As Crônicas de Uchiha Sasuke escrita por Ukira


Capítulo 2
Capitulo 2 - Emboscada


Notas iniciais do capítulo

Só pra avisar: tem uma cena do capitulo é com Sasuke e a outra se passa em Konoha mas ambas tem conexão direta. Apreciem e Curtam!



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Já haviam passado cinco dias desde que partiram de Konoha. Sasuke apesar de manter um bom ritmo de caminhada às vezes fazia longas pausas analisando o terreno ao seu redor. Evitava as estradas principais e movimentadas.

Logo no primeiro dia havia encontrado um grupo de ninjas bêbados que logo o reconheceu e no auge da sua bebedeira resolveram soltar o verbo, dizer impropérios ao Uchiha. Karin ficou uma fera, escorraçou-os dali mas Sasuke não quis fazer nada. Não adiantava discutir, os boatos dos seus feitos se espalharam rapidamente, infelizmente do lado negativo. Ninguém lembrava que ele ajudou a derrotar Madara e a selar Kaguya, era condenado por atacar a reunião dos Kages e a própria vila da Nuvem entre outros males que lhe atribuíam.

É claro que também havia um pouco de bondade. Bebendo água na beira de um riacho encontrou uma criança que perguntou se ele era quem pensava que era. Sasuke anuiu e mostrou-lhe o Rinnegan para a felicidade do garoto. A mãe não gostou muito e tratou de se afastar dali, no entanto isso proporcionou um alivio e um sorriso natural que brotou do rosto de Sasuke sem ele sequer perceber. Karin o observava com carinho. Comparava o tempo do Hebi e Taka, aquele Sasuke sombrio que buscava a vingança e destruição. Com alegria acompanhava toda aquela mudança e não teve nenhuma dúvida: não errara em vir junto dele ainda que seu coração não estivesse aberto pra ela. Não se importava. Só queria estar junto.

Durante a noite montavam acampamento. Conversavam um pouco. Karin falava dos dias que passara em Konoha, das noites de solidão na prisão, da reação de Sakura que acompanhou toda a recuperação dela. Sasuke às vezes pontuava alguma coisa enquanto comia. Em uma dessas noites assavam marshmallows e Karin ouvira um ruído dentre as moitas. Rapidamente se armou porém Sasuke estava tranquilo.

— Ei cuidado com isso, não vai querer que te arranhe não é?

— É assim que recebe quem presta favores a você, Sasuke-kun? – falara o outro gato vindo de um lado oposto.

— Ela só se assustou. Lembra-se deles?

— Claro que sim – ajeitou os óculos – São Denka e Hina do Depósito de Armas Uchiha. Você os invocou quando?

— Quando você cochilou. Conseguiram fazer o que pedi?

— Sim, mas primeiro, nosso presente! – Denka enquanto falava limpava as patas com a língua. Usava um kimono azul amarrado com uma faixa branca.

Sasuke procurou na mochila e jogou duas latas de comida para gato. Eles ficaram contentíssimos e se ajeitaram pra mais perto do fogo.

— Eles se dividem em pequenos grupos – disse Hina comendo da sua lata – e saem à noite entoando cânticos em cortejo.

— Nós os seguimos durante dois dias e parece que se multiplicam bem rápido. Quando tentamos ver pra onde iam ou quem os liderava perdemos o rastro. Entram em árvores e desaparecem sem deixar vestígio. Se fossemos atrás entregaríamos a nossa posição. – terminou o relato Denka.

— Ótimo. Assinalem no mapa os pontos.

Assim fizeram. Sasuke olhava com preocupação os muitos pontos marcados. Karin tentava entender o que se passava. Esperava que Sasuke dissesse.

— Karin. Veja isso – Sasuke tirou um pano com uma inscrição.

Era um triangulo formado por três olhos, os da base eram brancos sem nenhum rabisco mas o da ponta lembrava o Rinnegan de Sasuke. Não havia linhas que juntassem os três no triangulo e sim desenhos de chifres.

— Isso parece muito com a Kaguya.

