Inversão escrita por Lola Carvalho, Beatriz Corrêa


Capítulo 5
Querida sogrinha


Notas iniciais do capítulo

Oiieee!!
Aqui é a Lola :D
Em primeiro lugar, quero pedir desculpas pela demora em atualizar a fic.
E em segundo lugar...

Boa leitura! :P



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/567488/chapter/5

Em um final de expediente na CBI, em plena sexta feira, Jane levanta do sofá e percebe que Lisbon não havia ido ainda e foi conversar com ela. Chegando lá ele percebe o ar de tensão na sala e senta em frente sua mesa.
– Tudo bem? - Jane pergunta. Lisbon suspira e logo percebe que ela está mentindo.
– Tudo... - ela responde exausta. Jane aproveitou o momento em que não tinha ninguém no CBI para conversar com ela, sem ser interrompido. Mas seus planos foram por água abaixo quando Pike entrou na sala, quando percebeu ele revirou os olhos.
– Boa noite Jane, oi amor - ele pega e entrega um copo de café a ela e se senta na cadeira em frente a mesa do lado de Jane.
– Lisbon você não iria parar de tomar café? Isso faz mal. Você precisa trocar seus hábitos e começar a tomar chá. Vai ser bem melhor pra você. -
– Ah, eu... - Lisbon é interrompida por Pike
– Ela toma café o dia inteiro e você só vem reclamar disso quando eu trago um café pra ela? Porque você não traz um chá pra ela então? - responde Pike na maior grosseria
– Marcus! Chega! - Lisbon adverte
– Me desculpe Teresa, esse homem é um arrogante. - Jane abre um sorriso irônico - Você está pronta para ir? Aposto que minha mãe vai adorar você.
Teresa se apressou em arrumar sua bolsa para que pudesse sair logo daquela situação, mas assim que saiu de seu escritório de mãos dadas com se namorado, pode ver com sua visão periférica que Patrick os seguia.
– o que está fazendo, Jane?
– Oras... Também vou embora. Preciso pedir permissão para descer de elevador com o casalzinho?
– Jane... - Teresa tentou falar, mas foi interrompida
– Bem, na verdade tem sim. Eu não quero você pegando elevador comigo e com a minha namorada.
– Marcus! - advertiu Teresa novamente
Patrick não respondeu.
Se fosse em dias normais, ele teria entrado no elevador só para provocar. Porém ouvir o agente Pike chamando a Teresa de "minha namorada" foi demais para ele. Então ele apenas caminhou em direção as escadas que levavam até o ático e subiu-as, sem dizer uma palavra sequer.
– Droga, Marcus! Viu só o que você fez? - reclamou Teresa
– Acho bom ele se tocar que você é uma mulher compromissada e parar de ficar dando em cima de você...
– Marcus, ele é apenas um amigo.
– Amor, ele é seu amigo, mas pra ele você é mais do que isso. E eu não gosto nada disso.
–E eu também odeio ciúmes.
– Está bem, vou parar com isso só porque você pediu.
Ele sorriu e deu um beijo nela. Eles seguiram até a casa de Lisbon porque ela queria se arrumar e passar uma boa impressão a sogra. Não que ela se importasse muito com isso, quem tinha que gostar dela era Marcus e não a mãe dele, mas resolveu caprichar. Marcus ficou sentado no sofá assistindo um programa qualquer, assim que ele viu Lisbon, perdeu as palavras.
– Uau! Você está maravilhosa. -
Lisbon usava um vestido preto, um pouco acima do joelho. Seu pescoço estava adornado com um colar de ouro, combinando com o colar de cruz que sua mãe lhe dera. A maquiagem não estava forte, porém ressaltava os olhos verdes da Agente.
Ela corou imediatamente e os dois saíram. Assim que chegaram, a mãe dele já estava no restaurante.
– Oi mãe, como você já sabe, essa é a Teresa. - a mãe dele se levanta para cumprimentar.
– Oi Teresa, prazer em conhecer - diz ela abrindo um sorriso falso
– Oi Sra. Pike, o prazer é todo meu -
– Querida, me chame de Nicole, por favor -
Eles sentaram em seus lugares e fizeram o pedido. Um silêncio constrangedor pairou na mesa.
– Então Teresa, você trabalha em que? -
– Assim como o Marcus, sou agente no CBI -
