How You Get the Girl escrita por Sabrina Azzar


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Sejam bem vindos á minha nova songfic. Eu nunca tinha escrito uma fic sobre Clato, então resolvi escrever essa, espero realmente que gostem! Beijos e boa leitura!



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POV – Clove

Hoje eu e Cato faríamos cinco meses de namoro, e eu queria fazer algo especial. Eu ainda era virgem e pretendia mudar isso esta noite. Seria Perfeito! Depois do colégio eu fui até o shopping e comprei uma lingerie linda de oncinha, comprei também um vestido preto justo que ia quase até o meio das coxas, ele era aberto nas costas e tinha um decote lindo. Fui até o salão da Effie e fiz um corte novo no cabelo. Devo dizer que fiquei incrível. Fui pra casa já no fim da tarde e minha mãe já havia saído pro trabalho. Ela era médica e esta noite era o plantão dela no hospital. Os pais de Cato estariam viajando essa semana e a casa dele estaria vazia. Era o momento perfeito, não haveria outro igual. Fui até o banheiro e coloquei a banheira pra encher com aqueles sais de banho que Cato tanto gosta, enquanto isso arrumei a minha roupa e lingerie em cima da cama, peguei um salto preto e dourado e deixei perto, em seguida peguei uma toalha de banho e coloquei minha touca. Afinal, não queria estragar o trabalho da Dona Effie. Tomei um banho bem demorado e quando sai, passei meus cremes e me troquei, o vestido havia ficado perfeito e eu estava me sentindo linda. Cato com certeza ficaria surpreso. Calcei os meus saltos, passei meu perfume e maquiagem, em seguida peguei minha bolsa e saí de casa. Peguei meu carro e fui em direção á casa do meu namorado, eu sabia que ele estaria em casa e ele não sabia que eu estava indo até lá. Eu disse que tinha que estudar porque teria uma prova ferrada no dia seguinte. Quero só ver a reação dele ao me ver assim. Minhas mãos soavam e minhas pernas tremiam. Eu estava nervosa. Eu amava Cato e tinha certeza que queria que ele fosse o meu primeiro. Cato é dois anos mais velho que eu, é alto, loiro, tem olhos azuis e um corpo de dar inveja a qualquer um. Ele era doce, carinhoso, gentil, romântico, totalmente perfeito. Já eu sou baixinha, de cabelos e olhos pretos, chata, irritada e nem tenho um corpo tão perfeito assim. Eu fui uma puta sortuda em conseguir um namorado tão lindo e perfeito como ele. Era o que pensava sempre. Sorri ao parar na frente de sua casa e ver que seu carro estava ali. Respirei fundo umas dez vezes e então resolvi descer do carro. Peguei minha bolsa e fui até a porta, pensei em bater, mas então estragaria a surpresa. Há essa hora ele deve estar descansando da Academia e eu quero acordá-lo de um jeito bem... Bem provocativo. Abri a porta devagar e tudo estava em silêncio. Com certeza ele está dormindo. Larguei a bolsa em cima do sofá da sala e tirei os saltos pra não fazer barulho, fui caminhando na ponta dos pés até o seu quarto e no momento em que eu empurrei a porta – que estava entreaberta – foi como se meu coração estivesse sido arrancado do meu peito e alguém o tivesse quebrado em mil pedaços. Grossas lágrimas escorriam de meus olhos e eu não conseguia dizer nada. Havia uma loira na cama com meu namorado e eles não perceberam a minha presença ali. A loira estava de quatro na cama enquanto meu namorado apertava sua bunda e fodia a garota com força. Eu não agüentava mais olhar aquilo. A raiva havia tomado conta de mim e nem sei como cheguei até lá, mas eu estava com um abajur nas mãos batendo em Cato com ele.

— Clove pára! – Ele gritava tentando fugir de mim, mas eu era mais rápida. – Clove pára, me perdoa.

— Te perdoar? – Eu gritei. – Você estava comendo outra garota e quer que eu te perdoe? Você é um canalha! – Gritei batendo cada vez mais no garoto. Eu estava possuída pela raiva e eu mesma não conseguia me parar.

— Clove está me machucando! – Ele gritou. – Clove pára!

— Cato eu... Eu vou embora. – A loira falou, parecia com medo.

— Cala a boca sua vadia! – Gritei. Foi nesse momento em que me virei pra olhar pra loira que Cato conseguiu tirar o abajur das minhas mãos e me segurou pelas costas. – Me solta Cato! – Gritei me debatendo, tentando acertar chutes nele, mas não conseguia.

