Os Cinco Mestres escrita por Aria Maliva


Capítulo 2
O Dia da Simulação


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoas =D
Voltei com mais capítulo delícia pra vocês. Ficou um pouco grande, mas espero que gostem. não deixem de comenta.
Kissus :* :*



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O sol estava se pondo acima das árvores e atrás das montanhas que cercavam a Academia de Treinamento Para Guerreiros. A floresta estava escurecendo e alguns insetos começavam a ficar ativos. Por entre as árvores enormes e grossas Anne corria. Corria desesperadamente e o mais rápido que seu corpo lhe permitia. Sua vida dependia daquilo.

Ok, seria exagero dizer que sua vida dependia daquilo, mas era assim que ela deveria pensar enquanto saltava por cima das raízes grossas e se abaixava para não bater a testa nos galhos mais baixos da árvores durante a simulação de ataque.

Aquele era o Dia da Simulação, dois dias depois da sua noite com Zack (e que noite!). Os superiores montavam esse dia uma vez por mês, simulando um ataque surpresa e os guerreiros deveriam reagir. Acontece que esses dia costumavam ser sangrentos. Não havia mortes porque os guerreiros tinham a capacidade de se curar rapidamente graças ao treinamento de controle das células dos seus corpos por meio do desenvolvimento de suas essências.

Anne continuava correndo, mesmo que fosse difícil correr com uma espada na mão, o arco e flecha na outra e uma aljava cheia de flechas pendurada nas costas. Ela estava fugindo de um grupo que haviam atingido Ameya um pouco mais atrás e ela teve que deixa-la, e ao mesmo tempo estava perseguindo a garota que atirou a flecha que acertou o braço que Ameya segurava a espada e o ombro esquerdo dela. Mas nesse momento Anne estava mais concentrada em não ser atingida pela saraivada de flechas que caia a cada dois minutos ou menos.

Dessa vez foi menos.

Anne estava contando os segundos que as flechas levavam para cair enquanto corria e tentava não ficar muito afastada das árvores. Estava em quarenta e cinco segundo quando sentiu sua perna direita falhar. Os guerreiros são fisicamente superiores aos humanos em tudo: são três vezes mais fortes; três vezes mais rápidos; sua visão é tão perfeita quanto a de um gavião; sua audição era incrível e sua capacidade de cura era surpreendente. Anne ouviu um barulho agudo que feriu seus ouvidos quando ela caiu no chão e rolou até bater a cabeça em um tronco de árvore. Só depois de parar é que ela percebeu que o som que ela havia acabado de ouvir fora seu próprio grito de dor casado pela flecha enterrada em sua coxa direita. Ela amaldiçoou o filho da mãe desgraçado que havia atirado a flecha enquanto encostava as costas no tronco buscando apoio.

Ela respirava com dificuldade e seu coração batia tão rápido que quase doía mais que o ferimento em sua perna. Quase. Anne precisava se curar; precisava sair dali. Mas antes de fazer qualquer coisa ela teria que tirar a flecha dali.

A garota começou a pensar em como o corpo dos guerreiros trabalhava para se curar em apenas alguns segundos. Todos tinham uma essência, e na Academia eles aprendiam a controla-la. Com a dose de concentração certa, Anne poderia ativar sua essência e reagrupar suas células danificadas para que reconstruíssem o tecido e a carne danificada rapidamente. Mas aquilo ia doer. Ela apenas tocou a flecha e uma onda de dor se espalhou por todo o seu corpo. Anne tapou a boca com a mão para abafar o grito que lhe escapou pela garganta. Tentou mais uma vez. Doeu. Sua mão tremia. Ela seria eliminada e castigada por fraqueza. Se alguém do grupo inimigo aparecesse ela estaria ferrada. Seria tratada com crueldade, porque é isso o que acontece nas guerras: ganha-se uma desculpa para ser cruel.

Anne escutou galhos e folhas secas sendo esmagados sob os passos cuidadosos de alguém e sentiu seus olhos se arregalarem de pânico. Ela estava suando e o ferimento em sua coxa sangrava feito uma cachoeira. Ela sangraria até a morte, mas não estava preocupada com isso. Além de tudo, os Guerreiros eram imortais. A capacidade de cura rápida passava a permitir que eles voltassem à vida caso morressem, ou seja, morrer não era o problema. O problema era como ela morreria.

