A Blue Box, An Time Lord and a Broke Heart Human. escrita por Srta Who


Capítulo 13
Madame Pompadour


Notas iniciais do capítulo

Oi, se você está lendo isso eu sobrevivi a primeira semana na selva, mais conhecida como escola (adoro aquele lugar) mas em fim, estou até o pescoço de lição de casa e são só os primeiros sete dias, mas decidi postar porque eu tinha preparado esse capitulo então pra comemorar a volta as aulas vou partir o coração da nossa adorada Rose Tyler, se tiver algum erro me corrijam, eu estou realmente muito apertada de trabalhos então deem um desconto, e comentem.



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Ela é

Uma garota Extraordinária

Em um mundo comum

E não parece querer sair

Ele

Falta coragem em sua mente

Como uma criança abandonada

Com um animalzinho na chuva

Ela está totalmente sozinha de novo

Secando as lágrimas dos olhos

Por alguns dias ele sente que está morrendo

Ela fica doente de tanto chorar.

Extraordinary Girl – Green Day.

Nós entramos na nave, eu queria sumir, ele parecia triste e abatido, mas eu não me importava... Porque me importaria?

Flashback on.

(Nota autora: Não vou reescrever o capitulo, porque é um dos meus favoritos e eu nunca faria jus à o capitulo perfeito do digníssimo senhor Russel T. Daves, aquele divo maravilhoso, anyway, vou fazer o meu melhor nesse flashback #cruzandoosdedos)

Eu estava lá, ele me mandou não sair do lugar, eu obedeci, pela primeira vez, por mais que eu quisesse eu estava sozinha e deveria haver alguns daqueles robôs relógios por ai, como eu queria ter desobedecido, como eu queria não estar lá ou que alguns daqueles robôs aparecessem e me tirassem dali, mas nada disso aconteceu, eu fiquei ali, vendo eles se beijarem, o vendo retribuir o beijo dela, me sentindo um nada, um zero á esquerda, a final ele sempre fazia isso não é? Todas as rainhas que já conhecemos, ele deu em cima de todas elas, e todas retribuíram, eu vi a cara de felicidade dele quando descobriu quem ela era, uma personalidade histórica, uma mulher incrível, um nó se formou na minha garganta, eu tive nojo, e vergonha de gostar daquele homem, um cafajeste, todos são, eu peguei uma das armas e corri, se um dos robôs me matasse que diferença faria pra ele? Sempre teria as rainhas as seus pés. Eu ouvi ele me chamando, é claro que ouvi, mas eu não queria vê-lo, nunca mais, eu me escondi, achei um coração, um de verdade ele estava batendo, eu sentei ali, abracei meus joelhos e chorei, chorei por ter abandonado tudo por um homem que partiu meu coração de novo, chorei por ter deixado a única pessoa que sempre me amou de verdade, a minha mãe, chorei por ter trocado Mickey por ele, chorei por ser idiota, chorei até não aguentar mais, depois funguei tentando me recompor, ele estava chegando perto de onde eu estava, eu corri até um vidro, eu vi ela conversando com alguém, senti um aperto no coração.

–Ah ai está você. Eu dei uma risada sem humor.

–Que bom que ainda se importa.

–O que? Ele perguntou com a voz aguda.

–Esquece.

–Rose o que houve. Ele estava virado pra mim, mas eu não tirei os olhos do vidro.

–Parece que ela está com problemas.

–O que?

Nós entramos lá, eu o congelei com a arma, a pesar de odiar os dois não os queria mortos, eu não prestei atenção no que o robô dizia, mas quando ele acabou eu saí de lá, eu não queria ver o Doutor fazer conexão mental com outra mulher, eu cheguei na nave, eu vi robôs eu lutei o máximo deles que eu consegui, e congelei alguns, mas não foi o bastante eu precisava de ajuda, um deles me pegou, eu consegui ver a Madame Pompadour e o Doutor dançando alegremente, eu tentava me libertar, mas o robô era muito forte, ele injetou um sonífero em mim, a última coisa que eu disse?