— Não vou te soltar, sua maluca. – Ele falou me carregando pra fora do quarto. – Você tirou sangue de mim sabia?

— Eu deveria ter te matado, isso sim! – Gritei. – Seu canalha! Cafajeste! Seu... – Eu mal terminei de falar e ele me trancou no banheiro.

Para de gritar, os vizinhos vão chamar a policia. – Ele falou.

— Que chamem! – Gritei esmurrando a porta. – Quero que tenha testemunhas que eu não te matei á toa. – Eu continuei esmurrando a porta e gritando, mas Cato não respondia. Provavelmente estava colocando a vadia pra fora. Depois de alguns minutos, que parecem horas ali dentro. Ouvi Cato destrancar a porta.

— Clove, por favor, não me bata. – Ele disse ainda com a porta fechada.

— Não vou te bater. – Falei tentando parecer calma e então ele abriu a porta. – Eu vou é matar você! – Gritei indo pra cima do garoto que não estava mais pelado, e sim com uma bermuda vermelha.

— Clove, me perdoa, por favor. – Ele falou quando conseguiu me segurar. Eu me debatia em seus braços acertando vários chutes em suas canelas, mas ele não me soltava.

— Te perdoar? – falei com os olhos cheios de lágrimas e ele me soltou, ele sabia que eu não ia mais bater nele. – Você me quebrou Cato. Você partiu meu coração. – Falei me jogando sentada no sofá. – Você acabou com tudo que havia dentro de mim. – Levei as mãos no rosto e chorei ainda mais. Senti o sofá se afundando ao meu lado e ele colocou uma mão no meu cabelo.

— Por favor, não chora. – Ele falou com a voz um pouco embargada, provavelmente ele vai chorar. Mas não ligo! Que se foda ele! – Eu não mereço suas lágrimas, por favor, não chora.

— Não, você não merece! – Gritei olhando em seus olhos. – Mas eu te amo. Como posso não chorar? Como posso não me importar Cato?

— Eu não vou tentar me explicar, porque não tem explicação para o que eu fiz com você.

— É, não tem. – Falei secando as lágrimas com as costas da mão.

— Me perdoa Clove. – Ele pediu com os olhos lacrimejando. – Eu fui um idiota.

— Sim, você foi. – Falei. – Mas eu não posso te perdoar Cato. Hoje era nosso aniversário de cinco meses de namoro e sabe o que ia te dar de presente? – Não esperei ele responder. – Eu ia me entregar pra você Cato! Eu queria perder a minha virgindade com você hoje!

— Me desculpa Clove, eu não sei o que deu em mim. Era como se não fosse eu... Ah quer saber... Eu fui um idiota. Eu não mereço você Clove. Mas espero que um dia possa me perdoar por isso.

— Eu também espero. – Falei sinceramente. Pois mesmo depois disso, eu ainda o amo. Não tem como esquecer isso assim, de uma hora pra outra. Me levantei do sofá e peguei minha bolsa, coloquei meus saltos e fui até a porta. – Tchau Cato. – Falei antes de sair.

— Eu te amo Clove. – Ele falou chorando e eu saí da casa. Peguei as chaves do carro e fui embora pra casa. Assim que cheguei eu tirei aquela roupa e joguei no lixo, coloquei um pijama e liguei pra minha melhor amiga.

Clove? Já chegou em casa?

— Oi Fox. – Falei chorando.

— O que foi amiga? – Ela perguntou preocupada e eu chorei mais.

— Pode vir aqui em casa?

Posso, claro. Estarei ai em alguns minutos.

— Traz doces. – Falei.

Okay. – Ela respondeu e eu desliguei. Me joguei na cama e comecei a chorar como se não houvesse amanhã. Talvez não houvesse. Quando Fox chegou em casa eu já estava com os olhos vermelhos de tanto chorar e com uma dor de cabeça desgraçada. Ela trouxe uma sacola enorme com doces e disse que demorou um pouco porque havia passado no supermercado. Enquanto eu engolia aquelas coisas com auto teor de açúcar eu desabafava com minha amiga. Contei tudo o que aconteceu e ela parecia chocada. Acabei dormindo no colo dela, enquanto ela falava coisas pra tentar me consolar e acariciava meus cabelos.

