Família de semideuses - Profecia incompleta escrita por JojoValdez


Capítulo 17
A visão


Notas iniciais do capítulo

oi genteeeeem. Desculpa a demora do capítulo, mas com fim e começo de ano nem deu tempo... Eu fiquei de cara com o tempo que fiquei sem escrever, nem lembrava o que tava acontecendo mais. É que essa semana eu tava em função de viagem e PELOS DEUSES, hoje eu molhei os pés no Mar Mediterrâneo, e mês que vem eu vou conhecer Roma e Atenas e MEUS DEUSES, que ansiedade. Mas enfim, desculpa mesmo galeriiiinha. Amo vocês, e espero que gostem... Beijooooooooooooooooooooooooooooooos



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Frank POV´s

Fui jogado no chão, junto a Calipso e Leo. Ele urrou de dor.

– Agora sim! Escravos novinhos... – disse a voz grave do monstro

– O que você fez com Hazel? – gritei

– Hazel... Aquela filha de Plutão? Ela fugiu. Não quis ser minha escrava. Ela e aquele cavalo ladrão de ouro. É uma pena, mas como não fui eu que tive o trabalho de ir busca-la...

– Mas, se não foi você, quem foi? – perguntou Leo

– Meu irmão... Pena que ele morreu...

– Hazel o matou? – perguntei

– Não, seu tolo. Eu o matei, e se não se calarem eu os mato também. Agora comecem a trabalhar. Quero que lustrem todo o meu ouro e...

– Ah, não vai dar não – disse Leo, então o monstro urrou de dor

Leo fez fogo com a mão então vimos o monstro. Se não fora ele que pegou Hazel, era gêmeo. Fiquei apavorado ao lembrar de que meu graveto estava comigo, enquanto Leo soltava fogo. O monstro ainda urrava. Só então percebi que Calipso corria ao seu redor e cravava sua espada no pé dele. Ele urrou de novo, e de novo, e mais uma vez, então eu me transformei em um tiranossauro. Era estranho, mas logo me acostumei. Percebi que era muito devagar em relação ao monstro então virei um guepardo. Veloz e com garras afiadas. Eu corri ao redor do monstro, o confundindo e o arranhando. Calipso lhe feria com a espada e Leo lhe atirava fogo. O monstro urrava, mas então ele chutou Calipso. Leo, desconcentrado, também foi atingido. No pânico, voltei a ser só o Frank de sempre. Estávamos perdidos. Então de repente, vi um vislumbre prata no céu. Vinha em nossa direção, mas eu não conseguia ver o que era. Entrou na caverna e percebi que não estávamos mais tão longe de morrer, até que percebi que era Héfia. Ela lutou bravamente com o monstro, então em uma mordida ela fez o monstro urrar, e numa outra, virar puro icor. Ela rugiu, como se falasse “bem feito” então olhou para nós. Espantado fiquei imóvel, assim como Calipso, mas Leo ia na direção dela. Héfia soltou um som como o código morse e Leo disse para subirmos.

Descemos o despenhadeiro e vimos Festus caído. Leo gritou por ele, mas ele não respondeu. Antes mesmo de pousarmos, Leo pulou e caiu no chão. Na mesma velocidade se levantou e foi até o dragão.

– Festus – ele chorava – fale comigo, amigão. Não me abandone de novo. Eu preciso de você. – nada ainda – Eu te amo! – disse ele, triste

– Festus, por favor, fique conosco – disse Calipso

Leo deitou na grama e colocou a testa sobre a cabeça de Festus. Então TIC, TIC, TIC. O código morse de Festus.

– Leo, o que ele disse? – perguntei

– Ele? Não disse nada.

– Festus, Héfia veio até aqui te salvar, e você vai deixa-la? – disse Calipso

Festus abriu os olhos na mesma hora e lambeu Leo. – eu nem sabia que ele tinha língua -. Levantou e olhou Héfia. Virou a cabeça de um lado, depois do outro, só observando-a. Héfia foi para frente e eles encostaram as testas. Festus tirou a cabeça depois de um tempo e soltou fogo, formando um coração.

– Ai, que fofos! – disse Calipso.

Leo fez fogo com a mãe e formou também um coração, então Calipso o beijou.

Montei em Festus, junto com Leo, e Calipso montou em Héfia. Eu sei que é estranho, mas eu não chegaria perto daquela coisa de prata nunca mais. Fomos rumo ao navio, que devia estar muito, mas muito longe.

Jason POV´s

– Estou preocupada com os meninos. Eles ainda não deram nenhum sinal. – disse Hazel

– Eu tenho certeza que estão chegando. – falei

– Gente, Héfia sumiu. Ontem de manhã ela ainda estava lá e... – dizia pipes

– O que? Você deixou Héfia sozinha por mais de um dia? – gritou Annabeth, desesperada

– Eu a soltei para ficar mais livre e...

