Is This Love escrita por pineapple
Notas iniciais do capítulo
oii, volteeeei. (like a flash ahsuahsu brincadeira.)
eu queria agradecer não só a mariatt (i'm marinete) mas a Jade que foi uma fofa.
enfim, eu provavelmente devo ter esquecido de algum personagem mas não fiquem bravosss.
e outra coisa: vocês já devem ter percebido que cada capítulo eu faço alguma coisa diferente mas eu ainda to me aprimorando nisso.
Capitulo 3
***
— não, vocês não intendem... Eu não posso ir pro hospital. - disse ele falando com pausas.
— por que isso? Por que sempre que falamos em hospital você fica nervoso e age dessa forma, Gabriel? - Giulia falou se sentando no sofá. — você tem alguma coisa pra nos contar? - ela disse olhando fixamente pra ele.
— eu não tenho nada pra contar pra vocês... - ele disse causando desconfiança.
— tem certeza? - eu perguntei.
— tenho.
— então por que tem todo esse medo de ir pro hospital? - a Gi perguntou cruzando os braço.
— por que eu morro de medo de... Agulhas, sabe? Tenho medo de sangue e um pavor de hospital. É isso. - ele falou ainda tentado mexer o braço.
— Então tá. — eu disse
— Logo logo minha mãe chega e ela vê o que deve fazer com esse seu braço. - a Giulia falou.
— pode ser... Será que eu podia dormir até lá? - ele pediu.
— como quiser. - ela respondeu.
Pov. Giulia Garcia
Essa desculpa esfarrapada do Gabriel não me convenceu nem um pouco. Á um tempo atrás ele já havia ido pro hospital pelo mesmo motivo, sem problemas e agora ele diz isso? Tem alguma cosia sim, alguma coisa que ele não quis contar por algum motivo mas tem sim. E pelo visto a Gabi acreditou, mas eu acho que Gi também não. Bom, seja o que for eu irei descobrir de um jeito ou de outro.
***
— Vocês acreditaram mesmo naquela história do Gabriel? - falei enquanto tomava uma água.
— que historia? - perguntou a Gabi bebendo água.
— que história Gabriella? A desculpa do Gabriel de não querer ir ao hospital, oras. - falei sendo óbvia.
— ah gente, eu acreditei... Ele parecia bem convincente. - ela falou.
— convincente? Tem certeza? - eu perguntei.
— acho que não Gabi, ele não pareceu nem um pouco convincente, pelo contrário. - a Gi falou.
— pois pra mim também, eu não sei do que se trata mas que vou descobrir, eu vou. - eu falei.
— descobriremos. - ela disse.
***
— Giulia, cheguei. - minha mãe gritou. - eu e as meninas fomos para a sala.
— meu Deus... O que aconteceu com o Biel? - ela perguntou ajoelhando-se ao lado dele, fazendo-o acordar.
— ele brigou na rua pra nos ajudar, mãe... - eu falei.
— Giulia... Eu pedi pra que não falasse... - ele falou.
— nessas condições você não decidi nada, Gabriel. - eu falei.
— enfim, seus pais sabem disse meu filho? - minha mãe costumava a chamar o Biel e a Gabi de filhos.
— não sabe não mãe, mas hoje menos eles ficaram sabendo. - ele revirou os olhos. - pode deixar. Eu disse.
— será que não tem como a senhora dar um jeito nesses machucados e principalmente nesse braço dele que provavelmente está quebrado? - pediu a Gi.
—claro, mas por que não o levaram pro hospital? - minha mãe perguntou.
— a gente tentou mãe, mas esse cabeça dura não quis de jeito nenhum. - eu falei bufando.
— só você mesmo hein? - minha mãe disse. - vamos dar um jeito nisso. Vou lá em cima pegar as coisas necessárias. E ela saiu.
***
Gabi e Gi estavam conversando sobre coisas aleatórias, eu acho. Eu realmente estava intrigada com aquela história do Gabriel, eu não estava acreditando naquilo. Tinha alguma coisa e eu devia descobrir. Fui até ele.
— Gabriel, aquela história de "pavor de hospital" não me convenceu, o que tá pegando cara? - perguntei.
— nada, Giulia. - ele disse seco.
— por favor, fale... - eu falei quase implorando.
— é que... - e quando ele iria falar minha mãe chegou. Droga.
— deixa eu ver esse seu braço. - disse a minha mãe.
— ai tia, cuidado por favor... - ele falou gemendo de dor. E 30 minutos ela já havia feito tudo.
— um olho roxo, machucados por todo corpo e um braço quebrado. Ótimo. - ele disse já conseguindo se levantar.
— meu filho, não posso te deixar ir assim, vou com você e a Giulia vai comigo pra dirigir seu carro e deixamos a Gabi e a Gi em suas devidas casas no caminho. Pode ser? - ela perguntou.
— nossa mãe, como você é abusada. - eu disse causando alguns risos.
— só sugeri. - ela falou.
— pode ser sim. - ele disse.
Pov. Livia Inhudes
Oito horas da noite e eu estou completamente sozinha nessa casa, com fome, pra variar. Por que meus pais tinham que ter saído logo agora? Eu acho que não sei fazer um arroz, e não to afim de comer bolacha ou pão. E ainda sem dinheiro pra pedir alguma coisa, maravilha Livia Inhudes, maravilha. O pior é que a Giovanna foi pra casa do Gabriel, e provavelmente ainda deve estar lá. A Raissa eu não faço ideia. A Giu e a Gabi devem estar juntas fazendo qualquer outra coisa, o Filipe deve estar andando por aí, garoto louco. Só resta o Thi... Mas eu não teria coragem de chamá-lo. Não que eu esteja pensando eu chamar ele pra me pagar uma pizza, pelo contrário, eu não sou assim. Mas eu gostaria de alguma vez... Sair com ele.