–Doutor... Socorro.

Eu acordei amarrada. Porque eu sempre tenho de ser presa á um lugar estranho? Deve ser algum tipo de karma ruim, mas eu não falei uma única palavra, não fazia nenhuma diferença.

–Você é compatível. A raiva me subiu a cabeça.

–Meu pé também é compatível com seu traseiro metálico.

O Doutor entrou na sala cantando, parecia um bêbado feliz, ‘’ótimo, ela deve ter aceitado viajar na Tardis, vai ser divertido ter os pombinhos se agarrando’’

–Olhem só quem o gato trouxe de volta pra casa, A Tempestade.

–Está irritada.

–Não interessa.

Ele derrubou uma bebida num dos robôs e me soltou.

–Eu estava indo muito bem.

–Estava quase morrendo.

–E?

–Rose o que houve? Ele tentou segurar minha mão, eu não deixei.

–Não me toque.

–Tuuuudo beeeem... Eu tenho que desligar o resto da nave. Ele correu para os controles, mas os robôs se teleportaram para o dia certo, o dia em que ela seria compatível, e foi isso, eu falei com ela sobre isso ele quase ficou preso na outra parte da história, não que eu me importe, e não conseguiu traze-la com ele, outra coisa que não me interessa, nós voltamos pra nave como sempre, eu não queria falar com ele, e ele não queria me ver, então cada um foi para o seu canto.

Flashback off.

Eu tomei banho e saí do meu quarto, queria distância dele, quanto mais longe melhor, e não havia lugar melhor pra me esconder do que na biblioteca, subi até o terceiro andar, onde ele guardava os livros de ficção, peguei o volume mais grosso que vi na minha frente, se chamava ‘’Wild Cards’’ de um tal de George R. R Martin, eu passei horas lendo e lendo, quando chegou um capítulo em especial, ele se chamava ‘’Ritos de degradação’’ uma garota chamada Blythe se apaixonou pelo tal alien, aquele Tachyon, e acho que vocês já imaginam que não acabou bem, no final, pra nenhum dos dois, eu joguei o livro do outro lado do sofá e chorei mais, sentia minha garganta doer, meu estômago embrulhar, eu queria vomitar, eu me sentia doente, e sabe qual a pior parte? Ninguém se importava, porque eu estou a um universo de distancia de qualquer um que possa se importar, eu não queria chorar, mas não conseguia parar, eu fiquei ali, abraçando meus joelhos, eu senti o colar pender no meu pescoço, arranquei com toda a força que tinha, partindo a corrente, eu o joguei longe, não queria mais algo dele. Eu queria minha mãe, mas ela estava longe, longe de mais, e eu estava perdida outra vez, eu não sei quanto tempo fiquei ali, mas eu o ouvi gritando por mim em algum lugar lá em baixo, ele subiu, eu já não chorava mais, havia voltado a ler o livro, estava quase na metade.

–Rose! Achei você, ainda está de pijamas que estranho, dormiu aqui foi? Tanto faz, quer tomar café e ir até a descoberta dos Estados Unidos?

–Não.

–Então o que quer fazer? Ah Wild Cards? Adoro esse Livro, 22 volumes não é? Um livro incrível de fato, se bem que prefiro Harry Potter, esse é um pouco adulto, mas os dois são muito bons principalmente porque... Ele se sentou no sofá ao meu lado, cruzou as pernas e tentou passar os braços por sob meus ombros eu desviei dele.

–Legal. Eu falei sem interesse.

–Então, você quer ir pro futuro, algum lugar legal? Já sei, tem uma lua de um pequeno sistema não muito longe e ela... Eu olhei pra ele, meu coração apertou, tive noção de quanta raiva sentia por ele, queria que ele fosse pro inferno.

