Observo a loira dançando no meio de todos os outros naquele baile funk. Ela dançava com um garoto loiro também. Acho que ela mal sabia o nome dele. Por que não sou eu ali? Ela sabe tudo sobre mim. E eu sobre ela.

Assim que ela me vê dá um longo sorriso, ela corre até mim e me abraça, apertando minha cabeça contra seus seios super gigantes.

Tive que ficar de joelhos, porque ela é bem baixinha. -Parabaaaaaa! - Ela sorriu com sua voz ridiculamente fina, mas que eu adorava. -Oi! - Eu era parabatai dela. O que significava que não poderíamos namorar, mas era só um livro, que ela levava muito a sério.

-Paraba, quer conhecer minha paquera de hoje, tem a Gertrudes e o loirinho ali, acho que o nome dele é João. - Dou um sorriso disfarçado.

-Que... Legal, Éria. Muito legal. Você tá linda - Ela olhou para sua própria roupa. O grande decote, o short curto, o salto abalo... Típico dela.

-Eu sei. Eu, estava pensando, é possível que o dudu e a bea sejam presos por porte de carne de humano? Isso é possivel?

-Sim, eles podem ser presos a qualquer momento.

Nos dirigimos até o bar e ficamos conversando por um tempo. Tanto sobre Eduardo e Beatriz quanto sobre outros assuntos.

Ela logo foi abrindo mais sua blusa e chegando mais perto, perto até de mais. Sem querer, querendo, eu a beijei. E ela correspondeu, colocando minha mão nos seus seios.

Não cessamos o beijo até precisarmos de ar. -Você é meu parabatai - Ela sussurrou. -Foda-se - Voltei a beijá-la.

Logo percebemos uma movimentação no baile funk e logo Edu e Bea apareceram com uma mesa pequena, cheio de várias guloseimas, como um ombro assado, com um pé de espetinho. Comemos tudo.