***

Os meus dias seguintes se resumiam em apenas chorar, comer doces, chorar e dormir chorando. Minha mãe me entendia e disse que eu não precisava ir ao colégio por uns dias, o que me ajudou muito. Eu não estava a fim de falar com ninguém, não estava a fim de estudar e nem de fazer mais nada. A não ser chorar. Eu via filmes românticos e chorava ainda mais, comendo aquelas balinhas de gelatina a maior parte do tempo. Cato não me procurou mais. O que em partes foi bom, porque eu não queria falar com ele. Mas em partes era ruim. Toda noite antes de eu dormir ele me ligava e nós ficávamos conversando até de madrugada. Ele me dizia coisas fofas e românticas e era disso que eu sentia mais falta. Tudo na minha vida se resumia a Cato e como ele era o namorado mais perfeito do mundo. Agora se resumia em chorar por conta de Cato ter me traído no nosso aniversário de cinco meses de namoro. A minha vontade era de cavar um buraco bem fundo e me enfiar dentro dele, depois chorar até morrer. Era essa a minha vontade. Mas nem pra isso eu servia, nem pra cavar uma merda de um buraco fundo na terra. O meu estado estava deplorável.

O tempo foi passando e não vou dizer que esqueci Cato, pois eu estaria mentindo. Eu não o esqueci, muito pelo contrário. Eu o via em todos os lugares, a cada rosto e em cada esquina, eu sentia o cheiro do seu perfumo em todo o lugar que eu fosse. Era como se ele me seguisse, era como se ele estivesse me perseguindo. Com o tempo eu fui aprendendo a viver sem ele, sem os seus beijos, sem as suas frases românticas sussurradas no pé do meu ouvido e sem as suas palhaçadas. A dor ainda existia, mas eu aprendi a conviver com ela, éramos amigas agora. Ela era um pedacinho de Cato em mim, e eu era grata por isso. Grata por ela me deixar ter um pouco dele em mim, mesmo que fosse dolorido.

Seis meses depois...

Hoje tem uma festa incrível na casa de um garoto do terceiro B, vai ter bebidas e tudo mais que se tem direito. Eu e Fox combinamos de ir ao shopping depois do colégio pra comprarmos as roupas.

— Para de divagar e vamos garota. – A ruiva me puxou pelo braço em direção ao meu carro.

— Não estou divagando... – Falei rindo. – Só estou imaginando que roupa iremos comprar.

— Clove, tenho que te contar uma coisa sobre a festa... – Ela falou meio relutante e então eu congelei. Sempre que ela falava isso era porque vinha merda por aí.

— Odeio quando você fala assim...

— Parece que o... Vai estar na festa. – Ela falou e suspirou. Como se tivesse tirado um peso enorme das costas.

— Cato? – Perguntei perplexa e ela assentiu. – Esta festa vai ser interessante... – Falei sorrindo maliciosa. Era hoje que eu colocaria meu plano “Ou vai ou racha” em prática.

— Que cara é essa?

— Cara de quem vai aprontar. – Falei e sorri. – Agora vamos, já sei até que roupa eu vou comprar.

— Você ainda o ama né?

— Sabe que sim Fox. – Falei.

— Okay, agora fiquei com medo. – Ela falou e eu ri.

— Pois não fique.

***

— Ai meu Deus! Isso vai dar merda. – Fox falou assim que chegamos na tal festa.

— Para com isso garota. Se recomponha e finja que está tudo bem.

— Okay. – Ela falou e suspirou, e então entramos na festa. Estava lotada, e o meu vestido estava tão justo que chegava a apertar. Mas era essa a intenção, era ver se Cato ainda se importava comigo, mesmo depois de todo esse tempo. Nós fomos beber um pouco e dançar, mas a todo o momento eu olhava para os lados para ver se achava um certo loiro, ele precisava vir. Foi então que um par de olhos azuis me chamou a atenção. Era ele. Mais lindo do que nunca. Com uma camisa preta com três botões abertos me dando a visão de um pedacinho do seu peito, calça jeans escura, a barba por fazer e os cabelos loiros bagunçados. Era a minha visão do céu. Tanto tempo sem vê-lo, ele está mais maduro, mas bonito... Mais forte. Ele passou os olhos pela casa e então os parou em mim. Um sorriso tímido preencheu sua face e eu sorri de volta. Droga! Porque eu sorri? Ele começou a andar em minha direção e quando chegou perto o suficiente eu senti o cheiro do seu perfume. E que por Deus! Ainda era o mesmo... Eu amava esse perfume.

— Oi. – Ele falou sorrindo.

— Oi. – Falei tentando ser o mais seca possível. Mas só de olhar para ele meu coração já se amolecia e eu não conseguia tratá-lo mal. Eu ainda o amava, e muito.