–Se quer tanto assim viajar então vamos viajar, me leve pra Londres no século 21, uns dias depois do meu aniversário. Falei secamente.

–O que vai fazer em Londres?

–Interessa?

–Quem está sendo rude agora? Já teve tanta vontade de socar alguém que teve de usar toda a força pra não faze-lo? Pois é, é assim que eu me sinto agora. Respirei fundo e fui trocar de roupa, eu o deixei lá sozinho. Peguei a primeira blusa que vi na minha frente, ela dizia ‘’Acampamento meio-sangue’’ com um centauro em baixo, peguei uma calça preta, uma jaqueta verde escuro, um tênis, penteei o cabelo e escovei os dentes, não passei maquiagem aquela manhã, Oswin me disse no spa que eu ficava melhor sem, garota legal aquela, eu saí para a sala de controles.

–Olá. Ele disse com um sorriso, tive vontade de vomitar.

–Oi. Eu falei seca.

–Tuuuuudo beeeem... Sistema solar, Terra, Londres, século 21, dia 30 de outubro.

A nave deu um solavanco. Eu estava saindo pela porta.

–Espere.

–O que?

–Não se esqueceu de nada? Ele disse caminhando até mim.

–O que?

–É que você... Bem sempre me dá um beijo no rosto antes de sair. E eu meio que... Me acostumei sabe?

–Não me esqueci de nada não. Eu saí correndo antes que ele tivesse a chance de falar mais alguma coisa, eu sabia aonde precisava ir, aonde havia, mais uma pessoa que se importava, eu subiu algumas ruas, desci algumas e cheguei a um apartamento, número 321, eu bati na porta.

–Rose! Meu Deus! Se você sumir de novo sem deixar noticia eu te mato! Onde estava!? Ela me abraçou apertado, quase quebrou minhas costelas.

–Bom ver você também Shereen.

–O que houve com você!? Ela se afastou. Shereen era uma garota que estudou comigo, ela sabe pra minha sorte com homens, ela ficou tão feliz quando soube que eu estava namorando com Mickey, disse que eu merecia um pouco de felicidade depois de todos aqueles cafajestes, ela era negra, tinha cabelos lisos, olhos castanhos e um sorriso maternal às vezes, mas era uma ótima amiga, morava sozinha num pequeno apartamento, os pais dela se divorciaram quando ela era bem pequena, quando completou a escola saiu de casa e virou secretária, e agora faz contabilidade numa faculdade pública, tinha uma boa vida, e era minha melhor amiga.

Eu contei tudo a ela, esperando que ela não me achasse maluca, falei sobre o Doutor, as viagens, sobre o que eu sentia e sobre o que tinha acontecido ontem, não pude evitar de chorar enquanto ela me trazia uma xícara de chá, eu estava deitada na cama dela.

–Olha Rose... Esse Doutor ou seja lá quem ele for, eu sinto muito, mas ele é um idiota.

–Acredita em mim?

–Claro que sim, depois de tudo que aconteceu em Londres nesse últimos tempos, eu já não sei mais se duvido de alguma coisa, e se Rose Tyler diz que viaja pelo tempo e espaço com um alien de topete, eu acredito, e aliás se ele aparecer aqui eu vou acabar com ele.

–Seria bom... Eu disse distante.

–Mas você não pode ficar assim, se ele não te ama bola pra frente, você não pode chorar por ele, não lhe dê esse gostinho, e nem passe a mínima impressão de que você são mais do que o que realmente são, amigos, e ponto final entendeu? Eu balancei a cabeça positivamente. –Você não pode viver de mãos dadas com ele, não pode flertar com ele, e por Deus, não pode beija-lo.

–Sim.

–Você vai encontrar alguém e vai ser mágico, vai ser perfeito. Entendeu? Eu balancei a cabeça.

–Obrigada. Eu a abracei.

