Is This Love escrita por pineapple


Capítulo 6
Você tá bêbada e quer um banho quente?


Notas iniciais do capítulo

oe, eu falei que ia postar esse capítulo antes mas não deu, desculpa gente.
enfim, bjs e boa leitura.



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Pov. Giulia Garcia
Já se passaram dois dias desde quando o Guilherme resolveu se socializar com os meus amigos e me chamar de cabelo de fogo. E hoje é sábado, ou seja, tem festa e ele vai estar lá, não sei se fico nervosa por isso, é confuso. Por incrível que pareça minha mãe me deu dinheiro pra comprar um vestido novo, e eu to dando pulos. Eu vou junto com a Gi comprar, a Gabi vai passar o dia fora e não pode ir comigo. Mas vai ser incrível ir pro shopping com a Gi.


Sai dos meus pensamentos com alguém batendo na porta, era minha mãe.
— filha, o almoço já está na mesa ok? Eu vou ter que sair pra resolver algumas coisas. - ela diz.
— ok, mãe. - digo naturalmente.
Me levanto e já boto a roupa que iria sair com a Gi, logo ela me manda uma mensagem.
– Giu? Já posso ir aí?
– pode sim Gi.
– ok, to indo.
15 minutos depois alguém Alguém tocou a campainha, só podia ser ela. Abri a porta.
— Giu. - ela disse sorrindo.
— Gi. - falei lhe dando um abraço.
— vamos? - ela perguntou me olhando.
— vamos. - respondi.
Pov. Livia Inhudes
Hoje é sábado, tem festa e eu passei o dia todo dormindo. Se fosse um tempo atrás, eu teria passado o dia no salão ou algo do tipo, mudei muito. Na verdade ainda tá cedo, podia ter dormido mais, mas tudo bem, até por que estou morrendo de fome.
Desci as escadas e vi no relógio que já eram 10:30 da noite, ok, não posso dormir mais mesmo. Mas só uma coisa? Cadê meus pai? Ah sim, um bilhete na geladeira. Saíram, maravilha.
Subi novamente as escadas e tomei banho longo, e fiz aquele processo todo. Sequei meu cabelo e fiz chapinha. Botei um vestido "tomara que caia" de cor clara que marcava a cintura, fiz um maquiagem e coloquei um salto, pronto. Ainda faltavam uma hora e meia pra festa, então fui fuxicar minhas redes sociais na internet. Tinha uma mensagem do Thiago, socorro.


livs? Vai pra festa hoje?
– oi Thi, vou sim e você? - não demorou muito pra ele responder.
– vou, você vai sozinha?
– intenção é ir de táxi.
– quer uma carona?
– claro.
Pov. Giovanna Grigio
Eu passei o dia todo com a Giu, nunca estivemos tão próximas. Eu comprei uma saia e um cropped, acho que é assim, tão lindos que ainda to babando. Eu já tinha tomado meu banho e estava secando meu cabelo, logo iria terminar de me arrumar e a Giu se arrumaria. A gente vai com o Gabriel e vamos encontrar o resto do pessoal lá, eu to muito animada.


— Giu? - gritei.
— oi? - ela disse.
— falta muito aí? - perguntei.
— quase. - ela respondeu.
Ja disse que to me apegando na Giu?
Pov. Giulia Garcia
Eu vim me arrumar na casa da Gi, ela vai me ajudar. Passei o dia procurando um vestido que eu gostasse e foi super difícil de achar, mas tudo bem, eu achei. Eu to tão ansiosa com essa festa, e posso afirmar que, eu vou me acabar dançando, faz muito tempo que não faço isso e to precisando, de verdade.
Tomei um banho, passei aqueles cremes, sequei meu cabelo e pedi pra Gi fazer a chapinha. Depois disso troquei a roupa pro meu vestido, fiz uma maquiagem um pouco leve, não queria nada muito chamativo, e botei um escarpin preto que combinava com meu vestido, tcharan, estava pronta.


— tá pronta, Gi? - perguntei me sentando na cadeira.
— prontíssima. - ela respondeu.
— Falou com o Gabriel? - perguntei.
— sim, ele tá vindo. - ela respondeu mexendo no celular.
— mas espera, e o braço dele? - perguntei.
— diz ele que já está melhor. - ela respondeu.
— tá bom, aham... Mas e vcs? como estão? - perguntei segurando a cabeça com as mãos.
— a gente... - ela disse me olhando.
— é, vocês. - falei rindo da reação dela, até ouvir uma buzina.
— Gabriel. - ela deu um sorriso. - vamos?
— sim. - falei rindo fraco.
A gente desceu e entramos no carro, eu obviamente um tanto brava pelo fato do Gabriel estar dirigindo.
— minhas gatas. - ela disse nos elogiando ao ligar o carro, a Gi sorrindo pelo elogio, coisa linda esses dois.
— dirigindo Gabriel? - eu falei sendo irônica.
— já to melhor, doritos. - ele disse.
— foi no medico? - perguntei.
— não. - ele disse revirando os olhos.
— ei, eu que faço isso. - falei fazendo biquinho e ele riu. - e vê se não bebe muito.
— mais sermão, Giulia? - ele disse irritado.
— sim. - falei seca.


