The Secrets of Crowley escrita por MiissMarte


Capítulo 17
Charlotte


Notas iniciais do capítulo

Hoooy! Capítulo novo, adoro ver vcs especulando sobre o que acontecerá nos próximos capítulos kkkk
Boa leitura ^^
Ps: o capítulo ficou um pouquinho grande, sorry =(



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Depois da reunião Evy e Crowley voltaram para mansão no submundo dele. Evy sentia como se a rotina fosse voltar novamente e como se ela fosse fazer tudo no automático como tinha feito na última semana. Dormir com Crowley, acordar sem ele, receber café da manhã de algum demo que Crowley mandasse, ir explorar a mansão até enjoar, depois se assustar quando Crowley aparecer de repente atrás dela, dizendo que o dia tinha sido cheio. Ela estava quase se sentindo como uma esposa de um milionário que ficava o dia inteiro na mansão sem muito o que fazer. A verdade é que ela sentia falta da “superfície”, como ela chamava, e sentia falta do vento, do céu azul e da luz do sol. Lá embaixo ela só via paredes escuras e decorações pretas, vermelhas ou marrons.

Evelyn imediatamente parou de pensar naquilo quando percebeu que alguém se aproximava de seu quarto, poderia ser Crowley e ele podia ler a mente dela.

– Está vestida? – alguém perguntou do lado de fora de sua porta, era uma voz feminina.

– Estou. – evy respondeu meio desconfiada

Uma mulher ruiva entrou, ela vestia um casaco e calças de couro e em seus pés haviam botas como de motoqueiros. Evy se perguntava quem era ela, mas então, olhando para seus cabelos e seu rosto esbranquiçado, ela se lembrou de quando estava no barda Carol, no dia do evento. Aquela mulher era a moça de vestido vermelho que estava sentada ao lado de Crowley! Evelyn começou então, a se perguntar se ela já era um demon, ou se ela era humana e Crowley a havia transformado, matado e levado a alma dela pro inferno, ou então ainda, se ela era humana e estava ali como ela. As duas ficaram alguns segundos se encarando. E então a moça se pronunciou.

– Meu nome é Charlotte. Você deve ser a namorada, ou sei á o que que ele chama isso que vocês tem...

Evelyn ficou sem resposta, ela só queria saber o que ela fazia ali.

– Não vai me dizer seu nome não?

– Ah... meu nome é Evelyn.

– Evelyn? Tabom. Escuta aqui Evelyn, eu não costumo vir nessa parte aberta da mansão então só vou dizer uma vez. Nós demônios não somos como vocês humanos. Já fomos, mas agora não somos mais, não temos nada a ver com vocês. Então, seja lá o que o Sr. Crowley está fazendo você pensar que vocês tem, acredite, não vai durar.

– Como é? –evelyn disse espantada. Ela não podia acreditar que ela estava dizendo aquilo.

– Eu sei que você deve estar apaixonada por ele, pode estar até amando ele, mas ele não é o tipo de cara que você vai querer Evelyn, eu sei disso.

– Desculpa moça, mas você não me conhece. Então não pode dizer o que eu quero ou não. – Evelyn disse, começando a ficar irritada com aquele papo.

Em um segundo, a moça estava atrás de Evelyn, fazendo-a se virar subitamente assustada.

– Escuta aqui, eu nem deveria estar te avisando mas eu estou fazendo isso para o seu bem Evelyn! – ela cochichou perto de Evelyn.

– Está fazendo o que Charlotte? – Crowley falou com sua voz firme. Ele estava no quarto.

Evelyn estava confusa com tudo aquilo. A moça, Chralotte, imediatamente foi até Crowley e se ajoelhou em sua frente, com o rosto para baixo.

– Eu já estava de saída, senhor.

– Não deveria nem estar aqui. – ele disse impiedoso.

– Sim senhor. – Charlotte disse e, se levantou indo em direção à porta.

– Charlotte?

– Sim? – ela respondeu parando em frente à porta.

– Quero conversar com você mais tarde. – Crowley disse estralando os dedos.

Dois caras grandes apareceram e seguraram Charlotte pelos dois braços. Ela ficou assustada.

– Me solte seus, idiotas!

– Podem leva-la. – Crowley estralou os dedos e eles desapareceram.

Evelyn ainda estava parada no canto de seu quarto, assistindo a tudo.

– Desculpe querida, não queria que os negócios chegasse até você. – ele comentou com um risinho.

– Quem era ela? – Evy perguntou ainda confusa com tudo.

– Digamos que nem todos os meus funcionários estão satisfeitos com o meu sistema. Isso gera alguma rebeldia às vezes, nada que eu tenha que me preocupar, muito menos você, fique tranquila.

Evelyn não sabia se devia acreditar naquilo. Ela se lembrou do que Charlotte havia dito à ela, se esquecendo do fato de que, o leitor de mentes estava bem à sua frente. Crowley esboçou uma expressão de interesse quando ela pensou naquilo.

– Então era essa baboseira que ela estava dizendo. Tenho certeza que você já tinha ouvido isso de outras duas pessoas não é mesmo? – crolwey comentou, se referindo à quando os winchesters haviam dito à Evelyn que o relacionamento entre eles não ia durar.

– Eu não entendi porque ela estava dizendo aquilo.

