Start Over escrita por Alyssa Petrova


Capítulo 3
Historia Da Jovem Que Não É Mais Tão Jovem Assim


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas, como vão muito obg pelos comentários, acompanhamentos e etc, isso me deixa muito feliz Enfim Boa Leitura.



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Graças a Deus Oliver voltou ontem são e salvo para a alegria da caveira, ou melhor, Laurel já que os dois saíram depois, sim eu vivo repetindo a Oliver que ele está com ciúmes de mim porque ele não sabe disfarçar e eu pelo contrario sei já que tenho que aguentar os sorrisos de Oliver para Laurel sorrisos esses que eu sou na maioria das vezes a principal responsável.

– Felicity – Ray me chamando não tem o mesmo impacto que Oliver, sim eu estou distraída hoje, mas quem não estaria? Oliver da à loca supostamente com ciúmes e depois fica de mi mi com a Laurel não da para entender.

– Oi, me desculpe Ray, estou um pouco distraída, mas aqui estão já terminei de restaura-lo – Me concentro para me manter alerta ou tentar e entrego o tablet para Ray, até porque a única coisa que consegui fazer hoje até o final foi isso.

– Tudo bem Felicity, você deve ter bons motivos – Na verdade eu não consideraria os meus motivos realmente bons motivos, porque não acho que ficar divagando por causa de Oliver deveria interferir no meu trabalho.

– Aham – Murmuro e ele se retira, passa algum tempo que eu não sei bem o quanto e meu celular toca anunciando uma chamada de Diggle.

Oi Diggle – Respondo animada, apesar de que sei que se é ele que está ligando Oliver está com problemas – Algum problema com Oliver? – Instantaneamente uma preocupação me abala e ele parece perceber.

Não Felicity, está tudo bem com Oliver, não se preocupe sou eu que preciso de um favor seu na verdade – Ele fala e eu me acalmo.

– Pode falar Diggle – Respondo rápido.

Felicity eu vou entender se não puder, Eu tenho que sair com Oliver e eu estou com Sara hoje, mas não posso leva-la você poderia ficar com ela para mim? – Na verdade não posso por diversos motivos o primeiro deles é eu não sei cuidar de bebes por mais que eu ame bebes, mas não posso negar um simples pedido na verdade posso, mas não vou fazer isso.

Claro, mas eu quero deixar claro que eu ficaria muito mais confortável rackando algum banco de dados do governo, do que ficar com uma criança que provavelmente vai me fazer chorar, não que Sara seja chata ou insuportável ela é um amor ,mas... – Provavelmente se ele não tivesse feito eu parar, tagarelaria mais por um longo tempo.

Felicity, vai dar tudo certo, você pode vim agora? – Sim isso também eu estou no horário de trabalho não estou? Mas bem um uma saída ou outra de vez em quando não deve fazer mal ainda mais considerando que não estou rendendo muito hoje.

Estou indo – Falo e desligo, arrumo minhas coisas saio rápido com intuito de não encontrar Ray perambulando por ai o que por sorte acaba por acontecer.

Entro no meu carro enquanto ouço as principais coisas que não se deve fazer com um bebe do meu celular, garanto que não memorizei nem metade, mas tudo bem vou me manter calma é só um bebe eu já “lutei” com bandidos perigosos e Sara é só um bebe.

– Chegou rápido Felicity – Exclama Diggle feliz por me ver entrar na Verdant ele está com Sara no colo que está com um mordedor, ela é tão fofa, bebes normalmente são, mas Sara é mais, posso estar pensando isso por ter uma amizade com Diggle e tudo mais, mas acho que não.

– Peguei a mania do Barry, só corro agora, quer dizer não porque se eu correr muito meus pulmões queimam e normalmente eu paro ofegante e isso não é uma sensação boa, você deve saber do que eu estou falando não sabe? Afinal você um soldado lutou em guerras casou... – Paro e respiro.

– Felicity – Foi Oliver na verdade que brecou minhas explicações sem sentido já que eu vim de carro e andar de carro não faz com meus pulmões arderem.

– Podem ir eu fico com a pequeninha – Disse pegando Sara do colo de Diggle com um cuidado exagerado.