Chegamos e percebi alguns olhares sobre mim, provavelmente por que fazia tempo que não vinha aqui, ou não... Fiquei entre a Gi e o Gabriel, até acharmos o pessoal que estavam numa mesa e por sinal... O Guilherme estava lá e ele ficou me encarando, droga. Ele estava tão lindo, calça jeans e camisa preta, cabelo arrumado e cheiroso. Mas o que acabava com a minha inocência era aqueles olhos verdes dele e a forma que ele me fitava e sorria, aquilo me deixava, de um certa forma, seduzida, e com vergonha.


— olá. - falei sorrindo.
— ô Giu hein? - o Filipe disse a Raissa lançou um olhar mortal pra ele, sei que era só pra irrita-lá.
— não fica com ciúmes, rai. - falei abraçando ela, a fazendo rir.
— hm. - falou a Gabriella.
— Gabi, meu amorzinho... - falei chegando perto dela.
– me deixa. - ela disse virando a cara, me obrigando a abraçá-la. Sou muito carinhosa com o pessoal, abraço e beijo todo mundo.
— vai lá conversar com o Guilherme. - ela disse rindo.
— começou... - reclamei mas mesmo assim fui, chega de enrolação.
— Guilherme Vieira. - falei chegando mais perto dele e de longe já dava pra sentir o seu perfume, era maravilhoso.
— Giulia Garcia. - ele disse me olhando e juro que fiquei envergonhada. - você tá linda. - ele disse mais alto por conta da música.
— muito obrigada, você também. - falei.
— Giulia. - ouvi a Gabi berrar meu nome. - já volto. - falei e ele concordou.
— Vamos dançar? - ela perguntou.
— vamos. - falei animada.
— e a propósito... Guilherme olhou pra sua bunda. - ela disse rindo e indo pra pista. Eu estava indo mas antes resolvi falar com ele.
— olhe mais uma vez pra minha bunda se queira ser machucado. - falei.
— desculpa. - ele disse rindo e levantando as mãos como sinal de rendimento.
— cara de pau, ainda tem coragem de admitir que olhou. - falei rindo.
— pelo menos sou sincero. - ele disse gargalhando. Putz, que risada gostosa.
— ah ta, aham...
— vai dançar? - ele perguntou.
—vou.
— posso ir? - ele perguntou.
— sim. - disse sorrindo.


Logo o resto do pessoa estava dançando. Eu dancei, pulei, gritei, cantei e era daquilo que eu precisava, me divertir.
Aquilo estava sendo ótimo, fazia tempo que não dançava tanto assim, dancei até a maldita hora que resolveram por uma música lenta, me obriguei a sair da pista. Fiquei olhando a Gi e o Gabriel, Gabi e um menino que a tirou pra dançar, Rai e Lipe, Livia e Thi...