— Hã... Tudo bem? – Ele perguntou meio nervoso, colocando as mãos no bolso da frente do jeans.

— Tudo. E você?

— Bem. – Respondeu e eu assenti. – Está bonita.

— Obrigada. – Respondi sem graça.

— Clove eu ainda não... – A ruiva veio falando, mas parou quando viu Cato ali na minha frente. – Quer saber, esquece. Oi Cato.

— Oi. – Ele respondeu.

— Hã... Eu vou ali pegar uma bebida e já venho. – Ela sorriu amarelo e saiu.

— Podemos conversar? – ele perguntou meio relutante, como se tivesse medo da minha resposta.

— Podemos. – Respondi e ele sorriu. Fomos até o fundo da casa, onde havia um lindo jardim e um balanço com três lugares. Provavelmente aqui tenha crianças. Fomos até os balanços e nos sentamos um ao lado do outro. Cato tirou as mãos do bolso e levou uma delas até a nuca. Ele sempre fazia isso quando estava nervoso.

— Você está bem né? Digo... Sobre aquilo?

— A gente aprende a conviver com a dor. – Respondo dando de ombros e ele suspira.

— Eu me arrependo tanto de ter feito aquilo. – Ele falou encarando o chão. – Se eu pudesse voltar no tempo e mudar alguma coisa, seria isso.

— Esquece isso Cato. – Falei me balançando devagar.

— Não dá. Eu me culpo todos os dias por isso Clove. Eu não tinha o direito de te fazer sofrer.

— Não, você não tinha. Mas fez, agora esquece. O que passou, passou.

— Não, não passou. Não pra mim.

— Cato, quando eu te conheci eu estava com meu coração quebrado você lembra? – Perguntei e ele assentiu. – Você aos poucos o consertou. Com seu jeito doce, suas palavras bonitas... Já que você o consertou, você tinha o direito de quebrá-lo. Nada mais justo.

— Não Clove, eu não tinha o direito. – Ele falou levantando o tom de voz. – Ninguém tem o direito de quebrar o coração de outra pessoa. – Ele falou visivelmente triste enquanto mexia os pés na grama. – Eu te amo Clove, e queria muito que tivesse sido diferente. Eu queria poder te...

— Clove, Clove! – Fox chegou gritando e interrompeu o que Cato ia dizer. – Preciso falar com você, urgente. – Ela me olhou daquele jeito, e eu já sabia o que significava.

— Cato, eu preciso ir. A gente se fala depois okay?

— Okay. – Ele respondeu decepcionado. – Eu já vou entrar também. – Ele levantou do balanço e voltou pra festa.

— É agora ou nunca. – A ruiva falou logo depois que ele saiu.

— É agora. – Falei e ela sorriu.

— Eu consegui uma brecha de seis minutos pra você.

— É o suficiente. – falei e nós entramos na festa, ela foi até a mesa do DJ e pegou um microfone, em seguida me entregou. – Me ajuda a subir no balcão?

— Ajudo. – Ela falou. A música parou de tocar e o DJ fez sinal de que era a minha hora, eu assenti e a ruiva me ajudou a subir no balcão. Todos me olhavam e eu estava nervosa. Passei os olhos pela multidão e vi Cato, levei o microfone á boca e comecei a falar.

— Desculpa interromper a música de vocês, mas eu preciso fazer uma coisa. Há algum tempo eu escrevi uma música e queria cantar ela hoje. É para uma pessoa em especial.

— Canta! Canta! – Todos gritavam em uníssono e então eu fiz um sinal para o DJ soltar a música.

Música da Taylor Swift - How You Get the girl

(não consegui encontrar um video da taylor, então peguei um cover, só pra vocês terem uma noção da música, pra quem não conhece)

Stand there like a ghost

Shaking from the rain, rain

She´ll open up the door

And say, “Are you insane?”

Say it´s been a long six months

And you were to afraid to tell her what you want

And that´s how it works

It´s how you get the girl

And then you say:

Fique parado aí como um fantasma

Tremendo por causa da chuva, chuva

Ela irá abrir a porta

E dizer, “Você está louco?”

Diga que foram seis longos meses

E você estava com tanto medo de dizer a ela o que queria

E é assim que funciona

É assim que você conquista a garota

E então você diz:

“Cause I want you for worse or for better

I would wait for ever and ever

Broke your heart, I´ll put it back together

I would want you for ever and ever”

And that´s how it works

It´s how you get the girl, girl, oh

And that´s how it works

It´s how you get the girl, girl

“Eu te quero no pior e no melhor

Eu esperaria pra sempre

Parti seu coração, eu irei consertá-lo

Eu te quero pra sempre”

E é assim que funciona

É assim que você conquista a garota, garota, oh

E é assim que funciona

É assim que você conquista a garota, garota

A todo o momento eu olhava pra Cato e ele não tirava os olhos de mim, e nessa parte ele riu. Eu sorri e continuei cantando.

