O quarto de paredes roxas e decoração jovial estava escuro devido as cortinas fechadas, apesar do sol que brilhava do lado de fora naquela manhã quente de setembro. Passos atrevidos podiam ser ouvidos no piso encerado e ocasionais risadas infantis acompanhavam conforme o dono deles corria pelo quarto. Bella, em seu sono leve, despertou para o barulho e gemeu quando percebeu o que era. Ou melhor, quem era. Levantando o tapa olho decorativo para sua testa, a adolescente encontrou o menino pequeno de brilhantes olhos castanhos com diversão nadando neles, o sorriso sapeca com covinhas e o cabelo loiro desgrenhado. E ele parecia rir da cara de desgosto da irmã e dos fios escuros revoltos apontando para todos os lados, sua irmã era apenas a pessoa mais engraçada quando acordava. Diferente de seu irmão mais velho, o pequeno menino não se atrevia acordar ele porque ele sabia que estaria em apuros com Nate. Ele também ficava em apuros com Bella, mas a cara irritada dela era simplesmente engraçada demais para se perder.

Bella, por outro lado, estava de fato carrancuda. Ela morria de amores por seu irmãozinho, mas ela odiava ser acordada tão cedo. Inferno, nem mesmo em seu aniversário?

— Eliiii... — ela choramingou.

— É hora de acordar, Bella. — o garotinho gritou perto demais para o gosto de Bella.

Ela fez uma careta e afundou o rosto no travesseiro outra vez.

— Eli, regule o volume do aparelho, você está gritando.

— Mamãe já regulou essa manhã. Anda, o sol já nasceu. Vamos, Déda está fazendo panquecas.

Bella gemeu quando sentiu seu braço ser puxado para fora da cama, Eli depositava o máximo de força que seu pequeno corpo de cinco anos conseguia. E ele não desistia fácil.

— Ok, ok, pequeno monstro. Me dê alguns minutos e eu ficarei pronta.

— Yay! — Eli gritou e deu um salto, correndo para fora do quarto.

— Não corra nas- — Bella foi interrompida quando sua porta bateu com um barulho alto, fazendo a garota apertar os olhos e encolher os ombros — ... escadas.

Depois de escovar os dentes, lavar o rosto e organizar do melhor jeito que podia seus fios revoltos, Bella desceu as escadas praticamente se arrastando e demonstrando toda sua insatisfação por ter sido acordada. "Eu odeio manhãs" ela pensou com um suspiro. Ela podia sentir o delicioso cheiro das panquecas inundarem a casa e ela foi recebida pela mesa da cozinha composta por um maravilhoso café da manhã e seus dois irmãos mais novos competindo pelo controle da TV no balcão.

— Meninos, já chega! — Finn tomou as rédeas e pegou o controle ele mesmo, depositando ao lado dele enquanto terminava de cozinhar. — Hey, olha quem acordou. Dezesseis anos! — ele sorriu, colocando as mãos para o alto com uma espátula.

— Bom dia, pessoal.

— Bom dia, princesa. — Finn limpou as mãos em um pano de prato e se aproximou da filha, abraçando-a apertado e depositando vários beijos no topo de sua cabeça — Feliz aniversário, Boo.

— Obrigada, papai.

— Bella, feliz aniversário! — Eli gritou de seu lugar na mesa e Bella fez uma careta.

— O aparelho dele está ajustado? Ele está um pouco alto esta manhã.

Finn riu e bagunçou o cabelo de sua filha.

— Esse é só Eli sendo Eli. — brincou e voltou para suas panquecas.

Bella sorriu de volta para seu pai e voltou sua atenção para o garoto na mesa, indo até ele e bagunçando as madeixas claras, ganhando um enorme sorriso de covinhas em troca.

Elijah era um menino adorável de cinco anos muito especial. Ele era levado, espoleta, tinha muita energia e era muito inteligente. Quando ele tinha pouco mais de um ano de idade havia adquirido o vírus do sarampo, uma doença comum na infância. Porém, infelizmente, a doença deixou sequelas no menino, que foi descoberta quando ele fez dois anos e tinha atraso na fala e parecia não se incomodar com ruídos altos, assim como pedia para colocarem seus desenhos animados em volumes elevados. Foi então que uma visita ao pediatra trouxe o diagnóstico de deficiência auditiva neurossensorial. Hoje ele usava um aparelho em cada orelha e isso não o impedia em nada de ser o garotinho sapeca que gostava de correr e andar de bicicleta e ter um amor doentio por Star Wars, assim como o irmão Connor.

