Star Wars - Anarchy (Livro 1) escrita por Coelho Samurai


Capítulo 1
Há muito tempo, numa galáxia muito, muito distante




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No espaço próximo à Naboo está uma nave imperial, de modelo simples e eficiente, que acaba de sair do tal planeta depois de recolher impostos para fortalecer a sede do Império, a Estrela da Morte, reconstruída depois de tantos anos. A nave tem espaço para aproximadamente 20 tripulantes, entre eles, 2 pilotos, um comandante e 17 soldados stormtroopers operacionais, com a simples e importante função de manter a nave funcionando.

Próximo dali está a Aziz Ondur, uma nave operacional que no momento se encontra em modo de camuflagem. Nela, estão uma equipe muito bem treinada de ninguém mais, ninguém menos, que piratas intergalácticos, que estão prestes a roubar todo o dinheiro coletado pelos imperiais, e devolvê-los ao seu verdadeiro dono, os cidadãos de Naboo, e é claro, pegar um pouco do dinheiro para si mesmos.

AZIZ ONDUR

Dentro da nave, o capitão, Mack, comanda sua equipe para realizarem o grande assalto.

– Senhoras e senhores, eu irei agora fazer a chamada oral para garantir que todos estejam presentes neste grande feito. – Ele caminha de um lado para o outro do saguão da nave, perto da escotilha, na sala de comandos. – Bohr-53P?

– Sim, capitão – Um androide de batalha equipado com blasters de alta precisão.

– Todd? – Pergunta o capitão.

– Sim, capitão. – Um Ewok de 80 centímetros de altura, porém, especialista em lutas com armas brancas a muito ágil, além de muito inteligente, o suficiente para aprender novos idiomas.

– Maurice?

– Sim, capitão – Um alienígena de Tatooine, medindo dois metros de altura. Costumava ser um escravo, até que foi liberto por Mack e recrutado para a equipe.

– Carl?

– Sim, capitão. – Um humano com o dom da imortalidade, ex-soldado da velha república, derrotada a muitas eras.

– Bonnie?

– Sim, capitão. – Filha de um grande empresário em Coruscant, seu pai vendia armas para o império, ela fugiu de casa e aderiu à pirataria. O Capitão volta a discursar.

– Estão todos aqui. Carl coloque no automático, por favor. – Sim senhor – Vamos nos aproximar com calma e cair matando em cima desses imperiais filhos da mãe, que não passam de idiotas que ainda seguem a ideologia imaginária de um falecido velho e seu falecido aprendiz asmático que gostava de enforcar as pessoas. Vamos devolver ao povo de Naboo o que pertence a eles por direito.

– ISSO! – Todos gritam em uníssono.

A Aziz Ondur se aproxima com cautela da nave imperial, e encosta na borda de passagem.

– Comandante, alguma coisa encostou-se à lateral de nossa nave, mas o computador não sabe dizer o que pode se...-- BOOOM. Uma bomba explode, ela é pequena o bastante para abrir uma passagem na outra nave, a equipe entra, e Mack, empunha seu sabre de luz de duas lâminas, uma com cristal negro, e a outra com cristal branco.

– Atacar! - ele grita.

Cinco stormtrooper aparecem no corredor, atirando.

– Tomem o outro lado, eu cuido desses aqui – Disse Mack, usando o sabre para desviar os tiros dos blasters.

– Sim, capitão. Vamos! – Disse Bohr.

Mack arrasta a ponta negra do sabe no piso, e usando a Força, ele derruba dois soldados, mata os outros três com apenas um golpe. Ele liga o rádio.

– Mack para Bohr, na escuta?

– Afirmativo capitão.

– Os inimigos caíram, avançar para o saguão principal.

– Afirmativo.

– Câmbio e desligo. CLIC

Mack faz um buraco na parede e entra em uma sala de repouso, com 10 soldados stormtroopers armados.

–... Mas que droga – Sussurra ele para si mesmo.

– Atirem!!. – Gritou um deles.

Começa então um tiroteio.

OUTRO LADO DA NAVE

Bonnibel para de andar.

– Vocês ouviram isso? – Pergunta ela para os companheiros – São tiros, o capitão deve estar com problemas.

– Por que está preocupada? – Pergunta Todd – Ele é um dos únicos seres na galáxia que ainda possuem o dom da Força, nada poderia detê-lo.

