley me pediu que saísse amanhã também, então podíamos fazer alguma coisa juntos. – Zac inventara. – O que acha?!

– Sua namorada não vai gostar. – Retruca Tori ficando levemente com raiva.

– Eu não tenho namorada. Juro! – Diz o garoto e Tori sorri.

– Então, amanhã podemos sair, passa lá em casa de manhã. Tchau, Zac. – Diz ela indo pra casa, deixando Zac com a visão privilegiada de sua bunda naquele short minúsculo de ginástica. O garoto chacoalha a cabeça e liga para Ashley.

– Ai Zac, o que você tá fazendo em?! Vai acabar enlouquecendo. Ai, to falando sozinho, como a Ashley bobona... – A garota atende nessa mesma hora.

– Me chamou de que?! Bobona? – Pergunta enfurecida.

– Tá no Teatro? Hum... Escuta só, amanhã você terá um dia de folga, faça o que quiser em casa, eu vou sair, mas fique em casa, você terá ela apenas pra você, ok? – A garota assente do outro lado do telefone, com planos perfeitos em sua mente.

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– Tori, atende a porta! – Grita Jade do andar de cima. Tori que estava no sofá, de óculos e com roupas largas, atende a porta.

– Oi Beck, como vão os ensaios? – Pergunta ela depois de deixar o garoto entrar.

– Vão mais ou menos. – Beck dá um sorriso desanimado ao pensar em como não estava muito motivado a ensaiar com Jade depois dela ter mencionado o apoio de Zac com a compositora e sobre o filme e toda aquela amizade dos dois. – A Jade é...

– Difícil?! – Pergunta Tori se jogando no sofá. – Você consegue! – Incentiva.

– Tomara! – Fala sentando-se ao seu lado. – Tem todo aquele lance com o Zac e tudo mais...

– Que lance com o Zac? – Tori fica preocupada.

– Sei lá, os dois se parecem, são próximos e eu fico com...

– Ciúmes? – Tori relaxa um pouco, deve ser só paranoia do canadense.

– Cuidado, é diferente, acredite. – Fala ele, Tori concorda rindo.

– Se você quiser eu pergunto a ele se eles têm alguma coisa... – Diz Tori ficando ansiosa pelo “encontro” dos dois amanhã.

– Você vai sair com ele? – Tori assente. – Então talvez eu esteja errado. – Beck dá de ombros. Tori sorri com isso.

– Podemos ensaiar? – Jade desce as escadas e encara os dois sentados muito perto um do outro no sofá.

– Claro! – Beck sorri abertamente para a morena. – Só faltam os meninos e...

– DAVID! – Grita Jade e o irmão aparece no mesmo instante. – Onde está sua amiga?

– Ela não é minha amiga... – O garoto cruza os braços ficando irritado. – E os pais dela estão a trazendo.

– Que legal, um quarteto. – Diz Tori.

– Falando em apresentação, o Diretor quer saber mesmo se você vai participar... – Fala Beck e Tori assente. – Ótimo! – Jade revira os olhos com aquilo, Beck está interessado demais nas coisas que Tori anda fazendo. – Parece que poucos pais se inscreveram para se apresentarem, então ele abrirá inscrições de ultima hora para quem estiver interessado. O show acontecerá amanhã à noite. – Explica Beck.

– Então se é assim, melhor eu preparar alguma coisa. – Diz Tori subindo para o seu quarto e os deixando sozinhos. A Vega tinha planos para o dueto com Jade e seu maior objetivo por agora era escolher uma música que fosse a cara de Jade e que acabasse juntando os dois. A campainha tocou, eram Chloe e sua família, e depois de Beck assegurar a proteção da garota a eles, os pais da menina foram embora e todos ficaram reunidos na sala.

– Então é o seguinte, Chloe, vamos cantar essa música, mas antes dela, essa outra música vai tocar com a voz da Pink e vocês irão dançar exatamente como no clipe, entendeu? O David já aprendeu os passos e pensamos que como você dança e é contorcionista, pode ter força suficiente para trabalhar os passos femininos, já que o homem trabalha mais com a segurança de sua parceira e arrisca alguns movimentos... – Explica Jade.

