Amor na guerra escrita por Sadie Ketchum Potter
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem ;*
As coisas no mundo não estavam bem. As equipes: Rocket, Aqua, Magma, Galáctica, Plasma e Flare lutavam contra aqueles que eram contra seus planos.
A confusão começou quando as equipes incentivavam a libertação dos Pokémons, alegando que eles não mereciam viver trancafiados em Poké-bolas. Na realidade, apenas queriam fazer experiências com eles. Daí iniciou a Primeira Guerra Mundial Pokémon. Os maiores alvos eram Campeões e Líderes de Ginásio, já que eles incentivavam a Liga Pokémon.
Mas agora vamos para um local específico, no caso, Cerulean City. No ginásio da cidade, uma garota de 10 anos arrumava as malas. Ela era Misty Waterflower, a quarta Irmã Sensacional.
Misty era ruiva, tinha cabelos curtos e lisos que viviam presos num rabo-de-cavalo médio, os olhos esmeraldinos da garota encantavam a muitos e já era meio crescidinha.
– Já arrumou tudo maninha? - Daisy, uma das trigêmeas de 16 anos, perguntou e a mais nova assentiu. - Ótimo! Dona Delia deve de estar chegando a qualquer momento.
– Por que não vão comigo? - Ela perguntou, cabisbaixa.
– Sabe que se encontrar uma de nós as outras estarão a salvo, afinal, não estaremos juntas…
As coisas com a tal da guerra eram preocupantes e dolorosas. Misty iria para Pallet, ficar com uma amiga de infância de sua mãe. Lily, outra das trigêmeas, iria para Lavender Town. Daisy iria partir para as Ilhas Laranja e ficaria com o namorado, Tracey, por lá. Violet, a outra irmã, estava com uma tia em LaRousse, em Hoenn, fazia algumas semanas.
– O que está levando? - Daisy perguntou.
– Roupas de calor e frio, fotos nossas, minha boneca, meus Pokémons e o Togepi no colo… Só.
As duas desceram cautelosamente às escadas e se sentaram num sofá da casa. Lily tomava um pouco de chá e Misty se sentou ao lado dela, meio quieta. Misty já foi mais agitada, mas aquele dia estava sendo difícil.
– Escuta, Delia é uma pessoa muito bondosa e simpática, obedeça-a, ok? E bom, leve isso à ela. - Lily disse, entregando um colarzinho de ouro com o pingente de coração, Dentro do pingente, uma foto de Delia e Lucy, a mãe de Misty.
A campainha tocou, Daisy correu para atender e uma mulher de cabelos meio avermelhados e olhos castanhos claros estava na porta, sorrindo singelamente, era Delia.
Misty pegou sua mala e Togepi e saiu de casa, abraçou as irmãs fortemente, com os olhos marejados e entrou num carro, junto de Delia.
– Pedi carona para o Prof. Carvalho… Elas ficarão bem, te garanto. - A mulher disse dando um abraço lateral na mais nova.
– Lily disse para eu te entregar senhora Ketchum. - A ruiva entregou o colar e Delia arregalou os olhos, encarando o colar.
Os pais de Misty já haviam falecido há muito tempo. Eles sofreram um acidente de carro em dia de chuva e acabaram morrendo, mas as meninas não estavam no carro, por sorte.
– Onde ela achou? - A voz da mulher morria a cada palavra e Misty deu de ombros.
– Moças, chegamos! - O Prof. Carvalho disse e as duas desceram, agradecendo a carona ao senhor de idade.
Delia foi andando até a entrada da casa, com a mala de Misty. A ruiva estava com pressa de entrar assim como a mulher, afinal, poderia ter algum dos soldados pela cidade apesar de ser raro em Pallet.
Quando entraram, uma menino moreno de cabelos pretos, olhos também pretos e que tinha dois “Z’s” na bochecha, estava no sofá com um Pikachu, ambos pulando.
– ASH KETCHUM! - Delia berrou e Ash desceu, sorrindo.
– Oi mãe! Quem é ela?
– Oi, meu nome é Misty! - Misty disse sorrindo e estendeu a mão e Ash apertou-a.
– Ash, Misty vai ter de ficar conosco durante essa guerra. Ela era Líder de Ginásio em Cerulean mas como eles estão sendo perseguidos…
Ash sorriu meio entristecido para a mãe e voltou a assistir TV com Pikachu. Delia foi cozinhar um pouco e a ruivinha resolveu deixar as coisas no quarto onde iria dormir.
– Com licença senhora Ketchum…
– Meu bem, pode me chamar de Delia. - A mais velha sorriu.
– Certo… Delia, onde eu vou dormir? É pra eu deixar minha mala.
– Ah, tinha me esquecido de te falar! - Ela disse dando um “facepalm” - Pode dormir no quarto do Ash querida? A casa não tem quarto de hóspedes…
Misty assentiu com um sorriso singelo e subiu até o quarto do garoto, abriu e deixou as coisas lá. Quando desceu, resolveu assistir TV junto de Ash.
