– Ventriconi -

Antes de mais nada, preciso me apresentar. Meu nome é Diego Javier. Nasci em La Plata na Argentina. Por muito tempo trabalhei como detetive. Mas atualmente tenho outro "emprego". Lidero o maior exército universal e já conquistei sete dos nove reinos existentes. Asgard já está sucumbindo e em breve será a vez da Terra.

– Senhor, qual é o plano? - Um dos soldados atrapalhou minha linda introdução e me perguntou.

– Asgard já é nossa, soldado. Só precisamos matar Odim.

– Preciso ordenar um ataque ao palácio, senhor?

– Não! Eu mesmo cuido disso.

Eu já estava cansando de Asgard. De todos os reinos, este era o mais complicado até o momento. Porém também estava com receio da Terra. Os famosos Vingadores poderiam estragar meu brilhante plano. Por isso precisava agir rapidamente.

Sem esperar muito, me teletransportei até o palácio de Odim. Muitos seguranças protegiam sua entrada. Nada que me impedisse.

Todos os seis seguranças vieram em minha direção. Com um simples movimento, minhas mãos estavam repletas de fogo. Um por um, os guardas foram morrendo. Cada raio de fogo lançado por mim era letal a eles. Não demorou para a entrada estar livre.

O castelo era legal. Muito amarelo para o meu gosto, mas legal. Enormes escadas levavam aos aposentos de Odim.

No caminho, alguns soldados tentaram me impedir. Tolos. Todos foram mortos. Por fim cheguei ao local desejado.

– Se escondendo, Pai de Todos? - Perguntei.

– Seu estupido. Eu nunca fujo.

– Então está pronto para morrer.

O enorme sorriso no meu rosto o assustou. Seu único olho, estava direcionado para baixo. A verdade é que Odim estava velho. Já gordo e manco, ele não teria a menor chance.

Com um rápido movimento, um cajado veio voando em sua direção. Ao parar em suas mãos, um raio azul me acertou bem no peito, fazendo-me voar até o outro lado do quarto.

– Você nunca terá Asgard em suas mãos.

– Você é velho Odim. Seu tempo já passou. EU JÁ CONTROLO ASGARD!

Encostei minhas mãos no chão e um terremoto começou. Foi forte o suficiente para derrubar Odim e seu cajado. Por fim, fiz placas de terra saírem do chão e o prendi. Seu corpo todo estava preso na terra, com exceção de seu rosto.

– Sabe por que deixei sua cabeção fora da terra? - Questionei. - É para você ver a ruína de Asgard. Assim a sua morte será bem melhor.

– Você é um monstro. Pagará por isso!

– Eu sou o monstro? Interessante você dizer isso. Onde é mesmo que estão seus filhos? Ah sim, um está preso e outro foi banido, a ponto de preferir proteger a Terra do que seu próprio reino.

Ele se calou. Percebeu que a derrota era inevitável.

– Eu serei o maior do universo. Assim que dominar o último reino que me falta, poderei matar os deuses e me tornar o Deus Supremo.

– Você nunca irá conseguir, seu tolo....

Se ele fosse me xingar mais, nunca saberei. Antes que ele falasse algo, fiz uma estaca de gelo com minha mão e acertei seu único olho bom.

Sai botando fogo em todo o palácio. Finalmente havia matado meu primeiro deus. Odim estava morto e Asgard era minha. Só restava agora a Terra.

Fui então fazer uma visita ao meu planeta natal.