— Muita obrigada, Eli Bear.

Connor estava atualmente meio emburrado em sua cadeira porque havia perdido a luta pelo controle da TV. Ora essa, era hora dos desenhos! Mas não, tinha que ser o bebê Elijah para atrapalhar seus planos. Bella olhou para seu irmãozinho de sete anos e sorriu, se abaixando para estalar um barulhento e molhado beijo na bochecha.

— Bella! — ele choramingou franzindo o nariz sardento e esfregando a bochecha.

— Bom dia, Conie Con.

— Ugh! Não me chame mais assim!

— Ei, ei, ei. Parece que temos um mal-humorado para o café da manhã hoje. — Finn se intrometeu trazendo o prato com as panquecas para a mesa.

— Eu não estou mal-humorado! — Connor elevou a voz e cruzou os braços.

— Ei, primeiro abaixe o tom de voz. Você não quer se sentar para comer com seu pequeno traseiro em chamas. — Finn disse com um tom de aviso.

— Desculpa, Déda. — ele descruzou os braços e abaixou a cabeça.

— Obrigado. Agora sem mais brigas ou gritos, é hora do café da manhã.

— Onde está a mamãe e Nate? — a garota questionou enquanto ocupava uma cadeira.

— Seu irmão está fazendo o que ele mais gosta na vida, dormindo. E sua mãe estará aqui em... — ele checou o relógio de parede — qualquer hora.

Bella franziu o cenho, mas deu de ombros. Como se fosse combinado, Nate apareceu na cozinha com a cara mais derrotada do mundo - consequência de ter literalmente acabado de acordar - cinco minutos depois, ao mesmo tempo que Rachel entrava pela porta e se dirigia para a cozinha encontrar a família. Ela cumprimentou cada filho com um beijo na cabeça e na vez de Bella ela fez a garota se levantar e lhe dar um abraço apertado.

— Meu bebê está fazendo dezesseis anos. — ela falou numa voz dramática — Oh, meu Deus. Estou tão velha! E já está mais alta que eu.

— Amor, isso não é muito difícil, não acha? Quero dizer, você não é a pessoa mais al- — Finn foi interrompido por um olhar mortal da esposa, junto com uma erguida de sobrancelha que o fez se encolher. Ninguém se atrevia a ignorar a levantada de sobrancelha. Todos sabiam melhor do que isso.

— Silêncio agora. Hora do café da manhã especial de aniversário.

Todos se sentaram e na frente de Bella foi posto um prato com três panquecas empilhadas, mel e uma vela roxa. A família cantou as felicitações e Bella foi presenteada com seu irmãozinho pulando em seu colo e lhe dando um estalado beijo na bochecha, a fazendo sorrir largamente e apertá-lo em seus braços.

Quando Elijah havia ficado doente, Bella fora , de todos os irmãos, a que ficou mais próxima dele. Mesmo o sarampo sendo uma doença contagiosa, todos na casa estavam vacinados, e como Eli era só um bebê Bella havia ajudado muito a mãe a cuidar dele. Ela tinha apenas doze anos mas era super cuidadosa e atenciosa, muitas vezes impedindo que o garotinho esfregasse as manchinhas pelo corpo e o acalmando com músicas quando ele chorava. Desde pequena ela tinha o talento para a música, para orgulho e satisfação de Rachel, e as aulas de canto e violão eram sagradas para a menina. Ela até já havia composto nessa época. Hoje, aos dezesseis, ela tinha um caderno de músicas de sua autoria.

— Eu te amo, Bella. — Eli murmurou, deitando a cabeça no ombro da irmã e passando os bracinhos pelo pescoço dela.

— Eu também te amo, Eli Bear. Muito muito muito muito.

...

— Eu só quero tudo pronto até as oito, Kurt. É pedir muito? — Rachel exasperou para o telefone apoiado entre sua orelha e seu ombro.

— Eu sei, Rach. Eu estou em contato com o pessoal do salão desde às seis da manhã. — Kurt explicou, soltando um suspiro — Vai dar tudo certo, okay? Se preocupe apenas em não deixar Bella saber.

— Ok, eu vou me acalmar.

— Obrigado.

— Mamãe. — Elijah entrou no quarto dos pais naquele momento, chamando por Rachel com o rosto triste.

