O Que Era Para Ser escrita por CherryCoke


Capítulo 1
Prazer, Charlotte Wine.


Notas iniciais do capítulo

PRIMEIRO CAPÍTULOOOOOO!!! O/ Espero que gostem :3 Ainda sou iniciante, mas espero que minha fanfic vá evoluindo ao longo do tempo *u* Beijinhos, aproveitem a leitura!



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Argh.

Aaaaaaaargh.

Aaaaaaaaaaaaaaaaaargh.

Eu odeio terapias.

O doutor Paul - ou doutor Perry, como foi chamado pelas crianças que vem à clínica. O chamam assim porque ele consegue imitar exatamente o barulho que Perry, o ornitorrinco, faz. Eu não o chamo assim... Bom, de vez em quando - por incrível que pareça, consegue me animar. Para falar a verdade, eu era uma garota feliz, risonha, mimada... Resumindo: um porre. Mas, como eu disse, era (e hoje estou pior).

Enfim, eu odeio terapias, mas estive em uma a 5 minutos. Por que será hein?

Porque eu sou uma louca/desorientada/psicótica que foi colocada em uma clínica psiquiátrica pelo próprio irmão - imbecil - mais velho!

Tudo bem, eu sei que ele só quer o melhor para mim. Ele mesmo se "hospedou" - sim, eu disse hospedou - aqui e deu um jeito de colocar os meus irmãos mais novos também, mas parece que eu sou a mais problemática e a que mais tem que ficar nesse inferno.

Mas, oras, eu nem me apresentei! (sinta o sarcasmo)

Meu nome é Charlie, na verdade, Charlotte, Charlotte Wine. Charlie era meu apelido carinhoso, e como quando eu eu disse que era alegre e carinhosa, esse ERA meu apelido carinhoso (um porre também). Eu o odeio, mas por mais que eu insista para ele parar, doutor Perry continua me chamando assim...

Aff... Eu disse "doutor Perry" não foi?

Continuando, tenho 15 anos, moro em Washington, DC, em um casarão no bairro Dupont Circle. Quando as poucas pessoas que conheço me perguntam isso, elas já imaginam um "eu" totalmente diferente de mim mesma: Uma garota metida, arrogante, que tem muitos amigos interesseiros, e que só usa roupas das marcas mais caras.

Sabe, é estranho como o ser humano se deixa enganar pelas aparências. Essa definitivamente não sou eu! Mas, fazer o que. As pessoas acreditam no que querem acreditar.

Mas, de certa forma, aquela casa não é mais minha. Eu vivo nesta clínica, e quase nunca saio daqui. É como se eu estivesse em uma prisão, a diferença é que eu tenho a liberdade para fazer o que quiser.

Aqui, você é só um em um milhão, e, também, não é só isso: Eles sabem que somos loucos. O fato de você ser um assassino/alienado/alucinado/homicida é perfeitamente normal para eles.

Continuando: se eu tenho amigos? Não! Eu não tenho! É por isso que eu só recebo visitas dos meus irmãos, o que já muito, porque eu tenho a ligeira impressão de que eles acham que eu sou uma praga.

"E quanto a seus pais?" Você pergunta.

Então, é aí que chegamos a um detalhezinho em minha vida: Eu sou órfã. Esta é a explicação do porquê todos acham que eu sou louca e o porquê estou na clínica. Meus pais morreram em um acidente de carro quando eu tinha 12 anos, o que, aliás, é uma maneira muito comum de se morrer.

E aí, você pergunta novamente: "Mas já faz três anos! Você não deveria... Sei lá... Ter superado?"

Pois é, eu também queria entender. Acontece que eu tinha um elo muito forte com meus pais. Eu me apoiava neles, eu me baseava neles, eles eram TUDO para mim. Quando eles morreram, meu mundo desmoronou, eu não sabia para onde ia, não sabia com quem ficava. Tentava encontrar o conforto da minha mãe, o abraço do meu pai, mas eu não achava em nenhum lugar.

Isso é muita coisa pra minha cabeça... Eu não posso continuar esta carta agora. Me desculpe. De verdade.

Abraços,

Charlotte.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!!! Comentem se puderem, e recomendem!! Muito obrigada por lerem, é realmente muito importante pra mim. Até mais galera!!! ♥Ah, tem uma frase aí que provém de um livro que eu li, chamado Se Eu Ficar. Portanto, não é plágio, já que estou dando os devidos créditos ;)



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