– Mas quando os filhos de vocês nascerem, um vai ter que largar o emprego, porque eu posso ajudar, mas os pais tem que ser presentes nas vidas dos filhos - Lisbon fica sem ter o que responder
– Ahm... Mãe, nós nem pensamos nisso ainda, estamos namorando a três semanas.- diz Pike indignado
– Duas. - corrige Lisbon
– Tudo bem, só estou pensando no futuro... Ei filho, sua ex namorada... A Samantha... Não, não essa... Acho que era a Julie, ela adorava vir nesse restaurante não é? -
– Não lembro de mais nada, e esse assunto não é apropriado. - diz Pike sério
– Tudo bem então... Não sei se vocês viram uma reportagem, que explica o quão prejudicial pode ser o excesso de uso do celular, deveriam ver porque ficam a madrugada inteira conversando! Como agentes, deveriam descansar. - Pike começa a rir e Teresa fica com vergonha
– Tá bom mãe... O que fez de bom? -
– Ah não te contei que tenho um novo amigo? Ele é muito bonzinho, tenho dó dele porque ele é apaixonado por sua amiga, e ela começou a namorar! Vê se pode uma coisa dessas... -
Teresa riu, mas não se estendeu no assunto. Estava tremendamente envergonhada, como se, para a mãe de seu namorado, ela fosse uma parasita.
O jantar passou, e logo já era a hora de ir embora. Marcus, Nicole e Teresa foram no mesmo carro, oara o desespero da agente.
– Teresa? - chamou Nicole
– Sim, senhora Pike
– Eu adoraria conhecer seus pais...
– Ahn, bem... - Teresa pigarreou - Meus pais, eles...
– Mãe, os pais da Teresa já morreram - intrometeu-se Marcus
– Oh... Sinto muito querida.
– Está tudo bem - Lisbon respondeu tímida
O resto da viagem fora recheado de um silêncio ensurdecedor. Mas Teresa preferia assim.
Quando foi se despedir de Marcus com um beijo, foi o mais breve possível. E não pôde não reparar que Nicole a media de cima a baixo.
Despediu-se com um abraço quase que forçado e tímido da quase sogra e entrou rapidamente em seu apartamento, como se só depois de sair daquela situação ela poderia respirar de novo.
Aproximadamente uma hora depois, Marcus ligou para ela.
– Oi - ela atendeu
– Oi querida. Está tudo bem?
– Ótimo! - mentiu
– Me desculpe pela minha mãe... Não sei o que houve com ela. Acho que ela está com ciume.
– Bem, ela não tinha ciume da Julie ou da Samantha
– Querida...
– Marcus, vamos ser sinceros. Sua mãe não gostou de mim.
– Não fala assim, ela só está-
– Marcus - ela interrompeu-o - Eu vou dormir, estou muito cansada
– Ah... Não vamos ficar conversando?
– Hoje não. Boa noite...
– Está bem... Boa noite querida.
Quando amanheceu, Lisbon foi trabalhar bem mais cedo do que de costume. Ela não havia conseguido dormir direito, ela percebeu que se importava com a opinião de Nicole e isso a deixou chateada. Quando saiu do elevador viu que só Jane já havia chegado. Ele a percebeu e viu que não estava bem.
– Bom dia - ele começa, e senta em frente sua mesa
– Bom dia. Olha, eu queria me desculpar por ontem, não gostei nem um pouco do jeito que Marcus te tratou. -
– Não precisa se preocupar, afinal ele tem toda razão, se eu tivesse você como namorada, não iria deixar nenhum homem chegar perto. - Lisbon fica envergonhada e finge que está lendo algo - mas então... Como foi o encontro com a sogrinha? - pergunta ele rindo.
– Horrível, ela me odiou. Ela ficava falando das ex namoradas do Marcus reclamando que ficávamos tempo demais no telefone e... -
– Ah! Isso eu concordo. - Lisbon enfurece e joga um lápis nele e ele começa a rir - Vou fazer um chá, quer um? -
– Não, eu quero paz numa xícara, por favor. -


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eu estou com dó do Jane :'(
Gostaram do capítulo?

Deixem os comentários de vocês e farão duas escritoras de fanfic felizes de uma só vez! o/
rsrsrs
Beijinhos da Lola e da Bea :3



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Inversão" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.