O lado negro e o lado laranja escrita por LadyKrueger


Capítulo 4
O inesperado


Notas iniciais do capítulo

Yo minna! ^^
Desculpem pela demora pra postar cap novo T~T
Mas tá aí, espero que gostem *u*



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''Me perco nos olhos daquele, que em mim permaneceu, me encontrou, me amou e morreu, ajo caído que se foi, no abismo se afundou, com o seu profundo rancor, consigo ele me levou''

~Capítulo 4

– Como Ulquiorra ainda não voltou do mundo dos humanos?

– Lorde Aizen, quer que eu vá á sua procura? - O anjo com fortes traços no rosto e cabelo exageradamente azuis perguntou.

– Vá Grimmjow. E mande-o me encontrar imediatamente.

– Sim, senhor.

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~ Inoue

Ulquiorra, meio bobo pensar assim, mas, não seria um nome que eu daria á um anjo, se bem que, ele é bem diferente.... Aquelas doces palavras, realmente mexeram comigo, o que eu estou fazendo? Somos de mundos diferentes, temos vidas totalmente diferentes, nunca me interessei por algum garoto na vida, tudo isso que está acontecendo, não posso contar á ninguém, vou parecer a louca da história. Tenho que parar de agir por impulso, me aproximando cada vez mais assim, algo me diz que lá na frente, terei obstáculos em minha vida, tudo tem seu preço.

Antes que eu pudesse responder quaisquer palavras do Ulqui-kun, ele já havia sumido do meu quarto, aquilo me fez sentir medo.

Medo de que ele não voltasse mais.

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~ Ulquiorra

Orihime, aquela que teve coragem de me tocar, que me fez dizer coisas sem sentido, que me fez pensar duas vezes no sentido da vida, estou me arriscando de mais, não posso esquecer dos meus propósitos, vou ser punido se continuar á fazer coisas por vontade própria, logo serei descoberto e não poderei mais vê-la, acho que isso seria melhor para a segurança del-

Meus pensamentos foram interrompidos.

– ULQUIORRA! - Aquele tapa nas costas e um sorriso sarcástico logo em seguida - Por onde andou? Aizen-sama está te procurando

Barulhento como sempre, Grimmjow. O braço direito do lorde, certamente ele já notou minha saída demorada.

– Como você pode vê, já estou de volta, não precisavam se preocupar.

– Preocupar? Não é bem a palavra que eu usaria, você sabe.

– De qualquer forma, não quero incomoda-lo essa hora da noite.

– Vai pegar mal pra você, exatamente se você não incomoda-lo agora, ele não gosta de esperar.

– Acho que não tenho escolha.

Eu me virei e quando abria minha asas para ir até o lorde, Grimmjow disse algo que me paralisou.

– Sabe Ulquiorra, até que você tem bom gosto pra mulheres. - Aquele sorriso torto outra vez.

– Como sabe... ?

– Não se esqueça que sou o braço direito do Aizen-sama, não gosto muito de bisbilhotar a vida dos anjos alheios, mas acontece que as vezes o tédio parece querer me matar e vocês dois... são tão divertidos.

– Não somos uma atração. Muito menos algo para se observar e tirar divertimento disso, fica fora disso.

– Calma, não que eu vá levar isso adiante, mas, você sabe que é errado né? Salvar a vida de uma humana, o que estava pensando quando fez isso? Consequências vem com o tempo, não se esqueça.

– Não se preocupe. A partir de agora não vou ter qualquer tipo de ligação com a garota - Eu quase disse o seu nome.

– Ah, que pena. Mas ela não era seu passatempo preferido?

A raiva estava subindo, nunca tinha correspondido as piadas e provocações de Grimmjow, mas a forma em que ele a pronunciava Orihime, me dava uma certa... revolta.

– Passatempo? Não seja ridículo.

Me virei e atei minha asas e voei antes mesmo de ouvir alguma resposta, estava abatido, o medo nem seria mais pelo fato de que o lorde queria me ver e conversar sério, mas sim de que não poderia mais agir livremente, acho que é isso que eles chamam de tristeza?