– Não queríamos que David se machucasse, afinal, ele anda de Skate, tem bastante flexibilidade na dança, mas é meio difícil para fazer esses passos, já você... – Continua Beck.

– É bonitinho como terminam a frase um do outro. – Solta Chloe, Jade desvia o olhar e Beck sorri vitorioso.

– Obrigado, mas você entendeu? – A garota assente. – Podemos começar? Jade, a música.

– Só coloco porque quero. – Beck revira os olhos e depois ri, Jade aperta o play no vídeo para que Chloe veja os movimentos e depois tente executá-los.

– Mas Jade, essa coreografia tem momentos, hum... Feios. – Diz David depois de ver todo o vídeo.

– É, meus pais não me deixariam fazer isso nem com alguém da família. – Fala Chloe.

– Vocês são muito moles! – Debocha Jade.

– Na verdade crianças, vocês só vão fazer a coreografia até essa parte aqui, até o 01min25seg de vídeo, entenderam? É claro que não iríamos deixar vocês fazerem isso. – Explica Beck, Jade bufa e ele sorri, porque sabia que se não fosse por ele, Jade talvez deixasse que os meninos fizessem toda a coreografia.

– Ah, eu gostei, parece que eles estão brigando. – Diz David olhando para Chloe que se encolhe.

– Você consegue fazer isso, Chloe? – Pergunta Beck.

– É claro, mas toda a briga é de mentirinha né?! – Pergunta com medo e Beck assente.

– Perfeito! Também colocaremos mais algumas coisas pra preencher o final da coreografia, já que vocês não querem fazê-la... – Jade revira os olhos. – Beck, coloca a música, crianças prestem atenção no vídeo e tentem imitar.

– Pra ajudar, primeiro você Chloe, depois você, David. – Instrui Beck e os meninos começam a ensaiar. Passado algum tempo, todos estão cansados, e Beck pega refrigerante para todos e café para Jade.

– Oi pessoal, já viram o que saiu sobre a nova celebridade da história? – Trina chega a casa e David a abraça, Chloe fica de cara amarrada.

– O que foi? – Perguntou Beck e Trina ligou a TV. Estava passando aquele programa, De Olho na Fama.

– E agora, com vocês, o baque do século. – Diz o apresentador. – Como dissemos, nós estamos acompanhando toda trajetória de Victoria Vega nessa semana, mas alguém próximo se destacou. As filmagens do show no Teatro Smith estão na internet e advinha quem marcou presença... O chão. Isso mesmo, galera, o chão, vejam o vídeo. – Ninguém entendia nada, mas Trina batia palmas e soltava gritinhos entusiasmados. Na TV apareceu um vídeo de Tori cantando, e os dançarinos fazendo seu trabalho, entre eles, Trina que dançava muito mal lá no canto, quando de repente, ela escorregara no palco e caíra de bunda no chão, Trina levantara rapidamente, mas caíra de novo, dessa vez com a cara no chão e algumas pessoas da equipe a puxam para os bastidores onde cuidaram da Vega mais velha. Mal dava para ver Trina, se não fosse pelo vídeo no zoom e um circulo vermelho que fizeram quando editaram.

– HAHA, viram só, eu sou uma celebridade. – Gritou a garota. David sorria sonhadoramente para ela, afinal, a garota caíra, aquilo era um mico, e mesmo assim Trina estava firme e forte e ainda gostava daquilo.

– Mas você caiu de cara no chão. – Disse Jade.

– Na frente de todo mundo! – Completou Beck.

– Isso mesmo e é por isso que as pessoas estão gostando desse vídeo, quando estava no Shopping, três pessoas vieram falar comigo. Tudo bem, que elas saíram rindo, mas elas vieram falar comigo, isso não é ótimo?! Vocês só estão com inveja. – Disse Trina indo para a cozinha.

– Inveja? – Jade ri. – Garota, ninguém gosta de você. – Trina dá de ombros.

– Eu gostei do vídeo. – Elogiou David, se é que pode se chamar de elogio aquela zoação com Trina. Chloe ficou de cara feia.

– David, eu to indo pra casa, meus pais tão lá fora me esperando. – De fato eles ouvem a buzina. – Pode me levar até lá?