Remind her how it used to be, be

Yeah, yeah

With pictures in frames, of kisses on cheeks, cheeks

Tell her how you must´ve lost your mind

When you left her all alone

And never told her why

And that´s how it works

That´s how you lost the girl

And now you say

”I want you for worse or for better

I would wait for ever and ever

Broke your heart, I´ll put it back together

I would want you for ever and ever”

And that´s how it works

It´s how you get the girl, girl, oh

And that´s how it works

It´s how you get the girl, girl

Yeah, yeah

Lembre-a de como costumava ser, ser

Sim, sim

Com fotos emolduradas de beijos no rosto, rosto

Diga a ela como você deve ter estado louco

Quando a deixou sozinha

E lhe explicou o por que

E é assim que funciona

É assim que você perde a garota

E agora você diz

“Eu te quero no pior e no melhor

Eu esperaria pra sempre

Parti seu coração, eu irei consertá-lo

Eu te quero pra sempre”

E é assim que funciona

É assim que você conquista a garota, garota, oh

E é assim que funciona

É assim que você conquista a garota, garota

É, é

Andy You cold know

That I don´t want you to go

Remind me how it used to be

Pictures in frames of kisses on cheeks

And say you want me, yeah, yeah

“Cause I want you for worse or for better

I would wait for ever and ever

Broke your heart, I´ll put it back together

I would want you for ever and ever”

And that´s how it works

It´s how you get the girl, girl, oh

And that´s how it works

It´s how you get the girl, girl

And that´s how it works

It´s how you get the girl, girl, oh

And that´s how it works

It´s how you get the girl, girl

E você poderia saber

Que eu não quero que você vá

Me faça lembrar de como costumava ser

Fotos emolduradas, beijos no rosto

E diga que você me quer, yeah, yeah

“Porque eu te quero no pior e no melhor

Eu esperaria pra sempre

Parti seu coração, eu irei consertá-lo

Eu te quero pra sempre”

E é assim que funciona

É assim que você conquista a garota, garota, oh

E é assim que funciona

É assim que você conquista a garota, garota

E é assim que funciona

É assim que você conquista a garota, garota, oh

E é assim que funciona

É assim que você conquista a garota, garota

And that´s how it works

That´s how you got the girl

E é assim que funciona

É assim que você conquista a garota

Cantei a última frase olhando bem fundo nos olhos do Cato e sorri, ele sorriu de volta como se tivesse entendido o recado e assentiu pra mim.

— Obrigada por me deixarem cantar. Sei que não sou a melhor cantora, mas eu precisava cantar essa música pra essa tal pessoa. – Fox me ajudou a descer do balcão, então a música voltou a tocar e todos a dançar. – Como eu fui? – Perguntei á Fox com as mãos tremendo.

— Foi perfeita. Tenho certeza que ele entendeu o recado.

— Eu também. – Falei e sorri.

— Vamos embora agora? – Ela perguntou e eu assenti. – Okay. – Passamos por toda aquela gente e chegamos até a parte de fora da casa, andamos até o meu carro e fomos pra casa.

Duas semanas depois...

— Cara, mas que droga! Eu queria tanto ir ao shopping. – Falei ao celular, deitada na minha cama.

Nem me fale, eu to pirando trancada aqui. – Fox falou visivelmente entediada.

— O pior de tudo é que o carro da minha mãe quebrou e ela teve que usar o meu pra ir pro hospital. Nem da pra ir à sua casa.

— É... – Ela falou e suspirou e então eu ouvi alguém tocar a campainha.

— Fox, eu já te ligo, tem alguém apertando a campainha.

Okay, vai lá. – Ela falou e eu desliguei. Corri até lá em baixo e... Cara! A chuva tava forte! Abri a porta com cuidado pra não me molhar e dei de cara com Cato todo ensopado, trincando os dentes de frio.

— Você está louco? – Gritei e o puxei pra dentro. – O que faz aqui?

— Eu ia vir antes, mas estava esperando chover. – Ele deu de ombros, se tremendo por inteiro.

