Amanda acordou naquela madrugada gelada de Junho bem incomodada, sentia o bebe inquieto, ela avia completado dezenove anos a quatro dias, ela tomou um banho e se trocou para ver se passava aquilo, se sentou na cama e ficou ali esperando, passou um tempo meio incomodada com aquilo,quando o dia começou a amanhecer ela começou a sentir um dor no baixo ventre, e cada vez piorava, ela não aguentava mais, pegou o celular e ligou para o pai

–vai atende pro favor -o telefone dava só na caixa postal

Ela percebeu que o pai não iria atender de jeito nenhum então passou pelo número de Daniel era a única Pessoa que a poderia ajudar ela naquele momento, a dor só estava piorando

–alô, Amanda tá tudo bem?-disse Daniel com a voz sonolenta

–desculpa te acordar- dor- mas eu preciso da sua ajuda eu preciso ir por hospital

–não Amanda, para de ser boba, eu to aqui pra isso, já to indo ai- disse ele colocando a calça

Amanda foi ate a sala com a mão na barriga quando a campainha tocou, ela abriu e Daniel estava mais afobado do que ela naquele momento- sou eu ou você que está tendo um bebe? -disse ele sorrindo

–Bom acho que sou eu- ela segurou forte na porta

–tá vamos logo, cadê as coisas?

Amanda apontou ao lado dela, Daniel pegou as malas e colocou no carro, Amanda andava com dificuldade pelas dores, Amanda entrou no carro com ajuda dele, no meio do caminho ela pegou o celular e ligou para Miguel

Miguel olhou o número de telefone o pegou na mão e recusou a ligação, ele queria atender mas aquela cena não saía de sua cabeça, então ele limpou as lágrimas e deixou o celular de lado

Amanda viu que ele não atenderia, então desligou, algumas lágrimas começaram a rolar, Daniel segurou sua mão com força e deu um belo sorriso para ela- vai ficar tudo bem Amanda eu to aqui com você

Amanda sorriu com aquilo segurou a mão dele- obrigada Daniel- ela deu um beijo na bochecha dele

Eles chegaram ao hospital Daniel a ajudou a sair do carro,Amanda sentiu o líquido quente escorrer pelas pernas

–Daniel vamos logo por favor

–claro- ele viu o líquido no chão

Amanda sentia a dor lancinante, e os intervalos diminuíam cada vez mais, sentiu sangue escorrer sobre suas pernas