Ela tentou se arrastar para o outro lado do tronco, se xingando mentalmente por não ter arrancado logo a porra da flecha e saído correndo. Os passos estavam chegando mais perto e Anne ainda não havia saído do lugar. Ela poderia se fingir de morta. Poderia...

— Anne?

Anne quase desmaiou de alívio quando ouviu aquela voz. Foi como ouvir sua música favorita. A onda de alivio foi tão poderosa que ela sentiu seus ouvidos abafarem e o mundo girar rapidamente ao seu redor por um momento.

— Jovi!

A floresta agora estava escura e Anne precisou de um momento para enxergar o corpo magro e musculoso de Jovi. Ele pegou a espada que ela havia deixado cair quando foi atingida e se agachou na frente dela.

— Você está bem? — Ele perguntou com o rosto bem perto do dela, pois ele precisava sussurrar para que não fosse ouvido. Anne conseguiu ver seus olhos castanhos com cílios enormes e ficou hipnotizada pelo movimento dos seus lábios “beijáveis”.

— Eu pareço bem, seu cabeça de bigorna? — Anne sussurrou de volta, totalmente irritada com a pergunta. — Tem uma flecha na minha perna!

Ele sorriu por causa da irritação dela e covinhas se formaram em suas bochechas fazendo Anne quase esquecer de seus problemas. Quase.

— Qual é a graça? — ela sussurrou, indignada.

— Nada — ele respondeu. — É só que você fica fofa quando fica irritada.

— Ora, cale a boca!

— Shhhh — ele segurou o riso. — Sua escandalosa. Eles vão te ouvir. Precisamos sair logo antes que eles atirem de novo.

— Tem uma flecha na minha perna, querido — Anne apontou para a própria perna com cara de “dã!”.

— Vamos sair primeiro e cuidamos disso depois.

Jovi passou um dos braços de Anne por seu pescoço e se ajeitou para pegá-la no colo. O problema era que sua saia era muito curta e seus peitos estavam quase pulando para fora do corpete que lhe servia de armadura por causa da sua respiração acelerada. Jovi precisou apoiar o braço na parte logo abaixo do traseiro de Anne para não dobrar e machucar ainda mais a perna machucada. E essa pele estava exposta por conta da falta de tecido em sua saia, fazendo com que sua pele ficasse quente ao entrar em contato com a de Jovi.

Claro que ela não se importava. Afinal, aquela criatura linda e fofa, com covinhas e tudo, era um dos Cinco Mestres.

Jovi caminhou um pouco com Anne nos braços como se ela não pesasse quase nada. Ela não conseguia saber para onde estavam indo porque sua cabeça girava e ela estava ficando enjoada. Seu sangue havia manchado toda a sua meia preta e toda a sua perna doía tanto que estava dormente do joelho para baixo, como se seu corpo não fosse capaz de processar a dor completamente.

— Falta muito? — Anne perguntou, lutando para manter os olhos abertos.

— Não. — Jovi respondeu olhando para os lados para ver se havia algum sinal dos Guerreiros inimigos. — E não durma, senão você não vai conseguir se curar.

Anne sentiu-se sendo colocada em cima de algo frio. Sua mente demorou pra registrar que aquilo era uma rocha e ela se esforçou para ficar sentada enquanto Jovi se ajoelhava em sua frente.

— É o seguinte — ele falou depois de analisar o ferimento com cuidado. — Eu preciso arrancar isso. Está muito fundo então vai doer. E você não pode, em hipótese alguma, gritar. Ou nós dois vamos morrer.

— Você não é um mestre? — Anne estava tonta. Mesmo que ela pudesse gritar ela não conseguiria. — Se alguém aparecer você faz suas paradas de mestre e salva a gente.

— Se “alguém” aparecer — Jovi repetiu em tom de deboche. — Querida, se alguém aparecer não vai estar com um grupo menor do que dez pessoas. Eu poderia lutar com todos eles, mas você ia se tornar um obstáculo em algum ponto. Então vamos acabar logo com isso.

