Casey Pov's On

Steal a soul for a second chance

But you will never become a man

My chosen torture makes me stronger

In a life that craves the hunger

A Freedom and a quest for life

Until the end the judgment night

Bless me with your gift of lights

Righteous cause on judgement nights

Feel the sorrow the light has swallowed

Feel the freedom like no tomorrow

Stepping forth a cure for soul's demise

Reap the tears of the victim's cries

Yearning more to hear the suffer (of a)

Of a demon as I put it under

Killed before, a time to kill them all

Passed down the righteous law

Serve a justice that dwells in me

Lifeless corpse so far as the eye can see

Roube uma alma para ter uma segunda chance

Mas você nunca será um homem

Minha tortura escolhida me faz mais forte

Em uma vida que anseia a fome

Uma liberdade e uma busca pela vida

Até o fim da noite do julgamento

Abençoe-me com o seu dom de luzes

Causa justa nas noites de julgamento

Sinta a tristeza a luz tenha engolido

Sinta a liberdade como se não houvesse amanhã

Pisando diante de uma cura para a morte da alma

Colher as lágrimas dos gritos da vítima

Anseio mais ouvir a sofrer (de um)

De um demônio como eu colocá-lo sob

Mortos antes, um tempo para matá-los todos

Passada a lei justa

Sirva uma justiça que habita em mim

Corpo sem vida tanto quanto os olhos podem ver

Voltamos caminhando de volta para casa. No caminho, paramos numa lanchonete e sentamos em uma mesa de frente para as Sakuras que haviam na calçada. Esperamos um pouco e então nos levantamos para nos servir. Peguei um pastel de carne, dois pãezinhos de queijo, um bombom trufado e um café preto, e para acompanhar peguei duas fatias de torta de chocolate com morangos e fui me sentar. Logo depois Cherry chegou com outras várias delícias das quais amava tanto. Adocei meu café com quatro colheres de açúcar, dei uma boa mordida no pastel de carne e Cherry iniciou o questionário de quais pratos eu iria fazer para nossos convidados no sábado e, como sempre, não perdeu a oportunidade de pedir seu prato favorito.

Terminamos de comer e enquanto Cherry foi pagar a conta, fui para fora e observei a Sakura, tocando em uma de suas pétalas e me peguei pensando em meu irmão, percebendo o grande tempo que fazia que não nos víamos. Afinal, quando Cherry ainda não havia entrado em minha vida, ele era o meu melhor amigo. Saí de meus pensamentos com o toque de Cherry em meu ombro. Chegando em casa, não fomos diretamente para nossos quartos, deixamos nossas coisas num dos sofás e Cherry se sentou no outro, ligando a tv e colocando no canal de músicas, que no momento estava tocando Call Me Baby. Fui até a geladeira pegar os ingredientes para fazer o jantar e vi que os principais estavam em falta. Esperei a música terminar e chamei a atenção de Cherry.

– Pode ir no mercado pegar algumas coisas para o jantar? –Perguntei com os olhos fechados e um sorriso, sabendo que esta adorava dar uma voltinha por aí.

– Claro. – Respondeu Cherry retribuindo o sorriso maliciosamente. – Do que precisa?

Escrevi em um pedaço de papel os ingredientes e umas coisinhas a mais, já que pretendia fazer algum tipo de doce para sábado. No momento em que entreguei o papel à Cherry, esta só faltava voar de tão rápido que saiu pela porta. Subi para meu quarto, esperando para continuar a fazer o jantar depois que Cherry chegasse. Liguei o console, peguei o controle e continuei a jogar a trilogia God of War. Um século depois, UM FUCKING SÉCULO DEPOIS, Cherry voltou.

Desci as escadas e fui para a cozinha, retomando os preparativos do jantar. Comecei a abrir as sacolas, tirando o que precisava e guardando o que não precisava, enquanto Cherry se sentava à minha frente e fazia cara de cachorro abandonado. Sabendo o que queria, fiz um chá de morango e coloquei um pedaço pequeno de torta de limão num prato e coloquei à sua frente, achando um pouco de graça. Cherry começou a comer e deu um lento gole no chá quente enquanto eu picava algumas coisas e temperava outras. Por fim, coloquei um enorme pedaço de frango com batatas ao seu redor para assar e esperei.

