Meu Irmão Meio Louco escrita por zobomafoa
Notas iniciais do capítulo
Meu primeiro capítulo. Deve existir muitos erros, por favor, não liguem ):
- Acooorda Tom, a gente vai se atrasar pro primeiro dia de aula - eu gritava loucamente para o meu irmão gêmeo.
- Ai Bill, eles nem vão reparar se eu não for... - ele resmungava.
- Tom, caralho, se você não acordar, eu jogo o Furbie pela janela! - eu estava ficando nervoso.
- MEU FURBIE?? TÁ LOUCO?? JÁ TO INDO! - ele agarrou o Furbie, o ursinho de pelúcia que ele tinha desde os 5 anos de idade, e foi pro banho.
- Tom, você vai dar banho no Furbie? AGORA? - eu batia na porta dele
- Bill, cala a boca...eu sei o que eu to fazendo! - ele disse convensido. "E eu também sei muito bem...mais uma cagada", resmunguei pra mim mesmo.
Eu esperava ele impaciente na sala, quando Tom desceu com a sua roupa...er...normal. Já vi piores.
- Bill, pra onde a gente vai mesmo? - ele me olhava confuso.
- Pra escola, seu burro! - joguei a mochila nele.
- Achei que a gente ia no parque... você sabe que lá tem roda gigante! - ele gritava, sentando no chão.
- TOM, TO SEM PACIENCIA, LEVANTA DAI! - eu puxei ele pra porta e nós fomos esperar o ônibus.
Esperamos uns cinco minutos, e entramos no ônibus. Sentamos um do lado do outro, como sempre. Depois de um certo tempo observando, o Tom sussurrou:
- Bill, tá vendo aquele menino sentado no outro banco, perto da loira? - ele falava baixo.
- Sim, Tom. - revirei os olhos.
- Então... ele é um alienígena! - ele parecia o Tarso nessas horas.
- Tom, nós já conversamos sobre isso! - eu dei uma bronca nele.
- Mas Bill, eu conheço os alienígenas! - ele gritou.
- Olha gente, o cara dos dreads fala com os aliens! Você é um deles? - um menino alto, forte, perguntou pra ele. Tom se levantou do banco, e foi andando até o menino alto, olhando para o suposto "alien".
- Tem que guardar segredo! Tá pensando o quê? Que pode sair falando DELES assim? Fica quieto! - ele olhava o fortão com cara de louco.
- Seu louco! - tenho que confessar, o fortão ficou com medo do Tom.
- O ÔNIBUS JÁ CHEGOU NA ESCOLA, PODEM DESCER! - o motorista gritou.
Descemos do ônibus e, graças a Deus, no corredor o Tom não deu trabalho. Mas em compensação na aula...
- Bill... Bill... - ele sussurrava.
- O que foi Tom? - perguntei, intediado.
- Eu vi... EU VI! - ele gritou, e a professora mandou ele ficar quieto.
- Viu o que, cabeção? - revirei os olhos.
- O seu gato, aquele lá...
- AQUELE QUE MORREU TOM? VOCÊ TEM QUE LEMBRAR DISSO TODA HORA? - dessa vez, eu que gritei.
- Ele não está morto... - Tom me olhava com cara de louco.
- Claro que está, Tom! Você dormiu com ele achando que era o Furbie, e matou ele enforcado! - bufei.
- MENTIRA! MENTIRA! PROFESSORA, O BILL FALOU QUE EU DORMI COM O GATO DELE! ISSO É UMA CALÚNIA!! - ele gritava que nem louco, de pé.
- Cala sua boca, Tommy... - eu sussurrei, em vão.
- ELE FICA ME DANDO AQUELAS BOLACHAS QUE CHAMA TRAVEKOS PRA VER SE EU VIRO GAY!!! - ele berrava, subindo em cima da mesa da professora.
- É Trakinas, porra! - eu levantei, indo em direção a ele.
- CALA A BOCA BILL, EU SEI LER MUITO BEM! - ele estava furioso.
- Da última vez que você disse isso, você estava segurando um mapa, e a gente se perdeu! - dei um tapa na cabeça dele e puxei seu braço.
- ME SOLTA, OS PÔNEIS MANDARAM, ME SOLTA AGORAAAAAAAAAAAA- ele se retorcia em meus braços.
- Tom, nós temos que conversar... - eu disse.
- Na verdade, nós três. - A diretora estava na porta.
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Comentem, xx s2