Metamorfose escrita por Mokachan, Shirahane Luka


Capítulo 6
Conhecendo?


Notas iniciais do capítulo

WE CAME BACK!!!



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Elizabeth Pov's On

The dark days falling down on my stand
Os dias sombrios estão chegando, levante-se
I feel the thirst to get it in
Eu mal posso esperar para eles chegarem

Touble, trouble, drink it down
E incomodar, dar trabalho, beber até a última gota
Like a king I'll take the crown
Como um rei, eu vou levar a coroa
Flush away the pain til my expense
Levarão a dor às minhas custas

'Cause we're the kids that belong to the night?
Nós não somos as crianças que pertencem à noite?
We're gonna get pissed, we're gonna start a fight
Então nós vamos ficar putos, nós vamos começar uma briga

A aula passou completamente entediante, assim como o intervalo, não dei o trabalho de falar com ninguém assim como não tiveram o trabalho de falar comigo, assim que a aula acabou eu e Cass nos encontramos na saída e fomos para casa, comemos alguma coisa e fomos para nosso quarto trocar de roupa, afinal havíamos combinado de dar uma volta pelo incrível centro de Tokyo, coloquei uma blusa comprida preta escrito "always tired", uma meia 3/4 com um short que era quase completamente tapado pela blusa e por fim um casaco de couro preto com alguns spikes, e o sapato era um coturno.

Desci onde me sentei no sofá e esperei Cass terminar de se arrumar, aproveitei o tempo e peguei meus headphones, e fiquei olhando minhas redes sociais, Cass desceu as escadas ela também estava linda, com um camiseta do Nirvana e uma calça preta, um vans vermelho e uma toca também vermelha.

Saímos de casa, olhando a cidade completamente admiradas, a beleza era incrível, embora estivesse tarde a beleza, ainda podia se ver ao longe, sorri, olhando as lindas Sakuras, passamos por diversos lugares, eu já havia perdido o caminho de volta para casa, fui em direção a uma sorveteria incrivelmente grande, e peguei um sorvete para mim e outro para Cass, por incrível que pareça, Cass estava mais comunicativa que o normal.

Aos poucos decidimos nos separar afinal ela queria assistir a um filme, e eu queria ir a um fliperama que havia visto no caminho, havia colocado meus fones no volume máximo e caminhava, tranquilamente, estava tão perdida em meus pensamentos, que nem notei que um garoto vinha em minha direção, provavelmente muito mais perdido em seus pensamentos que eu.

Quando notei eu estava estirado no chão e ele rindo da minha cara minha vontade foi de pegar a cara de ele e afogar na terra do jardim, ele estendeu sua mão para mim, eu apenas ignorei e me alevantei sozinha.

– Desculpa, mas você não pode negar que foi engraçado. – Disse com um sorriso lindo no rosto.

– Não to acostumada com isso.

Estava me virando para ir para ao fliper quando vejo que ele começa a me seguir, olhei para trás com uma interrogação, mas ele me ignorou e continuo e eu também, quando notei, nos dois estávamos entrando no mesmo fliper, joguei em algumas maquinas, ele me convidou para se juntar a ele, afinal ele também estava sozinho, ficamos conversando enquanto jogávamos, passou algumas horas, olhei no relógio e disse que precisava ir e ele disse o mesmo, quando a gente estava prestes a se separar para ir para casa, lembrei que primeiro, eu não sabia seu nome, segundo eu também não sabia o caminho de casa, terceiro brincadeira é só isso mesmo.

– An qual é seu nome mesmo? – perguntei envergonhada.

– Jack, e o seu?

– Elizabeth, mas pode me chamar de Cherry. Jack você sabe onde fica esta rua?- Perguntei mostrando o papel, onde havia escrito o endereço afinal ainda não havia decorado.

– Sim, é algumas quadradas daqui, quer que eu te leve até la?
Perguntou e eu apenas concordei com a cabeça e fui o seguindo, até a minha casa, assim que chagamos o agradeci, pedi se ele queria entrar e ele apenas negou assim segui e entrei dentro de casa.

Casey Pov’s On

Time is a valuable thing
Watch it fly by as the pendulum swings
Watch it count down 'till the end of the day
The clock ticks life away

O tempo é uma coisa valiosa
Assista-o voar como o balançar de um pêndulo
Observe a contagem regressiva até o fim do dia
O relógio faz a vida passar

Passei a aula inteira sem prestar atenção no professor, e consequentemente, nos meus colegas. Fiquei o tempo todo olhando pela grande janela ao meu lado, maravilhada pela visão que me era proporcionada. O intervalo foi normal como qualquer outro, mas um tanto entediante pela falta da Cherry, devia estar em algum outro lugar no momento.

Fui ao pátio e me recostei em uma árvore, dei uma boa mordida no pão doce que havia pegado no refeitório e coloquei meus fones, escutando a nova música do One Ok Rock Cry Out.

Quando deu o sinal para o término da aula, me encontrei com Cherry nos portões de saída e fomos para casa. Logo que chegamos, comemos algo e fomos nos arrumar, pois iríamos ao magnífico centro de Tokyo. Vesti uma camiseta do Nirvana, uma calça colada preta e um vans vermelho, quando me olhei no espelho, uma dúvida veio à minha mente:

– Tá faltando alguma coisa... – Saí da frente do espelho e revirei minha gaveta de tocas. Peguei uma vermelha, era uma das minhas preferidas.