Quando finalmente o jantar estava pronto, Cherry ajudou Amaya a arrumar a mesa enquanto eu colocava as panelas na mesma. Conversamos e ao final do jantar, Amaya lavou a louça e cada uma subiu para seu quarto. Abri a porta e Kuro estava no chão, sentado. Ri e o mesmo miou e pulou em cima da cama, esperando pelo seu carinho noturno. Liguei o computador e coloquei Danger. Fui ao banheiro e tomei um banho quente, secando meu cabelo e colocando um short vermelho e uma regata branca, e em seguida indo para a cama.

Acordei 5:40, muito antes do esperado. O sono havia ido embora, então me levantei e fui ao banheiro, fiz minha higiene matinal e abri as cortinas. O céu um tanto fechado por conta da hora. Coloquei um casaco leve e desci as escadas, dando de encontro com Shiro.

– Venha. – Fiz carinho em seu pescoço e o levei comigo para a sala.

Coloquei um pouco de leite no pote e botei no chão, observando Shiro beber. Peguei meu celular e comecei a ouvir Infinite, iniciando por Destiny, seguida por Come Back Again. O tempo passou e quando estava na hora de Cherry acordar fiz ovos com bacon e algumas fatias de pão, suco de laranja e alguns biscoitos de chocolate.

Cherry desceu e tomou seu café da manhã e então subiu para se arrumar. Subi também para meu quarto, colocando uma calça justa de couro preta, uma camiseta branca com mangas compridas e Allstar de cano médio pretos. Escovei meu cabelo, peguei minha bolsa e coloquei meu caderno de desenhos dentro, hoje seria minha primeira aula do clube de Artes.

Desci e encontrei Cherry na porta, em seguida entramos no carro e fomos para a escola. Chegando nos portões, nos despedimos e nos separamos, indo cada uma para um lado. Cheguei na porta dos fundos da sala e quando notei vinha um rolo de papel higiênico em direção à minha cara. Sem dar muita importância, apenas desviei e segui meu caminho para a classe do meio na fileira das janelas. Tocou o sinal e um professor entrou na sala. Ah não pera, é uma mulher. Podia jurar que era um homem. A mulher tinha pernas um tanto longas, uma calça jeans roxa com uma camiseta de mangas curtas cheia de enfeites e lantejoulas laranja com listras brancas e uma bolsa azul-piscina. Essa sim é uma verdadeira professora purpurina da vida.

Ela se apresentou como a professora de Sociologia. Olha, bem que faz sentido, afinal essa é daquelas que 'socializam' bem com as cores. Bem até demais. Olhei para o lado e vi alguns de meus colegas olharem para ela com diversão, sabe-se lá no que que esses trouxas estão pensando. A professora se aproximou de cada um e começou a fazer uma pequena ata de quem era quem. Quando chegou à minha classe, ficou de frente para mim, e, consequentemente, para o sol. Sua presença não era tão incômoda, mas a luz refletida nas lantejoulas da sua camiseta era.

– E você se chama... ? – CARA, NÃO PRECISAVA ME CEGAR PRA PERGUNTAR MEU NOME!

– Casey. – Respondi, massageando minhas pálpebras e tentando acalmar minha pupila.

– Seu nome não é só Casey. Diga seu nome completo, sim? – Falou com ar de autoridade.

– Tá na folha, que está na sua frente, se quer tanto saber. – Continuei a massagear meus olhos, indiferente.

Não falou mais nada, apenas ficou anotando coisas em sua prancheta, quando uma das canetas presas nela caiu no chão e rolou, parando na perna dianteira da minha classe.

– Caiu ali, ó. – Apontei para a caneta e depois olhei para a professora, com um pequeno sorriso sarcástico.