— Kurt, eu te ligo daqui a pouco. Sim, me mantenha informada. Beijos, até. — ela enfim desligou o celular e encarou seu filho mais novo — Não precisa gritar, querido. Você está tendo problemas com o aparelho? — o menino balançou a cabeça negando e esfregou um olho com as costas da mão — Então qual o problema?

— Nate disse que agora que a Bella tá fazendo dezesseis anos, ela não vai mais querer brincar comigo. — o menino disse com a voz amuada e estendeu os braços para ser pego.

Rachel fez o que ele pediu e o acomodou em seu colo antes de fazê-lo encará-la.

— Quando ele disse isso?

O menino deu de ombros.

— Mamãe, eu não quero que a Bella faça dezesseis anos. Eu quero ela para brincar comigo.

Rachel sorriu e puxou a cabeça do filho para seu peito, acariciando suas costas suavemente e balançando para frente e para trás para acalma-lo.

— Eu prometo que vou conversar com Nate. Mas agora, mocinho, sua irmã não irá parar de brincar ou ficar com você. Você sabe que é só você pedir que Bella lê, canta ou cuida de você. Ela te ama, meu amor, ela nunca vai deixá-lo.

— Mas o Nate disse-

— Eu vou falar com ele, querido. Você não tem que se preocupar com isso.

— Promete? — ele balbuciou esfregando o rosto na camiseta de Rachel.

— Prometo, bebê. A mamãe promete. — ela beijou o topo da cabeça do filho e o abraçou mais apertado.

Eles ficaram assim por um tempo até que ouviram uma batida leve na porta e a cabeça de Bella surgiu pela fresta.

— Eli? Eu estava procurando por você. Não quer mais brincar com os sabres de luz?

Elijah levantou a cabeça encarando a mãe e Rachel sorriu para o menino, como se confirmasse o que ela havia dito minutos antes. Eli abriu um sorriso também e olhou para a irmã.

— Você ainda quer brincar, Bella?

— Ué, mas é claro! Eu sempre vou querer brincar com você, Eli Bear.

Rachel sorriu para o amor de seus filhos e deixou que Eli descesse de seu colo e fosse até a irmã, que o levantou nos braços e saiu com ele para o outro quarto no corredor. Agora ela tinha a missão de ter uma conversinha com o senhor Nathan Hudson.

...

— Rach, tem certeza que ela não desconfia de nada? — Kurt perguntou à amiga.

Eles estavam no salão de festa. A equipe de organização só finalizava os detalhes da decoração, o buffet já estava arrumado assim como os espaços para os convidados, luzes e pista de dança. Havia também um palco com uma mesa de DJ e um telão. O tema da festa era "Bella in Wonderland" e tudo estava em cores escuras, assim como as luzes que iluminariam o espaço durante a festa. O bolo era uma torre decorada nas cores preta e branca com tons de vermelho e uma vela enorme no topo. Na entrada um arco de bolas pretas, vermelhas e brancas recepcionava os convidados e ao lado da entrada um quadro emoldurado com uma foto da aniversariante.

— Sim, Kurt. Ela pensa que vai sair com as amigas para comemorar em um restaurante. Ela está atualmente na casa de Emily e as meninas vão trazê-la mais tarde. — Rachel falou enquanto olhava algo em seu iPhone — Eu preciso ir para casa agora. Finn não vai conseguir deixar os meninos prontos sozinho.

— Ok. Acho que vou também. Blaine me mandou mensagem de texto que Mason não está se sentindo muito bem.

— Oh, o que será isso?

— Eu não sei. Talvez tenha a ver com a quantidade de porcaria que esse menino comeu ontem. Eu vou resolver já já. Nos vemos mais tarde.

Bella, Emily e mais duas amigas riam alto no quarto de Emily enquanto se aprontavam para sair. As três meninas, Emily, Kylie e Donna, sabiam que deveriam levar Bella até o local da festa, mas para aniversariante era um simples jantar entre amigos.

Bella usava uma saia preta justa ao corpo na altura dos joelhos, um top preto com duas fitas cruzadas sobre o estômago de fora e sandálias de salto. Seus cabelos estavam ondulados caindo sobre as costas e a maquiagem era leve nos olhos com a boca pintada de um batom vermelho. Ela aprovou seu look em frente ao espelho e sorriu.

— Uau. Você tá linda. — comentou Emily, parando de pintar seu olho para olhar a melhor amiga.

