Double face escrita por Nymeria Martell


Capítulo 16
Cap. 16: Dragões existem


Notas iniciais do capítulo

"− Que criatura você é? Por que nos ajudaria? E como tem um dragão? – Pergunto avido por explicações e por alguma lógica no mundo que eu pensei ser normal."



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Lipe

Se eu não estivesse vendo com meus próprios olhos diria que é impossível.

Logo que entremos na clareira deparamos com um dragão enorme. Ele deve ter uns 10 metros de cumprimento, é negro e tem os olhos vermelhos. Eu sairia correndo, com aqueles dentes enormes, e aquelas asas assombrosas. Como pode existir dragões? Mas o dragão estava calmo, graças a uma bela moça que o domava.

A garota tinha um ar delicado e sensual, Seus cabelos ruivos caiam ondulados por suas costas, seus olhos eram verde. Estava sem maquiagem, mas sua roupa compensava. Usava um vestido cor de pérola, com um decote em V, as mangas eram feitas de renda da mesma cor e iam até os cotovelos, na cintura tinha uma fita vermelha. Abaixo o vestido caia até as panturrilhas, tinha um corte do lado direito, deixando a perna à mostra. Estava de pé descalço. Tinha uma fita vermelha enrolada por toda a perna vermelha. Ela era perfeita. Parecia uma deusa.

− Olá rapazes. Sou Melanie.

− Que criatura você é? Por que nos ajudaria? E como tem um dragão? – Pergunto avido por explicações e por alguma lógica no mundo que eu pensei ser normal.

Olho para as meninas, pelo jeito nenhuma sabe nenhuma resposta. Olho para a bela criatura.

− Sou uma fada. Fadas não deveriam ter dragões, mas acontece que Dragon me achou. Eles escolhem seus donos. – Ela olha para ele e lhe faz carinho. Vou lhes ajudar, por um preço. Mas acredito que vocês estão dispostos fazer uma troca de favores.

− O que é? – Pergunta Rick.

− Minha filha, preciso que alguém a ajude.

− Por que você não pode ajuda-la? – Pergunta Raquel, ô boca grande.

− O que eu vou pedir é muita coisa. Não posso fazer. Vocês estão comprometidos? – Ela se dirige a mim e a Rick.

Puts, fodeu.

− Quer que alguém case com ela? Olha, não vai dar não. Eu estou indo salvar minha namorada.

− Não é necessário tanto – Ela nos encara. – Ela tem uma doença. Pode morrer em breve. Foi uma maldição.

− Deixa eu adivinhar – Começa Raquel – Tem quebra-la com um beijo?

− Na verdade, ela está consciente. Mas se não conceber ela morre. A maldição requer que ela de a luz a um filho.

− Quanto tempo ela tem? – Pergunto.

− Um dia. Eu tentei de tudo. Mas a aparência dela é difícil explicar para alguém comum. Vocês já viram coisas estranhas. Acho que intenderiam. Se não a ajudarem… não levo vocês para lugar algum, e pior. Acabo os atrasando, nem queiram saber com o quê.

Rick olha pra mim, esperando que eu faça o trabalho. Mas eu esperava por ele. A coisa vai ficar feia.

− Podemos… falar a sós? – Rick pergunta gesticulando pra nós dois.

− Não. – ela puxa uma adaga e ponha na garganta da Helen. Ou decidem agora, ou ela morre.

Rick fica visivelmente desesperado, tanto que…

− Eu faço. Mas não a machuque.

− Ricardo! – Helen o repreende. – Vai me trair?

− Melhor do que você morrer… por favor, me entenda. Mesmo que não queira mais ficar comigo.

− Espera… − Diz a fada – Quero que o outro faça.

− Eu? Por que eu?

− Sei que você tem poder de cura… sinto isso em você. E se quebrar a maldição da minha filha, pode ser que a sua também quebre. Você não precisa ser igual a eles.

Os outros não entendem. Então é uma maldição. Ela, com certeza, está falando dos homens da nossa família. Sempre más.

− Eu vou.

Ninguém discorda, acho que entendem que é mais do que eles sabem que está em jogo.

Ela me conduz para o dragão.

− Vou leva-lo para ela. Amanha seus amigos já estarão nos Estados Unidos. E você os encontrará lá.

− Como saberemos se diz a verdade? – Pergunta Raquel.

− Vocês não tem escolha.

Subimos no dragão e decolamos. Quando eles não conseguem nos ouvir pergunto.

− Qual o verdadeiro motivo para ser eu?

− você é esperto, como soube que eu estava mentindo?

− Você tem um tique. Presto atenção aos mínimos detalhes. Mesmo acabando de te conhecer já sei. É mesmo da minha mãe.

− Rick é meio irmão da garota. – Ela percebe meu susto e explica – é uma loucura de viajar no tempo, você não entenderia. Existe duas dela. Estou cuidando daquela que foi apara o passado. O pai deles também foi.

− Quando irá acontecer?

− Numa sexta feira 13, lua cheia. Acho que daqui a uns dois ou três meses tem uma. Ali vai acontecer. A maioria das pessoas que tiveram influencia nesse tumulto que você está vivendo voltaram no tempo.

Depois de uma hora em silencio, chegamos a uma torre isolada. Ela me deixa na janela e não desse do dragão.

− Faça seu trabalho. Acredito que você entenderá a aparência dela. Faz parte da maldição. Se você fizer o que foi cominado, às oito horas em ponto, você acordara nos Estados Unidos. Se não cumprir, você morre, pelas minhas próprias mãos entendeu?

Aceno com a cabeça.

− E mais uma coisa. Se acharem uma pantera negra no meio de sua busca, saibam que é outra vitima de bruxaria.

Dizendo isso ela vai embora.

Viro-me para o quarto escuro. Como o sol já se pôs não a iluminação alguma, além disso, só há essa janela. Desço do batente. Ela não me disse o nome de sua filha. Fico imaginando que aparência ela deve ter para ser tão diferente. Ouço passos. Deve ser ela. Entro na escuridão e vou em direção à garota que, provavelmente, será mãe de um filho meu. Espero que Amanda entenda.


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Notas finais do capítulo

"Sinto vontade de vomitar. Preferia transar com um homem, ou aceitaria até uma velha de 80 anos, do que se quer beijar essa coisa."



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