A Gentleman so...2014 escrita por Isabella Lopes


Capítulo 1
Americano...Americano?




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Ela. Por se tratar de um ser psicológico, "Ela" não tem um nome que possa ser dito como seu. Ela sou eu diferente...Assim, sou eu. Mas ela é um pseudonimo.

Mas Ela estava la, sendo sufocada pela imensa multidão que se empurrava aos poucos. Seu pai estava um pouco a frente, umas amigas estavam ao lado dela. Todos em volta com papeizinhos vermelhos de bordas douradas em suas mãos...Menos ela.

"Sua ingenua". Realmente, ela pensou corretamente a seu respeito. Afinal, quem em sa consciência, pensaria que entraria no AMA sem um ingresso? Ela se questiona ainda mais devido o fato de que seu pai possuía um dos tickets. "Como? Nem temos essa verba toda. Afinal... é o American Music Awards, por favor!"

Ainda esmagada, decidiu sair daquela situacao que julgou constrangedora. "Entrar em um evento como este, SEM ingresso. Deve ser idiota mesmo!" Ainda se julgando, avisou seu pai que estaria esperando na cafeteria que tinha ha umas 3 quadras do local.

Todas aquelas pessoas se arrastando em direcao a entrada do evento, enquanto Ela estava na contra-mão do fluxo. "Ufa!!" Aquele alivio... Estava fora. Caminhando pelas ruas de Los Angeles (Sim, LA Baby) colocou seus headphones e foi desfilando pelas ruas, a musica sendo sua trilha sonora.

"...A gentleman is so 1995, so hard for a girl to find, A real husband is so 1999, so hard for a girl to find (What)... "

Gentleman, The Saturdays. Nostalgia, havia alguns anos que ela não ouvia essa musica. Podia estar em um ambiente americano, porem alguns de seus pensamentos permaneciam na seu idioma, o português. Gentleman...Cavalheiro, Ahh... Aquela carência bate como um vento, brisa. Aquela vontade de ser abracada por alguém... Hahaha um gentleman. "Bobagem. Chegando em casa eu abraco meu travesseiro... MAAAS antes, um Frappuchino não mata não é?!"

Chega na cafeteria assim que acaba Runaway, Ed Sheeran. "Musica perfeita demais"

Os fones, agora, se encontram caídos pela gola da camiseta, esta de um tom amarelo de manga 3/4. A bermudinha jeans escura, conjunto acompanhado de seu tênis baixinho bege (o favorito) e a mochila preta listrada sobre um dos ombros.

- Boa tarde! Um Frappuchino, por favor!

"Chocolate!"

Copo em mãos, procura uma mesinha para que pudesse sentar. Repara que ha uma vazia perto da janela, o que mais repara é a mesa ao lado. Tres garotos sentados jogando conversa fora, mas não... Um deles não presta atenção nas palavras, presta atenção na garota que esta indo em direção da mesa a esquerda.

"Meu deus.. Naaan, ele deve estar olhando para a moca do balcão" AAh não, não e não... Não era para a moça do balcão. Sim, era para ela. WOW! Meu deeeus, era pra ela!

Ela travou por alguns instantes, como sempre. O fato de um garoto bonito olhar para ela deixava- a sem graca. Normal, toda garota fica assim, certo? Ehhhh.... Pele branca envergonhada, bochechas passavam do rosa bebe para um rosa pink rápido. Ela travava, ao invés de retribuir olhares ela ignorava com medo de que percebessem seu rosto corado. Foi diferente.

Caminhando ate a mesa e tentando não esbarrar a mochila na cabeça de ninguém, ela viu que os olhos dele seguiam seus movimentos. Ela retribuiu os olhares e ele sorriu quando abaixou a cabeça, desviando. "Genteeee, o que um cafe faz com as pessoas hein Hahaha" Sorriu de volta quando ele olhou de novo.

Bermuda jeans, camiseta vermelha, olhos castanhos escuros, pele clara e cabelo da cor idêntica aos olhos. Liso e arrumado para cima, meio que “espetado”.

"Mesinha sua linda...Sentada finalmente e...pera, pera..." Ele se levantou e foi na mesa que ela estava. WOW

- Com licença, é...eu..posso me sentar aqui?

Meio timido e ela mais ainda (AVA!)