A professora se abaixou para pegar a caneta, obviamente eu era uma das pessoas que precisava de um pouco mais de atenção. A aula continuou e rapidamente o sinal tocou novamente, dando início à primeira aula do clube de Artes. Desci as escadas e fui para a sala onde o professor apresentaria nosso primeiro projeto: o detalhamento. Seríamos estimulados a aprofundar nossa visão e perceber os mínimos e diversos detalhes, fazendo traço por traço, até chegar a um ponto que revele uma figura com beleza e seu jeito de ser, fazendo dela sua representação pessoal interior única. O professor nos deu o projeto e então todos descemos para o pátio lateral, onde haviam diversas coisas esperando para serem representadas e apreciadas. Como já sentia uma afinidade com a Sakura que havia ao lado de um pequeno canteiro, sentei-me recostada nela e quando ia começar a colocar meu objetivo no papel, um vento soprou e então fechei os olhos por um pequeno instante, apreciando a leve brisa tocar meus cabelos e dar a sensação de massageá-los. Do nada, a imagem de Ethan apareceu em minha mente, lembrando-me do dia em que estávamos sobre essa mesma árvore... Saí de meus pensamentos, olhei para cima e comecei a observar as flores rosadas e suas pétalas com um perfume suave.

Tracei linhas e linhas para as flores, e mais algumas outras que deram forma ao tronco da árvore. Logo deu o sinal para o intervalo e fomos para nossas salas guardar nossas coisas e então saímos. Descendo as escadas acabei levando um empurrão, o que me fez tombar para frente e quase cair de cara nesse chão lindo e maravilhoso que parecia feito de mármore de tão brilhoso. De certo modo era um purpurina da vida também. Uma mão segurou meu pulso e outra minha cintura, dando-me tempo para recuperar meu equilíbrio. Adivinha quem? Ethan.

– Cuidado pra não cair. – Sorriu de leve.

– Oi pra você também. – Retribui o sorriso.

– Está descendo? – Perguntou, intrigado.

– Ué. Ficou cego, foi? – Dei uma pequena risada e continuei – Sim, estou indo ver a Cherry.

– Estou procurando o Jack então vou com você.

– Tudo bem.

Encontrei Cherry dando uma enorme abocanhada no hambúrguer que havia pego na lancheria da escola e um gole extremamente grande numa garrafa de água mineral sem gás.

– Heheeh nossa Cherry, cuidado senão vai passar fome. – Falei sarcástica olhando a mesma me ignorar. – Teve Kung Fu hoje? Por favor não abra a boca pra responder, só... mastigue, certo?

Cherry acenou com a cabeça e então vi Jack vindo logo atrás, também com um hambúrguer e uma lata de refrigerante. Esse deu um arroto que ecoou em todo o refeitório, como num salão de Ópera. Jack olhou para o irmão com ar de brincalhão e quando percebi, Ethan o retribuiu.

– Posso ganhar a qualquer hora e em qualquer lugar. – Disse Ethan em resposta, com diversão planejada em cada palavra.

– A é? Duvido! – Respondeu Jack, obviamente animado com o desafio.

Cherry e eu olhávamos perplexas. Cherry observava Jack pegar vários copos e enchê-los de refrigerante e eu observava Ethan, que fazia o mesmo.

– Vai dar merda. – Com a mão mexendo na nuca e expressão de quem previa um desastre.

– Das pesadas. – Sorri de canto com a mão no pescoço, pensando como ia nos livrar de qualquer encrenca.

Elizabeth Pov's On

Against the grain should be a way of life
What's worth the price is always worth the fight
Every second counts 'cause
There's no second try
So live like you're never livin twice
Don't take the free ride in your own life

Ir contra o natural deveria ser um modo de vida

O que vale a recompensa sempre se vale a briga

Cada segundo conta porque

Não há segunda chance

Então viva, porque você nunca viverá duas vezes

Não deixe sua própria vida à deriva

Depois da aula, nós passamos em uma lanchonete e pegamos algumas coisas para comer, coisas bem gordurosas que provavelmente me fariam morrer com as veias entupidas, aproveitei o tempo, já que só havia nós duas naquela lanchonete e comecei meu pequeno interrogatório, sobre o que ela faria para nós comermos no fim de semana, e como uma pessoa gorda de mente e magra de corpo, pedi meu prato favorito. Assim que terminamos de comer fui em direção ao caixa pagar e Cass foi para o outro lado, paguei e sai da lanchonete, vi Cass que pareci perdida em seus pensamentos, toquei em seu ombro a despertando e assim fomos para casa.

Assim que chegamos joguei minhas coisas em cima do sofá liguei a tv e passava Call Me Baby, senhor como o Lay, Chanyeol e o Kay são perfeitos, assim que acabou o M/V ouvi Cass me chamando.

