Oliver jogou-se no sofá com ela entrelaçada a ele. O beijo era interminável, de sentimento denso, um amor corrosivo a qualquer barreira de indiferença. Química.

Ele depressa tirou a blusinha e pôde admirar o angelical par de seios de Felicity, o próprio paraíso ao alcance de sua boca. Segurou o cabelo dela com força e saboreou o esquerdo, lambendo-o delicadamente para depois sugá-lo com sofreguidão, paixão condensada. Ele queria lembrar-se do toque suave e da sensação de saboreá-la em cada parte de seu corpo, porém temia esquecer-se aqueles biquinhos rosados intumescendo-se quando ele lhe sugava com mais força, pois isso o frustraria de tesão por toda a eternidade.

Então mudou para o outro lado, enquanto ela arranhava as costas de Oliver, deixando marcas mesmo com as pequenas unhas.

Ele foi escorregando com ela pelo sofá e acabaram no tapete da sala. Seminus, Oliver ficou por cima e Felicity, com as mãos nas nádegas dele, apertou com força. Estava pronta, mas tão pronta que ficara descontrolada pela paixão da carícias de seu Oliver.

– Eu te amo, Felicity, por favor, fica comigo.

– Eu sempre estarei. - Ela beijou o pescoço de Oliver com sensualidade, devassidão. - Pra sempre.

Ele levantou-se de repente, deixando-a confusa e desejosa.

– Onde vai? - Viu que o seu homem de costas definidas e tatuagens exóticas, caminhava em direção a janela, abriu-a tirando sua bolsa de lá. Dentro da bolsa havia seu uniforme e um presente.

– Sei que seria muito te pedir, mas eu adoraria te ver com isso. - Foi até ela e lhe deu o pacote.

– O que é isso? - Vendo o conteúdo do embrulho. - É essa a sua fantasia comigo?

– Sim meu amor, nada me faria mais feliz do que isso.

Ela aceitou o maravilhoso desafio de sedução. Foi ao banheiro enquanto ele arrumou o local. Pétalas de rosas vermelhas ficavam espalhadas pelo tapete pálido, travesseiros brancos e um lindo cobertor felpudo davam a sensação de um ninho de amor, que só ficaria assim depois de uma preliminar selvagem.

– Está linda! - Disse ele vestido apenas com uma cueca e um rosto sensual. - Verdadeiramente gostosa.

– Esta será a minha armadilha? - Perguntou ela com um sorriso transmitido através de um batom vermelho, olhando para o tapete coberto de pequeninas partículas rubras.

– Dentre outras coisas. - Ele piscou para ela que o chamou com o dedo indicador, caminhando para trás.

– Qual seu nome, meu amor? - Disse ele indo a sua direção, como uma pantera espreitando a presa.

– Pode me chamar de Toxic.

– O que você pretende fazer comigo, Toxic? - Ele olhou pecaminosamente as curvas que o vinil colado exibia, deleitou-se em seu desejo mais profundo de possuí-la. Não queria morrer sem sentir o corpo dela no seu.

– Envenená-lo.

– Com o que? - Ela o empurrou no sofá e Felicity montou em suas pernas.

– Com o amor. Vou tirar todo seu ar e então você será meu para sempre.

– Eu não tenho medo do seu veneno.

– Não é o veneno a quem você vai temer essa noite.

Ela abriu lentamente o zíper do macacão, revelando os seios alvos e perfeitos. Oliver apertou os dois com uma luxúria quase que concentrada, volátil. Ele levou a mão até a feminilidade de sua amada, e a descobriu somente com aquela roupa, sem nenhuma lingerie. Selvagem, ousada.

Acariciou com cuidado, suavemente. Não haveria dor naquela noite, somente o prazer de duas almas transbordando de amor. Ela contorceu-se nos braços de Oliver, procurando conter as emoções, procurando lembrar-se de cada momento ao lado dele, antes de acordar e ver-se em um sonho, sozinha, ardendo de desejo.

– Você exala um perfume tão vibrante. - Sugou o seio direito com vigor, esfregando os lábios logo em seguida. Ajudando a reter o sabor tentador de sua mulher, sua única e última mulher. - Um veneno tão doce.

Ela o arrastou para o tapete novamente ficando no controle. Com uma mão, acariciou a masculinidade de Oliver, fazendo-o retesar de prazer. Aos poucos Felicity foi escorregando pelo corpo dele, ficando com o rosto bem perto do cós da cueca, a milímetros do pênis.

Olhou-o com um olhar febril, incontestável e com a boca, foi retirando a última peça que a impedia de ver aquele corpo divino em sua inteira glória.

Oliver contorceu-se transtornado de prazer, satisfação de vê-la explorá-lo com a boca, usando-o.

Quando retirada completamente, ela voltou para perto de seu corpo, beijando seu peito largo e cada uma de suas cicatrizes, lambendo-as como se o fogo atravessasse-o com potência. Ele ainda parara para pensar no quanto era fantástico amá-la por isso. Suas cicatrizes fizeram pessoas sentirem repulsa, ou pena, mas não Felicity, com ela tudo era diferente, ela naquele momento, as olhava com devoção prostrada.

– Não se sente desconfortável? - Disse com a voz arrastada, de falso controle.

– Em que? - Ela foi subindo os beijos na direção de seu rosto. - É claro que não irei reclamar do pequeno desconforto que posso sentir em breve.

– Não! - Ele sussurrou cego de tesão. - As cicatrizes.

– Bom. - O rosto dela avermelhou-se e os olhos brilharam perante a confissão. - Elas são tão sexys. Quando eu era menina, minha mãe tinha livros de romances medievais onde as mocinhas se apaixonavam pelos guerreiros saradões e com cicatrizes de guerra, e elas ficavam loucas por eles. - Ela deitou-se e deixou o rosto perto do tórax de Oliver, acariciando cada uma com a ponta dos dedos, olhando-as maravilhada. - Eu os imaginava e tudo, mas ver um lindo guerreiro e suas cicatrizes pessoalmente é mil vezes mais excitante.

Ela pôde ouvir a risada gostosa de Oliver e ficou emocionada por vê-lo tão diferente, tão leve e tão tranquilo.

– OK, mas agora vem. - Ele pegou as mãos da amada com ternura e olhou-a com uma paixão devotada. - Me deixe te ajudar a tirar esse macacão egoísta pra que eu possa te amar a noite inteira.

Ela com uma habilidade contagiante, retirou rápido a roupa que tanto o afligia.

Deitando-se ao seu lado, fê-lo sustentar-se pelo cotovelo, admirando a mansidão de contemplar curvas tão generosas.

– Você quer me amar a noite inteira? - Ela o olhou com um sorriso misterioso, abrasador. Colocou as mãos na altura da cabeça, dando-lhe livre acesso. - Tudo em mim é seu agora.

Ele colocou-se entre as pernas dela, apenas roçando as intimidades. Ela fechou os olhos, deixando-se levar. Que viagem maravilhosa seria até estar dentro dela, preenchendo-a de tudo. Pegou as mãos dela e as manteve cativas onde estavam.

Ele sugou e beliscou os mamilos dela outra vez, fazendo-a suspirar seu nome. Teceu beijos molhados pela barriga e quadris inebriantes, sabendo naquele instante que estava saboreando sua linda mulher, amante, amiga, parceira e eterna namorada.

Ele parou e olhou-a profundamente em mistério, Felicity pareceu não entender nada. Teria ele desistido? Achado um erro? Logo suas dúvidas foram sanadas quando ele levantou-se.