– Crianças, eu vou sair um pouco e vou voltar lá pela hora do jantar, se cuidem! - A senhora Ketchum saiu deixando as crianças a sós.
– Ei Misty, vamos lá fora?
A ruiva arregalou olhos, e se algum soldado de alguma equipe os visse? Eles estariam encrencados. Ela não teve tempo de responder, já estava sendo levada para fora.
– Que tal uma batalha? - Ele perguntou e a garota pediu para ele esperar um pouco, iria buscar um de seus Pokémons.
– Agora tô pronta! VAI CORSOLA!
– PIKACHU, VAI!
– Corsola, use Aqua Míssil!
O ataque não afetou tanto Pikachu, já que ele era tipo Elétrico. Pikachu revidou com Choque do Trovão, porém o Pokémon de Água deu uma Evasiva.
– Use Cauda de Ferro Pikachu!
– Evasiva Corsola!
– Tarde demais! Esfera Elétrica!
A junção dos ataques atingiu Corsola em cheio, fazendo com que Misty fizesse ele voltar. Ash sorriu e pegou a Poké-bola de Corsola, indo embora com ela.
– EI! ONDE VAI COM MEU CORSOLA? - A menina berrou e o menino se virou.
– Vou até o Laboratório do Prof. Carvalho curá-lo, quer vir?
– Como? Ninguém pode me ver Ash!
O menino a puxou e os dois adentraram um pouco da floresta. Eles iam se rastejando antes que os vissem. Ao chegarem no laboratório, os garotos correram para dentro e deram de cara com o neto do Prof. Carvalho, Gary Carvalho.
Gary era mais alto que os dois, tinha cabelos espetados e avermelhados, seus olhos eram castanhos escuros, usava uma camiseta preta e calças roxas, junto de uma pochete cinza.
– Ora, ora, se não é o retardado do Ash! - Ele disse em tom sarcástico.
– Calaboca Gary! Vim curar o Pokémon dela!
Gary continuou rindo e viu a ruiva atrás de Ash. Ele sorriu de canto e pegou a Poké-bola de Misty, indo curar o Corsola dela.
– Ele é quem? - Misty perguntou e Ash deu um tapa na cabeça dela. - Ai!
– Ele é o neto do Prof.!
O neto do Prof. chegou com a Poké-bola de Corsola e deu para Misty, que o agradeceu. Quando estavam saindo, Gary berrou:
– Onde os pombinhos vão? Hahaha! - Ele riu e Ash e Misty viraram, meio corados.
– O QUE DISSE?!
Eles ignoraram o menino depois e saíram andando de volta para casa, pelo mesmo caminho. Quando chegaram, deram de cara com o Mr. Mime
de Delia, que parecia furioso.
– O-oi Mr. Mime… É bom te ver… - O moreno disse, com uma gota.
– MIME! MIME MIME MR. MIME! (ASH! EU TINHA SAÍDO E SUA MÃE ME AVISOU QUE ESTARIAM AQUI! TOMEI UM SUSTO QUANDO NÃO OS VI!)
Eles entraram e pediram para Mr. Mime não contar nada, o que deu certo. A mãe do garoto chegou com algumas sacolas de compras na mão e um tanto quanto preocupada.
– Cheguei a tempo… No meio do caminho vi alguns soldados da Equipe Rocket e corri a tempo… - Ela dizia, ofegante.
– Mas que bom que a você chegou Delia. - Misty respondeu, sorrindo.
A mulher sorriu de volta e foi para a cozinha preparar o jantar. Enquanto isso, Misty deixou Togepi no quarto e desceu de novo para jantar. A comida era ótima, macarrão com molho a bolonhesa, uma das comidas favorita de Misty.
– Isso… Tá… Ótimo! - Ash dizia enquanto comia.
– Obrigada filho, sabia que ia gostar! E você Misty, o que achou?
– Está ótimo mesmo Delia! Muito obrigada!
O jantar acabou depois de meia hora. A senhora Ketchum subiu e foi dormir, enquanto Ash esperava Misty se trocar para ele entrar no quarto. Ela colocou uma camisola regata azul clara com alguns pontinhos em azul escuro. O garoto só tirou o casaco e se sentou na cama.
– Eu to sem sono… Onde você morava mesmo?
– Em Cerulean, eu e minhas irmãs éramos as Líderes do Ginásio de lá, mas com a guerra tivemos que abandonar tudo…
O olhar da menina ficou triste, ela fitava o chão e Ash a cutucou. Misty levantou seus olhos para o moreno e ele sorriu.
– Calma, essa guerra vai passar, te garanto! - Ash piscou e bocejou um pouco. - Agora deu sono… Boa noite Misty!
– Boa noite Ash!
Ele apagou as luzes e a menina se deitou no colchão improvisado pela mãe do garoto. A ruivinha se virava no colchão, tentando dormir abraçada ao seu Togepi, mas depois de 5 minutos, dormiu. mal sabia ela as aventuras que seriam em seu dia a dia.
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