— Sim, arrasando. — concordou Kylie.

— Linda eu já sou, queridas. — Bella se gabou, fechando os olhos e franzindo os lábios em um bico em uma pose.

— E humilde também. — Donna revirou os olhos, pondo seus brincos.

Uma batida na porta interrompeu as meninas.

— Garotas, já são mais de oito horas. Que horas vocês pretendem sair? — a voz da mãe de Emily soou atrás da porta.

— Já estamos indo, mãe. — Emily gritou de volta.

Distraidamente, Emily checou seu celular e viu que havia uma mensagem de Rachel dizendo que elas já estavam liberadas para ir. As quatro meninas se acomodaram no carro de Emily e a garota de cabelos ruivos dirigiu para o local da festa. Bella franziu as sobrancelhas em confusão e encarou Emily sentada ao seu lado no carro.

— O que diabos é isso?

A garota deu de ombros.

— Esse é o endereço da nossa reserva. Vamos entrar.

Elas seguiram para dentro e Bella parou em seus trilhos quando se deu conta.

— Oh, meu Deus! — ela cobriu a boca e arregalou os olhos quando viu sua foto na entrada e o arco de bolas. Pisando para dentro do salão, todo mundo começou a gritar e aplaudir.

— SURPRESA!

Bella estava paralisada no chão e não conseguia reagir. Todos os milhares de olhos estavam nela e ela só despertou do transe quando braços agarraram seu quadril.

— Oi, Bella! — a menina abaixou o olhar para o par de olhos castanhos que lhe encaravam brilhantes.

— Hey, Eli Bear. Isso tudo é pra mim?

— Sim, sua boba. É uma surpresa. — Elijah repetiu alegre o que ele havia escutado durante todo aquele dia. Ele havia prometido ao Déda e a mamãe que não diria nada.

— Querida. — Rachel chamou a filha e se aproximou para envolvê-la em seus braços, Elijah entre as duas — Feliz aniversário, meu amor.

— Uau, mamãe. Eu estou tão surpresa. Eu não imaginava. — Bella falava deslumbrada, ainda olhando ao redor.

— Essa era a intenção. — Finn brincou e tomou a menina em seus braços — Feliz aniversário, Boo. Sua mãe e eu esperamos que se divirta e aproveite sua festa.

— Tá brincando? Eu AMEI, Déda.

Finn sorriu para como a menina se referiu à ele e beijou sua cabeça antes de liberá-la para cumprimentar os convidados. Estavam toda sua família e amigos, até mesmo os de escola que ela nem imaginava que estariam ali. Com um olhar para Emily ela soube quem havia cuidado daquela parte.

— Até você, Bailey? E não me contou? — Bella fingia estar brava com a menina quando foi cumprimentá-la.

Bailey, uma jovem que florescia em seus quase quinze anos de vida, sorriu abertamente.

— Isso é o conceito de surpresa. E sua mãe e tio Kurt me matariam.

Bella riu e abraçou a menina. Nate se aproximou das duas e chamou a atenção da irmã.

— Eu pensei que você estivesse comigo nessa, irmãozão.

— E perder sua cara de espanto? Foi impagável! — o garoto ria alto — Achei que você desmaiaria.

Bella revirou os olhos.

— Idiota. — ela bateu de leve no braço dele e depois o abraçou — Onde está tio Kurt? Preciso agradecê-lo.

— A última vez que o vi ele estava dando esporro no Mason.

— Novidade.

A menina saiu de perto do irmão e foi a procura de seu tio. Ele estava de fato brigando com um de seus gêmeos de quinze anos, que aparentemente estava atacando a mesa de doces.

— Hey, tio Kurt.

— Essa conversa não terminou. — Kurt ralhou com o filho e se virou sorrindo para Bella — Hey, aniversariante. Então, o que achou?

— Maravilhoso. Eu amei o tema e as cores e tudo. O bolo é perfeito.

— Que bom que gostou, pequena. — ele a abraçou apertado. Quando foi que aquelas crianças cresceram?

— Mase está dando dor de cabeça?

— Ah, querida. Ele é teimoso. Passou mal o dia inteiro do estômago e está atacando tudo que vê pela frente. — Kurt balançou a cabeça e Bella riu.

— Ele não muda. — Kurt bufou frustrado — De qualquer forma, eu só queria agradecer. Você e a mamãe fizeram um trabalho incrível. Estou tão feliz.

