Broken. escrita por Anieper


Capítulo 20
Capítulo 20




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Robin ainda tentava segurar Ravena quando os bombeiros chegaram. Estelar tinha colocado um escudo ao seu redor e tinha entrando na torre. Ela disse que ia atrás de Mutano. Fazia mais de cinco minutos e nada dela voltar. Enquanto os bombeiros começaram a trabalhar, Estelar voltou com os olhos cheios de lágrimas. Ela pousou ao lado deles e começou a chorar.

– Eu não o encontrei. Não conseguir ir muito longe. – ela disse olhando para Ravena. – Não dá para passar do terceiro andar.

– Eu vou entra. – a empata disse tentando se soltar. – Posso usar meus poderes, eu tenho que ir. Robin, me solta, ele é meu marido.

– E ele não ia gosta de saber que você entrou lá. Você está ferida.

– E ele pode estar morto ou morrendo. – ela gritou. – Ele pode estar dentro morrendo agora mesmo, enquanto falamos. Ele está precisando de mim. Eu vou entra.

– Ravena, você precisa se acalmar. – Robin disse segurando os ombros dela. – Olha para mim. Se ele estiver vivo, vamos encontra ele, mas preciso que se acalme. Cyborg e eu vamos entra. Preciso que você e Estelar ajudem a apagar o incêndio. Você pode fazer isso?

– Posso. – ela disse depois de um tempo. – Vão logo.

Robin fez que sim com a cabeça e ele e Cyborg correram para a torre, ambos com oxigênio nas costas. Eles entraram correndo. Demorou um pouco mas conseguiram passar pelo fogo. Eles levaram horas andando pela torre. Eles chamavam pelo nome do amigo. Mas nada escutavam. Robin perdeu as esperanças quando eles conseguiram entrar na sala e viram a cadeira de rodas de Mutano destruída. Não tinha sinal dele pela a sala. Mas isso não queria dizer nada, já que o metal estava torcido e derretido. Cyborg caiu de joelhos no chão e começou a chorar. Robin nunca tinha visto o grandão chorar, mas ele mesmo estava com dificuldades de segurar suas próprias lágrimas. Esse era a segunda vez que Mutano precisa deles e eles tinham falhado com ele.

– Temos que dá a notícia para Ravena. – Cyborg disse passando a mão pelo nariz. – Deus, ela vai ficar pior do que está.

– O que aconteceu aqui, Cyborg? – Robin perguntou. – Como nossas defesas falharam assim? Como conseguiram pegar ele tão fácil?

– Eu não sei. Vou tentar resgatar os vídeos. – ele disse se levantando. – Temos que sair daqui. A torre está muito avariada, pode cair a qualquer momento.

Os dois saíram em silêncio. Eles andaram pela casa destruída deles sem realmente ver nada na frente deles. Eles olhavam para os quantos ainda na esperança de encontra Mutano, mas não viram nada. Assim que eles colocaram os pés fora da torre, Ravena olhou para eles. Robin fez que não com a cabeça. O que aconteceu em seguida foi muito confuso. Ravena falou alguns não enquanto andava para trás, antes de cair de joelhos e finalmente desmaiar. Estelar correu para socorrer a amiga. Assim como Robin e Cyborg. Eles acabaram passando o resto da noite no hospital. Ravena tinha sido sedada e agora descansava, assim como seus amigos. Os quatros titãs estavam no mesmo quarto. Os quatro nada falavam. Ravena ainda dormia. Estelar chorava no cantinho. Robin estava olhando a cidade pela janela. E Cyborg estava assistindo o noticiário.

– Com licença. – o médico que atendeu Ravena disse entrando no quarto. – Estou com os resultados dos exames dela.

– Ela ainda está dormindo. Mas pode me falar. – Robin falou olhando para ela. – Ela tem alguma coisa grave?

– Não. Ao contrário. O que aconteceu com ela foi apenas uma queda de pressão por causa do estrese. Ela está bem. – ele respondeu olhando para a jovem na cama. – Mas não poderá passar por estresse por um tempo. Já que pode sofre um aborto.

– Aborto? – Estelar perguntou confusa.

– Sim. Ela está gravida.

O quarto ficou em silêncio. Ravena tinha acabado de perde o marido e ia receber essa notícia, que seria mãe. Robin se sentou no braço do sofá que Estelar estava sentada em choque. Esse era o maior sonho de Mutano. Ter um filho, uma família. Agora parecia tão errado isso acontecer. Ele ter morrido sem saber que sua esposa estava gravida, que ele seria pai.

– Dá para saber de quanto tempo? – Cyborg perguntou quebrando o silêncio.

– Precisamos de mais exames para dá certeza, mas provavelmente cinco ou seis semanas. – ele respondeu e respirou fundo. – Eu vou deixar vocês a sós.

Ele saiu e deixou os amigos ali. Eles olharam para Ravena que estava dormindo na cama. Como eles diriam aquilo para ela depois do que aconteceu? Como ela iria reagir a notícia?

– Eu vou dá uma volta. – Cyborg disse se levantando. – Vou volta para a torre. Ver os danos e ver o que consigo resgata.

Ele saiu do quarto e foi para o estacionamento. Por onde passava todos olhavam para ele, mas ele não ligava. Ele foi andando pelos corredores até que saiu do hospital, depois foi para o estacionamento e pegou o carro. Ele não teve coragem de ligar o rádio, sabia que todas as rádios estariam falando sobre o acidente, sobre o que tinha acontecido na torre. Ele pisava fundo no acelerador. Ele queria poder ir para o mais longe possível da cidade, mas mesmo assim seguiu para a torre. Ou melhor, para o que sobrou da torre. Assim que parou o carro ele ficou um tempo olhando para ela. Depois de suspirar ele se aproximou do local. Cyborg entrou e analisou tudo. A torre não tinha sofrido tanto estrago quanto parecia. Pelo menos não a estrutura. Ele conseguiu resgata algumas roupas, armas e outras coisas pessoais. Cyborg foi andando de cômodo em cômodo. Até que ele finalmente chegou a sala de provas. Por algum motivo, ele e Robin não tinham ido para ali na noite passada. Ele abriu a porta e entrou. Aquele era o único local que não sofre nada da explosão.

Cyborg começou a andar por ali. Ele não sabia por que estava fazendo isso, mas mesmo assim continuou ali. No quanto da sala tinha um mural de fotos, com várias fotos deles. Mutano estava sorrindo em todas.

– Eu sinto muito verdinho. – ele disse olhando para o rosto sorridente do amigo.

O titãs cibernético estava quase saindo quando ouviu:

– Cyborg, eu estou aqui.

Cyborg se virou e quase caiu quando viu Mutano de pé atrás dele com uma menina nos braços.


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