Valentine's Day escrita por wukindly


Capítulo 1
Do you like plastic?


Notas iniciais do capítulo

Minha área normal é Harry Potter, I KNOW! Mas eu mandei minha fanfic pras umas docetes lindas e elas me pediram pra escrever algo de AD, então peguei meu paquera favorito e aqui estamos. Enfim, eu gosto da Ambre então fiz ela ficar abiguinha da May, assim como a Rosalya. E não, eu não gosto da Melody, então ela só aparece aí para ser rejeitada pelo Nath mesmo hehehehe Enjoy²



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Dia dos namorados; um dia para que os casais gastem dinheiro com algo que agrade o seu par (ou nem tanto). Um dia para que os solteiros se sintam tranquilos por não ter ninguém, ou então, para se lamentar por não conseguir a pessoa tão desejada. Nathaniel poderia não ter namorada, mas não se encaixava em nenhuma das duas opções, mas mesmo assim iria gastar dinheiro nesse feriado comercial. O motivo? May.

A garota que conhecera meses antes, morena de olhos verdes; ela havia o procurado em seu primeiro dia na escola, seu rosto transbordava animação e ansiedade de começar a estudar em uma escola nova. Embora a mesma tenha lhe confessado que não fazia amigos tão facilmente, ela conseguira completar a façanha de trazer Ambre para seu círculo de amizade.

Nathaniel decidira que compraria um presente para May quando Ambre comentou vagamente com o irmão que o melhor jeito de contar a uma garota que você gosta dela é comprando um presente, e como o feriado estava tão perto, ele resolveu arriscar. Ele ficara confuso no começo, não poderia entregar algo muito exagerado, não estava tão desesperado assim, tinha que ser algo no ponto certo. Ele demorara alguns dias pensando no que May gostaria de ganhar, para logo depois descobrir algo que seus livros apontavam como o “presente perfeito”.

Chegado o dia, a escola estava repleta de casais, cada um entregando seus presentes e (a maioria) recebendo olhares positivos de seus parceiros. Havia alguns que, após se separar de seu par, fazia algum comentário maldoso sobre o objeto recebido, o que fez Nathaniel pensar se a morena falaria mal do que lhe entregaria.

Ele tentou afastar estes pensamentos e continuou a andar apressado pelos corredores, em busca da garota, recebendo vários olhares curiosos das pessoas. Não era por menos, não é todo dia que se tem a oportunidade de ver o loiro rondando a escola com flores, afinal ele era alérgico a pólen, não poderia nem sequer chegar perto delas. Pela sorte do garoto, alguém havia inventado as belas flores de plástico, que não lhe faziam mal algum. Ambre dera risada quando vira as flores que trouxera, “garotas preferem flores de verdade”. Bem, ele só podia torcer para que May pensasse diferente.

Nathaniel estava consideravelmente nervoso e a cada esquina que não encontrava a morena, lhe vinha uma onda de decepção e alivio. Seu estômago já começara a se revirar quando decidiu ir para o Grêmio; uma área segura, sua zona de conforto. E talvez por alguma ironia do destino, May estava sentada à grande mesa.

– Nathaniel, bom dia! – Melody passara pela porta e se sentou ao lado de May, que parecia ter notado apenas naquele momento a presença do menino.

– É, bom dia. – um sorriso cintilou nos lábios de May logo após pronunciar estas palavras – Flores legais.

– Ahn, hm. – ele limpou a garganta – Obrigado, May.

– Mas eu tenho a pequena impressão que você já comentou comigo que era alérgico a alguma coisa nas flores.

– Às pétalas que não é. – Melody respondeu revirando os olhos, as duas pareciam se dar bem enquanto Nathaniel não estivesse na mesma sala – Ele é alérgico a pólen.

– Encontrou a cura pra alergia? – May ignorou o comentário de Melody e se virou sorrindo para o loiro.

– Não exatamente. – ele retribui o sorriso – São de plástico.

– E pra quem você irá entregá-las? – Melody perguntou.

– N-ninguém... – não parecia uma boa ideia se declarar para May em frente a Melody.

– São bonitas. – May disse se levantando – Acabei por aqui, dá próxima vez que precisar de ajuda com essas fichas, Melody, não conte comigo.

– Na próxima pedirei a Rosalya. – a outra respondeu fazendo uma careta para esta.

– Boa sorte. – a morena soltou um riso e piscou para Nathaniel antes de sair.

Dentro do Grêmio se caiu um silêncio desconfortável, Melody não retornara a organizar as fichas na mesa, mas tinha o olhar fixo nas flores que o loiro segurava firmemente em suas mãos; e Nathaniel não sabia como dizer educadamente para a morena que não tinha vontade alguma de ficar ali com ela. Ele respirou fundo.