Mal chegamos e a beleza de Tokyo nos contagiou. Passamos a tarde dando voltas, e era bem nesse momento, no cair do pôr do sol, que as Sakuras se manifestavam e embelezavam ainda mais o lugar. Cherry então foi pegar um sorvete para nós numa enorme sorveteria que havia por perto.

Ainda tínhamos algumas horas até o cair da noite e em um certo momento, Cherry e eu nos separamos, pois ela queria muito ir à um fliperama por onde passamos no caminho, e eu fui ao cinema mais próximo, algumas quadras à frente, afinal iria estrear o mais recente filme de Naruto The Last. Assim que entrei no cinema, comprei meu ingresso e fui ver o filme.

Ao sair do cinema, um garoto metido com um visual meio playboy veio em minha direção, de longe dá pra notar que ele é um idiota arrogante.

– E aí, o que você acha de namorar comigo? – Falou de um jeito extremamente arrogante, se achando a última bolachinha do pacote.

– Idiota... – Pensei, já sem paciência. – Cai fora. – Disse séria, com um aviso nos olhos direcionados à ele.

Ia começar a caminhar quando ele agarrou meu braço, e em um pequeno porém rápido movimento, o derrubei no chão quase quebrando seu cotovelo.

– Bruto demais, seja mais gentil. – Um tom sarcástico saiu de minha boca, o que resultou em um sorriso de canto em meus lábios.

Levantei e dei alguns passos, não havia percebido que ele levantara e vinha em minha direção, veio correndo por trás e empurrou-me com força, a ponto de me fazer tombar para frente. Fechei os olhos e esperei a queda acontecer, esperei o momento em que iria bater em uma calçada rígida e um pouco cortante.

Quando percebi, estava com minhas mãos segurando em algo, e minha cabeça apoiada em algo um pouco rígido, mas um pouco quente. Esperei até recuperar meu equilíbrio, e notei que havia dois braços ao redor de mim, enlaçando minha cintura, como se estivessem me envolvendo em uma abraço, um abraço apertado, caloroso e gentil, me protegendo. Olhei para cima e vi um garoto de cabelos negros e olhos ônix, me encarando com preocupação.

– Você está bem? – Continuou me encarando.

– S-sim. Obrigada... – Olhei fundo em seus olhos, e foi quando percebi que estava apoiada em seu peito. De repente meu coração acelerou e senti um formigamento, meus músculos se tencionaram um pouco e então corei, mesmo que só por um segundo.

Continuamos ali por um tempo, na mesma posição, ambos olhando nos olhos um do outro, até que o babaca infeliz ameaçou me tocar novamente. O garoto parece ter percebido e antes que o babaca me tocasse, em um movimento rápido e certeiro, colocou-se à minha frente, com uma de suas mãos segurando na minha, e a outra torcendo a mão do outro, fazendo esse se ajoelhar por conta da dor.

Estava curiosa, onde ele aprendeu isso? Não é sorte de iniciante, é um estilo de luta mais avançado, como o meu. O garoto, sem falar nada, apertou minha mão, me puxando, me tirando daquele lugar. Fomos em direção à um pequeno Café que havia mais à frente, soltamos as mãos e entramos.

– Como se chama? – Perguntei, esperando que a conversa tirasse um pouco a tensão de meus músculos.

– Ethan, e você?

– Casey. Mas se preferir, pode me chamar de Cass. – Sorri.

Tomamos algo e conversamos um pouco, e então dei uma olhada no relógio e vi que era um pouco tarde e perguntei:

– Ethan, você sabe onde fica esse lugar? – Mostrei o endereço que havia anotado no celular, pois nem eu nem Cherry havíamos decorado ainda.

– Sim, é algumas quadras depois do fliperama. Quer que eu acompanhe você? – Perguntou com um sorriso lindo no rosto.

– Claro, adoraria. – Sorri de volta e começamos a caminhar.

Enquanto caminhávamos, uma pequena ventania se manifestou por conta da noite e do horário, o que me deixou arrepiada e um pouco trêmula.

– Aqui. – Ficou de frente para mim com sua jaqueta nas mãos, colocando-a ao meu redor e me ajudando a colocar as mangas. – Melhor? – Sorriu.

Acenei confirmando, um pouco envergonhada. Passamos em frente ao fliperama e notei que Cherry não estava lá. Pensei um pouco e continuei o caminho. Ao chegarmos em frente à minha casa, tirei a jaqueta e devolvi.

– Obrigada de novo por mais cedo... – Corei um pouco e sorri. – E pela jaqueta. – Dei um leve riso e sorri novamente.

– Tudo bem. – Este também riu.

Nos despedimos e entrei na casa. Abri a porta e fechei-a, me apoiando na mesma. Corei ferozmente ao relembrar dos momentos no final da tarde. Saí de meus devaneios, tranquei a porta e vi Cherry, esta parecia estar no mundo da lua. Como adoro assustá-la, sorrateiramente me aproximei e então encostei em seu ombro. Ri ao ver Cherry dando um pulo do chão.

– Desculpa Cherry, mas... Heheheheh devia ter visto a sua cara! – Não consegui me conter e ri mais ainda.

Cherry fechou a cara por um instante e murmurou algo, não ouvi direito então ignorei.


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Notas finais do capítulo

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