Crowley suspirou. Depois se dirigiu à cama de Evy e se sentou fazendo sinal para que ela viesse até ele. Evelyn foi se sentar na cama, mas ele a puxou para se sentar no colo dele. Evelyn imediatamente ficou vermelha. Ela estava se acostumando com ele, mas ela ainda sentia vergonha de algumas coisas que ele fazia. Ela se sentou e ele passou o braço ao redor de sua cintura.

– Podemos dizer que a Charlotte, é apaixonada por mim. Eu sei, quem não seria não é mesmo? – ele riu

Evelyn já imaginava aquilo e ficou com uma dose considerável de ciúmes. Crowley, ao perceber aquilo na mente dela, começou a rir.

– Não se preocupe querida, nós nunca tivemos nada e não sou interessado nela. Você é toda minha. – ele cochichou e logo após a brindou com aquele beijo que só ele sabia dar.

Evelyn fingiu esquecer tudo aquilo, mesmo ela ainda estando intrigada com o fato da moça ter ido atrás dela. Depois de conversarem mais um pouco, Crowley teve que sair, como evy imaginou. E ela novamente teria que ficar olhando para os quadros nas paredes da mansão.

~~0~~

Evelyn dormiu sozinha naquela noite. Era a primeira vez desde que ela chegara no hell, que Crowley não aparecia nem para lhe dar um beijo antes que ela dormisse. Evy se perguntava se tinha acontecido alguma coisa, mas ela se contentou em pensar que talvez ele só estivesse ocupado demais. A noite foi péssima para ela. Já fazia mais de uma semana que ela estava dormindo ali, mas pela primeira vez Evelyn realmente parou para pensar onde estava. Ela ficou com medo, não sabia o que havia além daquela mansão, que criaturas e seres horríveis poderiam entrar por uma daquelas portas e pegá-la a qualquer momento. Ela não tinha parado para pensar o que seus pais pensariam dela estar naquele lugar, faltando ao trabalho e à faculdade. Pelo que Crowley tinha dito, um de seus empregados tinha ido trancar a matrícula para ela, e outro tinha ido conversar com o seu chefe no jornal. Por um momento Evy lamentou não poder estar mais lá. Ela sentia que poderia ter um futuro brilhante como repórter, mas ela também sentia que estar com Crowley estava sendo uma oportunidade única para ela. Afinal de contas ele não era um cara comum.

Depois de muito pensar e refletir sobre sua vida, Evy conseguiu pegar no sono. Mas não por muito tempo. Em um dado momento da noite, ela jurou que pôde ouvir gritos vindo de alguma parte da mansão, mas ela não acordou então parecia que tudo era um sonho. Um sonho do qual ela não conseguia acordar. Evelyn suava e se mechia até que uma mão pousou suavemente em seu rosto. Crowley estava sentado na cama ao lado dela, e sem que ela acordasse ele ficou acariciando seu rosto fazendo “shhh”, para que ela se acalmasse. E ela se acalmou, voltando a dormir profundamente.

No outro dia, no que Evelyn contava como manhã, já que ela não tinha sol, Evy se levantou mais disposta. Ela não se lembrava muito da noite anterior. Ela nem tinha percebido que Crowley tinha estado com ela. Evy só sabia que tinha tido algum pesadelo. Então ela foi para sua exploração matinal da mansão. Passou por alguns corredores que já estavam de cor em sua mente e sem intenção, ela tentou abrir uma das portas que sempre estavam trancadas. Para sua surpresa, a porta se abriu, revelando lá embaixo, um quarto. Aquela era uma das portas que ficavam no teto. Evelyn examinou e decidiu que se pulasse na direção certa, ela poderia cair encima da cama que havia ali. Mas se pulasse na direção errada, cairia no chão e provavelmente quebraria uma perna. Ela ponderou por alguns segundos se faria aquilo mesmo e , como não havia mais nada para ela fazer ali e decidiu pular. Se preparou, mirou e foi de modo que a porta se fechasse após ela passar. Evy caiu na cama, porém com um dos pés para fora, para sua sorte ele não bateu no chão.

Ela olhou o quarto e parecia igual aos outros, então ela abriu outra porta que havia nele e que deu acesso à um corredor. Mas esse não tinha a decoração igual à dos outros. Ele era cinza e de cimento, como se não fosse rebocado. Aquilo sim era novidade para Evelyn ela estava curiosa e começou a andar por ele. Havia várias portas de ferro, todas trancadas, Evy foi conferindo uma a uma. Então ela passou por uma e pôde ouvir o que ela achou que fosse um choro vindo lá de dentro. Ela aproximou a cabeça da porta e realmente tinha alguém chorando lá dentro. Então vagarosamente ela abaixou a maçaneta da porta e empurrou, a porta se abriu. Lá dentro, sentada numa cadeira, estava Charlotte. Ela tinha vários cortes no rosto e braços, todos sagrando. Ela estava amarrada à cadeira e ao seu lado haviam algumas mesas com uns utensílios que evy imaginou que fosse para tortura. O quarto era bragunçado e sujo. Havia sangue no chão e alguns papéis. Quando Evy entrou charlote imediatamente olhou para ela. Evy ameaçou sair rapidamente.

– Não espera! Eu preciso da sua ajuda!

– Desculpe, eu não posso. – Evy disse já saindo e fechando a porta.

– Não saia! Você precisa de mim para salvar os Winschesters!

Evelyn parou na porta. Então tinha sido por isso que Charlotte tinha ido até ela no dia anterior!


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Notas finais do capítulo

Mais um capítulo terminando em suspense kkk
Espero que tenham gostado, comentem! :D
Até o proximo o/



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