– Você vai ficar bem Felicity, vocês duas vão – Oliver disse colocando sua mão no meu ombro e dando aquele sorriso que amo tanto.

– Espero – Sussurro e eles saem, Diggle sem se despedir de Sara para ela não notar que ele estava indo embora, porque se isso acontecesse não conseguiria controlar o seu choro.

– Agora somos só eu e você bebezinha – Disse com a voz caricata a Sara que sorrio, e sorri em resposta talvez não seja tão difícil afinal.

Ledo engano minutos depois Sara embarcou num choro sem fim e nada do que eu fazia a acalmava chequei sua fralda, e se estava com fome ou febre, mas nada estava preste a ligar para Diggle quando decidir descer até o porão para pesquisar possíveis causas de choro.

– Vamos até o porão, lá é mais legal, e posso até mostrar as flechas do tio Oliver se você prometer não pega-las para você – Disse na esperança da bebe se acalmar e acabar com o seu chorinho.

Descemos até o porão e enquanto mostrava as flechas para a pequena ia contando as historias do arqueiro já que ela tinha parado de chorar e acompanhava tudo o que eu dizia e apontava com os olhinhos brilhantes e curiosos até mesmo pensei que ela estava entendendo toda a magnitude daquelas historias que mais parecia ter sido tirada de um livro de conto de fadas, Sara estava quase dormindo no meu colo quando meu telefone tocou fiz uma careta ao ver quem era, à uma hora dessa Ray deveria estar possesso até porque eu sai da QC e nem mesmo o avisei.

Oi!? – Digo hesitante

– Felicity onde você está? Porque não me avisou que iria sair – Ele parecia mais desapontado do que bravo e isso fez eu me sentir mal.

Desculpe, uma amiga sofreu um acidente e tive que sair correndo para o hospital – Sara parecia saber que eu estava mentindo, por que começou a chorar.

De quem é esse choro Felicity? – Perguntou Ray.

De um bebe quer dizer claramente é um bebe não o meu bebe até porque eu não tenho nenhum bebe, eu não sei quem é ou de quem é, o quarto da minha amiga fica ao lado do berçário – Bom pelo menos essa desculpa não foi tão ruim só foi péssima, mas tudo bem.

Tudo bem Felicity, espero que isso não se repita – Ele diz e desliga sem ao menos dizer tchau não que ele tenha que ser educado com quem mente na cara dura para ele, mas, por favor, né! É só um tchau.

Coloco meu celular em cima da mesa dos computadores e me levanto com a intenção de acalmar Sara de novo.

– Sara minhas historias do arqueiro acabaram, por favor, pare de chorar por conta própria, por favor, seja legal comigo – Sara chora ainda mais alto e me desespero – Já sei, Já sei posso contar uma história minha que tal? Não vai ser tão emocionante, mas deve servir – Me ajeito na cadeira e dou o mordedor para ela que pega e já leva a boca quase na mesma hora.

– Existia, na verdade ainda existe hoje uma jovem que não é tão jovem assim na realidade loira muito inteligente ela levava a vida calma sem fortes emoções, trabalhava no que se formou em 1° lugar na faculdade na QC então o herdeiro dessa mesma empresa voltou depois de cinco anos fora numa ilha deserta e algum tempo depois ele frequentemente aparecia no departamento da loira pedindo pedidos muitos estranhos, mas mesmo assim ela fazia... – Estava animada contando a historia para Sara quando ela enfim se rendeu ao sono.

– Eu não pedia favores muito estranhos – Uma voz conhecida disse e eu me sobressaltei assustada, para segundos depois olhar para Sara pedindo internamente para que ela não tivesse acordado o que por sorte é isso que eu vi.

– Santo Deus Oliver, quer me matar de susto? Há quanto tempo está ai? Cadê Diggle – Sussurro ameaçadoramente para ele que mantem o sorriso no rosto.

– Primeiro não quero te matar de susto, você tem que ser atenta Felicity qualquer um pode entrar aqui e você nem percebe – Reviro os olhos, até porque não é qualquer um que entra aqui – E eu estou aqui desde o começo da historia da jovem que não é mais tão jovem assim – Zomba Oliver e mesmo que eu não goste acabo rindo.

– E Diggle está vindo ai, ele foi estacionar o carro – Enfim termina ele de responder minha trilha de perguntas.