— Sim, descobri há algum tempo e resolvi investigar. Vocês fizeram um bom trabalho. – Sasuke escrevera algo em dois pergaminhos, enrolou-os e junto do pedaço de pano deu para os dois gatos – Levem isso imediatamente ao Rokudaime e a outro destinatário. Agradeçam a Vovó Gata por mim.

Sasuke fez um símbolo e os dois sumiram na fumaça.

— Apague o fogo e vá dormir. Eu fico de vigília.

Karin não contestou. Sabia que Sasuke estava em uma missão secreta. Só de lembrar-se daquela mulher lhe dava calafrios. Seus sonhos seriam intranquilos naquela noite.

No outro dia caminharam calados. Cada um com seu pensamento particular, as 13 h quando estavam mortos de fome encontraram uma taberna. Sasuke disse que ela podia pedir o que quisesse contanto que mantivesse a discrição. Karin aproveitou, pediu Sushi, Sashimi, Moti... Sasuke riu e pediu bolinhos de arroz.

— Desse jeito acabarás ficando gorda. Nunca tinha reparado que comias tanto! – falava Sasuke sem levantar muito os olhos, parecia sempre desconfiado de algo.

— É que você estava muito ocupado treinando, aprendendo algum jutsu novo ou perdido nos seus pensamentos e além do mais eu evitava comer na sua frente porque... – engolira a comida pondo pra baixo com um suco de limão – deixa para lá.

— Que seja!

O dono da taberna parecia preocupado. Entraram muitos shinobis se acomodando em um só lugar. Sasuke observava enquanto eles conversavam e bebiam.

— Sasuke, tem uma coisa me incomodando desde lá de Konoha.

— Diga.

— Seu chakra está diferente. Dividido em duas metades. Estes chakras parecem ressoar e às vezes nem parece que é seu mesmo. Parece outra pessoa ou coisa.

— É o Rinnegan. Ele me foi dado pelo próprio Rikudou Sennin quando estive à beira da morte na luta contra Madara. Meu corpo, no calor da batalha, acabou sofrendo uma enorme carga que ignorei pra poder me adaptar aos poderes do Rinnegan o mais rápido possível. Depois que cheguei ao meu limite e não haver mais chakra pra manter ativo o Rinnegan ele passou a sugar minha energia espiritual, a última chama de vida e isso acabou dividindo meu chakra em dois: a parte do Rinnegan e a parte do Sharingan. O que naturalmente aconteceria acabou sendo antecipado.

— Quer dizer então que...

Karin não teve tempo de responder, foi puxada por Sasuke que desviou de um grande golpe de um martelo que brilhava de chakra perigosamente. Saltaram pela janela até um gramado a céu aberto. Do lugar onde estavam podiam ver o enorme buraco gerado pelo golpe. Eles escaparam ilesos. Logo três Shinobis se puseram atrás deles enquanto mais três estavam saindo da taverna. Os símbolos em suas bandanas estavam cortados. Eram Nukenins das vilas ocultas da pedra e da nuvem. Um grupo atípico, diga-se de passagem.

— Ora ora, o grande Sasuke Uchiha por aqui? Não há mais nenhuma vila pra destruir, nenhum kage pra matar? – falou o shinobi corpulento que atacou na Taberna, segurava um martelo com algumas inscrições e estava acompanhado de dois da mesma vila, shinobis menores que seguravam suas kunais.

— Estávamos decidindo o que vamos fazer com você. Te matar e dar sua cabeça pro Raikage que assim arranjaria perdão pra todos nós ou vender seu Sharingan e Rinnegan pra quem der mais. – um homem que fumava um cigarro longo falava no flanco de Sasuke enquanto se apoiava na espada desembainhada e jogava uma moeda ao ar. – deixe a sorte decidir. Se der cara é pro Raikage, se der coroa mercado negro. COROA.

O homem jogou a moeda energizada pra cima de Sasuke que desviou e pulou tirando a espada da bainha. Logo todos também pularam e uma batalha feroz começara a ser travada. Só se ouvia o estalar da espada e kunai, habilidosamente Sasuke desviava e defendia. O martelo ressoou no vento e acertou em cheio Sasuke que na mesma hora virou um tronco de madeira que foi esmagado pela força do golpe. Aparecera ao lado de Karin que ficou para trás. Havia sido acertado de leve pela espada.