Anne procurou algo em que se segurar, mas não havia nada além da rocha sólida abaixo dela. Jovi envolveu a flecha com uma das mãos e a moveu sem querer. Anne não conseguiu segurar o barulho alto que escapou da sua boca.

— Deusa! — Jovi largou a flecha rapidamente e sussurrou irritado. — O que é que você entendeu quando eu disse “fique em silêncio”?

— Isso dói caramba!

— Mas vai ter que sair daí.

— Então arranque logo de uma vez!

Jovi segurou a flecha mais uma vez e deu um puxão firme até arrancá-la. Anne mordeu a boca para não gritar, mas de repete ela não sentia mais dor.

Jovi segurou sua nuca e puxou seu rosto para perto do dele até que seus lábios se tocaram com urgência. Ele continuou a beijá-la devagar e ela retribuiu o beijo, mesmo que estivesse fraca pela perda de sangue. Jovi deslizou a língua para a boca de Anne com delicadeza e ela seguiu seus movimentos, esquecendo-se da dor por um momento. Mas o sangue jorrava do seu ferimento com mais intensidade agora que ele estava aberto e Anne precisou parar, por mais que detestasse isso.

— Agora eu preciso que você se concentre e se cure — Jovi falou com o rosto bem perto do dela. Ele colocou a mão em sua coxa, onde o ferimento estava, causando um arrepio de dor misturado com prazer em Anne. — A simulação já está acabando.

Anne apenas assentiu e fechou os olhos para se concentrar. Jovi continuava com a mão em sua coxa e olhava para ela atentamente, esperando. Mas ela não conseguia. Estava doendo. Ela já havia se ferido gravemente antes, mas dessa vez ela já estava fraca. O Dia da Simulação havia começado as quatro da manhã — ou seja, nada de café. Todos foram obrigados a levantar da cama para atender o barulho irritante das sirenes. Precisaram se vestir no escuro e cataram suas armas antes da “invasão” começar. Anne estava acostumada com aquilo, por isso estava mais mau humorada do que qualquer outra coisa. Desde então ela passou o dia correndo e lutando; regenerando arranhões e arrastando Ameya para lá e para cá. Depois ela ficou com raiva de Ameya por ter sido ferida de forma tão estúpida. Anne a havia protegido durante o dia inteiro, e na única mísera vez em que ela virou as costas para cuidar de si mesma, Ameya levou uma flechada no braço direito. Como Anne ainda estava ocupada tentando salvar sua própria vida, Ameya precisou lutar sozinha e com o braço direito ferido. A garota que lhe acertou a flecha não demorou muito para lhe cortar a mão e o braço esquerdo e depois sair correndo. Anne matou o garoto com quem estivera lutando num acesso de raiva, tanto de Ameya quanto da garota. Ela olhou para Ameya por um instante e sabia que ela já estava morte, e, mesmo que ela fosse se curar de todos aqueles ferimentos, ela queria arrancar a cabeça daquela garota.

Ela passou o dia inteiro correndo então se curar agora estava mais do que difícil.

— Anne — Jovi parecia preocupado. Anne estava ficando mole. — Estou esperando.

Ele a sacudiu um pouco. Anne abriu os olhos por um momento, mas não conseguiu se manter acordada. Seus olhos reviraram-se nas órbitas e ela apagou.

***

Anne acordou com o corpo dolorido e um gosto ruim na boca. Sua coxa ainda doía um pouco, e ela se lembrava de tudo o que havia acontecido, mas não sabia onde estava.

Ela encarou o teto, onde havia um lustre de cristal apagado e ela agradeceu à deusa por isso. Seus olhos já estavam doendo sem claridade alguma. Ela não queria nem saber como se sentiria se a luz fosse ligada. Aos poucos ela foi assimilando tudo ao seu redor. Aquele não era seu quarto e a última pessoa com quem ela estivera havia sido Jovi. Então aquele poderia ser o quarto dele.