– Falando de mim? Então Felicity como foi? – Diggle aparece perguntado ao mesmo tempo curioso e preocupado.

– Foi ótimo até consegui faze-la dormir – Não foi exatamente ótimo, mas Diggle não precisa saber disso.

– Muito obrigada Felicity, agora me de, preciso leva-la para casa – Diggle agradece e pega Sara do melhor jeito que consegue para não acorda-la.

– Precisando, Tchau pequenininha – Sorrio para Diggle e dou um pequeno beijo na testa pequena de Sara, Diggle sai e ao olhar na direção de Oliver o vejo me encarando com o olhar bobo? Sim parecia bobo, não bobo como pessoas normais, mas bobo no estilo Oliver Queen.

– O que foi Oliver? – Pergunto curiosa, o olhar dele sobre mim já estava me deixando envergonhada.

– Não sabia que tinha jeito com bebes – Ele diz parecendo pensar em coisas longe o que não duvido de que ele realmente estivesse.

– Sou uma mulher de muitos talentos Oliver – Digo me sentando na cadeira.

– Sim, mas segundo Diggle você preferia estar raqueando uma conta do governo – Oliver se senta na maca de ferro, e balança as pernas.

– Como eu disse, sou uma mulher de muitos talentos – Viro a cadeira e fico de frente aos computadores, repentinamente surge uma duvida na minha cabeça e eu me viro para Oliver de repente muito curiosa, me levanto e vou até ele que estava parecendo vagar em suas lembranças.

– Oliver!? – O chamo e ele levanta a cabeça para me olhar.

– Sim! – Por um momento quase esqueço o que ia perguntar, Oliver tem essa capacidade de com um simples olhar me fazer o encarar embasbacada mais tempo que o suficiente.

– Você pensa em ter filhos algum dia? Eu sei que tem todo esse lance de flechas perigo sem fim e etc., mas você vai ficar velho um dia e já pensou pequenas crianças de olhos azuis correndo por ai eu garanto que você seria um ótimo pai, talvez não um bom marido considerando seus últimos relacionamentos – Sim dessa vez meu devaneio foi além do limite, considerando que eu sempre sonho com isso principalmente eu sendo a mãe, não que Oliver tinha que ouvir isso, mas conseguir consertar, ou pelo menos tentei.

– Para ser sincero Felicity, nem antes da ilha eu pensava sobre isso, eu sabia que talvez em alguns anos me casaria com Laurel, mas nunca quis pensar sobre isso realmente, e depois veio a ilha e tudo mais, acho que isso não é para mim, E você? – Só de ouvir o nome da Laurel já me sinto mal, eu sei do relacionamento deles, mas nunca pensei que Oliver pensava em se casar com ela e só esse simples pensamento me faz ter ciúmes. Felicity isso foi há sete anos, você não tem motivo nenhum para ciúmes até porque você e Oliver são AMIGOS apenas isso tirando o fato dele já ter falado que me ama e ter me beijado, mas tudo bem quem sou eu para discutir com a minha mente.

– Eu sim, sempre quis ter filhos e uma casa e um marido para me receber sabe essas coisas de menina – Falo sonhadora para um Oliver que repentinamente pareceu curioso em relação ao que eu quero para um futuro.

– Você será uma boa mãe Felicity – Oliver toca meu ombro e sai, o olho indo embora confusa, nós não estávamos conversando? Que tipo de fim de conversa é esse? Nunca vou conseguir entender Oliver realmente a ilha o afetou de mais, agora ele acha que é supernormal terminar uma conversa tocando no ombro, vai ver ele aprendeu essa despedida com índios, índios vivem em ilhas não vivem? Ou talvez ele tenha aprendido com chineses ou simplesmente esse é o jeito dele já que não o conheci antes de toda essa coisa do Arqueiro.


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Notas finais do capítulo

Heyy o que vocês acharam? Felicity cuidando da Sara e essa conversa deles? primeiro eu quero dizer que quarta sem Arrow não é quarta (mesmo quarta sendo ontem, só precisava falar, apesar que eu me desesperei com o SP mas tudo bem)
Comentem, favoritem e etc é smp bom responder seus comentários e me desculpem quaisquer erros... Enfim até mais xoxoxo