–Pra isso que servem as amigas.

Naquela noite não voltei pra Tardis, eu passei a noite inteira assistindo televisão com Shereen, como não fazíamos a muito tempo, vimos ''Meninas Malvadas'' era nosso filme favorito, nós riamos muito com as coisas que a Cady se metia por causa das mentiras, e também com a Regina quando engordou, e muito mais quando as meninas pediam desculpas pelo que falaram das outras, depois foi o dois, é claro que não era tão bom quanto o um mas era bem engraçado também e naquele momento eu precisava rir um pouco, esses filmes bobos de romance e comédia que se vê quando se está pra baixo, tomamos soverte, assistimos um pouco de ''Friends'', sempre tive pena do Ross, a Rachel era muito bipolar, não pense que eu não aprecio a ironia de estar na mesma situação dele agora, dormimos na sala enquanto assistíamos ''Pequena Miss Sunshine'', eu acordei enquanto ela se apresentava no palco dançando ''Super Freak'', lembrei de quando eu havia cantado naquele karaokê, uma lágrima escorreu de meus olhos ''Acho que deveria ter ficado com o outro, o que me amava'' mas no fundo eu sabia que por mais idiota que o Doutor fosse eu não o deixaria, eu definitivamente estou apaixonada pelo cara errado, eu desliguei a televisão, cobri Shereen com um cobertor que achei jogado no sofá, haviam dois, então eu peguei um pra mim e voltei a dormir, no geral foi bem divertido, no outro dia ás 6:00 da manhã alguém bateu na porta.

–Que tipo de pessoas vem te visitar ás 6:00 da manhã!? Eu protestei. A final era sábado, nenhum ser humano com alma vai incomodar alguém ás 6:00 da manhã de um sábado.

–Calma aí irritadinha, eu já vou atender!

Ela abriu a porta e eu fechei meus olhos.

–Não obrigado senhor não queremos bíblias.

–Eu não vim vender bíblias, tem alguma Rose Tyler por aqui? Eu abri os olhos rapidamente, Shereen se encostou na porta, parecia mais desperta do que nunca.

–E quem quer saber?

–Diga a ela que é o Doutor.

–Ah então você é o doutor? Ela disse com ironia na voz, se ele fosse uma pessoa normal teria entendido.

–Sim, sou eu, ela falou de mim? Ele estava com um sorriso.

–Falou... Então isso, é pra você. Ela deu um tapa na cara dele, e se tem alguém que dá tapas mais fortes que minha mãe esse alguém é Shereen.

–AI! Porque você fez isso? Ele passava a mão no rosto vermelho.

–Você sabe bem porque. ROSE! TEM UM BABACA TE CHAMANDO NA PORTA! Ela gritou.

–Já vou! Gritei de volta.

–Você não me avisou que ia passar a noite fora, fiquei preocupado, achei que algo tinha te acontecido e eu...

–Não avisei? Que pena.

–Olha Rose, se precisar de um lugar pra ficar pode vir a qualquer hora tudo bem?

–Claro. Obrigada amiga. Eu dei um beijinho no rosto dela e me despedi.

Nós chegamos a Tardis, ele tentou segurar minha mão enquanto caminhava, eu desviei fingindo arrumar meu cabelo.

–Então Rose, aonde quer ir hoje?

–Tanto faz.

–Qualquer lugar no tempo e no espaço e é isso que você me diz?

–É.

–Olha o que eu achei, você deve ter deixado cair ou coisa parecida. Ele tinha o colar nas mãos.

–Não, eu não deixei cair.

–É que eu o achei caído perto de uma das estantes e eu pensei que...

–Eu vou tomar café se não se importa.

–Café? Podemos tomar juntos.

–Acho que perdi a fome, vou pra biblioteca.

–Eu vou com você.

–Não, obrigada.

–Rose... Ele segurou meu braço. -O que está acontecendo? Porque está me tratando assim?