— Depois você me explica, vem aqui se enxugar garoto! – Falei o puxando até o banheiro. – Vai tomar um banho, eu vou pegar roupas e toalha. – Falei e fechei a porta. Fui até o quarto da minha mãe e peguei algumas roupas que ela ainda tinha do meu pai em uma caixa e depois uma toalha. Fui até o banheiro e bati na porta. – A roupa está aqui do lado de fora.

Okay. – Ele respondeu de lá de dentro. Fui até a sala e esperei ele terminar o banho, alguns minutos depois ele apareceu apenas com a calça de moletom azul marinho do meu pai e a toalha de banho em volta do pescoço. Seu cabelo molhado deixava cair alguns pingos de água em seu rosto e peito. Acho que essa é a minha nova visão do céu. – Obrigado. – Ele falou sorrindo.

— De nada. – Falei engolindo em seco. – Agora senta aqui e me explica o que você estava fazendo em baixo dessa chuva. – Falei batendo a mão no sofá ao meu lado. Ele riu e se sentou.

— Estou apenas tentando conquistar uma garota. – Ele deu de ombros e sorriu de lado.

— Ai meu Deus! A música! – Bati a mão na testa. - Também não era pra seguir á risca.

— Clove. – Ele falou pegando em minha mão. - “Eu te quero no pior e no melhor, eu esperaria pra sempre. Parti seu coração, eu irei consertá-lo. Eu te quero pra sempre” – Uma lágrima escorreu pelo meu rosto. Ele lembrava.

Cato... – Chamei.

— Espera. – Ele falou. – Tem um violão?

— Tenho. – Falei confusa.

— Pode pegar pra mim, por favor?

— Posso. – Falei e fui até o meu quarto, peguei o violão no meu closet e depois voltei até a sala. – Aqui. – Falei entregando o violão e voltei a me sentar ao seu lado. Ele tocou algumas notas e depois olhou pra mim e começou a tocar uma música que eu não conhecia.

Música de John Legend - All of me

What would I do without your smart mouth

Drawing me in, and you kicking me out

Got my head spinning, no kidding, I can´t pin you down

What´s going on in that beautiful mind

I´m on your magical mystery ride

And I´m so dizzy, don´t know what hit me, but I´ll be alright

My head´s under water

But I´m breathing fine

You´re crazy and I´m out of my mind

O que eu faria sem a sua boca esperta

Me trazendo pra perto e você me jogando pra longe

Minha cabeça gira, sério, eu não consigo te prender

O que está acontecendo naquela mente linda?

Estou em sua jornada mágica e misteriosa

E eu estou tão tonto, não sei o que me atingiu, mas eu vou ficar bem

Minha cabeça está debaixo de água

Mas eu estou respirando bem

Você está louca e eu estou fora de mim

Eu ri nessa parte, eu estava louca quando bati nele aquele dia, e ele estava fora de si. Mas uma lágrima escorreu pelo meu rosto com aquelas cenas.

Cause all of me

Loves all of you

Love your curves and all your edges

All you perfect imperfections

Give your all to me

I´ll give my all to you

I´ll give my end and my beginning

Even when I lose I´m winning

Cause I give you all, all of me

And you give me all, all of you

Porque tudo de mim

Ama tudo em você

Amo suas curvas e todas as suas formas

Todas as suas imperfeições perfeitas

Dê o seu melhor pra mim

Vou dar tudo de mim pra você

Você é o meu fim e o meu começo

Mesmo quando eu perder estarei ganhando

Porque eu te dou tudo, tudo de mim

E você me dá tudo, tudo de você

Lágrimas escorriam sem parar e ele a todo o momento sorria pra mim. Sua voz era tão linda, tão doce e envolvente. As palavras eram sinceras, eu via isso em seus orbes azuis profundas.

