Incomplete escrita por KatCat


Capítulo 16
Stop Talking!


Notas iniciais do capítulo

Enjoy :3



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Eu travei. Sim, estanquei com o travesseiro no ar e uma expressão desesperada no ar, enquanto o deus olhava alarmado para a porta.

— O que é isso, Davina? — Chloe perguntou sorrindo maliciosamente, alternando o olhar entre eu e Loki — Você está fazendo uma festinha particular e não me convidou?

— Isso aqui não é uma festa! — chiei, largando o travesseiro no chão e empurrando ela para o lado, fechando a porta e a trancando — Você vai voltar para a festa, e fingir que nunca viu isso aqui, okay? — informei, segurando ela pelos ombros, com um olhar incisivo para cima dela.

— Mas eu queria participar da festa — a loira fez um biquinho indignado, e eu senti seu hálito de álcool e suspirei aliviada. Ela estava totalmente bêbada, esqueceria disso aqui no minuto que saísse pela porta.

— Mais uma vez, isso aqui não é uma festa, que tal você voltar para a festa de verdade Chloe? — sugeri, soltando-a e me virando para pegar o travesseiro no chão. Assim que me levantei, vi uma certa loira agarrada na cintura de um certo moreno, e esse certo moreno a encarava numa mistura de raiva e desgosto. Eu suspirei cansada — Chloe, largue ele.

— Só se ele me deixar participar da festa! — choramingou, apertando ainda mais seus braços em volta da cintura do deus, que levantou as mãos para não toca-la, com uma cara de nojo no rosto.

— Chloe, pela milésima vez, isso aqui não é uma festa! — rosnei, indo até ela e a puxando de lá, antes que Loki realmente a matasse, porque os olhares que ele lançava a ela não eram nada bons — Agora, vem vamos te levar para a festa de verdade. E você, Rena, se não quiser levar outro tapa, não toque em nada! Ou saía daqui! Sim, sair é uma boa ideia.

— Tire esse ser daqui — ignorou tudo que eu falei, ainda com os olhos cravados em Chloe, que estava rindo igual uma maluca, apoiada no meu ombro. Revirei os olhos e destranquei o quarto, arrastando ela para o lado de fora. Depois de cinco minutos eu finalmente consegui encontrar Cameron e joguei a irmã dele em seu colo, mandando ele manter todos bem longe do andar de cima, principalmente Steve, Tony e Bruce. Se algum deles se quer sonhasse com quem estava lá em cima, no meu quarto, eu daria adeus a meu quarto, adeus a casa, adeus a minha vida, porque tudo ia voar pelos ares.

Subi discretamente pelas escadas de novo e assim que saí da vista de todos, voei para o meu quarto. Ele estava parado ao lado da minha janela, olhando lá para baixo. Tinha aberto um pouco a cortina só o suficiente para enxergar.

— Você tem amigos bem peculiares, senhorita Clairemont — falou, ainda sem olhar para mim. Eu revirei os olhos e fui até minha cama, me sentando na ponta dela, mas ainda mantendo certa distância dele.

— Pare de me chamar assim — franzi as sobrancelhas irritada, olhando para minhas mãos em cima das minhas pernas.

— Porque eu pararia? — retrucou, me encarando pelo canto do olho.

— Porque você não facilita as coisas? — devolvi, desviando meus olhos para ele, que também se virou.

— Porque eu facilitaria?

— Pare de falar! E pare de responder minhas perguntas com mais perguntas! — exclamei exasperada, olhando para ele com raiva. Ele sorriu lentamente.

— E porque eu faria isso? — perguntou, sua cabeça pendendo levemente para o lado, em uma falsa confusão.

— Sabe, se você gostou tanto da minha mão assim, e hoje de manhã não foi suficiente, eu poderia te dar outra amostra que tal? — perguntei sorrindo cinicamente, fazendo ele rir baixinho.

— Eu adoraria — seu sorriso aumentou, e minha mente acendeu.

— TARADO! — gritei irritada, tacando o travesseiro nele, que começou a gargalhar.

— Suas palavras, não minhas — respondeu entre risos, e eu peguei outro travesseiro e também taquei nele, que só se desviou e continuou rindo da minha cara. A porta se abriu de novo e eu me amaldiçoei mentalmente por sempre esquecer de trancar essa merda.

— Sem querer atrapalhar sua festa particular, Davina, mas o Rogers já está começando a lhe procurar lá em baixo — Cameron colocou a cabeça para dentro do quarto, me encarando apressado — Olá Rena, vai ter que me emprestar seu brinquedinho por alguns minutos, depois devolvo para você.

— Pela milésima vez, isso aqui não é uma maldita festa! — chiei, batendo uma última vez com força em Loki e saindo da cama — E eu não sou o maldito brinquedo de ninguém! Principalmente dele!

— Ande logo Davina! — Cameron apressou, saindo do quarto e fechando a porta. Me virei para o deus que me olhava divertido e estreitei meus olhos, enquanto ia em direção a porta.

— Quando eu voltar, é melhor você não estar mais aqui — ameacei, abrindo a porta e saindo. Desci as escadas correndo e assim que coloquei os pés no último degrau trombei com alguém.

— Davina! — Bruce sorriu, me segurando antes que eu caísse — Eu estava lhe procurando. Feliz aniversário, falando nisso.

— Hã, obrigada Banner — sorri sem graça, voltando a me equilibrar sozinha — Você sabe onde está o Steve? Cameron disse que ele estava me procurando.

— Ah, sim. Ele estava na cozinha da última vez que o vi — informou, e eu sorri, me afastando em direção a cozinha. Assim que cheguei lá vi Steve conversando com alguém.

— Estava me procurando? — perguntei, desviando de umas duas pessoas e chegando perto dele.

— Davina! Sim, tem uma pessoa que quer te ver — falou, saindo da frente, e eu estanquei no lugar, de boca aberta. Só podia ser brincadeira. Ou eu estava sonhando. É, provavelmente isso era um sonho, mas no fundo eu sabia que não era. Ela estava realmente parada ali na minha frente, com o sorriso que eu não via a uns cinco anos.


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Notas finais do capítulo

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