– Pode ir no mercado pegar algumas coisas para o jantar? –Perguntou ela com os olhos fechados e um sorriso.

– Claro. - Respondi sorrindo maliciosamente. – Do que precisa?

Ela escreveu algumas coisas no papel e me entregou, saí correndo para meu quarto trocar de roupa, coloquei uma blusa escrito "LOS ANGELES" e embaixo o número 98, ela era azul com branca, coloquei uma saia preta, meias que vinham até um pouco acima do joelho e um tênis que batia em meu tornozelo, que havia um desenho de uma carinha de um gato. Desci as escadas e fui em direção ao mercado, estava indo calmamente, quando sinto alguém colocando a mão em minha boca e me puxando para uma espécie de beco, quando ia me virar para atacar a pessoa, me viro e dou de cara com Jack.

– Porra, que me matar do coração? – Pergunto para ele, e ele apenas ri. – O que você quer?

– Preciso de sua ajuda. – Disse ele sorrindo. – Preciso que dance comigo. – Ia questioná-lo, mas ele me interrompeu. – Por favor me deixe falar, e não me interrompa. – Apenas concordei com a cabeça. –Eu faço aulas de dança fora da escola, e hoje nós temos uma apresentação, só que minha parceira faltou e não tem como fazer nada sem ela, e se você não me ajudar, tudo vai ser cancelado e ainda vamos perder nota. Me ajuda? – Perguntou ele fazendo carinha de gato de botas.

– Por que eu? E não adianta fazer essa carinha, eu não vou ajudar! – Disse fechando os olhos e cruzando meus braços abaixo do busto.

– Porque você dança muito bem, vai por favor! Eu te levo para sair, eu e você! – Olhei para ele e em seguida apenas balancei minha cabeça negando. – Eu sei que vou me arrepender disso, mas... Eu faço qualquer coisa que você pedir. – Sorri de forma maldosa.

– Eu quero que você vá daqui a alguns dias vestido de mulher para a escola. Estamos de acordo? – Estiquei minha mão para que ele a apertasse, ele olhou de forma recusa para minha mão e logo em seguida a apertou.

– Agora vamos! – Ele pegou minha mão e foi me arrastando, quando cheguei lá, ele começou a me explicar a coreografia junto com as outras garotas, uma das garotas me estendeu uma roupa e simplesmente me jogou para dentro do vestiário, dizendo que começaríamos em poucos minutos.

Elizabeth Pov's Off

Moka Pov's On

Estavam todos atrás da cortina, esperando a música começar a tocar enquanto o outro grupo foi se retirando do palco, e a música Attention começou a tocar, estavam todos posicionados, os garotos que até pouco tempo se encontravam apenas olhando as poses que as garotas faziam, agora encontravam-se na frente das mesmas dançando em passos sincronizados, assim os garotos se afastaram um pouco e as garotas começaram a mexer os quadris, para logo em seguida ir caminhando como modelos pelo palco, os outros dançarinos pararam, apenas Jack e Cherry caminhavam em direção um do outro, os dois dançavam como se um pertencesse ao outro, Cherry que mostrava todo seu potencial, apenas um olhar e deixou todos apenas de olho nela, ela sorria, parecia que se divertia bastante fazendo isso, a coreografia ia passando com passos cada vez mais ousados. A coreografia havia chegado ao fim, eles se aproximaram do palco, deram as mãos e fizeram a reverência.

Moka Povs Off

Elizabeth Pov's on

Assim que saí do palco parabenizei a todos e fui correndo me trocar, tinha que voltar fazer as compras e voltar o mais rápido possível para casa, me despedi de todos com um abraço e saí de lá correndo para o mercado, comprei todo o necessário e corri de volta para casa antes que Cass me matasse. Assim que cheguei entreguei para ela tudo, e me sentei olhando com cara de cachorro abandonado, estava morrendo de fome, ela sorriu e preparou um chá e cortou um pedaço de torta de limão e me entregou e então comi.

Quando estava na hora do jantar ajudei Amaya a arrumar a mesa, comemos todas juntas, Amaya hoje lavaria a louça e amanhã seria eu, subi para meu quarto, coloquei One Shot e peguei meu celular para ver se havia alguma mensagem, e havia algumas mensagens do Jack.