How many times do I have to tell you

Even when you´re crying you´re beautiful too

The world is beating you down, I´m around through every mood

You´re my downfall, you´re my muse

My worst distraction, my rhythm and blues

I can´t stop singing, it´s ringing, in my head for you

My head´s under water

But I´m breathing fine

You´re crazy and I´m out of my mind

Cause all of me

Loves all of you

Love your curves and all your edges

All you perfect imperfections

Give your all to me

I´ll give my all to you

I´ll give my end and my beginning

Even when I lose I´m winning

Cause I give you all, all of me

And you give me all, all of you

Quantas vezes eu tenho que te dizer

Mesmo chorando você é linda

O mundo está te batendo você, eu estou por perto acompanhando tudo

Você é minha ruína, você é minha musa

Minha pior distração, meu ritmo e minha melodia

Eu não posso parar de cantar, está tocando, em minha mente pra você

Minha cabeça está debaixo de água

Mas eu estou respirando bem

Você está louca e eu estou fora de mim

Porque tudo de mim

Ama tudo em você

Amo suas curvas e todas as suas formas

Todas as suas imperfeições perfeitas

Dê o seu melhor pra mim

Vou dar tudo de mim pra você

Você é o meu fim e o meu começo

Mesmo quando eu perder estarei ganhando

Porque eu te dou tudo, tudo de mim

E você me dá tudo, tudo de você

Cards on the table, we´re both showing hearts

Risking it all, though it´s hard

Cause all of me

Loves all of you

Love your curves and all your edges

All you perfect imperfections

Give your all to me

I´ll give my all to you

I´ll give my end and my beginning

Even when I lose I´m winning

Cause I give you all, all of me

And you give me all, all of you

I give you all, all of me

And you give me all, all of you

Cartas na mesa, nós dois estamos jogando alto

Arriscando tudo, embora seja difícil

Porque tudo de mim

Ama tudo em você

Amo suas curvas e todas as suas formas

Todas as suas imperfeições perfeitas

Dê o seu melhor pra mim

Vou dar tudo de mim pra você

Você é o meu fim e o meu começo

Mesmo quando eu perder estarei ganhando

Porque eu te dou tudo, tudo de mim

E você me dá tudo, tudo de você

Eu lhe dou tudo, tudo de mim

E você me dá tudo, tudo de você

Ele terminou de cantar e colocou o violão de lado, segurou meu rosto com as duas mãos e secou minhas lágrimas com os polegares.

— Eu te amo Clove, sempre amei. Não sei o que deu em mim naquele dia. Eu estava fora de mim...

— Cato... Eu nunca deixei de amar você. Eu juro que tentei, mas não consegui. Em tudo o que eu olhava eu lembrava de você, tudo o que eu fazia era pensar em você. Todo par de olhos azuis que eu via pela rua, eu via você. A cada esquina sua presença me perseguia, e eu te amo.

— Você me perdoa Clove? Me perdoa por ter quebrado o seu coração? Me perdoa por ter sido um idiota? Me perdoa por não ter te procurado antes? – Grossas lágrimas escorriam pelo seu rosto. Esse era o meu Cato.

— Eu perdôo. – Falei sorrindo. – Mas juro que se você me trair de novo eu mato você. – Ele riu.

— Eu nunca mais vou trair você minha pequena. Nunca. – Ele prometeu. E sem esperar mais nada ele me puxou pra si, seus lábios tocaram os meus e uma corrente elétrica percorreu todo o meu corpo me causando arrepios. Ele passou a língua na costura dos meus lábios pedindo passagem e eu cedi sem hesitar. O beijo de Cato ainda tinha o mesmo gosto, era doce, calmo e arrebatador. Suas mãos me puxavam pela cintura pra mais perto e minhas mãos bagunçavam ainda mais seus cabelos úmidos. Borboletas faziam festa em meu estômago e meu corpo todo se arrepiava com os toques daquele loiro de olhos azuis.

— Eu te amo. – Sussurrei entre o beijo.

— Eu te amo. – Ele sussurrou de volta. – Te amo muito.

— Eu quero você. – Sussurrei e ele se assustou. – Eu quero você Cato, por favor.

— Tem certeza disso pequena?

— Tenho. – Suspirei. - Esse tempo todo eu esperei por você Cato. Me faça sua. – Sem esperar mais ele me pegou no colo e me carregou até o quarto, me colocou com cuidado na cama de casal que havia em meu quarto e me beijou devagar, com amor, com carinho. A voz de Cato cantando aquela música pra mim ainda estava na minha cabeça e essa era nossa trilha sonora no momento, juntamente com a chuva torrencial que caia lá fora. Sua mão percorria meu corpo por baixo da blusa e deixava um rastro de fogo por onde passava, eu estava em chamas. Minhas mãos passeavam pelo peito desnudo daquele loiro e ele soltou um gemido sôfrego quando alcancei sua barriga. As mãos dele encontraram a barra da minha camiseta e ele a puxou com cuidado jogando-a em um canto qualquer.

— Linda. – Ele sussurrou e beijou minha barriga. Foi trilhando um caminho de beijos até o meu soutien e então ele abriu o feixe no meio, o tirou devagar e depois passou a língua em um dos meus seios, minha pele se arrepiou com seu toque e eu soltei um gemido quase inaudível.

— Cato... – Clamei e ele me olhou.