— Oh, pequena. Nós é que agradecemos ter você aqui conosco.

Bella sorriu e foi cumprimentar os amigos de seus pais. Quinn a abraçou fortemente como Rachel tinha feito, o sentimento maternal com Bella era quase o mesmo´para com suas próprias filhas. Até mesmo Brooklyn a abraçou e beijou seu rosto estaladamente, fazendo Bella rir. Noah ergueu a menina no ar e a fez gritar quando ele girou. Santana e Brittany a beijaram e felicitaram e Jayden deu um tímido "feliz aniversário". Ele estava numa fase complicada com as garotas.

O grupo de amigos de Rachel e Finn sentados juntos tiveram que tapar os ouvidos quando Beth abraçou Bella. Ela soltou um grito agudo e agarrou a menina pelo pescoço, enquanto elas pulavam juntas. Noah balançou a cabeça para sua primogênita e Brooklyn, sem nenhuma cerimônia, pediu que a irmã calasse a boca. Tão doce.

A festa rolava animada. O DJ controlava toda a música e um bando de adolescentes balançavam o corpo na pista de dança. Bella ria com seus amigos e fazia um sorriso gigantesco surgir nos rostos de Rachel e Finn, orgulhosos da jovem mulher incrível que ela estava se tornando. Em certa altura, Finn subiu ao palco, sussurrou algo para o DJ e chamou a atenção de todos.

— Bem, olá. — ele falou ao microfone — Hoje é um dia especial em nossas vidas e eu estou imensamente feliz e orgulhoso da bela garota que eu contribui para vir ao mundo, e que essa noite dá mais uma vez o ar de sua graça com mais um ano de vida. Dezesseis anos. Passou tão rápido, eu lembro da primeira vez que Bella segurou meu dedo, e ela não tinha nem um dia de vida ainda. — todo mundo riu — Boo, eu entendo se você achar que isso é um mico aqui na frente de todos os seus amigos, mas eu não posso evitar. Essa vai para você.

Daddy's little girl paints the world with her magic wand
Daddy's little child breathes new life to the morning time for me
Though we're apart, her thoughts follow me

When I come home, Bella smiles with the dawn
Bella smiles, and she radiates the glow around her halo
When she plays, Bella smiles
On a summer day, Bella smiles
A new day, Bella smiles

Daddy's little girl ties a ribbon around my heart
Daddy's little child waves goodbye to the ocean tide that sweeps me
Though we're apart, she's a part of me

When I come home, Bella smiles with the dawn
Bella smiles and she radiates the glow around her halo
When she plays, Bella smiles
On a summer day, Bella smiles
A new day, Bella smiles

When the days have gone grey,
Nothing's wrong when Bella smiles...

Bella, assim como Rachel e outras mulheres presentes, estavam em lágrimas com a canção cantada perfeitamente por Finn. Ela dizia tanto e Bella sentia seu coração bater fortemente contra seu peito. A menina não hesitou em correr para os braços do seu herói ao final da música, Finn a ergueu do chão e escondeu o rosto emocionado no cabelo escuro da filha.

— Obrigada, Déda. Eu amei a canção, foi tão lindo. Você quem escreveu?

— Sim, Boo. Totalmente para você.

— E só para você saber... — ela falou na orelha dele — Eu não acho isso um mico.

Finn abriu um largo sorriso e a abraçou novamente. Logo o telão foi ligado e uma coletânea de vídeos e imagens passaram desde o nascimento de Bella até os dias de hoje. "Awn's" foram ouvidos quando todos viram um pequeno Nate sentado na cama dos pais segurando uma Bella recém nascida, que havia nascido em casa através do parto humanizado. O garotinho sorria para a câmera que estava filmando os dois quando a voz de Finn soou.

"— O nome dela é Isabella."

"— Não, Déda. O nome dela é irmã."

Todo mundo caiu na gargalhada e Bella e Nate trocaram um olhar brincalhão. Mais vídeos caseiros foram rolando e as fotos tinham como canção de fundo a letra de "Never Grow Up" de Taylor Swift. No fim da apresentação todos aplaudiram e alguns secaram os olhos. Bella foi então levada para a mesa do bolo e todos cantaram parabéns em sintonia.

— Obrigada, pessoal. Eu amo todos vocês. — Bella disse ao microfone, todos em volta gritaram e assobiaram.

Melhor Sweet 16 de todos!