WhatsApp On

Jack: Você dançou muito bem hoje, acho que essa foi a melhor solução que já tive para um imprevisto...

Cherry: Eu sei que danço muito bem u.u, mas agora não posso falar, to indo tomar banho e dormir, boa noite.

Jack: Manda nudes, adoraria estar aí... Enfim, boa noite meu anjo.

WhatsApp Off

Sorri ao ler a mensagem, fui em direção a banheiro e tomei um banho, deixando a água relaxar meus músculos, saí do banheiro vestindo meu pijama, peguei uma barra de chocolate e coloquei alguma coisa para assistir, assim que acabou olhei para o relógio do celular, vi que já era tarde então escovei meus dentes e fui dormir.

Acordei um pouco triste hoje, o dia estava um pouco fechado, não que eu não gostasse de dias frios ou fechados, pelo contrário, eu adorava, mas isso me remetia ao meu passado, então preferia que ficasse com o dia mais limpo. Alevantei da minha cama e desci as escadas, cheguei e vi a mesa já pronta com o café pronto, fala sério tenho a melhor irmã do mundo, comi com rapidez e subi rápido, me arrumei, penteei meus cabelos e escovei os dentes. Desci e esperei um pouco, Cass desceu, entramos no carro e fomos para a escola. Assim que chegamos nos separamos e fomos em direção às nossas salas. Quando cheguei, estavam todos sentados em cima das classes conversando, eu apenas fui ao meu lugar, na última classe encostada na parede, sorri quando recebi uma mensagem de Jack.

Jack: Bom dia cerejinha!! Estou ainda esperando os nudes hahaha.

Não respondi, pois o sinal bateu logo em seguida, para logo depois uma professora entrar, a professora era uma senhora, os alunos perguntavam uma coisa e ela respondia outra completamente ao contrário, a aula estava completamente cômica, não sei o que um aluno havia pedido para ela fazer uma questão, ela simplesmente virou para ele e falou:

– Eu não ligo para a aparência. – E em seguida ela simplesmente jogou os cabelos para trás, meu Deus é hoje que eu morro de rir.

E assim a aula continuou até seu fim, foi a aula mais cômica, saí de lá chorando de tanto rir, agora era minha aula de música, que no caso hoje seria vocal, o professor explicou tudo e pediu quem queria começar, apenas me mantive quieta assim como os outros alunos, ele apontou para mim, pedindo para que eu fosse na frente da turma e cantasse, é hoje que se vai minha dignidade. Pedi para o professor colocar o instrumental de Stay High e comecei a cantar, de olhos fechados, tentando ignorar todos.

Assim que terminei todos bateram palmas, fiquei um tanto quanto vermelha, e agradeci me sentando em meu lugar, assim continuaram as outras apresentações. Quando o sinal bateu, me retirei da sala e meus colegas me parabenizaram novamente e foram também comer. Jack, que se encontrava na saída da porta da sala, me puxou pelo braço fazendo com que eu batesse em seu abdômen.

– Sua voz é incrível. – Disse com um sorriso fofo, agradeci e fomos comprar nossos lanches. Comprei um hambúrguer com uma água mineral sem gás e vi Cass e Ethan vindo em minha direção, esse dois tem que ficar juntos.

– Heheeh nossa Cherry, cuidado senão vai passar fome. – Falou Cass sarcástica. – Teve Kung Fu hoje? Por favor não abra a boca pra responder, só... mastigue, certo? – Eu nem tinha pensado em lhe responder.

Acenei com a cabeça, quando vi Jack vindo, também com um hambúrguer e uma lata de refrigerante. Esse deu um arroto que ecoou em todo o refeitório, como num salão de Ópera. Jack olhou para o irmão com ar de brincalhão e quando percebi, Ethan o retribuiu.

– Posso ganhar a qualquer hora e em qualquer lugar. – Disse Ethan em resposta.

– A é? Duvido! – Respondeu Jack, não sei como eu e esse menino nos damos bem, somos tão competitivos...

Eu e Cass olhávamos perplexas. Eu observava Jack encher vários copos com refrigerante.

– Vai dar merda. – Com a mão mexendo na nuca e expressão de quem previa um desastre.

– Das pesadas. – Cass sorriu de canto com a mão no pescoço, pensando em como ia nos livrar de qualquer encrenca.