– É só abrir a porta e sair. Até mais, Chloe. – Diz David indo até a cozinha ficar com Trina, Chloe fica magoada e ia saindo quando ouve uma voz.

– Espera ai, garotinha, ele vai te levar, só um momento. – Diz Trina puxando David para a área de serviço. – O que você tá fazendo? Ela é linda.

– Eu sei... – Ele dá um sorriso desanimado. – Mas não é dela que eu gosto.

– E a garota que você gosta dá bola pra você? – Pergunta Trina.

– Não sei! – Diz David sendo sincero e a olhando com expectativa, Trina não nota.

– Então, garoto, vai lá e leva a garota lá fora. Melhor do que ficar esperando alguém que você não tenha ideia se te retribui, hum?! – David sorri com o conselho da Vega, pode não parecer, mas Trina consegue dar conselhos, principalmente para David, ela tem uma afinidade muito grande com o garoto, os dois sabem disso.

– Obrigado! – Agradeceu ele, correndo para a sala. – Vem, Chloe, eu te levo. – Informara abrindo a porta para a menina. Beck, Jade e Trina espiavam da janela. – Tchau, Chloe. – David dá um beijo na bochecha da garota e ela sorri entrando no carro dos pais.

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Cat e Robbie chegam à casa e Jade, Beck e David conversam na cozinha.

– Cat, oi, ainda bem que você chegou, tenho uma coisa boa pra te dizer. – Diz Beck. – O show beneficente da HA vai ser amanhã à noite e vão deixar outras pessoas cantarem. Achei que iria gostar de saber.

– AHHHHHH, QUE ÓTIMO! Anda Robbie, você precisa me ajudar a ensaiar, precisamos escolher uma música e... – Cat puxou o garoto pelo braço e começou a subir as escadas, mas logo o deixou lá parado e foi abraçar Beck, depois David, depois Jade mesmo com a relutância da garota. – VAMOS, ROBBIE. – Gritara ela olhando sério para ele, o garoto sobe as escadas na frente dela e Cat se anima de novo pulando nas costas dele que quase não aguentara o peso dela, mas por sorte consegue subir e ir para o quarto da ruiva. – Já sei o que vamos fazer!

– O que? Já teve alguma ideia pra apresentação? – Pergunta Robbie se jogando na cama de Cat que estava forrada com um lençol rosa e cheia de almofadas fofinhas.

– Não, não. Eu só ia dizer pra fazermos um vídeo para postar no The Slap. – Disse Cat indo pegar a câmera em seu guarda-roupa.

– Mas pensei que fossemos escolher a música para apresentação e... Deixa que eu pego pra você. – Disse vendo que a ruivinha não conseguia alcançar a câmera, ele esticou sua mão e a pegou. Cat a posicionou de modo que pudesse filmar a área da cama. – O que vamos fazer?

– Fazer um vídeo para o The Slap sempre me ajuda a ter ideias novas, então depois que fizermos o vídeo eu posso escolher uma boa música para a apresentação. – Falou se jogando na cama. Robbie ligou a câmera e se jogou ao lado dela. – OIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII! Eu sou a Cat e esse é o Robbie, meu namorado.

– Gosto dessa palavra. – Disse o garoto acenando para a câmera. – Ah, me lembrei de uma coisa. Olha, eu te trouxe isso. – Robbie pegou uma coisa em sua bolsa.

– AAHHHH ROBBIE, QUE LINDO, QUE LINDO! – Gritou Cat pegando o animal de pelúcia que Robbie tinha lhe dado. – Mas eu já tenho uma lagosta roxa.

– Eu sei! Mas você não tem uma lagosta roxa que voa. – Robbie apertou o bichinho de pelúcia e um tipo de fibra fofinha apareceu na lateral da lagosta roxa que também tinha bolinhas amarelas.

– Nossa, ela tem uma asa. OBRIGADA, MEU AMOR! – Gritou envolvendo o garoto em um abraço super apertado. Os dois se separaram e Cat o olhou carinhosamente por tempo demais.

– Cat, o vídeo. – Alertou Robbie.