- Claro (sorriso simpaticíssimo de sempre)

Seu nome era... Memoria fraca. Ela sabe o nome...Eu, não. Minhas fraquezas a parte...Meu pseudônimo estava ocupado conversando com um garoto incrivel que se sentou na mesma mesa.

Ela ocultou a conversa de mim, vi as bocas se mexendo, sorrisos surgindo, mas as palavras eu não ouvia por um determinado tempo. Palavras ouvi, trechos:

- Então, você não parece ser americana....Vejamos, Italiana talvez?

- Nao (sorri). Sou brasileira, mas chegou quase...minha avo veio da Italia.

(O que me leva ao seguinte fato... Ela aprendeu inglês fluente de uma hora para outra? Parabéns pra mim, digo, pra ela)

Não disse nada. Ficou com o olhar distraído em algo enquanto estava olhando para ela.

- O que foi?

- Italianos tem olhos claros... os seus são verdes, difícil...meio castanhos

- Sim... eram mais claros que isso Haha

- Combinam com seus cabelos...

Como toda garota faz, ajeitou a franja atras da orelha antes que ele terminasse a frase dizendo: "Linda". Olhou para ele com os olhos brilhantes.

- Digo...Lindos. Os olhos..er...o cabelos, são lindos...sim, são.

"...A gentleman is so 1995, so hard for a girl to find..."

Hum... Um cavalheiro é tao 1995, muito difícil de uma garota encontrar.

Ela estava diante de um dos garotos mais gentis, carinhosos que ela ja conversou...Considerando que só faziam algumas horas que eles estavam conversando

Tempo passou "Esta escurecendo! tenho que encontrar com meu pai!". Não queria sair e deixar o quase desconhecido cujo estava impressionada. (Que bichisse!)

- Eu tenho que ir agora, esta escurecendo.

- Tem mesmo?

- Tenho mesmo

Ela se levantou e deu a volta na mesa para cumprimenta-lo. Surpreendida, ele se levantou assim que ela se aproximou e abracou-a, mas soltou rapidamente.

- Desculpe, eu queria abraca-la.

Ficou sem graça e abaixou a cabeça com a mão na nuca. Ele quem foi surpreendido dessa vez. Ela foi abraca-lo, colocou os bracos em volta de seus ombros, fazendo com que a mão com que ele acariciava a nuca se juntasse com a outra nos quadris dela.

-Você acha mesmo que depois desse abraco eu vou querer deixa-la ir? (Falou rindo)

- Você tem que deixar, ja disse que tenho que ir.

Ele retrucava fazendo manha. "Mal conheço ele, estamos íntimos demais pra tao pouco tempo. Parece conto de fadas, historia de princesas que casam com quem acabam de conhecer". Ele levou-a ate a porta da cafeteria, ate a esquina da rua. "Eu sigo a partir daqui!"

- Adeus?

- Não, digo...você vai voltar para o Brasil?

- Semana que vem

"Ufa!". Não foi ela quem pensou isso, mas ela sabe que ele pensou. Tirou um papel da bolsa.

- Meu numero...E este é o skype! Assim podemos manter contato mesmo se seu for embora.

(O que passava por sua cabeça era intrigante...E ele? Era Americano? Brasileiro? Italiano? Não teve chance de perguntar)

Suas amigas estavam quase atravessando a rua em sua direção. "é isso! Que seja brasileiro, que seja brasileiro, que seja brasileiro..."

- Bem, eu...ate mais.

- Adorei conhece-la, pretendo conhecer mais (riu meio sem graça)

Agora sim, ela estava se virando. Que nada...Ele puxou sua mao e segurou ate que ela, tecnicamente estivesse "nos seus bracos" (Acho este termo cafona, mas foi o que se aplicou melhor para a situação)

Ambos sem dizer nada (suspense) apenas ela olhando surpresa para ele e ele passou o braco em volta de sua cintura antes de que seus narizes se encontrassem (Ai você morre ou você desmaia, por que né, da-lhe emoção por um dia). Não foi beijo de esquimó não, de narizinho. Ele beijou-a rapidamente e disse "Ate mais!"

(WOW! WOW! Excesso de romance, a coisa já esta melosa demais... Fazer o que. foi o que rolou. Não sou muito dessas coisas, admito, muito romance me enoja, mas não duvide...se acontecesse eu iria gostar... bastante.)


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