–Não está acontecendo nada, eu só estou te tratando como sempre, tudo bem amigo? Dei uma grande ênfase na palavra ''amigo''.

–Mas Rose você nunca me tratou assim antes.

–Não? Erro meu deixar que parecesse do contrário, agora, Doutor... Meu braço, pode soltar agora.

–Rose... Ele disse antes de me soltar, eu nem olhei pra trás, fui pisando pesadamente até a biblioteca. Peguei de volta o grosso volume de Wild Cards e continuei de onde havia parado, eu xingava, vezes mentalmente, vezes em voz alta, e nem sempre eram os personagens que eu estava xingando, ás vezes era o Doutor, as vezes a Madame ''sou amante do rei da França e um senhor do tempo lambe o chão onde eu piso'', e até a mim mesma por ter ficado com ele, não tenho certeza se alguém além de mim e da Tardis ouviu, Eu estava com tanta raiva, passei o dia inteiro na biblioteca, só saí pra ir ao banheiro, nem comi nada aquele dia, eu não tive fome, por volta das duas da manhã eu estava com muito sono, e nenhuma disposição ou mesmo vontade de ir pra cama, então dormi no sofá mesmo.

Tive um pesadelo, eu estava de volta em Carnary Warf, mas dessa vez não éramos só eu minha mãe, Pete Mickey e o Doutor, Reneitt estava lá, mas estava com os cabelos presos num rabo de cavalo, calça jeans e uma blusa cor-de-rosa escrita ''I am the Queen of the sapace and time'' ,o Doutor não estava de mãos dadas comigo, e sim com ela, chegou a hora de ligar os geradores, mandar os Daleks e os Cybermans pro ''inferno'', mas algo deu errado eu e Reneitt nos soltamos, ele só podia salvar uma sem se soltar também, e foi ela que ele salvou, eu fui para o inferno, estava cheio de Daleks e Cybermans os daleks gritavam ''A fêmea humana é a culpada de nossa prisão. EXTERMINAR!'' e os Cybermans ''Você foi julgada culpada de nos aprisionar aqui. DELETAR!'' Eu me encolhi, ''NÃO! POR FAVOR!'' eu gritava, estava tremendo de medo, eu não podia correr nem me esconder, estava paralisada enquanto eles se aproximavam por todos os lados, eu me preparei para o fim, então um brilho estranho emanou de minhas mãos, eles desapareceram, e o brilho pairou diante mim, tentando tomar forma, mas sem sucesso, mas ele tinha uma voz, parecia a minha voz, mas... Dupla... Diferente, ela dizia ''Eu posso ajudar, você só precisa me aceitar, olhe para eles, olhe para a face daqueles que a deixaram'' uma imagem dançou em minha frente, eram ela e o Doutor, eles não pareciam nem um pouco tristes com minha perda muito pelo contrario, ele a beijava muito feliz, meu coração acelerou, meu estomago estava embrulhado, tinha um nó na minha garganta que parecia que nunca ia se desfazer, eu queria desabar chorar pra sempre enquanto o Doutor a segurava feliz pela cintura, o amarelo ficou mais forte, a imagem sumiu ''Basta me aceitar Rose, eu posso te tirar daqui, lhe dar sua vingança''

–Q-Quem é você? Eu perguntei com a voz tremula de medo, vergonha, e raiva.

''Vocês me chamam de... Bad Wolf.'' Ele tomou uma forma, era meu rosto, mas tinha nele algo macabro, sombrio, os olhos brilhando em dourado vivo, como ouro reluzindo.

–Não! Eu gritei. O sonho se desfez, eu estava sozinha na biblioteca toda suada, com um cobertor em cima de mim, eu não o lembrava de ter colocado, mas não me importei, queria me distrair, precisava me distrair, peguei o livro e voltei a ler freneticamente.

P.O.V Doctor.

