Piper POV´s

– Ahh - minha reação ao vê-lo. Uma sensação de enjoo com felicidade e raiva subiu em mim. Sério, como assim? O que aconteceu com ele, por que até onde sei, ele estava morto!

Ele ficou de pé sobre o dragão. Usava uma camisa branca com as escritas em preto "Time do Leo", uma calça preta e um All Star também preto. Seu cabelo estava desgrenhado, mas não mudara muito em questão de comprimento. Seu cinto de ferramentas mágico estava preso no lugar de sempre. Então, ele me viu.

– Pipes - ele desceu do dragão e correu em minha direção, já de braços abertos - senti saud... - instintivamente lhe dei um murro da cara, e ele caiu no chão, e já arrependida e sem entender por que eu tinha feito aquilo, lhe abracei e lhe dei um grande beijo na bochecha. Pelos deuses, por que eu bati nele? Por que ele é louco! disse a mim mesma

– Valdez, aonde você esteve esse tempo todo? Seu idiota, nunca mais faça algo assim mocinho, nunca mais, me entendeu?

– Pipes... v-você está maravilhosa, santo Hefesto, que belezura!

Até então ninguém mais ousou se aproximar, mas então Hazel avançou em um pulo, derrubando Leo novamente.

– Leo Valdez, nunca mais me peça algo que envolva sua morte me entendeu - ela ainda estava chorando, agora provavelmente por alegria.

Depois de ser agarrado por mim, annie e Hazel, Leo recebeu grandes abraços e socos - até beijos - dos garotos, e só depois dos demais campistas. Quíron convocou uma roda ao redor da fogueira depois do jantar para que Leo contasse o que havia acontecido, mas, sem explicar, Leo pediu que a roda fosse adiantada para antes do jantar. Quíron não contestou.

– Crianças, voltem as suas tarefas diárias, deixem que o sr. Valdez descanse até a hora de nos reunirmos ao redor da fogueira - disse Quíron - hoje o jantar será adiado 30 minutos

Apesar de parecer que ia contestar, Leo se limitou a sorrir e bocejar.

Cada campista seguiu para suas atividades diárias como Quíron disse, mas Hazel, Annabeth, Percy, Frank, Jason e eu acompanhamos Leo até seu chalé.

Rachel simplesmente tinha desaparecido de perto de mim, eu a procurei por todo o acampamento, e como não a encontrei, fui até sua caverna. Rachel se tornara uma grande amiga, e eu sabia quando algo estava errado. Uma típica atitude da Rachel: fugir quando algo a intriga.

Encontrei-a olhando suas pinturas e resmungando algo sobre algo estar errado. Ela parecia não me notar, mas como não gosto de espionar, resolvi dizer...

– Oi Rachel! Está tudo bem? - por causa do transtorno de deficit de atenção, nós semideuses tendemos a falar o que pensamos, mas muitas vezes usamos isso como uma desculpa - O que está errado? - Rachel me fitou, com os olhos estreitos. Achei que fosse por eu ter entrado sem pedir então tudo que ela disse foi - Apolo! - como se fosse algo óbvio. - Preciso falar com ele. - Antes que eu perguntasse algo mais, uma concha soou por toda a colina. Era hora de ouvirmos a história de Leo.