Eu não sei, mas isso dói.

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~ Inoue

No resto da noite o sono não vinha, não demorou muito para o despertador se manisfestar e bater exatamente na hora em que eu devia me levantar e ir para a faculdade. Levantei sonolenta e me aprontei, me peguei cochilando na mesa do café da manhã, mas fui acordada pelo meu celular que estava vibrando com uma mensagem, era de Ishida.

'' - Inoue, bom dia! Bem... como posso dizer

está tudo bem? Não vem pra faculdade hoje?

De qualquer forma, estarei te esperando.''

Ah claro, acabei dormindo de mais, logo eu, que nunca me atrasei pra aula, em fração de segundos saí correndo para pegar o metrô, mas ainda assim, foi inevitável o atraso.

Pedi desculpas ao professor e entrei na sala de aula, impossível não notar os olhos que pareciam dizer ''logo ela chegando atrasada?'' ignorei e fui me sentar, avistei Ishida ao lado da minha cadeira vazia, ele acenou baixo, os óculos estavam desajeitados e o cabelo perfeitamente penteado, quando me sentei ele ajeitou o óculos de uma forma que realmente o deixava, atraente... Enfim, a aula passou um tanto rápido, não demorou muito até o intervalo. Me isolei em uma das últimas cadeiras do refeitório, com os pensamentos longes, não demorou muito para eles serem tomados por alguém.

Ulquiorra.

Isso vai em seguir o resto da vida? Porque estou tão arrependida? Arrependida por não ter descobrido mais sobre ele.

Alguém poem a mão no meu ombro e eu distraidamente levo um susto.

– I-Inoue-san, me desculpe, não quis assustar você.

– Ah, tudo bem... eu que to voando.

– Aconteceu alguma coisa?

– Tirando o fato de que eu fui atropelada e depois salva por um... - Ops, o que eu ia acabar de dizer!?

– Atropelada!? Mas como...

– Não se preocupe, estou bem, está vendo? - Aquela preocupação dele por mim me fez sentir melhor.

O sinal tocou e vi um rastro de decepção no rosto de Ishida, como se ele não tivesse conseguido dizer algo antes do tempo.

– Droga... Então, te vejo depois?

– Claro.

Antes de ir para o trabalho no hospital, perguntei ao professor o que eu tinha perdido e consegui recuperar o conteúdo, não posso continuar assim...

Eu estava andando sozinha para ir pra casa, como de costume, algo como uma tontura ou um sentimento estranho tomou conta de mim, estava andando sonolentamente, como se estivesse perdida, minhas pálpebras estavam pesadas, mesmo não tendo dormido direito isso não explicaria tanto peso. O vento estava se tornando cada vez mais forte, me cabelo balançava e tomava conta do meu rosto, fazendo com que a minha visão ficasse bloqueada, andei por mais alguns minutos com essa mesma sensação, estava á uma rua de casa, não havia ninguém.

Apenas um sujeito estranho e por alguns segundos pensei que não fosse humano. Estava de costas e quase o gritei para pedir ajuda, mas fiquei com receio de ser uma pessoa má.

Minhas pernas tremiam e assim deixei minha mochila cair, logo em seguida meu corpo pesou e foi impossível me manter de pé.

Uma sombra rápida, como um vulto, passou por mim. Algo forte e com uma áurea angelical e perigosa, me envolveu com seus braços em volta da minha cintura, me inclinei pra frente e pendi a cabeça, lembro de ter visto um azul turquesa, algo que passeava sobre o meu rosto, sentia seus músculos em minha volta, tinha certeza que era o Ulqui, mas se fosse, tinha algo diferente nele, antes que eu pudesse ficar totalmente inconsciente, ouvi uma voz meio que como um sussurro, firme, meio maléfica e irônica, que me deu arrepios.

– Bons sonhos, princesa.


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Notas finais do capítulo


Deixem comentários e até o próximo capítulo :3



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