– Ah, é mesmo! Então pessoal, amanhã terá um show beneficente na Hollywood Arts, acho que já sabem disso, e vou participar, mas preciso de ideias para músicas e só consigo fazer isso se gravar um vídeo para postar aqui, então vamos lá. Robbie, qual nota você prefere... Laaa... – Disse a garota perto do ouvido do Shapiro. – Laaaaaaaaa! – Cantou de novo, dessa vez mais fino e puxando o cabelo de Robbie. – Laaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! – Mais fino ainda, Cat segurou a cabeça de Robbie fazendo o garoto encostar a orelha em sua boca. – Ou... LAAA! – Cantando mais alto ela segurou a cabeça de Robbie de modo que ele a fitasse enquanto ela cantava. Cat sorriu e lhe de um selinho.

– Acho que essa última! – Disse o garoto sorrindo bobo.

– Muito bem! Agora vamos contar uma história para vocês. Eu vou começar e ai o Robbie continuará até que a história seja formada. – Explicou Cat.

– Não acho que isso seja uma boa ideia, temos ideias muito diferentes. – Observou o garoto.

– Por favor... – Pediu fazendo biquinho.

– Tá bom, tá bom, você começa. – Rendeu-se, sentando-se mais confortavelmente.

– Tudo bem. Hum... Era uma vez um unicórnio azul...

– Acho que unicórnios não são azuis. – Tentou Robbie.

– E são de que cor? – Perguntou curiosa.

– Não acho que unicórnios existam, moranguinha. – Explicou.

– O QUE VOCÊ QUER DIZER COM ISSO? – Cat gritou sem entender nada do que o garoto tentava explicar.

– Nada, nada, continue a história. – Robbie desistiu de tentar explicar, pois preferia não magoar Cat.

– Kay! HAHAHAHAHA! – Começou a rir descontroladamente.

– O que foi?

– Unicórnios... HAHAHA... Isso me faz lembrar de uma vez... HAHAHAA... Que minha família e eu saímos para jantar, e meu irmão pediu lagosta... HAHA! – Cat começou a rir sem parar.

– E o que isso tem haver com unicórnios? – Perguntou Robbie ficando curioso com a história.

– Não sei! – Disse sinceramente, Robbie bufou, mas logo voltou a sorrir, pois sabia como a namorada era. – Mas ele pediu lagosta e quando comemos... HAHAHAHA... Uma coisa aconteceu... – Cat riu mais ainda e depois ficou quieta, olhando para os cantos da parede rosa de seu quarto.

– O que aconteceu? - Perguntou curioso.

– A lagosta estava muito gostosa. – Disse mexendo em seus cabelos ruivos como se nada tivesse acontecido.

– Tá bom... Podemos voltar para o vídeo?

– Ah, sim. Bom, pessoal! Era uma vez, um unicórnio azul, ele sonhava em ter seu próprio castelo e comer nuvens de algodão todos os dias, mas... – Cat olhou para Robbie esperando que ele continuasse. – Agora Robbie vai dizer o resto da história e falar o nome do unicórnio...

– O nome do unicórnio era Darth Vader e...

– Não acho que esse seja um bom nome para um unicórnio. – Falou Cat ficando confusa.

– Mas o nome dele era esse. – Robbie se empolgava com a historia. – Darth Vader era um unicórnio pobre e para que ele comesse nuvens de algodão todos os dias ele teria que conquistar aquele reino, por isso ele se uniu com o maior rebelde do reino que era chamado de... Mestre dos Magos, mas...

– Mas ele não encontrou o Mestre dos Magos... – Cat olhou feio para Robbie. – Porque no caminho, o unicórnio Darth Vader achou uma moeda mágica dada á ele pela fada do reino, a moeda fazia qualquer um ser rico, por isso ele ficou rico e comeu nuvens de algodão sem precisar se juntar com os rebeldes.

– Mas Mestre dos Magos, o rebelde, não achava que Darth Vader, o unicórnio azul fosse do bem, achava que o dinheiro havia lhe subido a cabeça, por isso ele pegou sua espada de luz e reuniu o maior numero de pessoas para matar o unicórnio e... – Continuou Robbie, ficando cada vez mais preso na historia.