Anne se sentou na cama devagar e jogou o cobertor para o lado. Suas botas estava jogadas perto da porta do quarto e seu corpete estava tão folgado que ela precisou segurá-lo para manter o corpo coberto. Suas pernas também estavam nuas, pois suas meias estavam servindo de bandagem para o seu ferimento. Ela desamarrou as meias e as jogou de lado, já que estavam duras depois de terem estancado um sangramento tão forte. Não serviam mais. Ela caminhou até o banheiro e entrou. Precisava de um banho. Ela poderia fazer isso no seu quarto, mas para chegar lá, ela precisaria, atravessar o refeitório e um dos campos de treinamento, já que o quarto dos mestres ficava longe dos dormitórios comuns, e Anne não estava nem um pouco interessada em fazer isso naquele estado. Sua perna não estava mais ferida, mas estava suja de sangue seco e havia sangue embaixo de suas unhas e pedaços de pele, resultado das batalhas do dia anterior.

Ela tirou toda a roupa e entrou debaixo da água fria do chuveiro, resolvendo não lavar o cabelo por estar com preguiça. Anne saiu do banho uns poucos minutos depois e percebeu que não havia toalhas no banheiro. Saiu nua de lá no exato momento em que Jovi fechou a porta do quarto.

Jovi apenas ficou parado esperando que ela dissesse alguma coisa, mas ela também não disse nada. Só ficou lá, parada, parecendo não estar nem um pouco desconfortável por estar nua na frente dele. Jovi tentou, mas não conseguiu não olhar para o corpo dela, coberto por pequenas gostas de água que deslizavam por sua pele e formavam uma pequena poça a seus pés. Seus olhos passearam por seu cabelo negro preso em um coque frouxo e seus ombros, descendo para seus seios e seguindo por sua cintura estreita pelo uso do corpete e pela curva do seu quadril. Ele se permitiu observar até o fim e arrastou o olhar pelas pernas torneadas pelos treinos constantes e depois olhou de volta para o rosto dela que parecia segurar um sorriso.

— Não achei toalha — ela disse finalmente, para explicar a falta de roupa.

— Estavam sujas — ele respondeu. Inconscientemente, seu olhar passou do corpo dela para a cama que Anne havia deixado bagunçada, mas ele não se importava. Quando Jovi olhou para Anne novamente ela estava com um pequeno sorriso nos lábios. Ele pegou o lençol da cama e jogou para ela.

— Eu fui desclassificada? — ela perguntou apenas segurando o lençol na frente do corpo, sem necessariamente se cobrir.

— Sim. Você ganhou mais pontos do que perdeu já que matou muita gente durante a simulação, mas vai ter que passar uma semana lavando a louça junto com Ameya e mais duas garotas.

— É sério? — Anne andou, irritada, até ficar perto dele. — Ameya passou boa parte do dia à minha sombra. Certo, ela é minha amigo, mas eu não posso arrastá-la por aí e mesmo assim eu fiz isso. Ela perdeu um braço, a mão direita, foi flechada e morreu. Tudo isso no primeiro combate. Eu corri o dia todo. Lutei com umas quarenta pessoas e matei pelo menos vinte e sete.

— E — Jovi levantou um dedo enfatizando a palavra. — Foi derrubada por uma flecha na coxa. É um castigo justo.

— Afinal, o que você estava fazendo lá? Achei que os mestres não participavam das simulações.

— Claro que participamos. Vocês são divididos em cinco grupos para defender a academia. Você faz parte do grupo que defende a retaguarda, que é por onde os guerreiros mais fortes costumam entrar. Eu supervisiono o seu grupo. Mas nós ficamos em áreas diferentes dando cobertura. Cada um de nós pega uma área e nós cuidamos para que não haja muitos guerreiros feridos e entramos na luta quando fica muito feio.

— Você deixou que muitos guerreiros fossem feridos.

— Foram os guerreiros do lado inimigo — Jovi falou, indiferente. — E você não deixou ninguém passar.

— Por que você não me deixou lá? — Anne fez a pergunta que estava em sua cabeça.

Jovi pensou por um momento.

— Porque você é uma das guerreiras mais fortes que temos. Você morreria quando eles te encontrassem e ficaria na enfermaria por pelo menos uma semana, até que conseguisse se recuperar completamente. — ele chegou mais perto dela. — E eu não queria que isso acontecesse.