– Gente, olha – gritou Percy, apontando para o céu

– O que é aquilo? – perguntou pipes

– Que mãe desnaturada, é Héfia. – disse Annabeth para pipes

– E Festus – disse Hazel

Então eles vinham chegando. Uns seis minutos depois eles pousaram no navio. Leo e Frank vinham em Festus, e Calipso em Héfia – estranho... -.

– Hazel! – gritou Frank, enquanto Hazel corria na direção dele

– Frank! Pelos deuses, achei que não fosse vê-lo nunca mais... – disse ela – Como escaparam do monstro?

– Héfia o matou... Eu sei, é vergonhoso... – respondeu Leo

– Mas e você, como escapou? – perguntou Calipso

– Arion!

– Já sabemos dessa parte, mas como ficou lá tanto tempo?

– Faz um dia e meio que voltei.

– O monstro a machucou? – perguntei

– Não. Ele só queria companhia, mas então... ele foi morto, e fui feita de prisioneira por seu irmão...

– Ele bem disse...

– Annabeth, quantos dias faltam? – perguntou Leo

– Deixe-me ver... nove dias.

– Hum, não temos esse tempo todo. Vamos aumentar a velocidade. Sonhei com a sala de maquinas, existe um turbo. Vou acioná-lo. - depois de alguns minutos Leo voltou. Nossa velocidade tinha dobrado - Annabeth, recalcule a rota. – Ela o fez

– Uau. Quatro dias, sete horas e vinte e dois minutos.

– Faremos uma parada somente em Cartagena, na Espanha. Não queremos um outro encontro com Hércules...

– Eu que o diga – disse pipes

– Eu fiz um mapa com as rotas e paradas – disse Annabeth, abrindo um cartaz e pondo sobre o chão – Primeiro Cartagena; depois Valencia; Tarragona; Girona, que não é litorânea; Marseille; Nice, que também não é litorânea; Genova; Firenzze; Roma; Napoli; Nardó; Épiro, e o resto vai ser no imprevisto mesmo. Provavelmente Atenas ou algo próximo.

– Tá legal minha sabidinha, mas agora chega, pois é hora do café da tarde – disse Percy

Comi um bolo com recheio e cobertura de cereja. Piper Pegou sua panqueca e fez aviãozinho comigo – com colher ainda por cima -. Pior, foi bem legal.

Depois que Leo e Calipso se deitaram no chão e dormiram, Hazel foi para o quarto de Frank ver como ele estava. Acho que ela dormiu. Pelo menos assim espero...

Fui olhar na tabela de vigia que foi feita por Annabeth, Piper e Hazel para quando os garotos voltassem. Eram horários novos. Das dez à uma, Piper e eu. Da uma às quatro, Hazel e Frank. Das quatro as sete, Percy e Annabeth. E das sete as dez, Leo e Calipso. Eram três horas para cada casa, assim sendo menos cansativo. Ficamos conversando com Percy e Annabeth até que eles foram para o quarto e ficamos sozinhos. Piper pegou Katoptris e a desembainhou. Vimos juntos, nós oito em um circulo, todos de costas para dentro. Espadas e facas empunhadas, roupas em trapos, sangue escorrendo por todos nós. Não consegui ver o que nos atacava, mas devia ser poderoso, pois o estrago era grande. Piper jogou a adaga para longe, interrompendo a visão.

– De novo não. Mas que merda. Não podemos ter paz? – gritava ela

Foi tão alto que Leo e Calipso acordaram. Eles me olharam e fiz sinal para que saíssem.

– Pipes, acalme-se, eu estou aqui, e sempre estarei. Te protegerei, não importa o que aconteça...

Depois que fui buscar a adaga, pipes a guardou, e assim fomos fazer a vigia. Eu só queria saber o que se passava em cada quarto...


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Notas finais do capítulo

GENTE, só um recado: a série Pegasus é muuuuuuuuuuuuuuuito boa! para quem procura um livro para ler, É UMA ÓTIMA IDEIA, FLW... Beijocas do Poseidon.
Alias, eu taquei uma pedra no mediterrâneo e pedi uma prova que Poseidon existe. Pedi algo como um P gigante na areia e que logo fosse apagado ou coisa assim, mas dai eu vi um negócio, tipo uma concha comprida, toda branca. Eu virei esse treco e tinha a letra P, só que em fonte grega, como na capa do Percy Jackson... Dai eu vi, e tava escrito mais algumas letras nessa fonte, como se fossem raspadas, mas dai uma onda veio e levou embora...
Depois, mesmo sabendo que ali não tinha água viva, eu pedi p uma encostar em mim e eu não ser queimada. Três passos depois eu vi uma água viva, mas dai começou a minar o chão e eu sai de perto. To começando acreditar mais em deuses gregos... Beijos mitológicos para vocês...