The Secrets of Crowley escrita por MiissMarte


Capítulo 8
Confessando


Notas iniciais do capítulo

Obrigada a todos que comentaram e estão lendo! ;)



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Evelyn despertou com um raio de sol que iluminava suas bochechas rosadas. Ao fundo era possível ouvir uma música romântica antiga tocando levemente em algum rádio ou despertador. Ela abriu os olhos vagarosamente e não reconheceu onde estava. Ela tentou se lembrar de onde era, mas ela não sabia. Tentou se lembrar de como fora parar ali, mas ela também não sabia. Então ela tentou se lembrar do que tinha acontecido no dia anterior e também nada!

Evy podia ver que estava na beira de uma cama à frente havia um criado mudo com um abajur desligado. Ela se virou para o outro lado e seu coração congelou. Crowley estava deitado ali. Seus cabelos estavam meio desalinhados e seu peitoral estava descoberto mostrando alguns pelos no peito que lhe davam até um certo charme. Sua barriga e pernas estavam tampadas por um fino lençol de seda cor de turquesa que deixava à mostra um relevo entre as pernas do “homem”.

Ela começou a se perguntar se eles tinham feito alguma coisa, ou se ele a tinha sequestrado. Mas então ela foi afligida por uma forte dor de cabeça e junto com elas todas as memórias vieram juntas, de uma vez. O baile, a festa, a bebedeira e o beijo, ah o beijo, ela sentiu uma forte emoção quando se lembrou vagamente daquilo. Crowley não dormia, Evy sabia disso, ele estava fingindo. O homem olhou para ela com apenas um dos olhos, depois esboçou um sorriso admirador.

– A luz do sol consegue te deixar ainda mais bela, minha querida.

– O... quê...? – Evy ficou completamente paralisada com este comentário repentido.

E imediatamente Crowley se aproximou dela e a brindou com um beijo simples porém forte o suficiente para deixa-la sem ar.

– Pra começar bem o dia. – ele falou sorrindo.

Se antes Evelyn tinha vergonha ou passava nervoso perto dele, agora seu rosto poderia estar na cor de um pimentão de tão sem jeito ela estava. (pimentão vermelho).

– Aah não, eu... nós... – ela guaguejou

– Nós...? – ele insistiu

– Nós não... quer dizer, ... não que eu...

Crowley se virou e levantou da cama, mostrando que sim, estava totalmente nu e mostrando sua bela bunda para Evelyn que imediatamente após ver aquilo de relance, tapou os olhos com as mãos.

– Se fizemos sexo? – ele riu.

“Não, eu não quero saber! Eu não quero saber! Eu não quero saber! Eu não quero saber!” Evelyn repetiu para ela mesma durante 1 segundo que Crowley levou para responder:

– Sim, fizemos sim. – ele disse pegando um hobbie azul com preto e vestindo-o. – Não se lembra querida?

Evelyn queria morrer, se enfiar embaixo das cobertas e aparecer na sua casa, ficar invisível, se matar, voltar no tempo e apagar o que ela tinha feito, ou ser suficientemente corajosa para admitir que tinha perdido a virgindade com Crowley, o Crowley.

– Eu... eu não... – seu rosto agora era um tomate de tão vermelho.

Crowley se sentou na cama, olhando para ela.

– Porque esta com vergonha agora? Ontem você estava tão... tarada. – ele riu alto com o que disse.

– O que eu fiz? – ela perguntou se arrependendo imediatamente depois. – Não precisa...

– Em ordem cronológica? – ele riu mais ainda – se jogou na cama, começou a arrancar a própria roupa, o que você não fez muito bem já que estava caindo de tão bêbada, então eu dei uma pequena ajuda é claro...

– Pode para! Acho que me lembro agora! – ela exclamou desviando o olhar para qualquer coisa que não fosse ele.

– Se lembra? Mas eu nem cheguei a comentar da parte em que você gemia meu nome e dizia que tudo estava muito bom e que me queria dentro de você...

– Crowley! – ela gritou para que ele parasse.

Ele riu, se divertindo com o desconforto dela.

– Acha engraçado?

– Você bebeu sozinha. Eu não te deixei bêbada. E você veio atrás de mim naquela festa. Agora não quer falar sobre nossa noite inesquecível? – Ele se levantou e em um segundo já estava no banheiro que parecia ser próximo, já que Evy podia ouvir o som de um chuveiro.

Ela realmente estava impressionada como Crowley andava fazendo coisas de pessoas normais, como comer, dormir e tomar banho. Embora ela soubesse que ele havia apenas fingido que tinha dormido.

– Não vai me acompanhar querida? – ele gritou do banheiro.

Evy ainda estava paralisada com tudo o que tinha acontecido, além de que a ressaca estava fazendo com que a cabeça dela latejasse e seu estômago ficasse meio enjoado. Ela se levantou da cama, ainda tendo uma sensação estranha quando se viu sem roupa na casa de um estranho. Ela se lembrou que tinha ido pra lá de vestido e ela não queria coloca-lo novamente, então ela se enrrolou no lençol turquesa e se aproximou do banheiro.

– Aqui, não é...

– O inferno? – Crowley respondeu – Não, não costumo levar garotinhas universitárias para minha casa no primeiro encontro. – ele riu

Garotinhas universitárias? Ela repetiu essa frase na cabeça dela e pensou que isso significava que ele já tinha feito isso com outras garotas. Isso a deixou mal.

– Nesse caso eu preciso ir embora.

Crowley fez silêncio. Dois segundos depois ele estava ao lado dela do lado de fora do banheiro completamente vestido com seu terno preto.

– Sinceramente Evelyn, o que fizemos ontem, não significou nada pra você?

Evy ficou paralisada com a pergunta.

– Ontem achei que não queria nada comigo, que todo aquele interesse era só pela sua preciosa entrevista e que eu sou um demônio e que você provavelmente tinha algum garotinho sem graça por quem você era apaixonada. Mas, depois, VOCÊ veio até mim, caindo de bêbada e quase implorando por sexo. Então agora quer ir embora, eu não entendo o que você quer.

– Eu não... ah! – Evelyn se virou.

Ela estava brava pelo jeito como ele havia falado com ela. Era sim que ele era então, é claro que ele não iria trata-la bem, ela se sentia apenas como mais uma vagabunda que ele pegava e depois descartava. Não tinha como ela se sentir diferente. Uma lágrima escorreu pelo rosto dela.

– Idiota... - ela sussurrou. – Não quero ser mais uma das vagabundas que você pega e larga no outro dia seu grande cafajeste!

– O que você quer de mim Evelyn? – Crowley disse agarrando-a pela cintura e colando ela ao corpo dele.

– Eu gosto de você tabom? Eu gosto de um demônio, rei do inferno seja lá o que você for! Eu estou apaixonada por você Crowley!

Crowley não ficou suspreso, nem com cara de deboche, pelo contrário. Ele ficou sem expressão. Evelyn sentiu que talvez nunca alguém tivesse dito aquilo à ele. Mas ela dizia e era verdade. Então ela tomou a iniciativa, ficou na ponta dos pés e o beijou longamente, com todo o amor que ela estava sentindo.

Se fosse para ela ficar com Crowley, se ele quisesse e estivesse disposto a amá-la, seria isso que ela faria. Porque Evelyn era a garota que amava o homem que havia dentro daquele que todos viam apenas como um ser do mal. Ela amava Crowley.


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Notas finais do capítulo

Yey! COmentem!
obrigadaa



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