Rose não quis me ver o dia inteiro, isso me deixou triste, ontem ela também ficou longe de mim, ela está me tratando mal, e está me deixando de lado, não me deixa mais segurar a mão dela, e a minha mão está fria, eu não sei porque, eu passei esses dois dias concertando a nave, e hoje também passando ás vezes na biblioteca pra ver se ela queria alguma coisa, ela me rejeitou cada uma das vezes, uma delas me comparando do Tachyon do livro eu não sou como o Tachyon, nem um pouco, ele é um baixinho ruivo (tudo bem eu adoraria ser ruivo, nunca fui ruivo, mas isso não vem ao caso) de cabelo comprido, tarado, e roupa extravagante, e eu não, eu sou alto, cabelo spike castanho (um ótimo cabelo o dessa regeneração, realmente adorável), uso risca de giz, sobretudo e gravata, e diferente dele... Eu não perdi minha doce humana, eu levei um tapa da amiga dela a Shereen eu realmente tenho de parar de deixar elas fazerem isso, ainda estava doendo, eu fui uma última vez na biblioteca antes de dormir, Rose estava dormindo no sofá, a coitadinha estava tremendo de frio, eu a cobri com um cobertor e dei um beijo em sua testa ''Boa noite'' Eu disse e me retirei, eu cheguei no meu quarto, tirei a roupa e tomei banho, mas quando me deitei na cama não consegui dormir, eu tenho um sério problema de hiperatividade, se não viajarmos amanhã eu vou explodir, paciência é pra inválidos.

P.O.V Rose.

Quando me dei conta já estava no segundo volume da série. O Doutor foi até lá algumas vezes, pra me chamar pra comer ontem, recusei categoricamente todas. Mas no outro dia eu estava morrendo de fome, eu fui até a cozinha e ele estava comendo lá.

–Bom dia Rose. Ele sorria.

–Oi. Eu disse seca.

–Você não comeu ontem, deve estar com fome, aqui fiz panquecas.

–Não obrigada. Eu fiz mingau de aveia e fui comer na biblioteca. Quando voltei pra deixar a tigela ele continuava sentado na mesa, eu o ignorei e fui lavar a louça. Quando eu estava de costas ele começou a falar.

–Entããããão...?

–Então o que?

–Ah. Ele parecia decepcionado. -Aonde quer ir hoje? Sempre soube que ele tinha problema de hiperatividade.

–Tanto faz.

Depois que acabei nós fomos pra sala de controle, a nave deu um solavanco estranho, ele tentou controlar.

–Doutor o que diabos foi isso!?

–As vezes nós temos um pouco de... Turbulência. Vamos lá, vamos dar uma olhada. Ele tentou segurar minha mão, eu recusei.

Estávamos numa nave, era quente, e abafado, tirei o casaco, era um lugar todo branco com motores enormes.

–Nossa, que lugar abafado. eu joguei o casaco de volta na Tardis.

–Seja lá onde estivermos, é bem limpo, olha esses bebês, motores que usam cristais de lítio e anti-materia... Ele colocou o dedo na boca e depois o ergueu no ar. -Século 23, a era da exploração, bom século, a humanidade dava seus primeiros passos em direção ao desconhecido, colonizaram planetas, fizeram alianças com algumas culturas e inimizade com várias outras, época de coragem.

–Tudo isso está correto, mas quem diabos são vocês!? Tinha um homem loiro de olhos azuis apontando uma espécie arma para nós, ao lado dele tinha um cara moreno de orelhas pontudas, e outro mais velho, também moreno. -Vou perguntar de novo, e é bom vocês responderem, quem são vocês? E porque invadiram uma nave em missão da federação dos planetas?

–Desculpe. Falei. -Mas onde estamos?

–Meu nome é James Tiberius Kirk, capitão da U.S.S Enterprise, e o que diabos vocês estão fazendo na minha nave!? Oh, isso não pode ser bom, pensei.


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