— Proteja-se, já vou acabar com isso.

Energizou sua espada com Raiton. O shinobi com martelo veio pra cima enquanto os outros preparavam jutsus.

— Espero não te esmagar ao ponto de te tornar irreconhecível. Golpe do Martelo Destrutor.

O Martelo brilhou intensamente com o chakra correndo em sua volta, o golpe foi dado com as duas mãos fazendo a poeira levantar-se. Sasuke só fizera defender normalmente com a espada. O Martelo foi se desintegrando pouco a pouco. Rapidamente num movimento espiral Sasuke cravou-lhe a espada no tórax, partindo pra cima dos outros que estavam assustados.

— Vai pagar por isso. – gritaram os companheiros do shinobi morto. Fazendo os mesmos selos de mão: Ari Jigoku (Libertação da Terra - Armadilha Infernal).

A terra começou a se mexer onde Sasuke corria formando um redemoinho nos seus pés.

— Vamos. Pegamos agora: Raikyuu (Bola de Trovão).

Uma enorme bola de trovão concentrada foi jogada em Sasuke. Explodiu e uma nuvem de poeira foi levantada.

— Senbon Chidori (Mil Pássaros de Agulha).

Pequenos raios em alta velocidade saíram da nuvem de poeira acertando em cheio dois shinobis da vila da Pedra e um do Trovão. O de espada defendeu-se facilmente enquanto o outro ainda no ar foi transpassado pela lâmina trovejante de Sasuke. Cinco mortos. Só um restava vivo.

— Com você deve valer a pena conversar. Uma união de Raiton com Doton não é a melhor das misturas.

— Eles eram apenas peões. Eu já estava pensando em trocá-los mesmos. Com a fama que vou ganhar matando você devo atrair shinobis melhores e mais fortes. Parece que está sentindo falta do seu braço esquerdo.

— Posso derrotar você sem precisar usar este direito aqui.

— Se está tão confiante use o Sharingan. Use seus olhos pra falar a verdade. Eu vi quando colocou a espada de volta pra executar seu jutsu. Brilhante que consiga executar com uma só mão e perfeitamente os selos. Mas não pode usar a espada enquanto estiver usando jutsus.

— Como é seu nome?

— Omori Rineguma.

Partiu pra cima de Omori que fez o mesmo tentando acertá-lo com a espada. Conseguiu raspar na capa de Sasuke que passou pelo lado direito deferindo um golpe que também fora defendido. Uma dança de espadas e luzes se via. Karin tentava acompanhar. Os dois tinham uma velocidade acima da média.

— Raiton: Jibashi. Liberação de Relâmpago: Assassinato Eletromagnético.

Vários raios começaram a percorrer o chão vindo de Omori. Sasuke pulou e vinha acertar Omori quando este sorriu e num movimento fez os raios seguirem Sasuke.

— É o seu fim. Vamos ver qual raio é mais forte: Jutsu da Lâmina Furiosa.

Os raios acertaram em cheio Sasuke que retorcera-se no ar enquanto a espada de atravessava-o. Da sua boca um filete de sague começou a escorrer e um sorriso debochava de Omori.

— Porque está rindo?! Eu te peguei. Eu venci!

— Você é meu.

O céu escurecera aos seus olhos e pássaros negros voavam. Milhares de serpentes estavam ao seu redor, picando enquanto os pássaros comiam os seus olhos.

No mundo real Sasuke fazia perguntas que eram prontamente respondidas Omori. Havia o pego num Genjutsu assim que passara do seu lado. Durante a batalha avaliou Omori como sendo o mais forte. Matou os outros e esperou até poder pegá-lo. Esperto não olhava nos olhos de Sasuke que logo teve de se aproximar e arriscar-se na lâmina do inimigo. Sem muitos problemas deixou-o com um presente de morte do inferno enquanto vasculhava as informações da sua mente.

— Vai matá-lo? – perguntou Karin.

— Não. Ele irá sair do Genjutsu e espalhar por aí que não devem se meter a toa comigo. Isso diminuirá nossos contratempos. Vamos, já perdemos tempo demais aqui.

