A garota Winchester escrita por Ella


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Capitulo dedicado a Izinha.
Espero que gostem!



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Capitulo 2.

– certo, nós cuidamos disso. - Dean desligou o telefone, estivera falando com papai. - o pai pediu para que queimássemos uns ossos no cemitério local, parece que o fantasma ta assombrando a fabrica onde morreu.

– a fabrica fica na cidade?- perguntei.

– não, mas o defunto era daqui, por isso foi enterrado aqui.

– quando vamos?

– hoje à noite.

...

Eu adorava desenterrar corpos.

É serio, eu sei que isso parece meio mórbido, mas era legal lembrar que um dia todos terminariam a sete palmos do chão.

Coloquei a pá no chão e sai da cova com a ajuda de Sam, Dean abriu a tampa do caixão, o corpo era de um cara, seu nome era Peter.

Depois de jogar álcool no corpo e sair da cova também, Dean acendeu um isqueiro e o jogou no caixão, que pegou fogo.

– vamos embora. - Sam recolheu as pás do chão.

Saímos do cemitério, o carro ficara estacionado mais para baixo, porque se alguém passasse pelo cemitério não desconfiaria de nada.

Entramos no carro e voltamos para o hotel.

...

– papai falou quando volta?- perguntei durante o jantar, havíamos pedido pizza, pra variar.

– não. - Dean falou enquanto mastigava um pedaço de pizza.- provavelmente vai ficar fora por umas duas semanas.

– não fala de boca cheia, Dean, é nojento. - Sam fez uma careta.

Dean enfiou mais um pedaço de pizza na boca e mastigou de boca aberta, só para provoca-lo.

– para, Dean!- fui eu que falei dessa vez.

Dean terminou de comer e saiu da mesa, rindo, revirei os olhos e terminei meu pedaço de pizza.

...

– vê se não chega atrasado hoje!- falei quando sai do carro, no dia seguinte, na escola.

Chovia, Sam e eu corremos para dentro da escola, meu irmão sumiu de vista assim que entramos, Christian estava parado na porta.

–oi, Christian. - chamei sua atenção.

– de quem é aquele carro, o Impala?- ele perguntou.

– do meu pai, mas ele deixou com a gente, dessa vez. - falei.- porque?

Christian me olhou, seu olhar era triste.

– você tem outro irmão? Além daquele que estuda aqui?

Franzi o cenho, porque ele queria saber disso?

– você já ta querendo saber demais. - falei em tom de brincadeira. - porque não me fala um pouco sobre você?

– porque não confio em você- ele falou assim, na lata.

Abri a boca para dizer algo, mas me calei.

...

Finalmente o sinal de saída tocou, Christian e eu tivéssemos as duas ultimas aulas juntos, e nós não estávamos nos falando, Samantha também teve as duas ultimas aulas comigo, e ela era bem popular na escola, porque ninguém mais falava comigo, achando que eu batera nela.

Ela era realmente popular.

Eu me sentei na frente na aula de história, e o professor era meio tapado, porque ele não viu as pessoas jogando bolinhas de papel em mim, e também não ouviu Samantha falar em alto e bom som o quão vaca eu era, sério, o que aquela garota tem contra mim? Eu estou na escola faz dois dias e ela já me odeia.

Eu contava os dias pra papai voltar da caçada e nos levar embora daquela cidade, mas eu ainda tinha umas duas semanas pela frente.

– não tem nenhum caso na cidade não? Um caso que poderíamos resolver sozinhos?-perguntei pra Dean na volta pro hotel, atirar me acalmava.

– você sabe que não.

Bufei e me afundei no banco do passageiro.

– eu quero ir embora logo. - reclamei.

– estamos aqui a três dias.- Sam lembrou.

– algum problema, Cassie?-Dean perguntou.

Fiz um movimento com as mãos.

– não, nenhum.

...

– Dean, nós temos refrigerante?- Sam perguntou checando a pequena geladeira do quarto.

– não.

– eu posso ir comprar? Eu quero refrigerante.

– não vai sair por ai sozinho, já ta escurecendo e eu tô cansado. - Dean estava estirado em sua cama.

– eu vou com ele!- falei. - e você ta cansado do que?

Ele não respondeu, mas Sam riu.

–o que?- perguntei sem entender.

– eu sabia que ficar com tantas garotas em um só dia cansa!- Sam zombou. - o que você acha que ele fica fazendo quando estamos na escola?

– como você sabe disso, Sam?- perguntei rindo.

– ontem paramos pra comprar sorvete, enquanto você estava em detenção, quatro garotas vieram falar com ele, e marcaram de se encontrar com ele hoje.

– calado, Sam!- Dean reclamou

– meu Deus, Dean, você é nojento!- ri. - vamos, Sam.

–leva a faca!- Dean lembrou

Peguei minha faca e a coloquei no cinto, a blusa a cobria.

Saímos do quarto, o mercadinho não era longe, por sorte, porque apesar de eu saber dirigir.- tio Bobby me ensinou.- Dean não deixava eu dirigir seu queridinho, então íamos a pé.

– certo 1 a 10?- perguntei enquanto nos afastávamos do hotel, era uma brincadeira que fazíamos, dávamos uma nota para o hotel em que estávamos, o ultimo foi oito, o penúltimo 3.

– 9, ele é grande e parece um apartamento. - Sam respondeu.

– verdade.

Chegamos ao mercadinho, Sam foi buscar o refrigerante enquanto eu fui escolher alguns doces.

Eu senti alguém me observando.

Levei a mão ao cinto, onde estava à faca, Sam estava por perto, me virei e suspirei aliviada ao ver Christian, ele estava bem atras de mim, escondi a faca.

– oi. - falei séria. - o que quer?

Ele estendeu a mão e pegou algo em uma prateleira, perto de onde eu estava.

– isso. - ele me mostrou um pacote de salgadinho.

Assenti.

– Sam, vamos logo!- sai de perto de Christian, mas ele segurou meu braço.

– desculpa ta? Pelo modo que falei com você.

– tudo bem. -me soltei dele. - mas pega meu braço assim de novo e você perde a mão.


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