Pelo Tempo que For escrita por PollyannaCampos


Capítulo 5
Capítulo 5




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            Either way, I found out I'm nothing without you b34; '
( De qualquer forma, eu descobri que não sou nada sem você )

-Conto eu ou você Alice?
-Pode contar.
-Então, a muitos séculos atrás, essa escola era um convento, o mais rígido de toda região, a quem diga que não tinha em lugar nenhum convento mais rígido que esse. Então entrou aqui uma menina rica. Ela não tinha vocação alguma para que se tornasse freira, porém por uma promessa da mãe em seu parto, ela veio parar aqui. Diziam que era a mulher mais bonita do mundo.
Contam aqui que as freias não a faziam usar um hábito porque achavam um pecado que uma beleza tão única se escondesse.
A tal garota adorava andar pelos campos daqui, só que como sempre foi muito rica, nunca se importou com nada que não fosse material, que não pudesse pegar. Um certo dia ela conheceu um jardineiro pelo qual se apaixonou sem saber sua profissão e ele se apaixonou sem saber dos votos dela.

Bem, pelo que imagina, essa história não podia terminar bem, ambos se sentiram enganados, mas, não tinha jeito, se amavam de verdade. A madre um dia flagrou os dois juntos e como sempre soube da ambição da garota, disse que quebraria os votos dela se o tal jardineiro voltasse rico. Ele teria que voltar com diamantes, que são pedras muito comuns nessa região. Ele ficou com medo e sugeriu a ela que fugissem, mas, ela queria os diamantes. Ela era gananciosa. Ela ficou realmente tentada pelos diamantes. Então no dia seguinte ele seguiu para a procura pelas pedras. Um mês depois chegou uma carta anunciando a morte dele. Ela se sentiu um lixo, desabou, depois disso, ela ficou cada vez mais fraca e após 3 meses ela morreu. Por ironia do destino a morte dela coincidiu com a volta do tal homem e ele foi levado pela madre que sorria até o quarto e encontrou sua amada morta. Dizem que ele se desesperou e colocou no braço da amada uma pulseira de diamantes e logo depois ele saiu do quarto, foi para um dos jardins, onde já não tinha nada. Ele se matou lá, com uma adaga enferrujada que encontrou naquele local. Dizem que onde o sangue dele caiu nasceram rosas negras como a noite e que aquelas flores nunca haviam sido vistas em lugar algum. Desde essa época não entram homens nesse colégio, e nenhuma rosa caiu no campo onde ele morreu.
Nesse momento o toque de recolher soou e Rosalie se assustou. Estava realmente compenetrada na história e aquele barulho a tirou do estado de transe. Ela havia dito nenhum homem, mas, e....
-Aqui tem um homem sim, um jardineiro!
-Não, é uma jardineira.
-Alice..
-Eu explico depois Rosalie.
-Não Alice, agora!
-Não posso Rosalie, o toque de recolher, lhe explicarei tudo amanhã cedo.


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