Missão a dois - Snamione escrita por lihf


Capítulo 1
A proposta


Notas iniciais do capítulo

Essa é minha primeira fic, e terceira tentativa de escrever alguma coisa. Precisei escrever porque snamione é definitivamente meu casal preferido e se tornou uma droga na qual eu sou viciada e não faço a mínima questão de abandonar esse vício heuehuehe. Esse capítulo provavelmente está cheio de erros de pontuação entre outros mas relevem (ou não, estou aberta a críticas).ps.: o capítulo tá pequeno assim porque eu escrevo pouco mesmo heuehurhuehAproveitem :)



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Creio que seja preciso dizer que no passado eu não a notava, que o modo como andava, altiva, não me enchia os olhos, e que os dela, cor de mel, não eram de meu conhecimento. Era mais conhecida pela baderna, era mais conhecida por ser sombra, cérebro e alma mas não coração.

Eu a vi crescer, e isso é um pouco doentio se analisarmos a situação atual. A observei de perto pelos motivos errados, olhei sem ver a mudança sutil através dos anos, que há dois me bateu à porta e me surpreendeu.

~Flash back~

─ Pois não? ─ eu disse ao abrir a porta.

─ Preciso falar com você ─ ela entrou sem pedir licença, sem me olhar direito, foi para as janelas e fechou as persianas, como se estivesse fugindo de alguém que a seguia.

─ Estou bem, obrigado. ─ disse com sarcasmo, "garota sem modos" pensei.

─ Olá, Professor. Como está? Vivo? Muito bem. ─ ela devolveu com um sorriso falso e debochado no rosto, que logo desapareceu para dar lugar à ansiedade que ela demonstrava desde que chegou ─ Não tenho tempo pra isso. Eu preciso falar com você sobre algo sério. E antes que pense em me expulsar daqui, recusar me ouvir ou minha proposta, eu quero que saiba que não tive outra opção. -Ela encerrou a frase me olhando com expectativa, como se esperasse uma permissão para continuar a falar

─ Prossiga.

─ Todos sabem que você deveria estar morto, de um jeito ou de outro. Por Nagini ou pelos aurores. Então você meio que me deve a sua vida pois eu lhe livrei de suas duas mortes iminentes.

─ Gostaria de deixar claro que não pedi por isso. - eu disse em protesto - portanto não tenho nenhuma dívida com a senhorita.

─ Não importa, não vim aqui cobrar dívidas, mais do que isso vim lhe pedir um favor. Rondam pelo ministério boatos sobre neo-comensais, idiotas que acreditam na ideologia enfadada de Voldemort. São apenas crianças, mas poderosas o suficiente para abalar a ordem e você como ex-comensal pode e deve me ajudar com isso.

─ Ora, se o que precisa é a experiência de um comensal aposentado temos o Draco pra isso.
Hermione se aproximava de mim à proporção que soltava as palavras, sibilando, como uma cobra.

─ Eu e você sabemos que ele era um incompetente inexperiente. Não seja ridículo ao se comparar a uma criança mimada. A situação é séria. ─ ela rebateu revirando os olhos.

─ Eu e você também sabemos que se isso fosse uma missão oficial, você não estaria aqui, pelo menos não sozinha. Então, o que a faz agir paralelamente ao ministério, arriscando seu prestigiado cargo e nome, além de chegar ao cúmulo de me procurar? Tudo por boatos? Você está me elogiando por puro capricho? É nisso que quer que eu acredite?

─ Okay, é o seguinte. Suspeito de pessoas de dentro, supostos arrependidos que passam informações privilegiadas e nos confundem. Então Harry e eu decidimos investigar por conta própria. Além do mais tenho desconfiança do meu namorado, ele anda muito estranho - E ela finalmente admitiu, bufando.

─ Oh, aí está. Hermione Granger não dá ponto sem nó. O idiota do Potter sabe dos seus motivos ocultos e que você veio me procurar?

─ Ele não sabe de nada, só compartilha das minhas suspeitas sobre o ministério e da vontade de investigar. - ela subitamente se aproximou e sussurrou perto do meu ouvido ─ E se depender de nós dois ele não saberá. Certo, Snape?

─ Eu ainda não concordei com nada, Granger. - disse apertando os olhos em sua direção.

─ Vamos, concorde logo. Diga sim. Eu preciso ir embora.

─ Vou pensar no seu caso e isso é tudo que você vai ter por enquanto. Qualquer coisa mando uma coruja ao ministério.

─ Não ouse. ─ dizia enquanto recolhia seu casaco e sua bolsa, indo em direção à porta. ─ Quando se decidir envie uma coruja a minha casa e somente pra lá. Adeus.

E assim ela ia embora, me deixando atônito. "o que diabos acabou de acontecer aqui? Hermione Granger, A Hermione Granger, acabou de me pedir ajuda? Pedir não, implorar." Achei que não viveria pra isso. Na verdade eu achei que simplesmente não viveria. Graças a essa louca eu estou vivo. Ela me deu um antídoto quando Nagini me mordeu, assim como manteve minhas memórias guardadas para que fossem usadas no meu julgamento. Até hoje me pergunto o que a levou a fazer isso. O que ela ganhava fazendo isso? Talvez eu devesse parar de tentar encontrar interesses ocultos nas ações das pessoas, mas é difícil quando o hábito me ajudou a sobreviver.

***

Depois de duas semanas enviei minha resposta. Claro que havia decidido ajudar, Hermione Granger sendo irritante ou não, trazia um problema sério e preocupante e me sentia na obrigação de acabar com qualquer sombra do renascimento daqueles tempos de terror. Mas lógico que ela não precisava saber disso, e duas semanas seriam o suficiente, eu sabia, para deixá-la mortalmente ansiosa.


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