— música lenta? Não curte? - me perguntou o Guilherme me oferecendo uma bebida.
— ah, não to no clima. - tive que quase gritar, poxa, nem na música lenta eles baixam isso. Aceitei a bebida.
— bebe? - ele perguntou surpreso.
— sim. - falei rindo. - menos cerveja e mais algumas bebidas aí.
— como? Não entendi. - ele disse falando no meu ouvido, o que me fez derreter.
— bebo sim, menos cerveja e mais algumas bebidas. - falei no ouvido dele e não pude deixar de sentir o cheiro dele, ai que tentação.
— ah sim... - ele disse se afastando. - e será que se eu pedisse pra você dançar comigo, entraria no clima? - ele perguntou.
— talvez... - eu disse bebendo um gole da bebida que tomava.
— dança comigo essa música? - ele perguntou-me.
— danço. - assenti com a cabeça.
Ele me levou até a pista, puxou meu corpo pra perto dele, e pôs a mão na minha cintura, e dançamos.
— você dança muito bem. - ele disse no meu ouvido.
— obrigada... Você também. - respondi. Ele por algum momento escorregou a mão, o que o fez rir e pedir desculpas.
— desculpa. - ele disse rindo baixo.
— eu vou te bater. - falei. A gente dançou duas musicas, pra falar a verdade, até porém outra agitada.
— vocês viram o Gabriel? - perguntou o Filipe.
— é verdade, alguém viu ele? E a Gi? - perguntou a Livia.
— a Gi tá no banheiro. - falei. - o Gabriel... Não sei, vou procurar ele.
— espera, vou com você. - disse o Guilherme e eu assenti.
A gente procurou por tudo, banheiro, copa, onde ficava os sons, DJ... E nada do Gabriel.
— e então? O que vamos fazer? - perguntou o Guilherme.
— vamos lá fora. - fui em direção à porta e ele me seguiu, e lá estava o Gabriel do outro lado da calçada conversando com uns homens que nunca tinha visto. Atravessei a calçada.
— Gabriel? - perguntei e ele me olhou assustado.
— Giulia? O que você está fazendo aqui? Vai embora. - ele disse.
— o que você tá fazendo aqui, Gabriel? - perguntei cruzando os braços.
— e quem é a ruivinha, Gabriel? - falou um dos homens ao pegar no meu cabelo.
— não toca nela, Lucas. - disse o Gabriel.
— não se esqueça que você não pode fazer nada, contra mim... -ele disse pro Gabriel e voltando a atenção a mim.
— me solta. - falei tentando sair dos seus braços.
— solta ela. - falou o Guilherme atravessando a rua e me puxando pra trás dele.
— amiguinho novo, Gabriel? - perguntou o homem.
— olha cara, será que dá pra você nos deixar em paz pelo menos por hoje? - o Gabriel pediu.
— tudo bem, hoje passa, mas da próxima vez não tem volta. - avisou o tal de Lucas, foi embora com mais alguns homens.
— Gabriel o que foi isso? - disse indo em sua direção.
— depois a gente conversa, Giulia.
— da pra me explicar?
— agora não. - ele disse atravessando a rua.
— por favor, Gabriel. - parei na frente dele.
— da pra entender que agora não dá? Me deixa Giulia. - ele disse seco.
— e por que nunca pode? Por que você nunca quer. - perguntei irritada.
— depois a gente conversa. - ele disse voltando pra festa e me deixando plantada ali na rua. Voltei pra festa e comecei a beber e dançar.
— Giulia? - falou ele.
— o que é? - disse gritando.
— você não acha que já está na hora de parar de beber? - ele perguntou serio.
— não. - gritei e o Guilherme chegou mais perto.
— Giulia, ele tem razão, só o seu bafo está me embebedando. - falou o Guilherme.
— foda-se, eu não vou parar de beber. - disse e ia por mais um gole de bebida se não fosse o Gabriel me impedir segurando meu braço. - me solta, Gabriel. - gritei tanto me soltar.
— me dá isso aqui. - ele arrancou da minha mão.
— me devolve. - gritei e senti alguns olhares, eu juro que ia bater no Gabriel se não fosse o Guilherme me segurar.
— Giulia, para. Você não é assim. - disse ele me puxando pra perto.
— Guilherme, isso não é com você, me solta. - falei.
— vamos embora, Giulia. - ele disse me puxando. - Gabriel. - gritou.
— que foi? - ele perguntou.
— vou levar ela pra casa. - ele disse ainda segurando meu pulsos.
— não vai não. - gritei novamente.
— vou, fica quieta Giulia, você está bêbada e não responde por você mesma. - ele disse voltando sua atenção pro Gabriel. - tá bom? - ele disse.
— tá bom. - ele falou. — Giulia, vai com ele. Depois a gente conversa.
— não vou e quero ver quem vai me obrigar. - falei e fiz força pra ele me soltar, até que consegui e corri pra fora da festa me sentando do outro lado da calçada.
— Giulia? - falou o Guilherme sentando do meu lado.
— o que é Guilherme? - falei irritada.
— vamos comigo? - ele pediu.
— há há, não.
— vai sim. - ele disse me levantando e me pegando no colo, na frente de todo mundo.
— Guilherme, me solta. - gritei enquanto batia nas costas dele.
— não. - ele disse rindo enquanto me levava pro carro.
— fica aí e não sai. - ele disse num tom sério enquanto ligava o carro, fomos o caminho todo calados.
— Giulia? Chegamos. - ele disse. — Giulia? Você dormiu?
— não. - ela disse com uma voz fraca. - mas não estou em condições de sair desse carro.
— vem. - ele disse me puxando e novamente me levando no colo. - vá tomar um banho.
— não trouxe roupa e nem nada, só quero dormir... - ela disse deitando a cabeça no sofá.
— não me obrigue a te por debaixo do chuveiro. - ele disse.
— você não pode. - eu disse.
— posso sim. - ele me puxou pro banheiro e me colocou no chuveiro.
— porra Guilherme, tá super gelada. E o meu vestido novo, Guilherme. - eu disse reclamando.
— você tá bêbada e quer um banho quente? - ele perguntou.
— eu não to bêbada. - falei. - e agora que roupa eu vou botar?
— põem uma camiseta minha e se contente.
— tem que ser um grande, muito grande, a maior que você estiver.
— falei seria.
— mas por que? - ele se fez de desentendido.
— por que estou só de calcinha, Guilherme, não tenho shorts. - falei elevando a voz e ele riu.
— qual a graça?
— você. - ele disse.
— vai lá pegar minha camiseta. - falei brava.
— to indo. - ele saiu do banheiro.
***
— agora saia daqui. - falei.
— mas eu to na minha sala, na minha casa e você está deitada no meu sofá.
— por hoje ele é meu. Agora vai. - falei.
— to indo. -


Um tempo depois ela tinha dormido e eu voltei lá pra ver se estava tudo bem, mas não pude deixar de perceber nas coxas da Giulia, que coxas.


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Notas finais do capítulo

qualquer coisa comentem, e desculpem por algum erro.
eu achei esse capítulo um pouco grande mas eu não conseguiria reparti-lo em dois kkkkk.
bjsss e comentem.



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