– Concordo com ele, Bonnie – Diz Maurice – Devemos continuar, o capitão pode se cuidar sem nós. Vamos andando.

MACK

O tiroteio continua, mas Mack consegue se defender com seu sabre, um soldado exclama:

– Eu pensei que jedis estivessem extintos, olho só esse cara.

– Eu... Não... Sou... Um Jedi. – Grita Mack enquanto mata todos os soldados com muita sutileza e facilidade. Deixa apenas um vivo. – Jedis estão extintos, eu sou a escória da Força. – Diz ele executando o último soldado. – Mack para Bohr, na escuta?

– Afirmativo capitão. Bonnie ouviu tiros, o senhor esteve encrencado?

– Estou bem, Bohr, não se preocupe comigo, já enfrentaram alguém aí nesse lado?

– Creio que a tropa inteira esteja morta, Capitão.

– Ótimo, avançar para o saguão.

– Afirmativo.

– Câmbio e desligo. CLIC

Mack chuta a porta e encontra os companheiros de equipe do outro lado da sala, o comandante da nave está sentado em sua cadeira, com expressão de horror.

– Por favor, não me machuquem, sou apenas um oficial, eu só recebo ordens.

– Claro que sim, e também dá as ordens, do tipo: “Pague os impostos ou te mataremos”, não é mesmo? – Disse Mack com ironia.

– É o protocolo imperial, devemos agir com força bruta pra quem não cooperar com a cobrança dos impostos.

– Deixe-me adivinhar, Comandante. O dinheiro arrecadado dos planetas, é usado para a manutenção do seu satélite, e vocês o usam pra explodir o planeta que doou, estou correto?

– Não, nunca mais explodimos nenhum planeta.

– Não explica as partículas de poeira encontradas no setor Gama. – Explica Bohr.

– Obrigado Bohr, é sempre uma honra contar com sua inteligência. – Diz Mack, sorrindo para o Comandante da nave.

– Você... Esse sabre, que cores são essas? Quais cristais são esses?

– Obsidiana e diamante, muito bonitos, não?

– Você é um Jedi.

– Oh, um Jedi poderia fazer isso? – Ele agarra o pescoço do Comandante usando a Força. – Até eu sei, isso é da educação Sith.

– Mas você... Ahh... Não é um Sith, ou... Ahh... É?

– O quê? Claro que não. Tenho nojo de vocês imperiais, escravos de pálidos encapuzados que só sabem matar e roubar. Incentivando o ódio e a destruição.

– Ahg... AAH,... Por favor... Ahhg.

De repente, Mack começa a ouvir ruídos, um som estranho surge em sua mente, como uma voz.

– <>.

– Calados. – Exclama Mack.

– Ninguém disse nada, capitão. – Afirma Maurice.

– <>

– Parem de falar comigo. Quem está fazendo isso? – “Essa voz, eu conheço essa voz, já ouvi antes, mas não me lembro de onde, ou quando.” Pensou Mack.

– Do que está falando capitão?

Com as pupilas dilatas, ele respira fundo, e as vozes somem.

– Solte-o Mack – Diz Bonnibel.

Mack solta o pescoço do Comandante, mas ainda o mantem preso contra a parede.

– Cof... cof... Você pode até não ser um Jedi, garoto. Mas conheço um dominador da Força quando eu vejo um. Deve ser o provavelmente o último.

– Peguem o dinheiro e vamos embora.

Alguns dias depois, o dinheiro estava entregue a Naboo e a equipe estava na nave, descansando. No meio da noite, o relógio marca 3h15 da madrugada.

– Acorde.

Mas Mack continua dormindo.

– Acorde, Mack.

Ele abre lentamente os olhos, e vislumbra um espectro a sua frente, ele empunha seu sabre de luz.

– Quem é você?

– Acalme-se garoto, está tudo bem, eu sou um amigo.

– Apenas eu posso te ver?

– Sim, apenas você, por enquanto.

– Quem é você? Responda.

– Eu sou um velho amigo, sou membro de sua árvore genealógica, costumava ser um dos seres mais poderosos da galáxia, onde tudo vivia em paz, até o império retornar.

– Minha árvore genealógica?

– Exatamente Mack, eu sou parente, quatorze gerações antes de você. Meu nome... É Luke Skywalker.


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