Succubus : Esperança. escrita por Lolla


Capítulo 6
A feiticeira.




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As três desceram as escadarias com pressa, e cada uma por sua razão. Lís estava curiosa para saber quem realmente é a sua irmã. Kim era uma mulher poderosa e muito habilidosa com suas feitiçarias, mas nada dentro ou fora dela era maior do que a sua insaciável curiosidade, e por fim Sinky, que estava morrendo de medo, e o ambiente escuro e estreito lhe dava claustrofobia. Enfim chegaram a sala.

O lugar era de tamanho mediano, e apenas estreitas basculantes bem no auto da parede faziam a troca de ar e luz do lugar. As paredes eram pintadas de um azul escuro, quase igual a um jeans desbotado. Havia apenas uma única entrada, e respectivamente uma única saída. Na sala, nenhum móvel, nem um adorno ou qualquer coisa do tipo. As três entraram rapidamente, e a porta fechou sozinha e com bastante força. Ela era feita do mesmo material que as paredes. Lís segurou a mão de Sinky, as duas estavam ali pela primeira vez. E não foi um lugar agradavel de conhecer. Kim sentou-se no chão e então pediu para que as duas se sentassem a frente dela, e que por motivo algum, façam movimentos repentinos. Ela fechou os olhos, respirou fundo e bateu a palma da sua mão esquerda no chão, e logo em seguida a direita.

E enquanto rezava algo em sua língua antes de morrer, suas tatuagens que antes eram brancas, tornaram-se douradas com um brilho intenso. E logo em seguida discretamente, o chão recebeu o mesmo desenho que ela tinha nos ombros, e este também brilhava, só que em proporções muito maiores. E do símbolo desenhado no chão durante a reza, saíram três velhas senhoras, feitas de matérias diferentes, a primeira a aparecer foi uma senhora muito simpática, com um torço na cabeça e se apoiando de um enorme cajado, tudo nela era vento, que era sutilmente dominado, até que tomasse forma.

– Asharia, eu me chamo, e então, quem me chama ?

Disse a senhorinha sorrindo docemente, para Kim.

– Kim Abbah

Ela revelou seu nome e então a senhora caminhou até ela, e poe-se de pé ao lado esquerdo.

Logo em seguida surgiu mais uma entidade, desde vez, primeiro apareceram pequenas folhas verdes, dançando ao sabor da leve brisa que Asharia deixava no ambiente, logo depois, nestas folhas foram brotando ramos, e mais ramos, até formar a silhueta de uma mulher, mas desta vez, uma mulher alta, jovem e robusta. Ela também carregava um cajado, mas este era muito menor que ela,não servia para apoio.

–Tanay, me chamam, e tu quem és ?

Falou a entidade olhando soberbamente para a feiticeira. E então kim, revelou seu nome mais uma vez. E quando aparentemente nada mais aconteceria, começou a chover dentro da sala. As meninas levaram um susto imediato,mas ninguém atreveu-se a desobedecer as ordens de Kim. As gotas não caiam, elas surgiam no ar, e lá ficavam, como a foto de um dia chuvoso. E as gotas se reuniram, e se amontoaram até que formaram o corpo de uma criança, que mal andavam sozinha.

– Sou Madele, e quem me chama ?

Como antes, Kim se apresentou. E então todas as três entidades a reverenciaram sutilmente.

– E como podemos servi-la ?

– Preciso da ajuda de vocês, irmãs. Preciso saber o que ela é.

Disse Kim apontando para a Sinky.

– Ah sim, vamos revelá-la.

Disse a maior de todas. Elas foram andando até Sinky e então a senhora pediu para que se levantasse. Sinky obedeceu, mas com muito medo. As três a cercaram, deram as mãos e então a criança falou.

– Nasceu sem pai e sem mãe. Foi abandonada dois dias antes da morte de quem a criaria. Tem medo do escuro e de tempestades, e é mais frágil do que todos pensam. Lís ficou chocada ao ouvir sobre o passado da sua irmã. E elas continuaram, mas desta vez, a entidade mais alta falou.

– recentemente descobriu poderes imensuráveis, herdados de seus progenitores. Há muitos deles em silêncio dentro dessa criança,mas há um, que grita desesperadamente. Ela é muitas coisas, mas no momento é apenas uma irregular.

E então por fim, a senhora, feita de vento comentou.

– Há muito o que viver ainda, minha criança, e não posso ver seu fim,mas não deixe que lhe usem, ou que lhe limitem. Ninguém, nem mesmo eu, sabe sobre suas habilidades, ninguém, além de você. E então depois de dito , a sala se iluminou, e as três entidades desapareceram do mesmo jeito que vieram, mas todas ao mesmo tempo. Todas elas permaneceram em silêncio, até que não restasse mais nenhuma luz, brisa,ou gota no lugar. A sala deveria voltar a ser como era.


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