– E quando ele invadiu a casa do unicórnio azul, ele acordou de seu sonho e percebeu que o mundo era lindo e que qualquer um podia comer nuvens de algodão... – Robbie começou a discordar, mas Cat aumentou a voz e só se ouvia a voz dela continuando a historia. – Mestre dos Magos e Darh Vader ficaram amigos para sempre... - A garota mal respirava.

– Não acho que eles tenham ficado amigos. – Discordou Robbie.

– MAS ELES NÃO PODEM BRIGAR, ROBBIE. ELES PODEM DIVIDIR AS NUVENS DE ALGODÃO. – Gritou Cat ficando desesperada para que sua história acabasse bem, ela odiava brigas, quando via alguma, chegava a desmaiar de pânico e agora Robbie envolvia em sua história: brigas, rebeldes, plano de assassinato e espadas de luz.

– Tá bom, eles ficaram amigos. – Robbie cruzou os braços desapontado.

– Eu não gosto de brigas. – Tentou Cat. – O unicórnio só queria comer suas nuvenzinhas de algodão... – Falou com uma voz chorosa e fazendo bico, Robbie não queria dar o braço a torcer, mas olhou para Cat que quase chorava.

– Tudo bem, eles podem ser amigos e dividir os algodões.

– Nuvens de algodão. – Corrigiu a ruivinha.

– Isso ai. Nuvens de algodão. – Robbie sorriu e fez carinho na bochecha de Cat, a garota parou de fazer bico e sorriu para ele.

– Acho que já tenho uma ideia para a apresentação de amanhã, você me ajuda, Robbie?

– Claro, minha nuvenzinha de algodão! – Disse beijando-a na bochecha.

– É isso ai pessoal, terminamos a história, e se você quiser contar histórias para seus filhos, não mencionem rebeldes e unicórnios... – Advertiu Cat.

– Muito menos, espadas de luz, apesar de elas serem legais. – Disse Robbie, os dois se abraçaram e juntos desligaram a câmera. – Eu tenho que ir agora!

– Não, espera! Deixa eu cantar uma música de ninar pra você. – Disse Cat.

– Mas eu não posso dormir aqui, Cat. – Explicou Robbie.

– Não é pra você, é uma música pra mim. Quando eu canto uma música de ninar pra alguém eu durmo com mais facilidade. – Robbie estranhou, mas se tratando de sua namorada, as coisas nem sempre eram normais. O garoto se deitou na cama e deixou que Cat alisasse seus cabelos cacheados, a garota começou a cantar devagarzinho.

– I'll give you all I have

And nothing less I promise

Love me and don't look back

I want you with me on this road to the sky

We'll be shining every night I promise you

Just me and you

Oh I promise you... – Cantava Cat de olhos fechados, o garoto sentiu a mão que alisava sua cabeça parar de executar a tarefa, olhou para Cat e a ruivinha estava dormindo. Sorriu pensando na letra da música que ela havia cantado.

(Eu vou te dar tudo o que tenho

E nada menos prometo

Me ame e não olhe para trás

Eu quero você comigo nessa estrada para o céu

Estaremos brilhando todas as noites eu prometo a você

Só eu e você

Oh, eu prometo a você.)


– Só eu e você, Cat. Eu prometo! – E assim, Robbie beijou a testa da ruiva adormecida, ajeitou as cobertas e colocou a lagosta roxa de pelúcia perto da ruiva que ainda dormindo a abraçou. – Eu te amo! – Falou sorrindo para aquela cena e saindo do quarto.

Próximo Capitulo:

“Você ainda tem medo de encarar seus sentimentos.”

“Por que você não está aqui deitado do meu lado e sem camisa.”

“Um pica-pau havia me contado.”

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Hey meus amores, e ai gostaram do capitulo? Ashley sempre certa sobre as coisas >< rsrs. Uhuh David se dando bem com as garotas? Será? rsrs. Haha, já sabem qual musica eles vão cantar no show beneficente? Palpites? Eu mereço vai! Cabbie, tão fofos ♥. E ai, de quem são essas falas, algum palpite? Espero que tenham gostado, amoris, até a próxima, beijos!


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