As palavras causaram um arrepio na nuca de Anne. Ela não chegava a ser apaixonada por Jovi, mas ela sempre quis beijá-lo; sempre quis saber o gosto que ele tinha e agora ela tinha a chance de descobrir. Anne encostou seu corpo ao de Jovi e o beijou da mesma forma que ele a tinha beijado antes. Seus dedos deslizaram por seu cabelo castanho e suas unhas roçaram sua nuca enquanto seus lábios se tocavam gentilmente. Mas a gentileza durou apenas um minuto. Jovi arrancou o lençol que separava seu corpo do de Anne e o jogou longe. Suas mãos se apertaram em volta da cintura dela e ele a puxou para mais perto de si, sentindo o corpo quente contra o seu. Anne desceu as mãos pelo peito de Jovi e começou a abrir os botões da camisa preta dele, mas logo ficou impaciente e a rasgou com violência. Jovi soltou seu cabelo e enterrou os dedos nos fios negros enquanto a encostava na parede perto da cama, deslizando as mãos por todo o seu corpo, beijando e mordendo seu pescoço, deixando marcas, apertando seus seios...

Anne puxou o cabelo de Jovi levemente quando seus lábios encontraram a pele sensível do espaço entre seus seios. Ela levantou o rosto dele para beijá-lo mais uma vez e o empurrou para a cama, fazendo-o ficar deitado por baixo dela. Anne continuou a beijá-lo e Jovi a segurou pelo quadril, mantendo seus corpos colados. As mão de Anne deslizavam de seus cabelos para seu peito e seus lábios passaram a acompanhar os movimentos, seguindo para baixo cada vez mais devagar para provocar Jovi. Anne chegou ao cós da sua calça jeans e abriu o botão e o zíper, tirando-a sem fazer cerimônia. Ela apertou as coxas musculosas e definidas de Jovi e tirou o resto da sua roupa, deslizando as unhas de volta até seu peito e voltando a ficar por cima dele, pressionando seus seios contra seu corpo. Ele a beijou com intensidade, puxando seu cabelo e mordendo seu lábio inferior. Anne apoiou as mãos no peito de Jovi e ajeitou seu corpo até que ele estivesse dentro dela. Jovi soltou um suspiro de prazer e Anne gemeu levemente enquanto começava a fazer movimentos circulares com o quadril. Jovi a segurou pela cintura e a fez se movimentar para cima e para baixo cada vez mais rápido e ela lhe obedecia sem conseguir manter os olhos abertos por conta do prazer. Ela se curvou mais um vez para beijar seu pescoço como ele havia feito com ela, sem parar de se mexer. Jovi apertou seu traseiro com força querendo que ela se movesse mais rápido e ela gemeu em seu ouvido lhe causando um arrepio de prazer. Ele passou os braços em volta do corpo de Anne e rolou na cama com um movimento rápido, fazendo-a ficar por baixo. Jovi segurou os braços dela acima da cabeça e se moveu para frente e para trás com cada vez mais rapidez e mais força, fazendo-a gemer mais alto. Anne passou as pernas em volta do quadril de Jovi e o puxou para mais perto — como se isso fosse possível — acompanhando os movimentos rápidos dele. Ela sentiu seu corpo se contrair e se contorcer de prazer quando teve um orgasmo que a fez gemer mais alto. Jovi enlouqueceu com aquele gemido e se colocou dentro dela mais forte uma última vez antes de ter seu próprio orgasmo.

Ele deitou ao lado dela, suado e ofegante, e observou o belo rosto dela se iluminar com um sorriso.

— Será que serei castigada por chegar atrasada na aula e por transar com um mestre? — ela perguntou em tom de brincadeira.

— Provavelmente sim. — ele respondeu sorrindo, fazendo as covinhas em suas bochechas parecerem.

Anne fingiu pensar por um momento.

— Acho que não ligo.

— É — Jovi sorriu maliciosamente. — Nem eu.

E ele a beijou mais uma vez.


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Notas finais do capítulo

Acabou :/
Mas não se preocupem, afinal Anne ainda não cumpriu seu castigo de ajudar Ameya a lavar a louça suja, se é que vocês me entendem ;)



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