Apocalipse Robótico escrita por James Peterson


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!



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O sol não é o sol.

Então o que é.

Escuridão.

Acordei com a mesma intensidade do despertador, minha pele queimava e suava meus movimentos eram lentos por tamanho medo. Minha respiração era forte e ofegante algo dentro de mim queimava.

Senti meus olhos se retraírem, e meu coração para por um segundo, senti a morte ao meu encontro. Mas aquilo foi substituído quando loucamente impulsei meu corpo para trás e bati a minha cabeça na cabeceira da cama sentindo que a madeira havia me dado um sinal que não havia morrido.

O despertador ao meu lado apitava sem parar me causando um leve enjoou. Apertei-o, e o barulho acabou. Senti por alguns segundos que talvez aquela fosse à última vez que ouviria aquele despertador apitar, e que talvez não pudesse sentir tal conforto a minha disposição.

Repousei minha mão na cabeça para ver se não havia me machucado com a pancada. De fato havia deixado uma pequena bolinha, que doía ao ser apertado, mas, deduzi que não era nada.

Levantei-me da cama e andei até o banheiro de meu quarto cuidando para não tropeçar em alguma coisa, porém algo dentro de mim vibrava como se meus sentidos estivessem em alerta.

Minha figura era de uma garota totalmente jogada. Pois, meus cabelos vermelhos estavam embaraçados e minha cara estava sem graça.

Lavei meu rosto suado, e ajeitei meu cabelo. Vesti qualquer roupa e desci as escadas.

Lá embaixo minha mãe já estava fervendo na cozinha e meu pai sentado no sofá gritando:
-Vamos Rose sai da cozinha e venha aqui!

O rosto de meu pai estava vermelho de alforria.

-Papai, o que deu em você?
Mamãe da cozinha respondeu por ele:

-Hoje querida, é o dia em que o governo dos Estados Unidos vai liberar que os robôs soldados depois de testes muito rigorosos possam andar nas ruas para a proteção dos cidadãos.

Algo dentro de mim gritou, mas não me manifestei ouvi apenas papai gritar:

-NÃO ROSE HOJE É O DIA EM QUE OS EUA VAI SE TORNAR ÍNVENCIVEL- seu tom de voz diminuiu e então ele se dirigiu a mim- Gwen os robôs vão ser a principal arma do governo para as guerras, esses robôs foram programados para matar friamente os inimigos.

Matar friamente.

Matar friamente.

Aquilo era absolutamente loucura. Como poderiam soltar soldados robóticos na rua que matam friamente. Uma estranha sensação percorreu o meu corpo, e então papai exclamou:

-O presidente vai dar o pronunciamento! Silencio.

Mas, naquele momento quem ficou em silencio fui eu. Meus sentidos ficaram inertes, meus batimentos e minha respiração ficaram parados minha alma e meu corpo tremeram.

Então deu se o início ao discurso:
-Caros cidadãos desta incrível nação que é os Estados Unidos! Estamos aqui hoje para dizer que vocês nunca, mas, se sentiram preocupados com a sua segurança.

O que esse governo sabe sobre segurança. Iram soltar robôs que matam friamente na rua.

-Pois, existiram robôs que iram fazer toda a segurança apresento-lhes os R71 criados para matar friamente a qualquer pessoa que seja inimiga. - Ele apontou para uns quinze mil robôs que estavam enfileirados a sua esquerda-Agora sem mais de longas vamos ativa-los, o processo demora entorno de 10 segundos por isso assim que eu disser um, todos começaremos a contar depois serão soltos quinze mil dessas belezinhas em cada estado.

O Presidente disse 1... e a contagem se deu inicio 2, meus nervos ficaram tensos...3..4... as luzes da casa se apagaram e papai disse:
-Devem ter precisado de energia para ativa-los.

Algo me dizia que aquilo não tinha nada vê, mas continuei a ouvir milhões de pessoas contarem para a morte...

10.

Assim que o número dez foi cogitado primeiro ouve um segundo de silencio e após tiros não só da TV como próximo de minha casa. E por fim gritos de uma nação caindo em desgraça.

Meu pai se levantou e andou até a janela e gritou:
-Fuja Rose e Gw.. –Sua voz foi rompida por uma bala de revolver que atravessou sua carne de esperança fazendo-o cair no chão

Minha mãe gritou e chorou desesperadamente olhando para mim:

-Não.... não Robert!

Os minutos que se seguirão foram dolorosos, mas, então a chamei:

-Mamãe a gente precisa sair daqui-Olhei para janela com um buraco de bala e vi um robô segurando um revólver indo a nossa direção.

Ela saiu de seu surto e correu para meu encontro então abrimos as portas da frente e nos duas saímos correndo para rua aonde só podia-se ver gritos de desespero das outras pessoas.

O robô que havia matado meu pai corria atrás de nós atirando em varias direções algumas raspando de nossas cabeças, precisávamos achar um modo de para-lo, antes que suas balas nos atingissem.

Mas, correndo não conseguia organizar as minhas ideias.

Pense.

Pense.

Não havia mais tempo para pensar a bala atingiu a perna de minha mãe e ela caiu no asfalto. Ela contorcia-se no chão murmurando:

-Siga Gwen!

Mas, não pude não queria perde-la.

O robô se aproximou e apontou o revólver para a cabeça de minha mãe.

Neste momento não pude pensar então decidi que não haveria mais mortes. Pulei para cima do robô e joguei o revólver dele para longe e o chutei o mais forte que eu pude.

Mas, tudo havia sido inútil só consegui amassa-lo um pouquinho e não passou disso. Ele segurou meu pulso e o girou em sincronia senti meus ossos do pulso se espatifar em um CRAC!

Ele me chutou na costela empurrando-me para trás, gritei de agonia, pois, meu pulso estava totalmente solto, os ossos estavam nadando na carne, e minha costela latejando.

O robô correu e apanhou a arma endireitou-se e apontou-a para a minha cabeça. Suspirei e percebi que seria o fim.

Fechei os olhos, e senti o barulho do tiro voar, mas não me acertou houve apenas uma pancada e um estrondo.

O barulho me fez abrir os olhos e ver que na verdade um van atingiu o robô o prensando contra a parede causando uma grande explosão.

Perdi meus sentidos e deslizei para o chão.

Um garoto de pele bronzeada e cabelos louros de provavelmente 17 anos segurou-me no colo e perguntou:

-Qual é o seu nome?-Ele suspirou e pude ver seus lindos olhos azuis se cruzaram com os meus e então nos encaramos por alguns segundos até ele dizer -O meu é Tyler.

Respirei fundo e disse juntando forças por causa de minha costela dorida:

-Gwen. –respirei mais uma vez e disse-O sol não é o sol.

Ele deu um sorriso torto então disse:

-Então o que é?

Escuridão.


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Notas finais do capítulo

Muito brigado por ter lido o meu texto!
Espero que tenham gostado



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