Incomplete escrita por KatCat


Capítulo 27
Evolution and Explanations


Notas iniciais do capítulo

Oie =)
Espero que gostem desse capítulo, não é um dos melhores, mas pelo menos eu tentei.
Bem, aproveitem o capítulo.



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Minha cabeça ainda doía um pouco quando eu acordei, mas nada que eu não pudesse ignorar. Olhei para o lado e uma coisa em meu braço me chamou a atenção. Meu pulso estava enrolado em uma faixa branca, pegando um pouco da minha mão. Meus olhos se voltaram para o deus sentado na ponta da cama no meu quarto. Eu fechei os olhos novamente e choraminguei.

— O que diabos que aconteceu agora? — perguntei, a voz chorosa e emburrada.

— Isso se chama evolução, Anjo — explicou, sua voz totalmente feliz, diferente de antes. Eu abri os olhos novamente e ergui as sobrancelhas sugestivamente, apontando para meu braço. Ele revirou os olhos — Não tenho culpa se você caiu em baixo da própria mão.

— Quem me derrubou? — dei a dica, me levantando da cama e sentindo minha cabeça rodar um pouco, obrigando-me a fechar os olhos um tempinho.

— Você mesma, se quer a verdade. Eu não fiz nada — se defendeu, e eu o olhei entediada — Está duvidando?

— Eu duvido de cada palavra que sai de sua boca, Traquinas — rolei os olhos, me levantando da cama.

— Meu coração está doendo agora por isso, nossa, estou magoado — debochou, rolando os olhos novamente.

— Você sequer tem um coração? — perguntei estupidamente, andando até a janela e abrindo as cortinas, que estavam fechadas — Bem, não importa, mas já que você diz que a razão de eu desmaiar não foi sua culpa, apesar de eu realmente não acreditar muito nisso não, o que diabos aconteceu?

— Seu cérebro aconteceu — deu de ombros, se levantando da cama, mas sem chegar perto de mim. Só ficou parado com as mãos atrás das costas em sua tão famosa pose de superioridade.

— Nossa, Loki, ajudou muito! Explicações, por favor — pedi, em uma tentativa de ser educada. Quem sabe ele não estivesse de bom humor e eu conseguisse arrancar algumas respostas dele...

— Me siga — falou simplesmente, dando as costas à mim e saindo do quarto pela porta aberta. Eu o segui hesitantemente. Ele foi até a sala de música e ergui um pouco minhas sobrancelhas. Como ele sabia sobre essa sala? — Diga-me, senhorita Clairemont, o que você vê.

— Porque? — perguntei, e ele se sentou na cadeira do piano, ainda sem olhar para mim.

— Você quer suas respostas, não quer? — perguntou, olhando para mim por cima do ombro. Eu assenti levemente — Então sente aqui e responda o que eu pergunto.

Eu mordi o lábio, indecisa. Por uma parte, eu não queria, eu precisava de respostas. Mas pelo outro... Eu não tinha nenhum motivo para acreditar em Loki, muito menos com ele sendo mandão como estava sendo. Por fim, minha curiosidade venceu o orgulho, e eu caminhei até o banco, sentando ao seu lado. Consegui ver um sorrisinho feliz em seu rosto pelo canto dos olhos.

— Eu vejo um piano — respondi sua pergunta anterior, não fazendo a mínima ideia de onde ele queria chegar com aquelas perguntas sem sentido.

— E quando foi a primeira vez que você tocou um? — continuou, e eu olhei-o confusa.

— Loki, eu realmente não sei onde você quer chegar com isso — admiti, com as sobrancelhas levemente franzidas.

— Só responda a pergunta, Davina — respondeu calmamente, e eu suspirei frustrada, voltando a encarar as teclas brancas do piano.

— Eu tinha... seis? — soou como uma pergunta.

— Tem certeza? — Loki perguntou, e eu me corrigi.

— Não, espera, eu tinha dois. Minha mãe havia levado Devin e eu a um museu musical. Ela tinha me deixado com meu pai por um segundo enquanto levava Devin ao banheiro, mas meu pai estava distraído com a primeira harpa que havia sido inventada, então eu saí de perto dele e fiquei vagando pelos corredores, até que cheguei em um que estava vazio, e no fundo dele havia um modelo de um dos primeiros pianos a serem inventados. Era o de 1759, e eu fiquei encantada com ele — contava, enquanto a cena passava como um filme de alta definição na minha mente — Eu corri até lá e passei de baixo da grade de proteção, subindo no banco e tendo que ficar ajoelhada para conseguir alcançar as teclas. Eu ainda consigo sentir a textura das teclas amareladas pelo tempo nas minhas mãos. A melodia totalmente desafinada que eu tentava tocar com meus dedinhos pequenos. Eu fiquei ali por duas horas, até meus pais finalmente me acharem e me levarem para a casa, me deixando de castigo por ter feito o que fiz. Mas eu fiquei encantada com um piano, e todos os anos no meu aniversário, eu pedia um de presente para meus pais, até que quando eu estava fazendo seis anos eles finalmente me deram um. Eu nunca fui para uma aula. Tudo que sei, aprendi sozinha.

Quando eu parei de falar, minha mente começou a raciocinar no que eu havia acabado de falar. Um sorriso vitorioso nasceu no rosto do deus ao meu lado, enquanto minha boca se abria em choque.

— M-Mas como?! — gaguejei, olhando-o horrorizada. Ele gargalhou.

— Você consegue acessar 25% da capacidade do seu cérebro agora, Anjo. Não exatamente a parte que eu queria, mas já é um começo! — respondeu feliz, enquanto eu continuava a encara-lo com uma cara de débil-mental — Assim que conseguirmos chegar a 100%, uma surpresa virá.

— Q-Que surpresa? — continuei gaguejando igual idiota, mas ele não tirava o sorriso do rosto.

— Espere e verás, minha querida Davina — falou, passando as mãos gentilmente pelo meu queixo, se levantando e saindo da sala de música, me deixando com a cabeça completamente confusa. Davina 2 x 1 Loki. Droga! Não era assim que eu planejava conseguir um pouco de respostas, não mesmo, Loki não podia ganhar esse jogo, simplesmente não podia!

Eu olhei para as teclas do piano e toquei nelas, um arrepio subindo pela minha espinha. Como eu me lembrava daquilo? Onde Loki queria chegar com tudo que estava fazendo? Qual era essa maldita surpresa? Porque ele precisava de mim? Eram tantas perguntas, e nenhuma resposta. Eu precisava, eu necessitava de respostas, isso estava me enlouquecendo! Mas tinha uma, principalmente, que estava quase me tirando o sono: Porque Loki havia me beijado e o que ele queria com isso?


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Notas finais do capítulo

Queria pedir para, por favor, comentem! Sério gente, é meio frustrante a fanfic ter 72 acompanhamentos, dez favoritos e, o que, cinco ou seis comentários por capítulo. Sério, é realmente frustrante e eu sinto que vocês não estão gostando. Então, por favor, pelo menos agora que estamos chegando no final da fanfic, façam um esforcinho e comentem. Eu odeio ficar pedindo comentários, não gosto disso, mas realmente está desanimando e MUITO.
Comentários? Por favorzinho? *carinha do gato de botas*