Sasuke murmurou alguma coisa para o dono da taberna que parecia aflito com o estrago. Mordeu a ponta do dedo e realizou:

— Kuchiyose no Jutsu: Tori.

Um falcão pequeno surgiu. Sasuke amarrou um pergaminho e o soltou. Karin se surpreendeu com a velocidade do falcão que logo se perdera no horizonte. Seguiram na estrada. Karin esperou se distanciarem para parar Sasuke.

— Deixe-me ver?

— O quê?

— Você sabe – Karin puxou um pouco a capa e viu – está pior do que imaginei.

Havia três arranhões. A primeira vista não pareciam nada só tirando a capa podia-se ver que o sangue escorria. Tirou algumas faixas para enrolar a ferida.

— Em outros tempos deixaria você me morder pra se curar mas não creio que queira fazer isso agora – falou sério e com um pequeno rubor na face – Sasuke, eu sei que és bom com a espada mas perdeu o braço esquerdo. Precisa aceitar isso e se adaptar se quiser sobreviver nessa jornada...

— Eu sei disso não precisa ficar falando.

— Não é só disso que falo. É surpreendente que consiga fazer selos com uma só mão, eu vi poucos ninjas que conseguiram o mesmo, no entanto isso te torna dependente de um só estilo de luta, o que parece não funcionar muito bem. Sei que você é um gênio mas precisa estar ciente das suas limitações, em outras palavras: precisa treinar!

— Quem treinará isso comigo? Você?

— Não posso te ajudar com a espada mas sei quem pode: Suigetsu!

— Faz tempo que não o vejo. Sabe onde ele está?

— Não. Só que não deve ser difícil de encontrar aquele palerma. É bem provável que ele também esteja País dos Campos de Arroz, você sabe o que eles guardam lá a sete chaves...

— Claro. Sempre pensei que um dia ele iria pra lá de qualquer forma. Assim que encontrarmos com ele pedirei isso.

— Ótimo – Karin já havia terminado o curativo – Não ficou tão bom quanto o da Rosada mas...

— Ora me deixe em paz – Sasuke sorrira.

— Você não usou nenhuma vez seu Rinnegan. Quando usou seu Sharingan seu chakra começou a reverberar. O seu corpo se acostumou todavia parece que a experiência de quase morte fez com que seu Doujutsu original entrasse em conflito com o adquirido.

— Onde queres chegar?

— Entenda. Eu não sou nenhuma médica ou especialista nisso porém sei quando o assunto é chakra. O Sharingan ao ser exposto ao seu trauma resolveu combater o Rinnegan o que causa uma exaustão exagerada quando o usa e impossibilitando usar os dois ao mesmo tempo. Se me deixar posso ajudar a superar isso.

— Como?

— Conectando seu chakra com o meu e deixando que eu guie restabelecendo o equilíbrio entre os dois. Isso nos atrasaria mas acho que vale a pena o esforço.

— Está certo. Façamos do seu jeito.

Sasuke e Karin acharam a margem de um rio. Sentaram bem perto um do outro. Uma grande aura azul envolveu-os e este mergulho interior Karin jamais esqueceria.

Enquanto isso em Konoha...

— VOCÊ FEZ O QUÊÊÊÊÊ??!!!!

Tsunade bateu na mesa de Kakashi com tanta força que a estraçalhou. Papéis saíram voando. Shizune as recolhia tentando acalmar sua mestra. Shikamaru estava sério contemplando alguma coisa da janela.

— Eu sou sua predecessora! Uma coisa dessas você devia primeiro me consultar.

— Acalme-se Tsunade. Eu tenho tudo sobre controle.

— Me acalmar? Um pergaminho proibido cujo conteúdo coloca em risco toda a vila, talvez até a Aliança Shinobi desaparece e você manda Uchiha Sasuke pra recuperar?!! Não há ninguém pior do que ele. Passou pela sua cabeça que ele pode pegar o pergaminho e usá-lo contra nós ou se aliar com quem pegou?

— Você pensa assim mas eu penso: “Quem melhor do que quem tentou destruir Konoha pra salvar Konoha?” Além do mais conversei com ele e me pareceu a melhor das opções.

— Porque não mandou Naruto?