— Livia minha filha? Você tá aí? - ouvi meu pai perguntar, como eu adorava aquele barulhinho da chave caindo em cima da mesa, quando estava com fome.
— pai, mãe, me deem comigo pelo amor de Deus. - implorei.
— que isso Livia? Não tem comida em casa? - minha mãe perguntou.
— é... Não. - menti.
— peça uma pizza, uma comida japonesa... Qualquer coisa. - ela disse.
— e cadê o dinheiro? - perguntei.
— meu Deus livia, você gasta com o que o dinheiro que lhe damos? - meu pai perguntou.
— com várias coisas ué, mas já acabou né pai? Estamos quase no final do mês e você quer que eu ainda tenha dinheiro? - eu perguntei.
— sim. - ele disse.
— aff... - bufei ao me sentar na cadeira.
— toma livia, compra alguma coisa pra você mas não faça barulho e não gaste todo tá? - ela disse me entregando o dinheiro. - vou dormir, boa noite.
— obrigada mãezinha, te amo, boa noite. - disse dando-lhe um abraço.
— também te amo minha filha. - ela falou me retribuindo o abraço. - vamos? - ela olhou pro meu pai.
— vamos. Boa noite filha, te amo. - ele disse se levantando da mesa.
— boa noite pai, também te amo. E ele subiu. - pizza, obrigada por essa oportunidade senhor.
Pov. Gui Vieira
Quando você dorme tarde mesmo sabendo que vai ter que acordar as 6:00 da manhã no outro dia, pois é, eu sempre faço isso, qual meu problema? E eu ainda fico enrolando pra levantar, e acabo me atrasando pra pegar o ônibus, preguiça infinita. Semana que vem começa as provas e eu não quero nem ver, não sei nem se tenho todas as matérias, hoje preciso ver isso. E mesmo que eu tenha as coisas, com certeza vou ter que separar uma tarde só pra procurar os livros certos naquela biblioteca gigante, Deus me ajude.
***
Já estava descendo do ônibus e logo avistei a Giulia, sério, estava sendo uma tortura ver ela todos os dias ali. Aquela menina ruiva, cabelos longos e lisos, olhos cor de mel, nem alta e nem baixa... É uma deusa. Preciso tomar providências, mas ainda acho cedo tentar alguma coisa com ela, a gente mal se conhece e eu não sou desse tipo e confesso que tenho vergonha.
***
— Por que o Gabriel não veio gente? - perguntou a Raissa.
— ele brigou com o pedro e acabou quebrando o braço e ficando com um olho roxo. - Giulia falou em um tom preocupante.
— Pedro? Pedro Henrique? - Filipe perguntou.
— esse mesmo. - a Gabi confirmou.
— filho da mãe.
— mas e quando ele volta? - o Thiago perguntou.
— eu acho que ele não vai trancar a faculdade, acho que vai vir só pra assistir às aulas mesmo. - a Gi falou.
— mas gente, as provas começam mês que vem. - a Livia lembrou.
— é verdade cara... - a Giu falou.
— bom, então eu realmente não sei. - a Gi disse. - já tá na minha hora, tchau gente.
— espera ai Gi, eu vou com você. - disse a Giu.
— vamos lá no Gabriel ver como ele tá hoje? Eu e você? E a Gabi se ela quiser, mas é meio improvável pois ela sempre começa a estudar bem antes das provas começarem. - perguntei pra Gi enquanto caminhávamos.
— claro Giu, depois da aula? - ela perguntou.
— por mim tá bom. - eu disse sorrindo.
— então tá, tchau giu. - disse ela correndo pra sua sala.
— tchau Gi.
Pov. Gabriel Santana
Eu estou ferrado, ferrado. A única parte boa foi que meus pais não brigaram comigo pelo acontecido de ontem, acho que foi por que a tia Adriana veio aqui mesmo... Mas seja o que for. O que está me preocupando são as provas semana que vem, o que eu vou fazer cara? Eu to com o braço quebrado, como vou responder as questões das provas?
E ainda irei ter que andar, a partir de agora, sempre a pé ou de ônibus por que obviamente não poderei dirigir, que saco isso cara. Maldito Pedro, desgraçado, filho da mãe, se não fosse ele e aqueles toscos amigos deles eu não estava assim agora.
A campainha tocando? Quem será?
— gi! - falei espontâneo e ela pulou pra me dar um abraço apertado.
— ai ai... - falei.
— desculpa...
— sem problemas. - giu! E ela também me deu um abraço.
— tá melhor? - ela perguntou.
— um pouco... - falei me revista do no sofá.
— tá com fome? Já comeu alguma coisa hoje? - perguntou a gi.
— to sim, não comi nada. - eu respondi.
— vamos sair pra comer alguma coisa? - ela sugeriu.
— to sem grana, vão vocês. - a Giu disse.
— eu pago pra você, Giu. - eu respondi sorridente. Ela me olhou com uma cara de "não, é pra vocês irem sozinhos." E eu prontamente entendi.
— não precisa Gabriel... - ela disse coçando a cabeça.
— tá bom então. - eu disse me levantando do sofá.
— tem certeza que não quer ir com a gente Giu? - a gi perguntou.
— tenho gi, podem ir vocês, e eu já estou indo. Tchau. - ela disse correndo porta a fora.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
não sei se ficou grande, se ficou pequeno... kkkkk enfim, bjss.