– Melody, é normal um garoto dar flores a uma garota? Digo, sem segundas intenções?

–Eu acho que sim... – Melody grudou os olhos no garoto.

Ele queria algo que mostrasse para May que ele gostava dela, mas sem que ele tivesse que falar sobre isso. Se as flores não a fizessem entender, bem, ele ainda tinha a carta que fizera para ela, mas só entregaria se fosse preciso; não queria nem pensar na reação dela ao ler aquilo.

– Eu preciso ir. – Nathaniel foi em direção para o corredor.

Precisava encontrar a garota e acabar logo com isso. Não tinha certeza no que diria para ela, no que faria a seguir, como as coisas ficariam entre os dois depois disso, mas pelo menos tentara. Tivera a coragem de dizer a ela o que sente.

– Deixe de ser má, Ambre! – ele ouviu a voz de May dizer entre risos.

Lá estava ela, sentada nas escadas junto de Ambre e Rosalya. Ele pensou em como seria confessar que gosta de uma garota na frente da irmã, imaginou sua reação, ela iria surtar quando soubesse o alvo da paixão de Nathaniel, poderia achar bom ou não, afinal, Ambre gostava mesmo de May.

– Eu não sou má! Ele que trouxe pirulitos para você. – as risadas continuaram.

O menino respirou fundo e andou até elas. Seu coração batia cada vez mais forte, suas mãos suavam, sua barriga estava revirada e seu corpo trêmulo. A desistência passou por sua cabeça, mas então ele viveria os próximos meses se condenando por não ter dito logo a ela o que sentia. Ele chegou em frente a elas, com a boca aberta, pronto para falar que havia algo para a morena e Rosalya se espremeu em um canto para que o mesmo pudesse sentar.

– Um garoto entregou pirulitos para a May. – disse Ambre rindo enquanto Nathaniel se sentava.

– Ele não vai achar graça assim. – Rosalya disse – Você tem que contar como foi a cena, direitinho!

– Foi assim... – Ambre começou, quando Melody passou pela porta e rapidamente se sentou em frente a Nathaniel, recebendo olhares feios de todas as garotas.

– Você não pode se sentar com a gente. – May disse revirando os olhos.

– Não mesmo. – Ambre concordou.

– Não estou aqui por vocês, Nathaniel quer falar algo, não é?

O loiro olhou para a Melody, que continha um brilho estranho em seus olhos; ela achava que as flores eram pra ela. Todas as garotas olharam para o garoto, esperando que algo saísse de sua boca.

– Ah, ahn, hm, ahn... – ele não sabia o que falar, então segurou as flores com mais força e tateou o bolso em busca da carta.

Nathaniel fechou os olhos e, tremendo, estendeu os dois objetos em direção a May. Ambre reconheceu os presentes e sua boca se escancarou de surpresa; Melody encarava aquilo confusa, tinha certeza que era ela que receberia aquilo; Rosalya estava confusa, não sabia por que exatamente aquilo estava acontecendo, assim como May, que pegara os presentes e encarava Nathaniel.

– Ahn, obrigada. – ela disse – Mas pra que está me dando isso?

– Carta. – ele respondeu, ainda com os olhos fechados e com o rosto virado, estava ficando vermelho.

Se passaram alguns segundos, Nathaniel conseguira ouvir quando May começara a desdobrar a carta e lê-la, ele sentiu seu coração saltando. Mesmo com os olhos fechados, sabia que os olhares estavam centrados nele e na morena ao lado de Ambre.

– Ahn, Nath... – ela o chamara pelo apelido, ele sabia exatamente o que viria a seguir.

– Não precisa dizer. – ele abriu os olhos e se levantou – Eu já estou... Estou indo.

Ele saíra andando apressadamente, estava morto de vergonha. Nathaniel estava distraído em seus pensamentos quando se esbarrou em alguém, ela.

– Estou te chamando desde que passou por aquela porta. – ela disse, parecia estar mais vermelha do que ele.

– De-desculpa.

– Eu só queria dizer... – ela balançou a cabeça e riu – Flores de plástico são mais fáceis de cuidar.

Ele franziu a testa, por que diabos ela havia dito aquilo? Ela se colocou nas pontas de seus pés e laçou o pescoço dele com seus braços, aproximando seu rosto do de Nathaniel, que ao perceber o que estava acontecendo apenas deixou rolar, agarrou-lhe a cintura e a puxou para mais perto e si, selando seus lábios.

Afinal, quem precisa de flores de verdade?


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Sejam sinceros q É minha primeira fanfic de algo que não seja Harry Potter, estou enferrujada hehehe Até a próxima.