— Ele não era uma opção viável – interrompeu Shikamaru – devido a natureza do problema ele colocaria em risco a missão. Sei que todos temos receio de Sasuke, mas acredito, assim como Kakashi, que ele mudou e nessas condições se torna a pessoa mais qualificada pra isso. Na verdade a única que temos depois das baixas da guerra.

Shikamaru tinha semblante sério o que serviu pra acalmar Tsunade. Kakashi sabia que a morte de Shikaku havia afetado todo mundo. Ninguém tanto quanto seu filho. A urgência da situação pós-guerra o levou a nomear Shikamaru como seu conselheiro. Sabia que o fardo era pesado sobretudo pra ele, porém confiava na sua visão e julgamento das coisas.

— Isso não pode sair daqui! Se não der certo eu juro que te destituo do cargo e torço seu pescoço Kakashi!

— Você quer apostar? – falou Kakashi se reclinando e todos naquela sala riram.

Kakashi aproximou-se de Shikamaru e finalmente viu o que ele estava contemplando.

— Garantiu que Karin fosse junto com ele?

— Sim.

— Intrigante essa garota. Sasuke tenta matá-la e ainda assim ela o acompanha. Não sei se é amor ou suicídio. Esses jovens de hoje...

Tirou dois pergaminhos do bolso.

— Chegaram hoje. É bem pior do que imaginamos. Leia.

Relatório de Missão:

Começou pequeno mas já formam grandes grupos que se espalham pelas redondezas. Costumam agir à noite e somem em árvores que tem essa inscrição (Kakashi mostrou o pano com o símbolo). Segue no Mapa a indicação dos pontos onde foram encontrados. Deslocam-se em romaria entoando cânticos desconhecidos. Autodenominam-se: Culto a Mãe.”

Relatório de Missão:

Ninjas renegados e mercenários se aglomeram. Rebeldes sem causa que não lutaram a guerra e não acreditam na Aliança Shinobi juntam-se rapidamente. Não há como estimar sua real força e nem como agirão. Cuidado redobrado.

P.S.: Segue a nota dos gastos até aqui.

— Isso vai ser problemático! – Shikamaru disse ainda em contemplação.

— Tome Shizune. Providencie isso, por favor.

— Sim Rokudaime-sama. Mas O QUÊÊÊ?? Como é possível gastar tudo isso em comida...

Tsunade já havia se retirado depois de dar a bronca em Kakashi. Shizune foi providenciar o pagamento. Ficaram somente os dois dentro da sala.

— Melhor não preocupar Tsunade com isso agora certo? – disse Shikamaru sério.

— Também penso que seja o melhor. Ela já está preocupada demais. Até parece que não sou o Hokage.

— Por falar nisso não vai mesmo tirar a mascára pra entalhar seu rosto? – disse apontando para o monte.

— Essa máscara é o meu rosto!

Longe dali Sakura estava sentada no sofá de sua casa. Havia sido dispensada por Tsunade que parecia bastante irritada e preocupada e não havia muita coisa pra fazer no hospital. Dois gatos estavam repousando no tapete aos seus pés quando ela abriu e leu o papel:

Sakura

Espero que esteja bem. O começo de minha caminhada serviu pra espairecer minha mente. Várias coisas são diferentes e não sei bem explicar, só queria que soubesse o quanto penso em você. Estou longe mas sinto seu coração sempre perto. Isso me ajuda, me conforta e me alegra. Desejo estar logo de volta pra podermos ter nosso primeiro encontro. Cuide-se.

Abraços, Sasuke.

P.S.: Dê comida aos gatos.

Sakura apertou o papel contra o peito, apesar da saudade não conseguia lembrar-se de um dia que ele estivesse mais presente e ela mais feliz. Guardaria esse dia na lembrança pra sempre.


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Notas finais do capítulo

Mais uma vez só tenho de agradecer quem chegou até aqui. Capitulo meio longo mas precisava ser assim. Quem quiser desenhar o símbolo do Culto a Mãe eu aceito. Sugeriram que eu mudasse o titulo de Crônicas para Sasuke Shippuden porém não creio haver necessidade disso posto que não agrega e nem diminui nada. Só uma opção pessoal de usar a palavra em português. Estou aberto a sugestões e criticas. Abraços galera!



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