Genderswap escrita por Anna Hiddleston


Capítulo 1
Genderswap


Notas iniciais do capítulo

Para as meninas do Sherlollies. ♥
Pequenininha, e legal.
;)

Tomara que vocês gostem.
Boa leitura.
(Acrescentei algumas coisas depois de ver as novas fotos do Benny :) )



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/565860/chapter/1

Como em um filme, o homem passou correndo e a puxou pela mão e ela o seguiu sem ter nenhuma outra escolha.

-Corra! Corra! – Ele gritou.

Milhares de meninas enlouquecidas corriam em sua direção, algumas com máquinas fotográficas e celulares. Gritando “SHERLOCK, SHERLOOOOOCK”

Ela olhou assustada para elas, e puxou o homem para outra direção. Um prédio abandonado que ela conhecia.

Ela entrou em um dos becos que dava na porta lateral e escorregou pelo maior buraco entre a porta e um pedaço de madeira. Ela segurou a madeira para ele passar e a fechou, ouvindo os gritos.

Ela pegou uma lanterna que deixava guardada e ligou algumas velas.

-Você mora aqui? – Ele perguntou, olhando para a casa destruída, o sofá estava preservado com um lençol, e a casa estava razoavelmente limpa, com algumas embalagens de comida no chão, cadernos e livros em cima de uma mesa.

-Não, só venho para cá quando quero pensar. Alguém abandonou a casa totalmente mobiliada em torno de 1980. É um lugar legal. – Ela suspirou, e se sentou no sofá, sentindo os músculos da perna queimarem. – Quem é você?

Ele a olhou abismado e fez uma pose, empinando o peito e amarrando o lenço no pescoço.

Ela o observou, e riu. Ele arregalou os olhos, e fez cruzou os braços fazendo um beicinho bonito.

-Desculpe, eu realmente não sei. – Ela riu.

-Onde você mora? É alguma eremita, ou coisa assim? – Ele resmungou rudemente.

-Eu trabalho em um necrotério. – Ela sugeriu, arqueando uma sobrancelha.

-Sherlock Holmes, melhor ator de todos os tempos. – Ele fingiu tirar o chapéu e sorriu de canto da boca.

-Ah, legal, que peça que você faz?

-Peça? Eu faço cinema. – Ela murchou no sofá, e ele se ofendeu. – Hey, o que há de errado?

-Nada, é só que... Cinema é chato. – Ela tirou o celular do bolso e o ignorou.

-Chato? E por que teatro seria tão legal? Tudo ensaiado semanas antes, sem segunda chances e muito mais caro que cinema.

Desta vez, ela o olhou ofendida.

-Essa é a coisa legal do teatro. Imagine, Sr. Holmes. A peça é ensaiada praticamente para você, e cada vez que você assiste, é único! Aquela improvisação nunca vai ser usada novamente, aquele passo errado que ficou bonito, não vai se repetir. Cinema? Assista mil vezes, nada muda. Todas as respirações, falas, passos... São os mesmos. Qual a graça disso? Não é uma experiência única, é quase... Público. – Ela cuspiu com raiva.

Sherlock ficou quieto, sem argumentos.

-Eu vou chamar um táxi para você, Vossa Alteza. – Ela se levantou e fez uma pequena reverência indo para algum lugar onde o celular poderia pegar melhor.

Sherlock assentiu, um pouco ofendido, mas realmente viu o ponto da estranha moça.

Quando ela voltou, ele estava sentado no sofá de braços cruzados.

-Tome isso. – Ela lhe passou um gorro azul com bolinhas roxas e uma blusa xadrez. – Tire esse lenço e o casaco.

Ela colocou suas coisas em uma mochila desgastada, ele vestiu as novas roupas se sentindo estranho.

-Pronto, nenhum táxi te sequestra. – Ela lhe passou a mochila.

-Por que iriam me sequestrar?

-Acredite, eu já fui sequestrada em um táxi, você é bem famoso, procurei seu nome no Google e você não ia acreditar nas coisas que vi. Um taxista não ia contar até três para te sequestrar. – Ela riu e corou levemente.

-Por que você foi sequestrada? – Ele franziu a sobrancelha.

-Eu escrevo artigos aleatórios para uma revista, escrevi um sobre a relação eternamente confusa entre pais e filhos. Ganhei uma medalha. Revelei algumas coisas sobre um deputado e esse deputado em questão mandou um taxista me sequestrar. Foi... Estranho. – Ela deu uma risada nervosa.

-Como você saiu dessa? – Ele perguntou, um pouco encantado, mas seu rosto impassível.

-Eu me joguei da janela. Meu irmão me ajudou com... Não importa, acho que Saxon nunca mais vai fazer propagandas. Ah, seu táxi chegou.

Ela o levou até a porta, e se despediu.

-Adeus Sherlock.

Ele entrou no táxi, havia algo, um nome na ponta de sua língua. Quando ela estava entrando ele se lembrou e gritou.

-ESPERE! Você é Molly Hooper?!

A famosa detetivejornalistapatologista acenou com um sorriso esperto nos lábios.

-Até breve, Sherlock.

E assim o táxi se foi, carregando um boquiaberto Sherlock Holmes. Mal ele sabia que eles se veriam em menos de 72 horas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ah, não foi betado, qualquer errinho, avise.
Comentem ;)
Tomara que tenha ficado legal ;)
Bjs o/
AH



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Genderswap" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.