— Eu te amo Clove. – Ele sussurrou e eu sorri. Suas mãos foram parar no cós do meu short e ele o desabotoou, em seguida o abaixou com cuidado. – Tão perfeita. – Ele falou enquanto me observava apenas de calcinha e eu corei. Ele começou a acariciar a lateral do meu corpo com uma das mãos enquanto levava sua boca até a minha, agarrei seu lábio inferior com os dentes e ele gemeu. Sua mão foi parar na minha calcinha e ele a colocou de lado com um dos dedos, em seguida tocou minha intimidade, me fazendo gemer seu nome. Senti um de seus dedos me penetrar com cuidado e agarrei os lençóis da cama. Ele começou a tirar e colocar o dedo lentamente até não ser mais um incômodo pra mim. Eu precisava de Cato. Agora.

— Cato, por favor... – Gemi.

— Sem pressa. – Ele falou. – Temos todo o tempo do mundo.

— Eu preciso de você. – Sussurrei e ele beijou meus lábios.

— E você terá. – Ele falou de um jeito sexy. – Mas precisa ser perfeito.

— Já está sendo. – Falei e ele sorriu. – Eu te amo Cato.

— Eu te amo Clove. – Falou e se levantou. Começou a descer a calça de moletom e então percebi que ele estava sem cueca. É claro, estava molhada. Ele se encaixou no meio das minhas pernas e roçou seu membro em minha intimidade me fazendo agarrar novamente os lençóis. Ele foi me penetrando devagar, no começo doeu um pouco, mas quando ele me tomou por completo a dor já era prazer. Ele começou a estocar lentamente enquanto eu gemia seu nome. Suas mãos estavam agarrando minhas coxas, me trazendo pra si cada vez mais fundo, enquanto as minhas agarravam seus largos ombros.

— Ahh... Cato... Ohh... – Ele levou os lábios até o meu pescoço e me beijou ali, foi subindo até alcançar os meus lábios e nos beijamos com urgência enquanto ele me penetrava um pouco mais rápido a cada vez. Eu estava em êxtase, e essa era a melhor sensação do mundo. Sentir o corpo de Cato sobre o meu, o suor escorrendo em sua testa e umedecendo os seus cabelos, seus olhos de azuis estavam negros devido ao desejo, os lábios entreabertos e a respiração entrecortada. Minha visão do céu mudava a cada momento, e eu apenas curtia cada uma delas. – Cato eu...

— Vem comigo minha pequena. – Ele sussurrou e continuou estocando cada vez mais fundo. E então um arrepio tomou meu corpo por completo, indo da ponta dos pés até a nuca, um milhão de luzes coloridas preenchiam minha visão e eu senti meu corpo todo se relaxar no colchão. Era como se fogos de artifício estivessem estourando bem dentro da minha cabeça, era lindo, era hipnotizante, era perfeito. Senti os lábios de Cato sobre os meus. – Eu estou quase. – Ele falou e eu assenti ainda de olhos fechados. Estava tudo tão perfeito que eu tinha medo de abrir os olhos e perceber que tudo não passou de um sonho. Um sonho perfeito onde eu e Cato éramos apenas um. Mais um pouco do vai e vem de Cato e então eu senti seu membro se contrair em mim. Eu ainda estava de olhos fechados, largada na cama, quando Cato saiu de mim e se deitou ao meu lado e me puxou pra si. Deitei minha cabeça em seu peito e inspirei fundo. Seu cheiro era tão inebriante e perfeito. – Abre os olhos pequena. – Ele sussurrou acariciando meus cabelos.

— Tenho medo de abrir os olhos e ver que tudo não passou de um sonho. – Segredei-lhe.

— Não foi um sonho, eu prometo. Abra os olhos. – Eu abri os olhos devagar e dei de cara com seu sorriso perfeito e seus orbes azuis me encarando com carinho. Sorri e beijei seus lábios. – Eu te amo minha pequena.

— Eu te amo Cato. – Falei e suspirei. – “E é assim que você conquista a garota...”


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Notas finais do capítulo

Bom, aqui estamos. Espero de coração que vocês tenham gostado. Deixem um review bonitinho, dizendo o que vocês acharam, ou até uma critica construtiva. Gosto de saber a opinião dos leitores, isso serve pra eu melhorar gente. Por favor, eu levei mais de 4 horas escrevendo essa song pra vocês, não custa tirar três minutinhos pra dizer o que acharam? A mão não cai não tá? Beijinhus com gosto de brigadeiro pra vocês! Amo todos e aguardo vocês nos reviews!